sábado, 30 de junho de 2018

RELAXE E GOZE: ART POPULAR CANTANDO O BRASIL REAL

CAMISETA COM BOLSONARO "PALHAÇO BOZONARO" VIRALIZA


Com informações de Agências

A grife Cavalera criou 
uma camiseta com o pré-
candidato à presidência da 
República do PSL, Jair 
Bolsonaro, que misturou 
as imagens do candidato 
com o palhaço Bozo.  
A estampa da peça 
também vem com o 
número 66.666. Nas redes 
sociais, um vídeo 
mostrando a roupa em um 
shopping de São Paulo viralizou. 
A marca informa que outras peças com pré-
candidatos estão programadas para este ano eleitoral. 
A camiseta custa R$ 159,00.

FAVORITO, LOPEZ OBRADOR ENCERRA CAMPANHA NO MEXICO COM PÚBLICO DE 80 MIL PESSOAS

Para Obrador, a primeira tarefa é garantir que o processo eleitoral do próximo domingo seja 
limpo, transparente e sem fraude; esta é terceira vez que ele concorre às eleições presidenciais

Publicado originalmente em Brasil de Fato


O encerramento da campanha do candidato progressista Andrés Manuel López Obrador, do partido 
Movimento de Regeneração Nacional (Morena), confirmou seu favoritismo na eleição presidencial 
do México, no próximo domingo (01/07). Em um evento massivo, poucas vezes visto na política 
mexicana, realizado na noite dessa quarta-feira (27/06), no estádio Azteca, meca do futebol no país, 
o candidato falou para um público de 80 mil pessoas. "Se o que está acontecendo hoje no México 
não for o movimento político mais importante do mundo, é um dos mais importantes", disse.
Em seu discurso, Obrador anunciou as principais linhas do seu governo, caso seja eleito. Começou 
dialogando com o campo político da esquerda, de quem é mais próximo. "Buscaremos empreender 
uma transformação pacífica e ordenada, sim, mas não menos profunda que a luta pela independência, 
a reforma e a revolução. Não fizemos todo esse esforço por meras mudanças domésticas, 
superficiais, e muito menos para nos conformar com mais do mesmo. A quarta transformação será 
pacífica, mas radical", declarou.
Apesar do tom radicalizado, Obrador não deixou de acenar também aos liberais: "[No meu governo] 
haverá um autêntico Estado de direito, sob a premissa liberal de que nada será feito à margem da lei 
e por cima da lei. Seremos respeitosos com a divisão dos poderes e a soberania dos estados e 
municípios. Haverá pleno respeito pelas manifestações das ideias, pelas liberdades civis e religiosas 
e será garantido o direito a discordar".
Esta é terceira vez que Obrador concorre às eleições presidenciais. Neste ano, ele chega com uma 
vantagem de 20 pontos sobre o segundo colocado nas pesquisas eleitorais, o candidato Ricardo 
Anaya, do Partido de Ação Nacional (PAN), de centro-direita.
O seu encerramento de campanha era para ser um final mais simples, no centro da Cidade do 
México. 
O partido Morena, do candidato López Obrador, planejava um evento na histórica Praça Zócalo, 
cercada de museus e história, como foi sua campanha em 2012. Mas o governador do Distrito 
Capital, José Ramón Amieva, do Partido de Ação Nacional (PAN), não permitiu. A justificativa era 
que o local receberia uma estrutura para abrigar os torcedores da Copa do Mundo, com telões e uma 
praça de alimentação. Para simpatizantes e eleitores de Obrador, o desafio havia sido lançado. 
Decidiram, então, ocupar o maior símbolo do futebol mexicano.
Mexicanos querem mudança
Três horas antes de começar o evento, o estádio Azteca estava lotado. Do lado de fora, a equipe de 
Obrador instalou telões pelos quais o público também podia acompanhar o encerramento da 
campanha. Obrador entrou no estádio por volta das 20h, através um corredor que passava no meio do 
público. Visivelmente emocionado, foi recebido com palavras de ordem que diziam: “¡Es un honor, 
estar con Obrador!” (É uma honra estar com Obrador!).
Logo na entrada do estádio, a percepção era de que a maior parte do público não era de militantes 
tradicionais, como em outras campanhas, mas de gente comum, como a dona de casa Patricia Godoy, 
de 60 anos, que queria ver Obrador falar. "Agora é diferente porque as pessoas estão cansadas das 
mentiras dos governos do PRI [Partido Revolucionário Institucional] e do PAN, que não fizeram 
nada pelo país. O México está cada vez pior, estão vendendo tudo o que é da nação. Temos a 
confiança de que López Obrador é quem vai nos livrar de tudo isso", destacou. 
O camponês Oscar Juarez, de 53 anos, também tem esperança que as coisas mudem. "Obrador é a 
única opção que temos para poder reverter as reformas, como a energética [que privatizou o setor 
elétrico e abriu o mercado petroleiro para empresas estrangeiras]. Essas reformas afetaram muito a 
vida dos camponeses e de todos os mexicanos, pois assaltam o nosso dinheiro. Esperamos que 
Obrador renacionalize o petróleo, pois esse potencial econômico é do México".
Assim como Oscar, o jovem estudante Yair Oliveira, de 23 anos, quer mudanças. "Temos confiança 
de que esse presidente possa transformar o México, fazer com que o país tenha uma melhor 
economia. Tirar esse governo que já leva vários anos. Obrador promete ajudar às pessoas que mais 
necessitam, os pobres, humildes. Ele se foca nisso, em nos apoiar, os que vêm de baixo. Ele quer que 
todos sejamos iguais, com acesso às mesmas oportunidades. Como jovem posso ter maior apoio, 
talvez terminar minha universidade e ter um trabalho onde me pagem bem", acredita.
Principais propostas
E foi para esse público que quer transformação que Obrador direcionou sua campanha e também seu 
discurso na noite dessa quarta-feira. "Sou um candidato com mais idade, mas os jovens, com sua 
imaginação e rebeldia, sabem que representamos o novo, a modernidade forjada desde baixo e para 
todos", disse.
O candidato afirmou ainda que seu governo estará comprometido com a geração de empregos, com a 
melhoria da qualidade de vida da classe mais pobre, com a distribuição de renda, com a produção de 
alimentos, com a economia nacional e com respeito mútuo entre as nações.
Disse que combaterá a violência que assola o país. "Não podemos permanecer indiferentes quando 
estão cometendo 89 homicídios diários. O saldo de violência nos últimos tempos é terrível. Desde o 
início do governo de Felipe Calderón [2006] até hoje foram assassinadas mais de 230 mil pessoas, 
segundo dados oficiais".
Informou também que a sua política de segurança será definida depois de dialogar com os diferente 
setores da sociedade afetados pela violência. "A política de segurança será definida depois de escutar 
os familiares das vítimas, os defensores de direitos humanos, religiosos, representantes da ONU e de 
organizações sociais, assim como especialistas, para analisar as alternativas".
Além disso, prometeu leis mais duras contra crimes eleitorais e a corrupção. No entanto, para 
Obrador, a primeira tarefa é garantir que o processo eleitoral do próximo domingo seja limpo, 
mas também cuidar das urnas eleitorais para impedir a manipulação e a fraude. Nos últimos dois 
processos eleitorais, em 2006 e 2012, houve denúncias graves de fraude eleitoral.

'MINHA CASA MINHA VIDA' VENEZUELANO JÁ ATINGE 25% DA POPULAÇÃO


Quase 25% da população venezuelana reside em casas construídas pela Grande Missão 
Moradia Venezuela, uma espécie de 'Minha Casa Minha Vida' do país vizinho, informou o 
presidente da República, Nicolás Maduro.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, destaca o êxito da política social do seu governo, em 
cerimônia de entrega de títulos de propriedade de terra urbana. "Estamos transformando a Venezuela, 
quase 25% dos venezuelanos já moram em casas da Grande Missão Moradia Venezuela, sem contar 
as pessoas que vivem em um bairro cuja casa foi reconstruída pela Grande Missão Novo Bairro 
Tricolor", afirmou o chefe de Estado.
Durante o ato de entrega de títulos de propriedade de terra urbana - que atingiu o número de um 
milhão -, realizado no bairro Antímano, em Caracas, o presidente comentou se este ritmo de 
construção de habitações continuar, pode-se chegar a 50% da população morando em casas 
edificadas pelo programa social impulsionado pelo governo bolivariano.

ATRIZ SUSAN SARANDON É DETIDA EM PROTESTO CONTRA DONALD PUMMM

Conhecida por seu ativismo, atriz foi uma das mais de 500 manifestantes detidas e processadas 
durante um protesto contra a separação de famílias migrantes promovida pela política de 
tolerância zero do governo americano.

A atriz americana Susan Sarandon, de 71 anos, foi detida nesta quinta-feira (28/06), ao lado de 
outras centenas de manifestantes, durante um protesto realizado por mulheres em Washington contra 
as políticas migratórias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A própria artista confirmou o incidente em seu perfil no Twitter. "Detida. Mantenha-se forte. 
Continue lutando", escreveu ela, usando ainda a hashtag #WomenDisobey (Mulheres desobedecem). 
Sarandon ficou detida por várias horas, segundo a agência de notícias Efe.
A atriz estava entre os 575 manifestantes detidos por terem feito um protesto considerado ilegal, 
dentro de um prédio do Senado americano, contra a política migratória de tolerância zero de Trump, 
que separou mais de 2 mil crianças de seus pais na fronteira do país com o México.
Os participantes do protesto – em grande maioria mulheres vestidas de branco – foram detidos, 
processados e libertados no local, estando sujeitos a multas. Entre eles estava também a deputada 
democrata Pramila Jayapal.
Durante o protesto no Senado, que exigia o fim dos campos de imigrantes, várias ativistas vestiam 
mantas metálicas, lembrando aquelas fornecidas às crianças imigrantes mantidas em abrigos nos 
EUA, após serem separadas de seus familiares.
Cartazes traziam ainda a frase "Nós nos importamos", em referência à polêmica jaqueta vestida pela 
primeira-dama dos EUA, Melania Trump, no dia em que visitou crianças de um centro para 
imigrantes no Texas. "Eu não me importo, e você?", estampava a parte de trás da peça.
As manifestantes também entoaram gritos como "O que queremos? Famílias livres!" e "É com isso 
que a democracia se parece", em referência ao protesto, convocado pela Marcha das Mulheres. 
Novos atos estão previstos para este sábado.
Sarandon publicou e compartilhou uma série de mensagens no Twitter sobre a manifestação. "Ação 
linda e poderosa com centenas de mulheres dizendo que exigimos a reunificação das famílias 
separadas por essa política imoral. Isso é democracia", escreveu.
Vencedora do Oscar de melhor atriz por Os últimos passos de um homem, produção de 1995, a 
americana é também uma reconhecida ativista, que em diversas ocasiões se manifestou 
contrariamente ao governo Trump. Ela já havia sido detida em 1999 durante um protesto em Nova 
York depois de a polícia ter assassinado um jovem imigrante africano desarmado.
A separação de crianças na fronteira faz parte da política migratória de tolerância zero de Trump, que 
prevê processar criminalmente todas as pessoas que chegarem ilegalmente ao país. Após pressão, 
Trump assinou na semana passada uma ordem executiva que impede novas separações, mas o 
destino dos pais e filhos que já foram separados ainda não está claro.

EM HOMENAGEM AO "JOÃO PLENÁRIO" E A "JUSTISSA" BRASILEIRA QUE SAFARAM BEÓCIO, ASSISTA AO DOCUMENTÁRIO DO DCM SOBRE A A LISTA DE FURNAS

ENQUANTO EX ADVOGADO DO PCC NEGA PEDIDO DE LIBERDADE DE LULA, JOÃO PLENÁRIO NEGA LIMINAR PARA REVER PRISÃO EM SEGUNDA INSTÂNCIA E DE QUEBRA, ARQUIVA INQUÉRITO CONTRA BEÓCIO, POIS ACHA QUE NÃO RECEBEU GRANA EM FURNAS (DEVE SER O ÚNICO...)


O João Plenaŕio do STF arquivou nesta sexta-feira (29) o inquérito que trata das investigações 
sobre senador Aécio Neves (PSDB-MG) no caso de Furnas.
ALEXANDRE DE MORAES NEGA PEDIDO DE 
LIBERDADE DE LULA, ENQUANTO GILMAR ARQUIVA 
INQUÉRITO CONTRA AÉCIO ALEGANDO QUE 
“OFENDE A DIGNIDADE HUMANA”
Na decisão, o Ator que interpreta o papel de ministro fanfarrão, levou em conta um relatório da
Polícia Federal (PF) que concluiu pela falta de provas da participação do parlamentar em um suposto
esquema de corrupção na estatal do setor elétrico, subsidiária da Eletrobras. A investigação foi aberta
em 2016 a pedido do ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para apurar o suposto
cometimento dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Da mesma forma que safou seu compadre
Beócio, Joao Plenário rejeitou ontem uma ação
do PT e PCdoB contra a presidente da Corte,
ministra Cármen Lúcia, por suposta omissão,
por não ter pautado novamente a questão da
prisão em segunda instância; por mais relevante
que possa ser a questão debatida, a presidência
do STF tem poder de organizar a ordem dos
processos a serem julgados", afirmou João Plenário Mendes...............

....... E o Ex Advoga do PCC resolveu negar  o pedido de liberdade
do ex-presidente Lula, respondendo a uma reclamação apresentada
pela defesa contra a decisão do ministro Fake-hin, que havia
enviado o pedido de liberdade para ser julgado pelo plenário, e não
pela Segunda Turma, onde são julgados os processos da Lava Jato;
ex PCC foi "SORTEADO" como relator

sexta-feira, 29 de junho de 2018

JUSTISSARIO FAZ ‘ASSÉDIO CORPORATIVO’ E PRESSIONA POR NOVO AUMENTO


Em meio a cortes de verbas até da saúde e da educação, a cúpula do Judiciário tenta convencer 
o Planalto a conceder um aumento de 12% para o segmento; o reajuste teria um impacto de 
cerca de R$ 12 bilhões nas contas do Tesouro; o ‘assédio’ corporativo visa compensar a 
suspensão do auxílio-moradia.

A cada ano, o custo do Poder Judiciário vem aumentando para a população do país. Em 2015, cada
brasileiro desembolsou R$ 387 para manter o Judiciário, 31% a mais que em 2009 (quando custava
R$ 295 por habitantes, com com valores corrigidos pela inflação). O dado faz parte do relatório
Justiça em Números, divulgado nesta segunda-feira (17) pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
"No ano de 2015, as despesas totais do Poder Judiciário somaram R$ 79,2 bilhões, o que representou
um crescimento de 4,7% e, considerando o quinquênio 2011-2015, um crescimento médio na ordem
de 3,8% ao ano. Essa despesa equivale a 1,3% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional, ou a 2,6%
dos gastos totais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios", aponta o estudo.
E as despesas devem crescer em 2016, já que, em julho, mesmo em meio ao esforço de ajuste fiscal,
o presidente Michel Temer sancionou sem vetos a proposta aprovada pelo Congresso que concedem
reajuste salarial de 41,5% para servidores do Poder Judiciário.
(...)
Em meio a cortes de verbas até da saúde e da educação, a cúpula do Judiciário tenta convencer 
o Planalto a conceder um aumento de 12% para o segmento. O reajuste teria um impacto de cerca de 
R$ 12 bilhões nas contas do Tesouro. O ‘assédio’ corporativo visa compensar a suspensão do auxílio-
moradia.
“Integrantes de entidades que defendem os interesses da magistratura dizem que, hoje, ao menos 6 
dos 11 ministros do Supremo são favoráveis à tese de que o auxílio-moradia só deve ser extinto se 
houver a aprovação de uma compensação que recomponha os salários.
(...)
O ministro Luiz Fux, relator de ação que questiona o auxílio-moradia no STF, estendeu o pagamento 
do benefício a todos os juízes por meio de liminar e manteve o caso parado em seu gabinete por três 
anos. Não há data para julgamento no plenário.”
Leia mais aqui.

ATÉ QUE ENFIM..... STJ LIBERTA PADRE AMARO, ALIADO DE DOROTHY STANG E VÍTIMA DE PERSEGUIÇÃO POLÍTICA


O ministro Rogerio Schietti Cruz, da 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), 
concedeu uma liminar para que o padre José Amaro Lopes de Sousa responda ao processo em 
que é réu em liberdade; após três meses de prisão, Amaro, que foi aliado de Dorothy Stang, 
ativista americana assassinada por ruralistas do Pará, deve ser solto hoje.

247 – O ministro Rogerio Schietti Cruz, da 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ),
concedeu uma liminar para que o padre José Amaro Lopes de Sousa responda ao processo em que é 
réu em liberdade. Após três meses de prisão, Amaro, que foi aliado de Dorothy Stang, ativista 
americana assassinada por ruralistas do Pará, deve ser solto hoje.
“São atribuídos ao teólogo uma série de crimes de naturezas diversas, como esbulho possessório, 
extorsão, assédio sexual, constrangimento ilegal e lavagem de dinheiro. Advogados de movimentos 
populares avaliam a prisão como uma forma de criminalizar padre Amaro, que é agente da Comissão 
Pastoral da Terra (CPT) e foi o braço direito da missionária Dorothy Stang, assassinada a tiros, em 
2005.
(...)
‘Os fazendeiros tentam criminalizar as lideranças religiosas do estado do Pará, apontando elas como 
as responsáveis por esse conflito [de terras]. Nós sabemos que, na prática, os responsáveis são os 
fazendeiros que grilam as terras públicas da União em proveito próprio, retirando essas terras que 
deveriam ser destinadas para a reforma agrária”, avalia o advogado de Amaro, Paulo Freire.’
Leia mais aqui.

A BRUXA ESTÁ SOLTA !!! NO SORTEIO FAZ DE CONTA DO STF EX ADVOGADO DO PCC É INDICADO COMO RELATOR DO RECURSO DE LULA


Caiu nas mãos do Ex  Advogado do PCC, indicado por Michel Temer e o PSDB para o STF, a 
reclamação da defesa do ex-presidente Lula contra a decisão do ministro Edson Fachin de 
enviar ao Plenário o pedido de liberdade de Lula, que deveria ter sido julgado pela Segunda 
Turma do Supremo; manobras do STF para manter Lula sob prisão política e impedido de 
disputar as eleições cuja preferência lidera começaram na noite dessa quinta-feira, 28, quando 
o STF não distribuiu de imediato, como é a praxe, a reclamação de Lula.

Depois de atrasar deliberadamente a Reclamação do ex-presidente Lula e distribui-la para o 
ministro Alexandre de Moraes, o Supremo Tribunal promove nova manobra que prorroga a 
prisão política de Lula; como a Reclamação questiona a usurpação da Segunda Turma, caberia 
aos ministros daquele órgão fracionário realizar a analise do recurso; e Alexandre de Moraes é 
da Primeira Turma: ou seja, distribuição do caso para ele é apenas uma forma de atrasar a 
chegada do processo ao relator do caso; agora, Moraes deverá devolver o processo para 
Carmen Lucia e deve haver nova distribuição; e hoje é o último dia antes do recesso
247 - Em mais um capítulo da atuação do Supremo Tribunal Federal para manter o ex-presidente
Lula em prisão política e impedido de disputar as eleições presidenciais, o algoritmo da Corte que
sorteia a distribuição de processos entregou para o ministro Alexandre de Moraes a reclamação da
defesa de Lula contra a decisão do ministro Edson Fachin de enviar ao plenário o pedido de
liberdade de Lula, que deveria ter sido julgado pela Segunda Turma do Supremo.
Até ser indicado por Michel Temer para o STF, Alexandre de Moraes era um quadro orgânico do
PSDB.
É a sequência de uma manobra que se iniciou na noite dessa quinta-feira, 28. Às 20:46:07 dessa
quinta-feira, 28, foi protocolada no STF a Reclamação 31012 em favor do ex-presidente Lula; até a
manhã desta sexta-feira, 29, não havia sido distribuída para um relator. Já às 22:17:57 foi
protocolada a Reclamação 31013, sem relação com o ex-presidente, e minutos depois, estava
distribuída, como é a praxe da Corte. O STF não explicou o porquê da demora (leia mais).

LULA: O TEMPO DOS GOLPISTAS ACABA EM OUTUBRO

Legitimidade das urnas vai derrubar o ultraliberalismo

Do Jornal do Brasil: Lula: ‘O Brasil voltará a ser dos brasileiros’

Em carta exclusiva ao JORNAL DO BRASIL, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou 
que é pré-candidato ao Palácio do Planalto e anunciou que, voltando ao governo, vai “reverter tudo 
que estão fazendo contra nossa gente, contra os trabalhadores e contra o país”. Segundo ele, o Brasil 
vai eleger um governo democrático, “com legitimidade para reverter a agenda do entreguismo, do 
ultraliberalismo, que só interessa ao mercado e não ao país”.
Com fortes críticas ao governo Michel Temer, que chama de golpista, e ao PSDB, Lula mostra 
preocupação com o projeto de cessão onerosa dos campos de pré-sal. Além de questionar o preço, 
ele diz que “as chances de achar petróleo nesse campos são praticamente totais, porque já mapeamos 
as áreas”. Conclui: “Para as petroleiras, é como comprar um bilhete premiado da loteria. Para o 
Brasil, é como vender a galinha da fábula, que botava ovos de ouro”.
O ex-presidente da Petrobras, Pedro Parente, como representante do PSDB, mereceu especial 
atenção. Parente, segundo ele, iniciou a privatização de atividades estratégicas. E mais grave ainda: 
“Em outra manobra criminosa, reduziu em até 30% a produção de combustíveis nas refinarias 
brasileiras. Deixamos de produzir aqui, em reais, para importar em dólares.
A carta ao JB também ataca a política externa do governo Temer, que hoje tem o PSDB à frente. “Ao 
longo de dois anos, os golpistas e os entreguistas do PSDB submeteram o Brasil aos interesses 
geopolíticos dos Estados Unidos e não apenas na Petrobras. “Mas o tempo deles acaba em outubro”, 
adverte Lula. O novo governo, prevê, vai acabar com “a farra das privatizações e da entrega do 
patrimônio nacional”.
‘O Brasil voltará a ser dos brasileiros’

Luiz Inácio Lula da Silva
Ex-presidente e pré-candidato do PT à Presidência da República

Enquanto o país prestava atenção à Copa do Mundo, a Câmara dos Deputados aprovou, em regime de urgência, uma das leis mais vergonhosas de sua história. Por maioria simples de 217 votos, decidiram vender aos estrangeiros 70% dos imensos campos do pré-sal que a Petrobras recebeu diretamente do governo em 2010. Foi mais um passo do governo golpista e de seus aliados para entregar nossas riquezas e destruir a maior empresa do povo brasileiro.
O projeto de lei aprovado semana passada é um crime contra a pátria, que exige reação firme da sociedade para ser detido no Senado, antes que seja tarde demais. É uma decisão que entrega de mão beijada campos do pré-sal com potencial de conter cerca de 20 bilhões de barris de petróleo e gás, burlando a lei que garante o pré-sal para os brasileiros.
Para entender a gravidade desse crime, é preciso voltar ao ano de 2009, quando a Petrobras precisava investir para explorar o recém-descoberto pré-sal. Apresentamos então um projeto de lei em que a União (a quem pertencem as reservas de petróleo, não se esqueçam) vendeu à estatal, em troca de títulos, o direito de explorar até 5 bilhões de barris de petróleo em campos do pré-sal. Foi a chamada Cessão Onerosa.
Assim, a empresa se valorizou, fez a maior operação de capitalização da história e tornou-se capaz de investir. O resultado é que, em tempo recorde, o pré-sal já produz 1,7 milhão de barris/dia, mais da metade da produção nacional. Como era uma operação especial, para defender interesses estratégicos do país, definimos na Lei 12.276/10, que a Cessão Onerosa “é intransferível”.
Fora dessa área, o pré-sal só pode ser explorado pelo regime de partilha, por meio de uma legislação que garante a soberania do país e direciona essa riqueza para investimentos em educação, saúde, ciência e tecnologia, o nosso passaporte para o futuro.
Já circulam estudos indicando que o petróleo dos campos de Cessão Onerosa será vendido a preços entre US$ 6 e US$ 8 o barril, que é o custo de exploração, quando o preço internacional do barril oscila entre U$ 70 e US$ 80. As chances de achar petróleo nesses campos são praticamente totais, porque nós, brasileiros, já mapeamos as áreas. Para as petroleiras, é como comprar um bilhete premiado da loteria. Para o Brasil, é como vender a galinha da fábula, que botava ovos de ouro.
De posse desses campos, os estrangeiros vão comprar sondas e plataformas lá fora, sem gerar um só emprego na indústria brasileira. Vão contratar engenheiros e técnicos lá fora; vão controlar diretamente toda a inteligência de pesquisa e exploração em nosso pré-sal, o que também é um ataque à nossa soberania.
Esse ataque vem acontecendo desde o início do governo golpista, quando aprovaram a chamada Lei Serra, que excluiu a participação obrigatória da Petrobras em todos os campos do pré-sal. Foi mais um golpe na indústria naval brasileira, que se somou à decisão de reduzir para 50% a obrigação de a Petrobras de comprar máquinas e equipamentos no Brasil, o chamado conteúdo local.
Na presidência da Petrobras, Pedro Parente, representante do PSDB, iniciou a privatização de atividades estratégicas, como a produção de biocombustíveis, distribuição de gás de cozinha, produção de fertilizantes e participações na petroquímica. Pôs à venda a Liquigás, a BR Distribuidora, a fábrica de nitrogenados de Três Lagoas e o gasoduto do Sudeste (NTS).
Em outra manobra criminosa, reduziu em até 30% a produção de combustíveis nas refinarias brasileiras. Deixamos de produzir aqui, em reais, para importar em dólares. Fez reajustes quase diários dos combustíveis, acima dos preços internacionais, o que aumentou os lucros dos estrangeiros. A importação de óleo diesel dos Estados Unidos mais que dobrou.
Não podemos esquecer que os primeiros a sofrer com a nova política de preços da Petrobras foram os mais pobres, que passaram a usar lenha e o perigosíssimo álcool para cozinhar, por causa do brutal aumento do botijão de gás.
Essa desastrosa política provocou, em maio, a paralisação dos transportes terrestres que tantos prejuízos provocou ao país. O Ipea acaba de informar que a produção industrial caiu 13,4% naquele mês. Não houve queda igual nem mesmo no primeiro mês da crise financeira global de 2008, quando o recuo foi de 11,2% (e cabe lembrar que superamos rapidamente aquela crise).
Em dois anos foram mais de 200 mil demissões de trabalhadores da Petrobras e de empresas contratadas por ela, além de mais de 60 mil demissões na indústria naval. A indústria de máquinas e equipamentos calcula uma perda de 1 milhão de empregos na cadeia de petróleo e gás, em decorrência dessa operação suicida.
A desvalorização do patrimônio da Petrobras, com a venda de empresas controladas, a perda de mercado no Brasil, a opção por se tornar mera exportadora de óleo cru, entre outras ações danosas de Parente, é dezenas de vezes maior que os alegados R$ 6 bilhões que teriam sido desviados nos casos investigados pela Lava Jato.
A votação da semana passada na Câmara, em regime de urgência, sem nenhum debate com a sociedade, mostrou que o governo golpista tem uma pressa desesperada para entregar o patrimônio nacional e destruir nossa maior empresa.
A verdade é que o tempo deles está acabando. Correm para entregar o que prometeram aos patrocinadores do golpe do impeachment em 2016: nosso petróleo, nossas riquezas, as empresas do povo, a Petrobras, a Eletrobras e os bancos públicos. Foi para isso, e para revogar direitos dos trabalhadores, que eles derrubaram a honesta presidenta Dilma Rousseff.
Ao longo de dois anos, os golpistas e os entreguistas do PSDB submeteram o Brasil aos interesses geopolíticos dos Estados Unidos e não apenas na Petrobras. A política externa dos chanceleres tucanos voltou a ser ditada pelo Departamento de Estado dos EUA, num retorno vergonhoso ao complexo de vira-latas que tínhamos superado em nosso governo.
Mas o tempo deles acaba em outubro, quando o Brasil vai eleger um governo democrático, com legitimidade para reverter a agenda do entreguismo, do ultraliberalismo, que só interessa ao mercado e não ao país ou ao nosso povo. Quando o Brasil eleger um governo que vai acabar com a farra das privatizações e da entrega do patrimônio nacional.
Podem ter certeza: voltando ao governo com a força do povo e a legitimidade do voto democrático, vamos reverter tudo que estão fazendo contra nossa gente, contra os trabalhadores e contra o país. E o Brasil vai voltar a ser dos brasileiros.

AS MEMÓRIAS DE DIRCEU! A LUTA CONTRA A DITADURA, OS ANOS EM CUBA E O CAMINHO DE LULA ATÉ A PRESIDÊNCIA !!



Meus amigos e minhas amigas, militantes e resistentes nesta luta, estamos aqui novamente. Desta
vez venho pedir sua ajuda e força nesta caminhada.
Em agosto será lançado o meu livro de memórias. Segue um video feito por mim. Peço para 
que cada companheiro e companheira ajude a divulgar o vídeo em suas listas de amigos e nas 
redes sociais, além do site de pré-venda das livrarias e não esqueça de fazer a sua reserva! 
Abaixo minhas redes sociais, nelas vamos manter vocês sempre com conteudo atualizado.
📖 Garanta a sua reserva neste link 👉 amzn.to/2JRffud


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Muito obrigado e seguimos na luta! #LulaLivre

Brasilia, 28 de junho de 2018 ✊

quinta-feira, 28 de junho de 2018

PREFEITO DE MANAUS, ARTUR VIRGÍLIO, SE RECUSA DE RECEBER VICE DE DONALD PUMMM

Volte para sua casa", tuitou o prefeito
O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, não recebeu na última quarta-feira, 27, o vice-presidente
norte-americano, Mike Pence, durante a sua viagem à capital amazônica. Em Manaus, Pence visitou
um centro de acolhimento para refugiados venezuelanos.
"Respeite a soberania do meu país e o brio do povo amazonense. Não aceito a intervenção militar,
nem por brincadeira. Por favor, volte para sua casa", tuitou o prefeito, um dirigente histórico do
PSDB.
"O Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur) reconheceu o trabalho de acolhimento
aos venezuelanos feito por Manaus. Não tente me ensinar a ser solidário. Os mexicanos podem falar 
sobre o tratamento que o seu país dá a eles.", escreveu o prefeito.

O desconhecido vice-presidente dos EUA, Mike PenceFoto:
Leah Millis / Reuters


O site da Prefeitura de Manaus explicou que Virgílio Neto
"manifestou preocupação com a presença do grande aparato 
militar que acompanha a comitiva americana".
Também explicou que o prefeito destacou o trabalho humanitário
feito com imigrantes venezuelanos em Manaus, "em comparação 
ao que vem sendo feito pelo governo norte-americano com os 

imigrantes mexicanos".manifestou preocupação com a presença do grande aparato militar 
que acompanha a comitiva americana". Também explicou que o prefeito destacou o trabalho 
humanitário feito com imigrantes venezuelanos em Manaus, "em comparação ao que vem sendo 
feito pelo governo norte-americano com os imigrantes mexicanos".

O prefeito já havia adiantado na terça-feira, 26, que não receberia o vice-presidente devido às 
exigências impostas pelo protocolo de segurança da delegação norte-americana, que obrigava as 
autoridades locais a esperar duas horas no aeroporto antes da chegada de Pence.
Pence viaja na companhia de sua esposa Karen, mas o prefeito de Manaus não poderia estar 
acompanhado de sua esposa, Elisabeth Valeiko Ribeiro, que preside o Fundo Manaus Solidário, 
responsável pelo acolhimento dos cidadãos venezuelanos.
Pence e Karen visitaram o Centro de Acolhimento Santa Catarina para refugiados em Manaus, onde 
conversaram com algumas famílias e rezaram por seu bem-estar. Eles também sobrevoaram a zona 
franca da capital amazônica e a mata, antes de se dirigirem a Quito.
Milhares de venezuelanos começaram a chegar em dezembro de 2016 na capital amazônica, onde a 
situação é menos precária que em Roraima, fronteira com a Venezuela, que acolhe dezenas de 
milhares de pessoas que fogem da crise econômica e política.
Desde janeiro de 2017, a Polícia Federal de Manaus registrou 7.080 solicitações de asilo por parte 
dos venezuelanos.

COMENTÁRIO DO DIA: POR QUE O MINISTRÁRIO GILMAR NÃO QUER ELEIÇÃO?


Enquanto Isso..... O Ministro Narciso Barroso denuncia: tem mafioso no Supremo! Deve ser 
quem votou contra a prisão coercitiva ou soltou o Dirceu...kkkkkkkkkk.....diz ele - Garantismo 
à brasileira é uma mistura de compadrio com omerti.

IGNÁCIO RAMONET PUBLICA BIOGRAFIA DE CHÁVEZ


Já começou a pré-venda do livro “Hugo Chávez – Minha Primeira Vida”, escrito a partir de quatro 
longas entrevistas feitas pelo jornalista e professor franco-espanhol Ignacio Ramonet. Já é possível 
realizar a compra no site da livraria Saraiva.
Quem era Chávez antes de se tornar uma personalidade pública universalmente conhecida? Como foi 
sua infância? Como foi formado? Quando você começou a política? Quais foram suas leituras? 
Quais influências você recebeu? Qual foi a sua visão geopolítica? Qual corrente ideológica foi 
reivindicada por ele?
Estas memórias dialogadas são uma obra de inegável valor para qualquer um que queira entender o 
início do século XXI na América Latina e história do mundo. Poucos personagens da história recente 
tiveram um impacto tão decisivo quanto Hugo Rafael Chávez Frías (1954-2013).
Eleito presidente da Venezuela em 1999, sua mensagem e o exemplo das conquistas da Revolução 
Bolivariana despertaram toda a América Latina. A incapacidade da classe política tradicional para 
canalizar a revolta da “underdog” abriu o caminho para novos líderes, como Lula e Dilma no Brasil, 
Evo Morales na Bolívia, Rafael Correa no Equador, Néstor Kirchner e Cristina Fernández na 
Argentina, Tabaré Vázquez e Pepe Mujica no Uruguai, e muitos outros. Mas o primeiro foi Chávez.
Traduzido por Eric Nepomuceno e prefaciado por Marco Aurélio Garcia, ex-assessor Internacional 
do presidente Lula, “Chávez: minha primeira vida” será lançado no Brasil pela Geração Editorial, 
com a presença do autor.

NOVA PESQUISA GLOBOPE: LULA SEGUE DISPARADO NA FRENTE


A nova pesquisa presidencial CNI/Ibope confirma: Lula segue disparado na frente, com 33% 
das intenções de voto, seguido por Jair Bolsonaro, com 15%, Marina Silva, com 7%, Geraldo 
Alckmin, com 4%, e Ciro Gomes, com 4%; Lula, no entanto, vem sendo mantido como preso 
político em Curitiba para não disputar uma eleição que ele venceria com facilidade.

247 – A nova pesquisa presidencial CNI/Ibope confirma: Lula segue disparado na frente, com 33% 
das intenções de voto, seguido por Jair Bolsonaro, com 15%, Marina Silva, com 7%, Geraldo 
Alckmin, com 4%, e Ciro Gomes, com 4%. Lula, no entanto, vem sendo mantido como preso 
político em Curitiba para não disputar uma eleição que ele venceria com facilidade; em breve, mais 
informações.
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CASTRAÇÃO QUÍMICA É A IDEIA DE QUE O ESTUPRO ESTÁ NO PÊNIS, E NÃO NA CULTURA



Por Helena Vitorino No blog A Gata e o Diabo
Sempre que um machista te apresentar a ideia de “Castração Química” para o combate ao
estupro, pergunte se ele conhece a história do “Maníaco do Parque”. Isso mesmo, sabe o
Maníaco do Parque, o cara que estuprou e matou várias mulheres em São Paulo, usando
como arma maior o seu pênis, conhecido na cultura popular como o mais perigoso serial
killer da criminologia brasileira? Pergunte se ele conhece essa história.
Pergunte se ele sabe que Francisco de Assis Pereira, o homem que assassinou pelo menos
seis mulheres e tentou matar outras noves, era um completo impotente sexual. Pergunte
se ele sabia que, mesmo sendo incapaz de manter uma ereção e ejacular normalmente, em
relações sexuais naturais, Francisco foi capaz de subjugar, sequestrar e assassinar a
sangue frio várias mulheres que seduzia no metro. A impotência não o impediu de ser um
maníaco em série, considerado o pior caso deste país. A impotência sexual não o impediu
de estuprar.
Por fim, pergunte se ele sabe que castrar um homem e deixá-lo incapaz de manter ereções
não impedirá, jamais, que ele subjugue uma mulher, que a estupre, que ele a mate (ele, no
mínimo, ficará pensando). Porque os machistas acreditam que o problema social do estupro
está no pênis, no órgão sexual, e não na cultura. Eles não associam que o estupro começa
no domínio, no poder e na subjugação, no ato de submeter o outro a seus comandos,
associando o ato sexual forçoso como forma de inferiorização. Como se o estuprador não
pudesse usar um objeto, um artefato, ou até mesmo as próprias mãos pra estuprar alguém.
Para os defensores da castração química, a mágica está na anulação do pênis como único
responsável pelo crime.
Aqui reside o problema da cultura do estupro. O debate não vai além dos órgãos genitais,
não perpassa pela sociedade, sequer aborda os ambientes em que eles mais ocorrem
(dentro de casa, perto dos familiares, pelos próprios familiares). Dentro do terreno mais
raso que possa existir, a discussão emplacada pela candidata à Presidência Manuela D’Ávila
é de que não podemos castrar incessantemente achando que isso resolverá o problema do
Brasil. Não se trata apenas de punir, mas de educar para que uma estrutura social, cultural
e complexa possa se regenerar.
Tá na hora de achar que um pinto age sozinho, e em vez de castrar órgãos e mentes,
façamos diferente.

quarta-feira, 27 de junho de 2018

O QUE ARRUINOU O SUPREMO: FACHIN ENSAIA GOLPE PELA INELEGIBILIDADE DE LULA


Não contente em manter Lula sequestrado em Curitiba, Edson Fachin ensaia uma manobra 
para fazer com que o STF decrete a inelegibilidade de Lula em agosto, atropelando o TSE, os 
prazos e processos das eleições; ao fazer de maneira inesperada referência à Lei de 
Inelegibilidade em sua decisão de vetar o julgamento do recurso que poderia libertar Lula na 
Segunda Turma do Supremo, Fachin deixou o PT e os juristas em estado de alerta

247 - Não contente em manter Lula sequestrado em Curitiba, o ministro Edson Fachin ensaia uma 
manobra para fazer com que o STF decrete a inelegibilidade de Lula em agosto, atropelando o 
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e os prazos e processos das eleições. Segundo a colunista Mônica 
Bergamo, ao fazer de maneira inesperada referência à Lei de Inelegibilidade em sua decisão de vetar 
o julgamento do recurso que poderia libertar Lula na Segunda Turma do Supremo, Fachin "acendeu 
a luz amarela" no PT e nos juristas do país.
"Surgiu então o temor de que o plenário da corte, considerado desfavorável ao petista, acabe julgando 
se ele pode ou não concorrer à Presidência depois de condenado em segunda instância", escreveu 
Bérgamo (aqui). Se Fachin arrancar mais uma decisão contra Lula do plenário do STF em agosto, 
todo o processo legal normal estaria atropelado. O partido irpa registrar Lula no TSE como candidato 
em agosto. Uma vez esgotado o debate na corte eleitoral, se a candidatura for impugnada, os 
advogados irão recorreria ao STF em setembro. Fachin pretende ignorar o devido processo legal, 
correndo o risco de mergulhar o país numa crise política ainda mais grave.

LÚCIO VALE VICE DE BARBALHO ?


Por Diógenes Brandão

Pelo menos é o que está sendo cogitado até por Joercio Barbalho, tio do pré-candidato ao governo do 
Estado pelo Movimento dos Barbalho (MDB).
O PR, partido do deputado federal Lúcio Vale é hoje a 3ª maior força política no Estado do Pará, 
com 16 prefeitos, 12 vice-prefeitos, 118 vereadores e está organizado em 130 dos 144 municípios 
paraenses. 

Sozinho, o PR tem direito a 1:27 minutos de tempo na propaganda eleitoral gratuita no rádio e na 
TV. 
Algo considerável para o palanque eletrônico, onde grande parte dos eleitores decidem seu voto.
Segundo pesquisas realizadas no Estado, cerca de 70% dos eleitores pesquisados ainda não sabem
em quem votar ou pretendem votar em branco ou anular seu voto.

RADIOGRAFIA DE UM VERME


POR FERNANDO BRITO 

Devemos ao ministro Edson Fachin alguns exemplos – verdade que nada edificantes – para a
compreensão de conceitos como metamorfose, vilania trama e casuísmo.
Do primeiro, pouco é preciso falar do ministro cuja indicação custou esforço e concessões de Dilma 
Rousseff e do PT, diante da direita que não o tolerava por suas posições progressistas de então. 
“Petista”, “comunista” e outras “ofensas era o que mais se ouvia.
Fachin é, disparado, hoje, a grande “esperança jurídica” do arbítrio, ao lado de Luiz Roberto 
Barroso, verdade que em estilo menos luzidio.
Da vilania, traz sempre à memória, depois de indicado para o cargo vitalício, a lição do velho 
provérbio português: “queres conhecer o vilão, põe-lhe na mão o bastão”.
Pois aí é a soma da metamorfose – que poderia ser um fenômeno natural, não exatamente raro no 
ocaso da vida – com a adaptação ao novo lugar ocupado, onde o antes suplicante passou a ser o 
suplicado.
Da trama, mentes imaginosas seriam capazes de supor que foi justamente por isso que se tornou o 
“relator da Lava Jato”com a morte de Teori Zavascki.
De farto, este pessoal afeito a olhar os fatos e a achar que não são simples coincidências fica 
lembrando que Fachin sequer integrava a 2ª Turma do STF, à qual estão afetos os precesso da 
Guantánamo de Curitiba.
Com o acidente que matou Teori, nos primeiros dias da presidência de Cármem Lúcia, 
pressurosamente ofereceu-se para mudar de turma e substituir o colega mortona relatoria. O 
“sorteio” pelo “algoritmo” do STF que foi feito, naturalmente seguiu o desejo da presidente e do 
novo integrante da Turma.
Claro que isso é pura “teoria da conspiração”, não é? Do contrário, se poderia supor que houve 
dirigismo na escolha do “juiz natural”, porque na balbúrdia jurídica de um Supremo que vota na base 
de “cada cabeça, um sentença” e que manipula o lugar de julgamento conforme o réu, teríamos a 
demonstração do casuísmo, assim definido pelo bom papai Houaiss em seu dicionário:
“argumento ou medida fundamentada em raciocínio enganador ou falso, especiamente em direito e 
em moral, e baseada muitas vezes em casos concretos e não em princípios fortemente estabelecidos”
Os já veteranos na política, como este blogueiro, trata-se da ressurreição de uma palavra que 
aprendemos décadas atrás, nos tempos da ditadura, onde a lei era de acordo com “contra quem”.
Em nome disso, foram-se abolindo, uma a uma as regras garantistas do Direito: cumprimento da 
pena antes do trânsito em julgado (o que jamais foi impedido, desde que presentes as regras da prisão 
preventiva, e nunca “automaticamente”), precedência no exame da situação de réu preso (inclusive 
com o vergonho pedido de vistas que Fachin fez ontem, para que José Dirceu permanecesse na 
cadeia enquanto suas excelências gozavam de suas “férias escolares” de julho) e, acima de tudo, a 
definição de que a Lula não é tolerável que se julgue, como aos outros réus, na Turma, mas sim no 
plenário, onde habitam votos de ódio e de temor, como o de Rosa Weber, possa melhor servir ao 
“caso”.
de reputação”.
As objetivas, não sei. A subjetiva, está evidente: a sua natureza miúda.
Fachin comete suicídio de reputação
O termo “assassinato de reputação” já se 
inseriu no vocabulário corrente das disputas 
comerciais e políticas. Já “suicídio de 
reputação” é um elemento novo e que fica 
nítido na atuação do Ministro Luiz Edson 
Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Por que um jurista, que passou a vida toda 
construindo uma imagem 
social garantista, dá uma guinada de 180 
graus? E com um enorme agravante: foi 
garantista quando o Poder 
(que o nomeou para o STF) valorizava os 
garantistas; tornou-se punitivista feroz e parcial na hora em que o Poder demanda 
punitivismo com um foco muito claro de impedimento da candidatura Lula à presidência. 
Isso, depois de ter sido um eloquente defensor da candidatura Dilma Rousseff em 2014.
Até o mais insensível dos personagens se daria conta do risco de imagem contido nessa 
combinação. Fachin envolveu-se em uma guerra santa sem limites, não apenas nos seus 
votos, mas apelando para todas as manobras processuais, essa esperteza que é veneno na 
veia na imagem do Judiciário e do próprio Supremo.
Quatro episódios mostram seu aggiornamento:
1. O voto de Rosa Weber sobre prisão após sentença em segunda instância que julgava 
especificamente o caso Lula. Todos os juristas citados eram familiares a Fachin, e nenhum 
anteriormente havia sido citado nos votos de Weber.
2. A retirada de pauta do HC de Lula no julgamento da 2a Turma, de forma canhestramente 
combinada com o TRF4.
3. A remessa do novo julgamento de HC de Lula para plenário, evitando assim que entrasse 
na pauta da 2a Turma, quando tudo indicava que a tese da libertação seria vitoriosa, e 
postergando ainda mais o julgamento.
4. Ontem, no julgamento de José Dirceu, o pedido de vista depois que a libertação havia 
conquistado maioria.
5. Votou a favor da decisão absurda de um juiz de 1a Instância, de ordenar busca e 
apreensão no apartamento funcional de uma Senadora da República.
É evidente que há intenções políticas em jogo. Mas o que está por trás dessa autofagia?
Vamos a um jogo de alternativas:
[  ] Seu histórico em relação ao punitivismo.
Não bate. Fachin era advogado de movimentos sociais.
[  ] Deslumbramento midiático.
Ao contrário de seu colega Luís Roberto Barroso, Fachin não se vale do cargo para
satisfazer o próprio ego.
[  ] Indignação com a corrupção e com o PT.
Nem Celso de Mello, visceralmente contra o PT, ousou ir tão longe.
[  ] Busca de contrapartidas espúrias.
Não há nenhuma evidência de que Fachin se conduza por corrupção.
[  ] Emparedamento.
É a situação em que a pessoa faz algo contra sua vontade, por alguma ameaça ostensiva
ou sub-reptícia.
[  ] Medo
Medo, aquele sentimento irresistível que acomete a pessoa quando se vê alvo da besta, a
massa que invade as ruas com sangue nos olhos e intimida os fracos.

O ponto vulnerável de Fachin pode ser seu escritório de advocacia. Não que possa ter
cometido algum crime. Mas, talvez, por algumas ações moralmente indefensáveis. A
suscetibilidade de um Ministro de STF é infinitamente maior do que de cidadãos comuns
atingidos por medidas suas.
De qualquer modo, tem-se uma certeza e uma incógnita.  A certeza é quanto ao suicídio de
reputação perpetrado por Fachin; a incógnita é quanto aos motivos.

RICARDO KOTSCHO

Esta semana, para não deixar nenhuma dúvida, o Supremo Tribunal Federal, comandado por Cármen 
Lúcia, rasgou a fantasia para decretar que Lula não poderá ser candidato a presidente, em nenhuma 
hipótese
Foi exatamente para isso que a presidente do STF colocou o ministro Edson Fachin, a pedido dele, 
na relatoria da Lava Jato, após a morte de Teori Zawaski.
Fachin tornou-se ali o operador de ponta da Operação Lava Jato, que já se arrasta há mais de quatro 
anos.
É tudo jogo combinado, funciona como um relógio.
Sergio Moro condena, o TRF-4 confirma e Fachin arquiva os recursos do ex-presidente no tribunal.
Derrotado seguidas vezes na Segunda Turma, este ex-advogado do Paraná, que defendia direitos 
humanos e movimentos sociais, e fez campanha para Dilma em 2014, já pensando em ganhar uma 
vaga no STF, nem esconde mais seu jogo, sem olhar para as câmeras da TV Justiça.
Ao perceber que a maioria dos ministros acataria o pedido de libertação de Lula, usou como álibi 
uma súbita decisão do TRF-4 para tirar da pauta o julgamento do recurso do ex-presidente, que 
estava marcado para terça-feira, mesmo dia em que a Segunda Turma, por coincidência, mandou 
soltar-ex-ministro José Dirceu, exatamente pelos mesmos motivos.
E o que ele fez? Claro, Fachin remeteu o processo para o plenário, aos cuidados de Cármen Lúcia, 
sabendo que ela não vai pautar o assunto antes das eleições, da mesma forma como nem pensa em 
julgar os recursos contra a prisão após condenação em segunda instância.
Para resumir: a Segunda Turma pode mandar soltar todo mundo, menos Lula. A Primeira Turma só 
não pode mandar prender tucanos e seus aliados.
Sob o comando de Cármen Lúcia, o STF virou uma grande loteria, dividido entre os que mandam 
prender ou soltar, cada ministro fazendo suas próprias leis.
Os supremos ministros não precisam mais prestar contas a ninguém, cada um faz o que quer e adapta 
a Constituição de acordo com os seus interesses e do nome dos réus.
A pergunta que não quer calar e vale muitos milhões: a serviço de quem estarão Cármen e Fachin, 
coadjuvados pelo onipresente ministro midiático Luiz Roberto Barroso?
O roteiro do chamado establishment golpista está sendo cumprido à risca para manter isso que está 
aí, como diria o Michel Temer.
Só falta agora, sem Lula para atrapalhar, encontrar um candidato com votos.
É o que temos para o momento.
Vida que segue.