sábado, 30 de julho de 2011

Líder militar de rebeldes líbios foi 'morto por milícia islâmica'

Pessoas se manifestam durante enterro de Younes, em Bengazi. A liderança rebelde da Líbia diz que membros de uma milícia islâmica ligada à oposição são os responsáveis pela morte do líder militar dos rebeldes, general Abdel Fattah Younes.

O corpo de Younes foi encontrado na última sexta-feira, junto com o de dois de seus assessores, nos arredores de Bengazi.
Neste sábado, o ministro de Finanças e Petróleo dos rebeldes, Ali Tarhouni, afirmou que o general foi morto, na última quinta-feira, por guerrilheiros ligados à Brigada Obaida Ibn Jarrah, um grupo islâmico.
O general - ex-ministro do Interior que ocupou um lugar-chave no regime do coronel Muamar Khadafi desde o golpe de 1969 - desertou e se juntou aos rebeldes no começo da revolta popular líbia, em fevereiro.
'Tapa na cara'
Tarhouni disse a repórteres em Bengazi que um líder da milícia islâmica deu informações aos rebeldes sobre as circunstâncias da morte de Younes.
Ele afirmou que o general e seus assessores foram mortos a tiros depois de serem convocados para um interrogatório perante um comitê que investigava sua lealdade à oposição.
No entanto, o ministro disse que o motivo dos assassinatos ainda está sendo investigado.
O governo do coronel Muamar Khadafi disse que os assassinatos comprovam que os rebeldes não são capazes de governar a Líbia.
O porta-voz do governo, Moussa Ibrahim, disse que é "um tapa na cara dos britânicos (o fato de) que o conselho(Conselho Nacional de Transição, a coalizão rebelde) que eles reconheceram não tenha conseguido proteger seu próprio comandante militar).
Segundo analistas, o assassinato levanta suspeitas sobre a possibilidade de confiar nos rebeldes 
Ibrahim disse ainda que Younes foi morto pela Al-Qaeda, repetindo a afirmação de que o grupo é a força mais poderosa dentro do movimento rebelde. 
"Com estas ações, a Al-Qaeda quer marcar sua presenã e sua influência na região."
 "Os outros membros do Conselho Nacional de Transição sabiam sobre isso, mas não puderam reagir porque tem medo da Al-Qaeda", afirmou.O analista da situação do Oriente Médio Shashank Joshi disse que a maior preocupação criada pelo incidente não é que o Conselho Nacional de Transição se fragmente antes da queda de Trípoli, mas, sim, que isso aconteça depois do fim do governo de Khadafi.O correspondente da BBC em Misrata, Ian Pannell, diz que a morte do general Younes vai alimentar as suspeitas internacionais de que os rebeldes não merecem confiança.

Terrorismo Cristão

Um texto belíssimo do Leonardo Boff.

Terrorismo cristão

O ato terrorista perpetrado na Noruega de forma calculada por um solitário extremista norueguês de 32 anos, trouxe novamente  à baila a questão do fundamentalismo. Os governos ocidentais e a mídia induziram a opinião pública mundial a associar o fundamentalismo e o terrorismo quase que exclusivamente a setores radicais do Islamismo. Barack Obama dos USA e David Cameron do Reino Unido se apressaram em solidarizar-se com governo da Noruega e reforçaram a idéia de dar batalha mortal ao terrorismo, no pressuposto de que seria um ato da Al Qaeda. Preconceito.
Desta vez era um nativo, branco, de olhos azuis, com nivel superior e cristão, embora o The New York Times o apresente “sem qualidades e fácil de se esquecer”.
Além de rejeitar decididamente o terrorismo e o fundamentalismo devemos procurar entender o porquê deste fenômeno. Já abordei algumas vezes nesta coluna tal tema que resultou num livro “Fundamentalismo, Terrorismo, Religião e Paz: desafio do século XXI”(Vozes 2009).
Ai refiro, entre outras causas, o tipo  de globalização que predominou desde o seu início, uma globalização fundamentalmente da economia, dos mercados e das finanças. Edgar Morin a chama de “a idade de ferro da globalização”.
Não se seguiu, como a realidade pedia, uma globalização política (uma governança global dos povos), uma globalização ética e educacional. Explico-me: com a globalização inauguramos uma fase nova da história do Planeta vivo e da própria humanidade.
Estamos deixando para trás os limites restritos das culturas regionais com suas identidades e a figura do estado-nação para entrarmos cada vez mais no processo de uma história coletiva, da espécie humana, com um destino comum, ligado ao destino da vida e, de certa forma, da própria Terra.
Os povos se puseram em movimento, as comunicações universalisaram os contactos e multidões, por distintas razões, começam a circular pelo mundo afora.
A transição do local para o global não foi preparada, pois o que vigorava era o confronto entre duas formas de organizar a sociedade: o socialismo estatal da União Soviética e o capitalismo liberal do Ocidente. Todos deviam alinhar-se a uma destas alternativas.
Com o desmonte da União Soviética, não surgiu um mundo multipolar mas o predomínio dos EUA como a maior potência econômico-militar que começou a exercer um poder imperial, fazendo que todos se alinhassem a seus interesses globais.
Mais que globalização em sentido amplo, ocorreu uma espécie de ocidentalização mundo e, em sua forma pejorativa,uma hamburguerização. Funcionou como um rolo compressor, passando por cima de respeitáveis tradições culturais. Isso foi agravado pela típica arrogância do Ocidente de se sentir portador da melhor cultura, da melhor ciência, da melhor religião, da melhor forma de produzir e de governar.
Essa uniformização global gerou forte resistência, amargura e raiva em muitos povos. Assistiam a erosão de sua identidade e de seus costumes. Em situações assim surgem, normalmente, forças identitárias que se aliam a setores conservadores das religiões, guardiães naturais das tradições. Dai se origina o fundamentalismo que se caracteriza por conferir valor absoluto ao seu ponto de vista.
Quem afirma de forma absoluta sua identidade, está condenado a ser intolerante para com os diferentes, a desprezá-los e, no limite, a eliminá-los.
Este fenômeno é recorrente em todo o mundo.
No Ocidente grupos significativos de viés conservador se sentem ameaçados em sua identidade pela penetração de culturas não-européias, especialmente do Islamismo. Rejeitam o multiculturalismo e cultivam a xenofobia.
O terrorista norueguês estava convencido de que a luta democrática contra a ameaça de estrangeiros na Europa estava perdida. Partiu então para uma solução desesperada: colocar um gesto simbólico de eliminação de “traidores” multiculturalistas.
A resposta do Governo e do povo norueguês foi sábia: responderam com flores e com a afirmação de mais democracia,  vale dizer, mais convivência com as diferenças, mais tolerância, mais hospitalidade e mais solidariedade. Esse é o caminho que garante uma globalização humana, na qual será mais difícil a repetição de semelhantes tragédias.
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SANTARÉM: MINISTERIO PUBLICO DENUNCIA EMPRESA POR ESTUDO AMBIENTAL ENGANOSO

O Ministério Público do Estado (MPE) em Santarém denunciou a Consultoria Paulista de Estudos Ambientais Ltda. (CPEA) e seu diretor-presidente, Sérgio Luís Pompéia, pela elaboração e apresentação de estudo ambiental parcialmente enganoso, crime previsto na lei de crimes ambientais. O documento questionado é relativo aos impactos no meio ambiente, causados pela construção do terminal fluvial de granéis sólidos da empresa Cargill S.A no município.
Com base no apurado em depoimentos e documentos constantes no inquérito policial e no procedimento administrativo instaurado na promotoria de Santarém, o MPE verificou que os dados fornecidos pelo Estudo de Impacto Ambiental (EIA), apresentado pela empresa CPEA, não condizem com a realidade, com elementos discrepantes e que tornam obscuras as informações extraídas de estudos de diversos autores.
“Assim, o Estudo de Impacto Ambiental confeccionado pelos denunciados se constitui, pois, peça que retrata uma realidade dos fatos mais benéfica a empresa Cargill S.A. A conclusão apontada pelo referido EIA induz em erro o Órgão Licenciador, a sociedade e prejudica sobremaneira a análise judicial dos fatos que se encontram em plena discussão processual”, afirma o Ministério Público de Santarém na denúncia.
Segundo o documento da promotoria, ao inserir conclusões não correspondentes a verdadeira idéia dos autores citados na bibliografia e não ressaltar que os dados estatísticos colhidos não tinham como base os anos anteriores a instalação e efetivo funcionamento da empresa Cargill, a CPEA cometeu o ilícito previsto na lei de crimes ambientais.
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LULA PARA AS DUAS PRESIDENTAS

CHARGE

Neofascismo, o espectro que ronda a Europa

Neofascismo, o espectro que ronda a Europa  

Ataque terrorista em Oslo por fundamentalista cristão abre os olhos da polícia para um movimento cada vez mais evidente na Europa: a ascensão da ideologia islamofóbica e do radicalismo de extrema direita

 
Roberta Namour, correspondente do 247 em Paris – Dessa vez, o terrorismo não é islamita. Ele tem olhos azuis, cabelos loiros e é europeu. Desde o 11 de setembro, as atenções do ocidente se voltaram contra a Al-Qaeda. Enquanto isso, um movimento da extrema-direita foi se estruturando no Velho Continente. Hoje ele se divide em duas frentes : os partidos oficiais e os radicais autônomos. O discurso é basicamente o mesmo. O que munda é a intensidade de suas ações.
Descrito pela polícia como um fundamentalista cristão, Anders Behring Breivik, responsável pelo atentado à bomba de Oslo e da fuzilada na ilha de Utoya, aderiu ao Partido Progressista em 1999. Nos últimos anos, no entanto, o partido evoluiu da extrema-direita mais conservadora para um populismo que se diz mais frequentável – a ponto de conquistar um quarto dos assentos parlamentares nas últimas eleições. Uma trajetória que pode explicar a saída de Breivik em 2006.
A expemplo da Noruega, uma nova direita radical surgiu na Europa. Uma direita desinibida, que rompe com símbolos, rituais e linguagem da extrema-direita tradicional. Ela propõe uma receita econômica liberal, valores familiares, defesa da liberdade e de minorias e rejeição à União Europeia. Tudo isso ligado a uma islamofobia quase patológica. Outra característica comum e inquietante: ela seduz cada vez mais jovens.
A lista de partidos que integram a extrema-direita ainda é objeto de divergências entre especialistas. Entre eles estão: Liga do Norte, na Itália, o Partido do Povo Dinamarquês, na Dinamarca, o Partido Popular, na Bélgica, o PVV, na Holanda, a União Democrática, na Suíça, e, finalmente, a Frente Nacional, na França.
Por mais discreto que o discurso néo-nazista tenha se tornado, o ódio aos imigrantes – leia-se muçulçanos, é evidente. A Liga do Norte ressalta em seu programa as "raízes cristãs e humanistas da Europa". Para Marine Le Pen, do FN, o Islã ameaça o secularismo. A União Democrática obteve seu sucesso com campanhas islamofóbicas, incluindo a mais recente, « a votação contra os alto-falantes das mesquitas », que deixou a opinião dividida na Suíça.
Mas existe um linha da extrema-direita ainda mais radical que tem se estruturado à margem da sociedade, principalmente em fóruns néo-nazistas da internet. A polícia os chama de « lobos solitários ». Nessa lista fazem parte lunáticos como Anders Breivik e Maxime Brunerie, o homem que no dia 14 de julho de 2002 tentou matar o presidente francês Jacques Chirac. Eles seguem a ideologia da resistência sem líderes.
Esse conceito foi criado pela extrema direita norte-americana na década de 1970. Alvos ideológicos mudaram ao longo do tempo. Mas na lista de inimigos estão estrangeiros, judeus, muçulmanos e pessoas que pertencem a elites multiculturais. Para atingir seus propósitos, disse Joseph Tommasi, fundador de um pequeno grupo neo-nazista Estados Unidos, o defensor da raça branca deve agir como um lobo solitário.
Em seu relatório publicado no ano passado, a Europol afirma que a maior ameaça terrorista no Velho Continente ainda está vinculada ao islamismo radical. A agência europeia, no entanto, detectou diversos ataques de autoria de ativistas da extrema direita nos últimos anos. Na Hungria, três atentados foram interceptados em 2009. Na França, seis pessoas foram presas por atividades neo-nazistas no mesmo ano. A polícia interveio de forma semelhante na Grã-Bretanha, República Tcheca e Alemanha. Com os suspeitos, foram apreendidos "listas de inimigos", explosivos e material de propaganda.
Segundo investigadores britânicos, a resistência sem líder é mais difícil de monitorar porque é baseada em indivíduos que preparam sozinhos, obsessivamente, seus ataques. E a internet tem sido usada por eles como a principal arma para coletar informações sobre alvos – localização, familiares e dados pessoais.
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Acordo quase fechado na Líbia. Kaddafi fora do poder mas sem sair da Líbia

Wálter Fanganiello Maierovitch, Terra Magazine

“A guerra civil na Líbia já dura quatro meses.
Nos últimos dois meses, toda a notícia sobre a queda do raís Muammar Kaddafi era logo desmentida pelos fiéis ao ditador, pelos rebeldes e pelas forças da Otan.
A última proposta de acordo para colocar fim ao conflito foi feita em maio passado. Consistia na substituição do coronel ditador pelo filho Saif-al-Islam e restou considerada risível por França, EUA e Reino Unido.
Os presidentes Barack Obama e Nicolas Sarkozy sustentaram, até bem pouco, que Kaddafi havia perdido a legitimidade e deveria partir para o exílio. Nesse contexto, o governo dos rebeldes, sob a liderança do ex-ministro Mustafá Abdul Jalil, foi logo reconhecido por Sarkozy como sendo os únicos representantes da Líbia. Enquanto isso, a Otan, órgão coordenador, intensificou os bombardeios, tudo com caças a decolar das bases militares localizadas em Nápoles.
No início de julho, Sarkozy admitiu o fornecimento de armas aos rebeldes.
Neste final de julho, por incrível que possa parecer, o quadro mudou. Até porque Obama e Sarkozy estão em campanha para a reeleição e precisam cortar gastos. E ambos sabem que falhou a previsão de que o tirano Kaddafi não resistiria por muito tempo.”
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"Internet está tornando o sonho de Che Guevara real"

adNEWS

“A WMcCann apresenta seu segundo estudo sobre a Classe C, agora focado no uso que esse segmento socioeconômico faz da internet. O resultado provém de 3.050 entrevistas em profundidade, realizadas em 26 cidades de cinco países (Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica e México), entre janeiro e fevereiro de 2011.
O público alvo do estudo foram homens e mulheres de 17 a 45 anos, usuários da internet. Desse universo, 70% eram consumidores emergentes (CME) e 30% pertenciam à classe média típica (CMT).
Os consumidores emergentes que usam a internet formam uma nação com mais de 80 milhões de usuários na América Latina. A presença da banda larga em seu meio já é uma realidade, com uso médio semanal de internet bastante elevado.
A pesquisa abordou os diferentes usos da internet para gerar renda, crescer profissionalmente, criar os filhos, cuidar da beleza e da aparência, construir uma boa reputação social, melhorar as finanças, incrementar a saúde e o bem estar, melhorar a casa, mudar o status quo e o que está errado na vizinhança.
Confira as descobertas:

Verdade 1: A internet está tornando o sonho de Che Guevara real
O aumento do uso da internet promove igualdade social de forma mais rápida do que o aumento na renda e da qualidade da educação. Atualmente, o nível de maturidade no uso da internet pela classe média tradicional e pela classe média emergente é bastante parecido. Ambos os segmentos estão na adolescência do uso, sendo as atividades mais frequentes a comunicação, o lazer, a interação e o compartilhamento.
Verdade 2: Ajuda oficial – nem sempre necessária na vida, tampouco na web
O consumidor emergente está desenvolvendo um alto nível de autonomia e independência no mundo digital. Isso mostra que há uma cultura do “faça você mesmo” em formação, pois ele tem a percepção de que diversas ferramentas estão disponíveis para tudo de que precisa. Com esses dados, percebe‐se que as marcas ainda não encontraram um modo de se fazer indispensáveis na internet.”
Matéria Completa, ::Aqui::
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Serra escolhe Lula para ofender Presidenta

Saiu no Estadão online: 


Lula rebate Serra e nega que vá concorrer em 2014 

No segundo dia de compromissos no Rio de Janeiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou que pretenda disputar a Presidência da República em 2014 e disse que a presidente Dilma Rousseff só não tentará a reeleição se não quiser. Lula respondeu ao ex-governador de São Paulo, José Serra, do PSDB, que disse acreditar em uma candidatura do ex-presidente em 2014.
“Só há uma hipótese de Dilma não ser candidata: ela não querer. O Serra está preocupado é com a candidatura dele próprio e não consegue nem resolver os problemas internos do PSDB”, disse Lula em rápida entrevista depois de participar de um seminário na Escola Superior de Guerra (ESG).
Lula estava acompanhado, entre outras autoridades, do ministro da Defesa, Nelson Jobim, que na semana passada disse ter votado em Serra, de quem é amigo, e não em Dilma na eleição de 2010. Lula defendeu Jobim. “Tem gente que não gosta de mim e votou em mim, tem gente que gosta de mim e não votou. Não se pode fazer política pensando nisso”, afirmou Lula.
Durante a palestra, Lula disse que a oposição torce contra o governo. “Quando você ouvir o cara de oposição falar ‘estou torcendo para dar certo’, não acredita, não. É o inverso. Eles estão torcendo para a inflação voltar, para o desemprego aumentar”, disse o ex-presidente à plateia formada por militares alunos da ESG.
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Recentemente, atribuíram ao Padim Pade Cerra a afirmação de que Aécio é covarde e Dilma, incompetente.
Cerra debata-se com as avaliações que lhe dão a a lanterninha na corrida para Prefeito de São Paulo, a cidade que ele e o Farol de Alexandria fazem mergulhar toda semana na treva do apagão da Eletropaulo.
Por que Cerra escolhe o Nunca Dantes?
Por dois motivos, aparentemente.
Ou para reforçar a suspeita de que a Presidenta seja tão incompetente que não possa tentar a reeleição.
Ou – outra hipótese – que ela volte a ficar doente e não se candidate.
Essa é uma questão muito delicada e a família de Mario Covas sabe como vazou para o PiG  a notícia do câncer que o tirou da disputa presidencial.
Cerra disse em espanhol, em entrevista que fez a Europa esquecer a crise da Grécia, que nunca se roubou tanto no Brasil.
Só faltou dizer “se isso der m …”
O Nunca Dantes não se deixa enganar: o Cerra quer que o Lula e a Dilma se … 

Paulo Henrique Amorim
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Terrorista louro de olhos azuis

Frei Betto, Adital

“Preconceitos, como mentiras, nascem da falta de informação (ignorância) e excesso de repetição. Se pais de uma criança branca se referem em termos pejorativos a negros e indígenas, judeus e homossexuais, dificilmente a criança, quando adulta, escapará do preconceito.
A mídia usamericana incutiu no Ocidente o sofisma de que todo muçulmano é um terrorista em potencial. O que induziu o papa Bento XVI a cometer a gafe de declarar, na Alemanha, que o Islã é originariamente violento e, em sua primeira visita aos EUA, comparecer a uma sinagoga sem o cuidado de repetir o gesto numa mesquita.
Em qualquer aeroporto de países desenvolvidos um passageiro em trajes islâmicos ou cujos traços fisionômicos lembrem um saudita, com certeza será parado e meticulosamente revistado. Ali reside o perigo... alerta o preconceito infundido.
Ora, o terrorismo não foi inventado pelos fundamentalistas islâmicos. Dele foram vítimas os árabes atacados pelas Cruzadas e os 70 milhões de indígenas mortos na América Latina, no decorrer do século 16, em decorrência da colonização ibérica.
O maior atentado terrorista da história não foi a queda, em Nova York, das torres gêmeas, há 10 anos, e que causou a morte de 3 mil pessoas. Foi o praticado pelo governo dos EUA: as bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, em agosto de 1945. Morreram 242.437 mil civis, sem contar as mortes posteriores por efeito da contaminação.
Súbito, a pacata Noruega – tão pacata que, anualmente, concede o Prêmio Nobel da Paz – vê-se palco de dois atentados terroristas que deixam dezenas de mortos e muitos feridos. A imagem bucólica do país escandinavo é apenas aparente. Tropas norueguesas também intervêm no Afeganistão e deram apoio aos EUA na guerra do Iraque.
Tão logo a notícia correu mundo, a suspeita recaiu sobre os islâmicos. O duplo atentado, no gabinete do primeiro-ministro e na ilha de Utoeya, teria sido um revide ao assassinato de Bin Laden e às caricaturas de Maomé publicadas pela imprensa escandinava. O preconceito estava entranhado na lógica ocidental.”
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CHARGE

sexta-feira, 29 de julho de 2011

O MST muda o foco

João Pedro Stedile, um dos principais líderes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), afirma que a concentração de terras tem crescido e que a reforma agrária clássica realmente “saiu da agenda” nacional. Resta ao MST o caminho da “reforma agrária popular”, que defende um novo modelo de desenvolvimento agrícola, o agroecológico.

CartaCapital: Qual é a dimensão hoje da necessidade real de distribuição de terras no Brasil?
João Pedro Stedile: O Brasil é um dos países de maior concentração de propriedade da terra. Nos últimos anos, mesmo com o governo Lula seguiu concentrando. Os últimos dados do cadastro do Incra, de dezembro 2010, revelam que temos 66 mil fazendas classificadas como grandes propriedades improdutivas, que controlam 175 milhões de hectares.  Pela Constituição e pela Lei Agrária Complementar, todas essas propriedades deveriam ser desapropriadas e distribuídas. Temos ao redor de 4 milhões de famílias de trabalhadores agrícolas sem terra que seriam os potenciais beneficiários.
CC: A distribuição de terras ainda é o fator mais importante da reforma agrária? Por quê?
JPS: A reforma agrária surgiu como política de governos da burguesia industrial no Hemisfério Norte, que aplicando o princípio republicano de direitos iguais, democratizou a propriedade da terra. Com isso impulsionava o mercado interno para a indústria.  Portanto, falar em reforma agrária é necessariamente democratizar o acesso, a posse e a propriedade da terra. Sem isso, nunca haverá uma sociedade democrática, se os bens da natureza que não são frutos do trabalho, são concentrados em mãos de poucas pessoas. No Brasil, as grandes propriedades improdutivas são apenas 1,3%, mas controlam 40% de todas as terras. Veja que desapropriando apenas esses 1,3%  teríamos uma fantástica mudança no campo.
CC: Ainda há um processo de reforma agrária no Brasil, no sentido de distribuição de terras?
JPS: Um programa de reforma agrária verdadeiro é quando as políticas de desapropriação de terras e democratização da propriedade conseguem impedir a concentração.  Como disse, no Brasil a concentração só aumenta. O Censo de 2006 revelou que a concentração é muito maior agora do que em 1920, quando recém havíamos saído da escravidão.  O que existiu no Brasil, nas últimas décadas, foi a conjugação de duas políticas públicas: a colonização de terras na Amazônia, e isso não altera a estrutura da propriedade, e a política de assentamentos rurais para resolver conflitos sociais e políticos, isso quando há muita pressão por parte dos trabalhadores. Nos últimos anos conseguimos muitos assentamentos, com muita pressão social e um alto custo de sacrifício dos trabalhadores que às vezes pagaram com a vida.  Mas isso não representa reforma agrária, no conceito clássico. Além disso, no Brasil está havendo uma desnacionalização da propriedade da terra, acelerada ainda mais pela crise do capitalismo financeiro que fez com que os capitais especulativos corressem para investir em patrimônio da natureza no Brasil e se protegessem da crise. Estima-se que os capitais estrangeiros já controlam mais de 30 milhões de hectares, para produzir cana de açúcar, gado e soja. Só no setor sucroalcooleiro controlam 33% de toda a terra e usinas.
CC: O que mudou de fato no processo de acesso à terra, desde que o PT assumiu o governo? Houve um aumento nos índices de concentração de terra ou uma redução?
JPS: Há uma lógica do funcionamento do capital na agricultura, que leva naturalmente à acumulação e à concentração da produção e da propriedade da terra. Para combater esse processo o governo deveria ter uma política pública massiva. Por isso que, tanto no governo de FHC como no de Lula, a concentração da propriedade da terra continuou. E quanto maior as taxas de lucro na agricultura, mais altos serão os preços da terra e maior será a concentração da propriedade.
CC: O que o MST acredita que realmente será feito no Brasil com relação à reforma agrária? Quais são as perspectivas do MST?
JPS: O programa de reforma agrária clássica, que a maioria dos países industrializados fizeram no Hemisfério Norte, democratizando a propriedade e criando mercado interno, depende de um projeto político de desenvolvimento nacional baseado na industrialização.  Isso saiu da agenda no Brasil.  Não porque não seja um caminho, mas, sim, porque as burguesias industriais brasileiras nunca tiveram um projeto de desenvolvimento nacional. Então, esse tipo de reforma agrária está inviabilizado por elas, lamentavelmente.  Cabe aos movimentos sociais do campo se organizarem e lutarem agora, por um novo tipo de reforma agrária. Chamamos de reforma agrária popular.  Além da desapropriação de grandes latifúndios improdutivos é preciso reorganizar a produção agrícola, com um novo modelo.  Nós defendemos políticas que  priorizem a produção de alimentos. Alimentos sadios, sem agrotóxicos. Uma combinação de distribuição de terras com agroindústrias nos assentamentos na forma cooperativa, voltada para o mercado interno. Implantando uma nova matriz tecnológica baseada nas técnicas agrícolas da agroecologia.  E ainda a ampla democratização da educação, com a instalação de escolas em todos os níveis, em todo o meio rural.
Essa é nossa plataforma e a nossa perspectiva.  Pode demorar algum tempo, mas esse será o futuro da agricultura em todo o mundo.  O modelo do capital, do agronegócio é inviável, econômica, ambientalmente e do ponto de vista da saúde pública também, pois só produz lucro, usando muito veneno e degradando o meio ambiente.
CC: Não tem ocorrido mais pressão popular pela reforma agrária. O que mudou realmente no MST, nesta última década? O MST não consegue mais promover grandes mobilizações, limitando-se aos protestos pontuais, como o “abril vermelho” e os locais? Não falamos do pico de acampamentos após a posse de Lula, mas de maneira global.
JPS: O MST manteve a mesma média de 250 ocupações de fazendas por ano. Nós continuamos lutando.  E aumentamos a nossa base.  Mas agora mudou a correlação de forças políticas. Temos um inimigo mais poderoso. Agora, além do latifundiário temos de enfrentar o modelo do agronegócio que representa uma aliança entre os grandes proprietários de terra, o capital estrangeiro e o capital financeiro. E some-se a eles o apoio ideológico irrestrito da grande mídia, que ataca permanentemente quando qualquer trabalhador se mobiliza. Foram contra até a mobilização dos bombeiros, imagine dos sem-terra.    Então, é na opinião desta mídia empresarial e hipócrita, que o MST  teria diminuído sua força, mas essa não é a realidade. Por outro lado, se a reforma agrária depende agora de mudança de modelo de desenvolvimento, isso carece por sua vez de um amplo processo de mobilização popular no País, que ainda não está na agendo pelo refluxo do movimento de massas.  Mas algum dia ele voltará, e voltará com força. Pois os problemas estruturais da sociedade brasileira estão aí, intocáveis e latentes.
CC: Quantos acampamentos e quantas famílias acampadas o MST mantém hoje? Esse número pode crescer, por exemplo, com a multiplicação dos grandes canteiros de obras, principalmente das hidrelétricas, por causa da especulação imobiliária? Ou deve diminuir à medida que a situação econômica do País melhora?
JPS: Nós temos ao redor de 60 mil famílias acampadas.  E há outros 4 milhões que vivem no campo, que são pobres, e que poderiam ser beneficiados pela reforma agrária. E que de fato agora, estão adormecidos pelo Bolsa Família, que favorece 4 milhões de famílias acampadas, e pela expansão do emprego na construção civil. Mas isso não é uma solução definitiva. É um programa necessário, mas apenas de emergência. A solução envolve programas estruturantes de emprego e renda.
CC: Qual relação o senhor vê entre o Programa Brasil sem Miséria e a reforma agrária?
JPS: O Programa Brasil sem Miséria ainda é uma colcha de retalhos de diversos programas de compensação social.  Nenhum deles afeta a estrutura e a causa da pobreza.  Por isso temos defendido com o governo diversas propostas.  Há 14 milhões de miseráveis que podem ser atendidos por medidas emergenciais.  E há outros 40 milhões que formam a turma do Bolsa Família. Então o governo deveria fazer um amplo programa, ainda que localizado nas regiões mais carentes, de acesso à terra.  Um programa de instalação de agroindústrias cooperativas, que criam emprego e renda.  Potencializar a Conab, para que se transforme numa grande empresa compradora de todos os alimentos da agricultura familiar. Criar um mutirão nacional de alfabetização dos 14 milhões de adultos.  Instalar escolas em todas as comunidades rurais, de ensino fundamental e escolas regionais, no meio rural de ensino médio, via IFETS ou outras escolas técnicas agrícolas.  E ainda um amplo programa de reflorestamento, ampliando o Bolsa Verde para todos os 4 milhões de camponeses pobres.
CC: O MST pode vir a apoiar a criação de um partido político, por meio do Consulta Popular? A partidarização, enfim, pode ser um caminho para o MST ou parte dele?
JPS: Os partidos políticos no Brasil estão desgastados e possuem pouca coerência com programas de nação ou ideologias de classe.  Em geral, são usados por pessoas e grupos, apenas como trampolim para cargos e recursos públicos. Mas a organização política na sociedade é fundamental para construir as mudanças. O MST é um movimento social, autônomo, com base social no meio rural e nas cidades. Nós devemos estimular como militantes sociais e cidadãos, a revitalização da prática política no País, mas o caminho do MST deve ser apenas a luta pela reforma agrária popular.

CC: Qual é o futuro para o modelo atual?
JPS: Acredito que embora a expressão reforma agrária esteja desgastada e a imprensa burguesa nos faça uma campanha permanente contra a luta dos trabalhadores, pois é aí, onde ela tem hegemonia absoluta,  no futuro teremos grandes mudanças no modelo agrícola e na sociedade brasileira.  Pois o modelo do capital de apenas organizar a produção agrícola para o lucro,  agredindo o meio ambiente e usando venenos, é insustentável no longo prazo. E a sociedade, em geral, e a natureza estarão do nosso lado para realizar as mudanças estruturais necessárias.
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Obama piscou. Não deve haver acordo

No Tijolaço

É muito difícil que haja um acordo de médio e muito menos de longo prazo, hoje, no Congresso americano, sobre a elevação do teto da dívida.
O Governo Obama deu sinais de que não trancará o pé e vai ceder às pressões dos republicanos por cortes nas despesas sociais e para evitar aumentos de impostos sobre os mais ricos.
Agora à tarde, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney afirmou que o governo pode considerar concordar com uma elevação do teto da dívida norte-americana por alguns dias se isso for necessário para se chegar a um acordo final.
Uma operação “cata-moedinha” que revela o tamanho do impasse que os republicanos impuseram a Obama.
Obama está, já disse o Premio Nobel Paul Krugman, louco para ceder.
Mas os republicanos, tanto quanto ele de olho nas eleições, não parecem dispostos a deixar de esticar a corda.
Obama praticamente jogou fora as esperanças de que a votação de hoje à noite possa apontar uma saída. Já se disse disposto a passar o final de semana em reuniões à procura de uma saída antes de quarta-feira, data fatal para o início do calote.
E nós, aqui, que não temos nada com isso, vamos vivendo o risco de uma crise que, de uma hora para outra, mude os fluxos de capitais e desequilibre a situação que, à custa de muito prejuízo cambial, vamos conseguindo manter.
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Máfia do Futebol: Fifa indica empresa da Globo para organizar festas durante a Copa de 2014

Do R7Publicidade 

Geo Eventos já será a responsável pelo sorteio das eliminatórias, neste sábado

A Fifa e o COL (Comitê Organizador Local da Copa do Mundo) indicaram a empresa Geo Eventos, que pertence à Rede Globo, para realizar as Fan Fests, festas para torcedores, durante a Copa do Mundo de 2014, no Brasil.
A informação foi divulgada nesta sexta-feira (29) pelo jornal Folha de S.Paulo. As Fan Fests são eventos que reúnem torcedores sem ingresso para acompanhar as partidas do Mundial em telões.
Representantes de prefeituras e governos estaduais das cidades-sedes da Copa contaram ao jornal que foram abordados, em tom de imposição, para escolher a Geo como promotora dos eventos. Representantes do setor público rebateram, dizendo que seria necessária uma licitação para escolher a empresa organizadora.
A empresa já será a responsável por realizar, neste sábado (30), o sorteio das eliminatórias, o primeiro grande evento relativo à Copa do Mundo no Brasil, a um custo aproximado de R$ 30 milhões, bancados pelo governo do Estado do Rio e pela prefeitura carioca.
Oficialmente, o COL negou ter feito qualquer tipo de pressão em favor da empresa. A assessoria da Geo informou que ainda não tem nenhuma negociação para as Fan Fests de 2014.
Dirigentes dos comitês organizadores locais já haviam denunciado um lobby da Fifa a favor de outros patrocinadores e parceiros, como gráficas e fornecedor de material de infraestrutura.
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Aviação doméstica do Brasil é a que mais cresce no mundo. É o “caosaéreo”. Que horror !


Que horror !
Saiu no Estadão online: Setor aéreo no Brasil se expande 19% no 1º semestre. País registra a maior expansão aérea em 2011, superando China, Estados Unidos e Europa.
O Brasil registra a maior expansão aérea em 2011, superando China, Estados Unidos e Europa.
Os dados são da IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo).
Entre janeiro e junho, o número de passageiros no mercado doméstico brasileiro aumentou em 19%. No mundo, essa taxa foi de apenas 4%. Nos Estados Unidos, alta foi de 2,5%, e a China teve um crescimento de 7%.
Para a IATA, a maior renda do brasileiro é o principal motivo da expansão. (…)
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Líbia em Imagens: O que a grande mídia não lhe diz



Mirage caças, F16 caças, bombardeiros B-2 Stealth, 15.000 surtidas aéreas da OTAN. o bombardeamento de milhares de alvos civis ... NATO está a ser dito que vem para o resgate do povo líbio. Isso é o que está sendo dito.  jornalistas ocidentais têm deliberadamente distorcida o que está acontecendo dentro da Líbia. Eles têm defendido a NATO como um instrumento de paz e democratização. Eles endossaram uma guerra ilegal e criminosa. Eles são instrumentos de US-NATO propaganda.  Global Research do Mahdi Darius Nazemroaya relatórios de Trípoli desmente o consenso de mídia que defendem o mandato humanitário da OTAN. Ele nos fornece uma revisão da comícios de massa contra a OTAN, incluindo provas fotográficas extensiva. Encaminhar este artigo. Postá-lo no Facebook. Espalhar a palavra.   
Michel Chossudovsky, Global Research, 15 jul 2011
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Humala toma posse na presidência peruana e anuncia aumento do salário mínimo

Causa mortis de Amy: falta de álcool

Causa mortis de Amy: falta de álcool  

Sim, tudo indica que ela morreu por síndrome de abstinência, e não por excesso de substâncias tóxicas

247 - Amy Winehouse deixará seus fãs com orgulho. Ela não morreu por excesso de álcool ou de drogas. Tudo indica que o problema foi a falta dessas substâncias, segundo fontes próximas à família. Reportagem divulgada pela revista People aponta que ela vinha tentando deixar o vício há mais de um mês, o que fez com que seu organismo entrasse em estado de choque. "A abstinência foi a causa mais provável", disse à revista uma fonte próxima à família.
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CHARGE

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Brasil doa 53 mil toneladas de alimentos para o Chifre da África

O governo brasileiro anunciou a doação de 53 mil toneladas de alimentos -- o equivalente a 27,5 milhões de dólares -- para a região do Chifre da África, que sofre com uma grande onda de seca e fome. A Somália irá receber 38 mil toneladas de alimentos e a Etiópia, 15 mil As informações são do Ministério das Relações Exteriores e da ONU (Organização das Nações Unidas).
A Companhia Nacional de Abastecimento está separando os carregamentos de arroz, feijão e milho que serão transportados de navio pelo Programa Mundial de Alimentos (PMA), o maior organismo humanitário do Sistema das Nações Unidas. 
A ONU deceretou epidemia de fome em Bakool do Sul e Lower Shabelle na quarta-feira (20/07). Metade da população dessas duas regiões do sul da Somália está subnutrida e mais de seis pessoas a cada 10 mil estão morrendo de fome diariamente.
A combinação de conflitos com a maior seca dos últimos 60 anos está provocando um influxo de aproximadamente 3,5 mil refugiados somalis por dia, que buscam ajuda no Quênia e na Etiópia. O PMA conseguiu atender 1,5 milhão de pessoas e se esforça para alcançar mais 2,2 milhões em áreas de difícil acesso. 
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Os piratas de Marajó

No sul, conflitos no campo e, ao norte, ações de piratas. Segurança pública no Pará tem a ajuda de lanchas e búfalos no maior arquipélago fluvial do planeta.

Carta Capital

O navio trefegava pela foz do rio Camará, próximo à ilha de Groa Grande, no arquipélago de Marajó, quando um barco metalizado se aproximou. Armados com revolveres e escopetas, os cinco assaltantes se aproximaram da embarcação e, disparando os primeiros tiros, renderam o comandante. Pouco depois, já a bordo, espalharam pânico entre os 186 passageiros que seguiam viagem. Os piratas, como estão sendo chamados pelo próprio governo paraense, levaram objetos pessoais, celulares, dinheiro e equipamentos eletrônicos.
Uma semana depois, em 22 de junho, outra embarcação, esta conhecida como Arca da Aliança, foi invadida por três assaltantes durante a madrugada enquanto navegava pelas águas do Furo da Jararaca, na Baía do Marajó, entre os municípios de Muaná e São Sebastião da Boa Vista. O navio levava 45 pessoas. Durante a ação, os piratas mataram uma passageira de 20 anos, identificada como Rafaelen Sousa Cavalcante. O tiro fatal foi disparado, segundo a polícia, após um dos piratas agredir um tripulante com uma coronhada, o que acabou acionando a arma. Era a segunda morte provocada em assaltos nos rios da região desde março, quando uma ação semelhante vitimou o barqueiro Lourivaldo Pinheiro Gonçalves, de 23 anos.
A onda de assaltos na maior bacia hidrográfica do mundo é hoje um dos principais desafios em um Pará envolto em dificuldades para garantir a segurança da população em áreas onde o Estado é quase figura decorativa, como provam os conflitos agrários que deixaram ao menos cinco mortos nos últimos dois meses – entre eles o casal extrativista José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo Silva, no assentamento de Nova Ipixuna, a mais de 700 quilômetros da área dominada pelos piratas. 
A região parece o cenário ideal para os crimes, promovidos geralmente durante a madrugada e conduzidos por quem já não compete com a bandidagem por terra.
Nas contas da polícia, existem ao menos 5 mil embarcações que trafegam pelos rios paraenses. Tudo no local parece superlativo. Só na ilha de Marajó existem 3 mil ilhas e ilhotas. São 50 mil quilômetros quadrados só na ilha principal, o equivalente a 33 cidades do tamanho de São Paulo: um esconderijo entre rios e florestas que funcionam como rota de fuga para os assaltantes. Do outro lado, a segurança é quase rudimentar. A precariedade do policiamento é ilustrada pela ronda ostensiva feita com a ajuda até mesmo dos búfalos, o símbolo máximo de Marajó. Parece piada, mas não é: em Soure, cidade de 23 mil habitantes da ilha, dez animais são usados pela Polícia Militar num agrupamento chamado de Bufalaria da PM, que atua há quase 20 anos na cidade.
No site do governo paraense, um policial garante que os búfalos respeitam o comando e são ótimos para tração em áreas alagadas – o que seria, segundo ele, uma vantagem em relação aos cavalos. Falta combinar com os bandidos que, em terra, tem como especialidade o roubo de gado.
Para o combate nos rios, o governo lançou, no mês passado, um grupamento fluvial especializado em ação dos piratas, que reuniu homens das policias Militar e Civil. A iniciativa conta com lanchas de apoio e rádio para comunicação.
As primeiras prisões, no entanto, foram feitas por terra. Em 16 de junho, cinco suspeitos do assalto aos 186 passageiros na Groa Grande foram detidos – uma mulher e quatro homens, entre 22 e 44 anos – em uma ação realizada nos bairros Pratinha I e II em Belém. Com eles, a polícia paraense encontrou os objetos roubados dos passageiros e tripulantes, como aparelho de som, joias, pulseiras e até anel de brilhantes. Em depoimento, os detidos disseram que a ação rendeu para cada um de 800 a 900 reais.
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Ontem foi Show de Bola

CHARGE

Ricardo Teixeira: A Cara do Brasil

Ricardo Teixeira (Foto: Reuters)
 No Blog Acerto de Conta

A frase O Brasil não é um país sério é comumente citada quando passamos por escândalos que já se banalizaram, ou mesmo quando as coisas parecem não mudar.
Uma grande parte do país é formada por gente trabalhadora e que sofre muito para sobreviver, mas outra parte é formada pela escumalha que parece ter criado raízes para não sair do obscurantismo.
Esta ala obscura tem como seu legítimo representante Ricardo Teixeira.
Daniel Dantas, Romero Jucá, José Sarney e Renan Calheiros, todos poderiam ser considerados como legítimos representantes da baderna nacional, mas todos estes já passaram por momentos de agonia política.
Ricardo Teixeira não.

Faz o que quer do futebol brasileiro, sob o argumento de que a CBF é uma “entidade privada”.
Sob esta batuta jurídica e a conivência dos presidentes que pelo país passaram, como Lula e FHC, Teixeira fez e continua fazendo o que quer sem ser incomodado. Apoiado pela Rede Globo, Teixeira agora vira o “Dono da Copa”, e nenhuma denúncia parece perturbá-lo.
A Copa de 2014 será com certeza o maior escândalo faraônico que se terá notícia na história moderna. Os custos irão beirar os US$ 64 bilhões, grande parte dela financiada com nosso suado dinheiro de impostos.
Empréstimos subsidiados via BNDES, licitações dirigidas, aporte de recursos públicos e todo tipo de safadeza poderá ser verificado daqui 3 anos.
O pior de tudo nem será a provável vergonha que iremos passar quando todos perceberem que a nossa infraestrutura é precária e que pouca coisa irá mudar. O pior mesmo será o pós-Copa, quando alguns estádios servirão como depósito de vento por falta de utilização.
E nessa toada Ricardo Teixeira dá as cartas dizendo o que o Estado deve ou não fazer.
Em outro lugar talvez Teixeira já estivesse vendo o sol nascer quadrado, mas não aqui.
Realmente o Brasil não é um país sério.
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Após identificar o humorista do Pânico, que se infiltrou no velório de Amy Winehouse, como assessor da cantora, a agência de notícias corrige a legenda da imagem

Reuters pede desculpas por foto d´O Impostor

247 – O humorista Daniel Zukerman, do programa Pânico na TV, transmitido pela Rede TV, conseguiu mais uma façanha ao entrar no velório da cantora Amy Winehouse na última terça-feira, 26. O Impostor, como é conhecido no programa, teve sua foto publicada em agências e jornais internacionais, a exemplo da Reuters, e foi identificado como assessor da artista e “uma das pessoas mais emocionadas da cerimônia”, assim como seu produtor, André Machado, com quem aparece abraçado, com olhos marejados e com a foto de Amy nas mãos.
Ao reconhecer o erro, a agência inglesa se apressou em pedir desculpas aos “senhores editores” e corrigir as legendas incorretas, informando que os dois membros do velório não eram convidados e nem estavam de luto. Não identificou, porém, quem eram os intrusos. Na edição desta quarta-feira, o jornal espanhol El País publicou uma matéria sobre o ocorrido, atribuindo aos dois humoristas o “duvidoso talento de se infiltrar em eventos, nem sempre festivos”. O maior diário da Espanha lembra os maiores feitos dos humoristas do Pânico, entre eles, ter entrado em outro velório, o de Michael Jackson, há dois anos, no casamento da família real inglesa, na Copa e no Oscar.

Começa hoje Era Humala. E ele quer ser Lula

Começa hoje Era Humala. E ele quer ser Lula

247 –  A ser empossado nesta quinta-feira, o presidente peruano, Ollanta Humala, dá sequência ao lulismo, inaugurado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em que consiste? Basicamente na transformação de um radical de esquerda em moderado, na tentativa de diminuir a rejeição dos eleitores a seu nome e viabilizar a vitória.
A tática foi usada para eleger Lula em 2002 e, no ano passado, repassada pelos assessores Luis Favre (ex-marido da senadora Marta Suplicy, PT-SP) e Valdemir Garreta, ambos emissários do governo brasileiro, à campanha de Humala.
O novo presidente peruano seguiu o script à risca. Moderou as propostas, disse que priorizaria uma equipe capaz de dar continuidade à média de crescimento econômico do Peru nos últimos anos, de 6%, e até escreveu sua Carta Compromisso com o Povo Peruano, uma cópia da Carta ao Povo Brasileiro, de Lula.
A estratégia foi determinante para a vitória do candidato nacionalista, como demonstrou a pequena margem de 51,5% dos votos contra os 48,5% da adversária Keiko Fujimori, e representa a importância alcançada pelo ex-presidente Lula no continente.
Em agradecimento, Humala esteve com a presidente Dilma Rousseff em junho e disse que o Brasil é um exemplo de governo que merece ser seguido, destacando as conquistas econômicas e a luta contra a pobreza e pela igualdades social do vizinho.
Afora os planos pessoais de Lula para o continente, a intervenção do governo brasileiro no processo eleitoral peruano foi estratégica. O Peru vem recebendo investimentos de grandes construtoras brasileiras e firmou um pacto na área de energia com o Brasil para a construção de hidrelétricas na fronteira. O Brasil também vem investindo em duas rodovias interoceânicas para conseguir acesso aos portos do oceano Pacífico e chegar aos mercados asiáticos, e a eleição de um governo não amigável poderia prejudicar os planos.
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DILMA, ESTÁS ESPERANDO O QUE ? BOTA PRA FORA !!

PT quer a cabeça de Jobim, o Rambo da Esplanada 
Por Renato Rovai
 
Após a eleição o eleito precisa governar para todos. Isso é diferente de ter que governar com todos, especialmente os chamados quinta-colunas.
Ontem o ministro Jobim, ou como prefere o PHA, o Johnbim, concedeu entrevista para o Fernando Rodrigues e disse que votou no Serra. Aliás, nem precisava dizer, porque até o tapete vermelho do Congresso sabia.
Mas, convenhamos, o fato de ter dito isso agora quer dizer alguma coisa.
A primeira é que Jobim não dá a mínima para a presidenta. E a provoca em público para mostrar que Dilma não merece o cargo que ocupa. Como fez  outra dia na festança do FHC.
A segunda é que Jobim tem compromissos com outra gente. Tanto que foi a embaixada dos EUA fazer fofoca contra o Samuel Pinheiro Guimarães.
A terceira é que ele é bem espertinho e usa esse estratagem para fazer chantagem. Ou seja, se diferencia do governo e ainda deixa a presidenta numa condição difícil. Se vier a demiti-lo, vai ser acusada de estreitismo político, de perseguidora.
Mas isso não deveria ser problema para Dilma. Ela deveria demiti-lo de forma sumária e aproveitar para dizer que está fazendo isso porque ele é incompetente e nem consegue conduzir de forma ágil e insuspeita a compra de meia dúzia de caças.
Se não fizer isso, Dilma  vai estar dando sinais muito ruins para aqueles que a apóiam e a apoiaram. Muitos estão a ver navios, sem espaço nenhum no governo. Muitos não viram as políticas públicas que defenderam emplacar. Enquanto isso, o tucanão do PMDB é ministro e ainda fica provocando-a pela imprensa a cada duas semanas.
Isso pode não ter efeito no curto prazo, mas vai se acumulando.
A presidenta anda agradando por demais aqueles que não vão colocar uma unha a seu favor quando for necessário. E desagradando muito os que suaram para elegê-la.
Isso costuma não dar certo.
Dilma deveria mandar Jobim às favas e começar a agendar visitas a sindicatos, centrais, entidades de movimentos sociais, periferias das grandes cidades etc. É esse o seu povo, presidenta.
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Dilma chega ao Peru para posse de Ollanta Humala

Folha.com / EFE

“A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, chegou na noite de quarta-feira (27) a Lima, onde nesta quinta assistirá à posse de Ollanta Humala como novo líder do Peru.
Dilma chegou à capital peruana às 21h45 locais (23h45 de Brasília) e não deu declarações após descer do avião.
A presidente se somará aos chefes de Estado e de Governo que presenciarão a posse de Humala no Congresso peruano.
Entre os presentes, também figuram o príncipe de Astúrias, Felipe de Bourbon, e os presidentes de Argentina, Cristina Kirchner; Equador, Rafael Correa; Colômbia, Juan Manuel Santos; Uruguai, José Mujica; e Chile, Sebastián Piñera, que chegaram a Lima nesta quarta-feira.
Embora ainda não tenha chegado à capital peruana, Evo Morales, presidente da Bolívia, também é esperado.
Após a posse de Humala, os chefes de Estado presentes participarão de uma cúpula da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), que será seguida por outra de presidentes dos países-membros da Comunidade Andina (CAN).” 
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quarta-feira, 27 de julho de 2011

A IDENTIDADE DE JOHNBIM

Campanha contra Ricardo Teixeira some da lista de mais citados no Twitter; internautas reagem e criam novos tópicos

Por Luciano Borges

A campanha no Twitter #foraricardoteixeira sumiu da lista dos assuntos mais acessados do microblog. Estranhamente, na manhã desta quarta-feira, o tópico ocupava o primeiro lugar dos mais comentados do mundo.
A reação foi imediata: mesmo com a explicação do Twitter de que considerou a campanha contra o atual presidente da CBF um “spam”, foram criados vários novos tópicos relacionados ao assunto. Agora, quem quiser a saída do dirigente pode escolher entre “#foraoficial”, “#adeusRT” e “OutRicardo Teix”.
A campanha começou há uma semana. Veio em consequência de uma reportagem na revista Piauí, escrita por Daniela Pinheiro, que acompanhou Ricardo Teixeira durante o último congresso da Fifa em Zurique. Ela registrou várias malcriações do presidente da CBF com a imprensa e com algumas revelações dos bastidores do futebol mundial.
Além disso, Ricardo Teixeira virou personagem principal das matérias de Andrew Jennings, repórter da BBC que escreveu o livro “Foul” citando vários casos de corrupção na Fifa, alguns envolvendo o brasileiro.
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A marcha por uma Copa do Povo e o #foraoficial de Ricardo Teixeira



Está sendo organizada por essa turma aqui.
E tem a turma do #foraricardoteixeira reclamando de que teria havido censura no Twitter.
Pelo twitter, recebo informação de que a hashtag da campanha mudou para #foraoficial, mas há também o #adeusRT e o #caiforaricardoteixeira.
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Tragédia na Noruega deve levar Europa a agir contra extrema-direita

Quando o mundo acreditava que se tratava de uma obra do "terrorismo islâmico, todos os homens de Estado, de Obama a Cameron, disseram que estavam ao lado da Noruega na "luta contra o terrorismo internacional".
E agora, em que consiste essa luta?
Quase todos os dirigentes ocidentais têm o mesmo problema dentro das suas fronteiras.
Eles travarão uma guerra contra o crescente extremismo de direita, contra a islamofobia e o racismo?

O artigo é de Aslak Sira Myhre.

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Jatene: Crime Governamental

Lucio Flavio Pinto disse:

É quase inacreditável: o poder executivo estadual continua a não publicar o demonstrativo de remuneração do seu pessoal. Já passou o 3º bimestre do ano e nada de o governo cumprir sua obrigação, ditada pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Todos os demais poderes públicos divulgam o quadro, inclusive empresas públicas. Mas não o dono da chave do cofre do erário.
A péssima prática foi introduzida pelo economista Simão Jatene, quando sucedeu o médico Almir Gabriel, ambos do PSDB, em 2003. Foi mantido pela petista Ana Júlia Carepa, que bateu o recorde de contratação de assessores especiais para o seu gabinete, uma das ignomínias na administração do Estado.
Petistas e tucanos não divergem quando se trata de sonegar informações à sociedade. Ao cidadão não resta nem o consolo de receber a ajuda das instituições de fiscalização e controle. Elas fazem que não vêem o crime de responsabilidade do governador. E assim segue a carroça do atraso.
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Pede para sair Johnbim !

Nelson Johnbim confirmou o que este ansioso blogueiro sempre disse: que ele era o ministro cerrista do Governo Lula e, agora, Governo Dilma.
Na primeira página da Folha, Johnbim revela que votou em Cerra e, não, em Dilma.
E por que ?
Porque o Governo Cerra “seria a mesma coisa (sic)”, no manejo das recentes crises políticas, como a do combate à corrupção no Ministério dos Transportes.
“Mesma coisa” !
Depois dos “idiotas” que perderam a modéstia, essa confissão.
E sobre a suspeita de corrupção no Ministério dos Transportes, denúncia do Mauricio Dias na Carta Capital ?
O Governo Cerra também “abafaria o caso”, como fez com as denúncias que envolveram o Paulo Preto ?
Francamente, a permanência de Nelson Johnbim num Governo petista é um mistério dentro de uma charada, escondida num enigma. 

Paulo Henrique Amorim
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Johnbim tem razão: os idiotas perderam a modéstia

Na Folha de hoje:

“O ministro da Defesa, Nelson Jobim, fez uma revelação sobre sua preferência na disputa presidencial do ano passado: “Eu votei no Serra”.
Na avaliação dele, se o tucano José Serra tivesse derrotado a petista Dilma Rousseff, o governo “seria a mesma coisa” no manejo das recentes crises políticas, como a do combate à corrupção no Ministério dos Transportes.(…)
A escolha eleitoral de Jobim sempre foi conhecida ou pelo menos intuída nos bastidores em Brasília. Dilma também sabia, diz ele.
Azedou a relação? “Azeda quando você esconde. Eu não costumo fazer dissimulações, então não tenho dificuldades”, disse.
Passada a eleição, entretanto, o assunto foi esquecido nas conversas entre o ministro e a presidente. “Não se toca no assunto.”
Há menos de um mês, ele se envolveu em polêmica ao afirmar, durante cerimônia pelos 80 anos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que “os idiotas perderam a modéstia”.
No governo, a interpretação foi de uma crítica à administração Dilma. Ele repetiu não ter sido cobrado pela presidente: “Não, não. Ela até riu”.
Jobim deu entrevista ontem ao programa “Poder e Política”, uma parceria da Folha e do UOL, em Brasília.
O ex-presidente do BC, Henrique Meirelles, de quem sempre se discordou fortemente das idéias, era do PSDB, votou em Serra em 2002. Quando aceitou participar do Governo, porém  jamais ficou de gabolices frívolas, afirmando que não tinha votado em Lula.
O  contrrário do que faz o ministro Nélson Jobim.
Jobim tornou-se  um símbolo nacional. É inexcedível em matéria de vaidade, de arrogância, de grosseria. Não se constrange de constranger. Não sabe se manter discreto, não sabe ser respeitoso, não sabe nada senão jactar-se de sua própria “grandeza”.
O ministro Nélson Jobim perdeu, realmente, a modéstia.
Deveria perder o cargo, também.
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Globo está unida a Ricardo Teixeira até a morte

Cala boca, Galvão !

Saiu no jornal nacional notícia sobre a decisão da Presidenta Dilma de barrar Ricardo Teixeira e escalar o Pelé para ser o rosto e o símbolo da Copa de 2014.
Clique aqui para ler: “Pelé é a face do Brasil na Copa. Todo mundo quer sair na foto com ele”.
E aqui para ler : “Dilma e Pelé como Pelé e Tostão. Bye-bye Teixeira !”
As Organizações (?) Globo, sob a batuta de Ali Kamel, reduziram a escalação de Pelé a uma escalação da seleção sub-17.
A Presidenta decidiu que Ricardo Teixeira e a Globo não são a face do Brasil na copa de 2014.
Como se sabe, a Globo e Ricardo Teixeira são o Murdoch do Brasil e não vão durar muito. 

Paulo Henrique Amorim
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CHARGE

O impostor do Panico na TV no funeral de Amy Winehouse

 
“O humorista Daniel Zukerman, do "Pânico na TV", conhecido como O Impostor, conseguiu se infiltrar na cerimônia de cremação de Amy Winehouse, em Londres, ao lado do editor do programa, André Machado. Os dois foram fotografados por diversas agências de notícias, que apontam os dois como amigos da cantora.
Daniel e André aparecem nas fotos, em sites do mundo todo, chorando e se abraçando. Como vários outros homens usam terno preto e kipá, vestimenta típica dos judeus, já que a família da britânica é judia.
Crematório é restrito à família e a amigos próximos
Apenas a família e amigos mais próximos puderam participar do funeral de Amy Winehouse no cemitério de Edgwarebury (norte de Londres). Entre os 300 convidados estavam seu estilista Alex Folden, o produtor Mark Ronson e a cantora Kelly Osbourne. Esta última, assim como outras amigas da cantora, foi vista com um penteado semelhante ao de Amy.
Apesar de contrariar a tradição juidaca, a cremação teria sido um pedido da própria Amy. Sua avó também foi cremada e especula-se que as cinzas da cantora serão colocadas junto as da antecessora, já que ela teria tido forte influência na vida musical da cantora.
Durante a cerimônia, seu pai, Mitch Winehouse, teria contado histórias da infância de Amy e cantado a músics "So far away", de Carole King. "Seu papai e sua mamãe te amam muito" foram as últimas palavras balbuciadas por Mitch.
” Matéria Completa, ::Aqui::
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Fracasso Imperialista: Agora aos aliados cogitam manter Kadafi

Redação, Carta Capital

“O Reino Unido está preparado para aceitar um acordo político na Líbia que permita a permanência do general Muamar Kadafi no país, desde que ele renuncie ao poder. A afirmação partiu do Secretário britânico para Assuntos Internacionais, William Hague, em uma coletiva de imprensa em Londres, na segunda-feira 25.
Segundo Hague, o foco do país é garantir a queda de Kadafi, sendo a decisão sobre seu futuro responsabilidade dos líbios. “Não importa o que aconteça, ele tem que deixar o poder. Ele não pode nunca mais ameaçar a vida de civis”, disse.
“Obviamente, deixar a Líbia seria a melhor maneira de mostrar ao povo líbio que eles não precisam mais temê-lo”, completou no evento, que ainda contava com a participação do Ministro de Assuntos Internacionais da França, Alain Juppé.
A ideia da permanência de Kadafi no país, caso ele deixe o poder, já havia sido aventada pelo líder rebelde líbio, Mustafa Abdel Jalil, em entrevista ao jornal americano Wall Street Journal. Uma saída que parece começar a refletir a visão da OTAN, incluindo a França e o Reino Unido, que agora sugerem que o general pode não responder por suas ações contra civis na Líbia diante da Corte Internacional de Crimes de Guerra em Haia, na Holanda.
Juppé disse em Londres que desde o início da incursão na Líbia o objetivo principal era “dar ao povo local liberdade e a democracia”, defendendo que o destino de Kadafi deve ficar nas mãos da população. No entanto, afirmou também ser importante manter o princípio de que “ninguém está imune a ser processado”.
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terça-feira, 26 de julho de 2011

Lula abrirá fórum econômico em Bogotá

O ex-presidente Lula discursará, na próxima semana, na abertura do Fórum de Investimentos Colômbia-Brasil, evento promovido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Bogotá. Lula se reunirá com o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, que também participará da abertura do evento. 
A expectativa da organização de que mais de 500 empresários e autoridades participem do encontro, que tem como mote estreitar as relações comerciais e aumentar o aporte de investimentos entre as duas nações.
O volume do comércio bilateral quadruplicou desde 2004, chegando a US$ 3 bilhões anuais, de acordo com o BID. 
Na programação do fórum, estão previstas palestras do presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli; do presidente do Conselho de Administração da Gerdau, Jorge Gerdau; e do diretor-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht; entre outros empresários. 
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, também deve ministrar palestra, assim como os governadores Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Sérgio Cabral (PMDB-RJ) e Eduardo Campos (PSB-PE).
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Bye-bye Teixeira ! Dilma nomeia Pelé embaixador honorário da Copa 2014

Conversa começou na Olimpíada dos Militares

A presidenta se encontrou nesta terça-feira com Pelé e o Ministro Orlando Silva, no Palácio do Planalto.
Foi para dar sequência ao encontro dos dois neste sábado, na Olimpíada do Militares.
Aí, a presidenta se trancou por 20 minutos com Pelé na sala VIP.
Ela quer que o Pelé seja o representante dela na Copa de 2014.
Ele quer o dedo de Pelé na Copa.
Ainda que seja preciso definir institucionalmente o que fazer.
Pelé será para a Presidenta o que Beckenbauer foi na Copa da Alemanha e Platini na Copa da França.
Um herói da bola, que não precisa fugir de repórter inglês (Mr Teixeira, did you accept the bribe ?)
Pelé será uma pessoa cada vez mais influente na Copa.
Vai ser assim Pelé e Coutinho com a Dilma.
Ou Pelé e Tostão (ela é mineira). 

Em tempo: Dilma nomeou Pelé como embaixador honorário da Copa de 2014. Resta saber se o Ricardo Teixeira foi comunicado. 

Paulo Henrique Amorim
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Terrorismo: o Ocidente está livre para matar?

No Tijolaço

Não é um jornal esquerdista, nem mesmo é o governo iraniano, que – embora eleito -  é tratado  pela nossa mídia como se fosse uma quadrilha de lunáticos.
Não, é a respeitadíssima  – e ocidentalíssima – Agência Reuters que informa que foram, segundo analista por ela consultados, agentes dos serviços secretos ocidentais os responsáveis pelo assassinato de um jovem cientista iraniano, que trabalhava no sistema de pesquisas nucleares do Irã.
Darioush Rezaie, de 35 anos, foi assassinado  a tiros no sábado na zona leste de Teerã. Ele é o terceiro cientista assassinado no país desde 2009. Um deles foi morto por um carro-bomba; o outro, por explosivos acionados por controle remoto.
Nos dois casos anteriores, as autoridades reagiram de modo confuso, mas desta vez houve uma divergência ainda mais ampla dentro do governo.
“Os assassinatos continuarão sendo uma ferramenta usada nesta guerra encoberta. Embora seja impossível dizer com certeza se Rezaie era um cientista nuclear ativo, sua morte parece ser mais um episódio nessa guerra”, disse Ghanem Nuseibeh, analista radicado em Londres e fundador da Cornerstone Global Associates.
“A narrativa iraniana tem sido confusa acerca do trabalho de Rezaie, e isso acrescenta credibilidade à especulação de que ele estava envolvido no programa nuclear.”, diz um dos ouvidos pela Reuters, que entende que o Governo de Teerã não quer admitir que ele trabalhasse em atividades que têm sido proibidas ao país em matéria de energia nucler.
“Diz a matéria:
“Suspeito, apenas com base no que se sabe pelos relatos da imprensa iraniana, que Rezaie tenha sido assassinado por causa da sua relação com o programa nuclear do Irã”, disse Afshon Ostovar, analista radicado em Washington e especializado em Irã.
Após a confusão inicial, Ostovar disse ter notado “uma campanha de relações públicas para minimizar o impacto da morte dele sobre o programa nuclear e para desacreditar qualquer sensação de legitimidade do assassinato”.
Vários analistas disseram crer na hipótese de participação de agentes dos EUA ou de Israel no crime.
Só uma pergunta: como assim “desacreditar qualquer sensação de legitimidade do assassinato”? Desde quando é legitimo a Israel ou aos EUA assassinar um cidadão de outro país, em outro país, só porque considera sua atividade potencialmente prejudicial à sua supremacia nuclear? Então o Irã tem o direito de mandar agentes executarem cientistas nucleares dos EUA, em território americano, só porque não acham bom que lá se desenvolvam tecnologias bélicas nucleares?
O 007, ao menos, a gente sabia que era de mentirinha, não é?
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A pressão dos tablóides sobre Amy Winehouse

DO TERRAhttp://musica.terra.com.br/noticias/0,,OI5260440-EI18464,00-Celular+de+Amy+era+constantemente+grampeado+diz+jornalista.html  

Celular de Amy era constantemente grampeado, diz jornalista
 
 AP
 
Clarles Lavery, repórter do jornal escocês Sunday Mail, disse que a caixa de voz do celular de Amy Winehouse era constantemente vigiada por publicações do Reino Unido. As informações são do site daNME.
Telefones e arquivos médicos da cantora eram rotineiramente acessados pelos tabloides, diz jornalista
Em seu blog pessoal, o jornalista escreveu: "os telefones e os arquivos médicos de Amy Winehouse eram rotineiramente acessados pelos tabloides". O texto ainda diz que o pai, a mãe e o irmão da cantora, além de seu ex-marido, Blake Fielder-Civil, também eram alvo de vigia da mídia.
Segundo uma fonte de Lavery, no qual ele se recusa a revelar, por muitas vezes pessoas próximas à cantora venderam informações, e que seus arquivos eram acessados constantemente pela maioria dos grupos jornalísticos.
Em entrevista para a NME, o jornalista explicou que já sabia dos grampos telefônicos e que quando descobriu sobre a morte da cantora, fez algumas ligações e confirmou sobre a invasão de privacidade.
Ele ainda disse: "Eu não sei se os grampos contribuíram com sua morte, mas o que eu sei é que aquela menina sofreu em toda sua carreia uma imensa pressão dos tabloides; talvez porque era muito talentosa".
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Em manifesto na internet, Rambo norueguês diz que Brasil é 'disfuncional'

folha.com

“O suspeito dos dois ataques em Oslo, Anders Behring Breivik, 32, citou o Brasil em seu documento intitulado "A European Delaration of Independence - 2083" (Uma declaração de Independência Europeia - 2083) publicado na internet.

Segundo ele, por causa da "revolução marxista brasileira", o Brasil teria se tornado uma mistura de raças o que se mostrou uma "catástrofe" para o país que é "de segundo mundo" com um baixo nível de coesão social. Os resultados seriam os altos níveis de corrupção, baixa produtividade e conflitos entre as diferentes culturas.

Breivik ainda classificou o Brasil como um país "disfuncional".

Ele ainda discorre sobre o acidente com o Césio-137 em Goiânia, sobre o golpe militar de 1964, que contou com a intervenção americana e sobre a proclamação da República em 1889.”
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Críticas de Kajuru a Ricardo Teixeira no CQC acabaram vetadas pela Band


Mauricio Stycer, UOL

“Convidado do “CQC” a dar entrevista para o quadro “Resta Um”, o jornalista Jorge Kajuru fez críticas duras, como de hábito, ao presidente da CBF, Ricardo Teixeira, mas a Band vetou a exibição de suas palavras.
Segundo o UOL Esporte apurou, a emissora inicialmente vetou a íntegra do quadro, realizado pelo repórter Oscar Filho. Depois de alguma negociação interna, foram cortadas as menções a Teixeira, à apresentadora Luciana Gimenez e ao governador de Goiás, Marconi Perillo.
No lugar de fazer comentários sobre dez personalidades, como usualmente ocorre no “Resta Um”, Kajuru falou apenas sobre sete pessoas no quadro exibido na noite de segunda-feira (18). “Cortaram 100% do que eu disse sobre o Teixeira, sobre a Luciana e sobre o Perillo”, protesta o jornalista.
“Acho engraçado ver um programa como o ‘CQC’, que reclama tanto em Brasília da falta de liberdade de expressão fazer exatamente isso comigo”, diz Kajuru.”
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Ministro Haddad avisa Dilma que é pré-candidato à prefeitura de São Paulo

“O ministro da Educação, Fernando Haddad, iniciará em agosto sua agenda de pré-candidato à prefeitura de São Paulo. Sem se afastar do ministério, Haddad decidiu concentrar atividades nos finais de semana na capital. Na semana passada, o ministro comunicou oficialmente à presidente Dilma Rousseff que é pré-candidato. Combinou que tirará esta semana de férias — vai para Havana, em Cuba — e, na volta, começará a participar de eventos em São Paulo.
Sua primeira tarefa será quebrar a resistência de seu partido, o PT, para aceitá-lo como candidato. Para isso, passará a ter encontros com dirigentes partidários. O primeiro deles foi com o presidente estadual do partido, Edinho Silva, na semana passada, em Brasília.
A movimentação foi acertada com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva há duas semanas, quando os dois participaram do congresso da UNE, em Goiânia. Lula aproveitou o evento para “lançar” a candidatura de Haddad. Elogiou o ministro, que já ocupava a pasta da Educação em seu governo, e explicitou publicamente que espera vê-lo candidato.
Em privado, Lula deu um ultimato a Haddad. Pediu que ele se movimente politicamente na capital para angariar apoios ao seu nome. Há menos de um mês, Haddad assumiu publicamente que pretende disputar a eleição no próximo ano.
Com a ajuda de um grupo de vereadores, Haddad deve iniciar o périplo em encontros com as zonais do partido. A intenção é obter apoios nas bases da legenda. Esses encontros estão sendo chamados internamente de “caravanas”. Os primeiros acontecem entre os dias 5 e 7 de agosto, nos bairros de Sapopemba, Tatuapé e São Miguel Paulista, um a cada dia.”
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Em Atenas, taxistas bloqueiam vias durante protesto a caminho do Parlamento Grego

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