terça-feira, 30 de novembro de 2010

Em 2007, governador Cabral e Secretário Beltrame combinam beber cerveja com PHA no Complexo do Alemão 'pacificado'

SENSACIONAL! MAIS UMA CARA DO SERRA.... PASTOR!

Wikileaks: O maior vazamento da história, o embaraço de Hillary com o Cablegate e a cumplicidade da imprensa dos EUA

alg_julian_assange.jpg No Biscoito Fino

Liberais e conservadores brasileiros, chegou a hora.
Depois do 11 de setembro diplomático desencadeado neste fim de semana pelo mais impactante vazamento da história moderna-- 250.000 comunicações, a maioria secretas, entre o Departamento de Estado e embaixadas estadunidenses ao redor do mundo--, e do completo sufocamento do tema na TV dos EUA, não resta fiapo de credibilidade à ideia da imprensa 'mais livre do mundo', com que tantos brasileiros à direita do espectro político se referem aos conglomerados de mídia norte-americanos.
Para quem se lembra da extrema docilidade com que as mídias eletrônica e escrita dos EUA replicaram a patacoada das armas de destruição em massa do Iraque em 2003, esta foi a cereja do bolo. Não importa o partido que esteja no poder (Democratas ou Republicanos), quando se trata dos interesses imperiais estadunidenses, não sobrevive na mídia gringa um farrapo de compromisso com a verdade ou com a pluralidade de pontos de vista. Ponto final. Podemos passar para o próximo assunto? Grato. Continuemos.
Como já tratamos amplamente aqui, os poderosos usam dois pesos e duas medidas nos casos de “vazamento”, “grampo” ou qualquer obtenção de informação que ocorre naquela zona cinza entre o legal e o ilegal. Conforme a conveniência, enfocam-se na forma ou no conteúdo.
Assim aconteceu com os dossiês dos aloprados petistas sobre a corrupção realmente existente no Ministério da Saúde de José Serra, do suposto, miraculoso e etéreo grampo sobre Gilmar Mendes e Demóstenes, e da quebra de sigilo da filha de Serra (cuja forma só importava até o momento em que apurou-se que foi tucano mesmo). Inacreditavelmente, aqui nos EUA, tanto o governo como o parlamento só reagiram à montanha de revelações do Wikileaks com ameaças pesadas contra Julian Assange e equipe. Sarah Palin, sem perder a chance de usar o episódio eleitoralmente contra Obama, sugeriu que os EUA "cacem Assange como a Bin Laden". Sobre o conteúdo dos documentos, nem um pio. Para isso, contaram com a sempre dócil imprensa norte-americana que, no pronunciamento de hoje de Hillary Clinton, não fez sequer uma única pergunta que tratasse do conteúdo das revelações.
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Chávez sugere renúncia de Hillary após vazamento do WikiLeaks

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmou que o vazamento do site WikiLeaks deixou o "império desnudado", e disse que a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, deveria "pelo menos renunciar" ao cargo, dada a magnitude das revelações
"O império foi desnudado. Eu não sei o que os Estados Unidos vão fazer. Quantas coisas estão saindo, como desrespeitam até seus aliados! Quanta espionagem!", expressou Chávez, durante um conselho de ministros transmitido pela emissora de TV estatal. 
"Os EUA são um Estado fracassado, ilegal, que joga fora todos os princípios da ética, o respeito por seus próprios aliados, e isso (os documentos que vazaram) o demonstra de maneira gigantesca", disse Chávez.
O líder venezuelano expressou que "é preciso felicitar os membros da WikiLeaks e seu diretor, Julian Assange, por sua coragem e valor". "Este homem (Assange) anda praticamente clandestino, dando declarações não se sabe a partir de onde, temendo inclusive por sua vida", disse.
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Dilma Rousseff acompanha o presidente Lula na inauguração de duas eclusas do Tucuruí

Finalmente, depois de exatos 20 anos de trabalho, a obra de construção das duas eclusas de Tucuruí será inaugurada no próximo dia 18. Elas terão como objetivo transpor o desnível de cerca de 69m criado pela construção da hidrelétrica de Tucuruí e dar continuidade à navegação em trecho de rio interrompido pela barragem.
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CHARGE

Jobim, o quinta coluna

 Blog do Rovai

A Folha de S. Paulo de hoje traz uma reportagem do Fernando Rodrigues a partir dos arquivos do WikiLeaks que dá bem a dimensão quão confiável é o nosso ministro da Defesa.
Enquanto o Itamaraty não falava grosso com a Bolívia e fino com os EUA, Nelson Jobim fazia o papel de porta-recados para o embaixador do Tio Sam.  E criticava nossa política externa.
Entre uma conversinha e outra com o gringo de plantão, provavelmente ainda dava uma telefonada para o Serra para se gabar de sua coragem extrema.
Veja dois trechos da matéria da Folha:
“Telegramas confidenciais de diplomatas dos EUA indicam que o governo daquele país considera o Ministério das Relações Exteriores do Brasil como um adversário que adota uma ‘inclinação antinorte-americana’.
Esses mesmos documentos mostram que os EUA enxergam o ministro da Defesa, Nelson Jobim, como um aliado em contraposição ao quase inimigo Itamaraty.”

“Num dos telegramas, de 25 de janeiro de 2008, o então embaixador dos EUA em Brasília, Clifford Sobel, relata aos seus superiores como havia sido um almoço mantido dias antes com Nelson Jobim. Nesse encontro, o ministro brasileiro contribuiu para reforçar a imagem negativa do Itamaraty perante os norte-americanos.
Indagado sobre acordos bilaterais entre os dois países, Jobim citou o então secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Samuel Pinheiro Guimarães.
Segundo o relato produzido por Clifford Sobel, “Jobim disse que Guimarães “odeia os EUA” e trabalha para criar problemas na relação [entre os dois países].”

O pessoal que faz o Vila Vudu tem me enviado emails com o título: Só o WikiLeaks salva! Acertaram na mosca. Ele pode vir a nos salvar de um ministro mais serrista do que muito tucano envergonhado.
Seria uma vergonha para o governo mantê-lo no cargo depois dessa, ondeficou claro qual o papel que desempenha no governo, o de quinta coluna da política externa brasileira.
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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

FORUM PAN AMAZÔNICO (Energias Renovaveis)

O modelo energético brasileiro e o potencial da Amazônia para as fontes renováveis.

Esse foi o tema de um seminário promovido no dia 26/11 pela Rede FAOR – Fórum da Amazônia Oriental, durante o Fórum Social Pan-Amazônico.
Durante o seminário. o coordenador de desenvolvimento territorial do Projeto Saúde e Alegria, Tibério Alloggio, apresentou a experiência realizada na comunidade de Cachoeira do Aruã, no rio Arapiuns, através da implantação de uma mini-central hidroelétrica.
O empreendimento foi ousado ao estabelecer as condições para que a própria comunidade pudesse se organizar e torna-se uma produtora independente de energia, por meio da criação de uma associação, a AMOPE, que gerencia a mini-hidroelétrica.

Instalada usando a queda d’água da bonita cachoeira ao lado da comunidade, o empreendimento gerou impacto ambiental praticamente zero, e beneficia diretamente as mais de 50 famílias que moram na comunidade, melhorando sua qualidade de vida e possibilitando incrementar a economia local, especialmente a voltada para o turismo comunitário.
“É claro que estamos falando de uma experiência piloto que não resolve o grande problema da geração de energia em grande escala para o desenvolvimento regional. Mas aqui está demonstrado na prática como é possível gerar energia de forma sustentável se o objetivo é beneficiar diretamente as comunidades locais”.
O modelo implantado em Cachoeira do Aruã, também teve inovações do ponto de vista tecnológico, a partir de experiência de uma empresa local, a IDALMA, que já havia testando em outra localidade e pôde consolidar a experiência, que em seguida foi adotada por outros projetos, a exemplo das mini-hidroelétricas implantadas pelo INCRA em assentamento da reforma agrária na região.
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A prostituição geriátrica de Augusto Nunes

A prostituição geriátrica de Augusto Nunes Desde os tempos em que atuava como informante dos torturadores, infiltrado no movimento estudantil, no período mais sombrio da ditadura, o auto-denominado “jornalista” Augusto Nunes – que se orgulha da fotografia em que aparece ao lado do general Figueiredo – já demonstrava seu caráter de escova-botas dos patrões.
Pois, o tempo, senhor da razão, confirmou o vaticínio.

Por Cloaca News
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WikiLeaks confirma: o golpe em Honduras sempre foi apenas isso: um golpe ilegal

No dia 28 de junho de 2008, um fatídico domingo, iníciou um golpe de Estado nas Honduras.
Ontem, o site Wikileaks revelou um documento confidencial (entre vários que tem trazido à luz nos últimos meses) no qual o embaixador norte-americano no país, Hugo Llorens, diz que “os militares, a Corte suprema e o Congresso Nacional [das Honduras] conspiraram no dia 28 de junho no que constituiu um golpe ilegal e inconstitucional contra” [o ex-presidente Manuel Zelaya].
Foi um golpe ilegal. Entretanto, houve quem falasse que se tratou de uma deposição “legal”, porque Manuel Zelaya queria se perpetuar no poder, estava rasgando a Constituição hondurenha, e outras patavinas mais – dessas publicadas pela sempre “altruísta” grande mídia brasileira (que se referia, “desinteressada” e com eufemismo, ao presidente golpista, Roberto Micheletti, como “presidente interino”).

“Em documento do Wikileaks, embaixador dos EUA diz que golpe em Honduras ‘foi ilegal’”

do Opera Mundi
Em meio à série de documentos confidenciais de embaixadas norte-americanas ao redor do mundo, revelada pelo site WikiLeaks neste domingo (28/11), um diz respeito diretamente a Honduras. O embaixador no país em 2008, Hugo Llorens, comenta em um dos arquivos um mês após o início da crise institucional no país centro-americano que, sem dúvidas, “os militares, a Corte suprema e o Congresso Nacional conspiraram no dia 28 de junho no que constituiu um golpe ilegal e inconstitucional contra”, o ex-presidente Manuel Zelaya. Washington não admitiu imediatamente que houve um golpe em Honduras, ao contrário da maioria dos países da região.
Leia texto completo
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Movimento político arriscado

Helenilson Pontes (foto) Vice-Governador Paraguaio do Pará
 
 
É a primeira grande mancada do governo eleito. O vice-governador eleito, Helenilson Pontes (PPS), passou a manhã de ontem na Assembléia solicitando aos deputados estaduais a não aprovação  dos projetos 291/09 e 292/09 do Governo do Estado. Esses projetos regulamentam o tratamento tributário da cadeia produtiva do cobre e de seus derivados.
O risco, tanto da não aprovação como da possibilidade de que certas emendas sejam aditadas aos projetos, é de que as atividades de beneficiamento do cobre deixe de ser atrativa para os investidores, inclusive com a possibilidade de que a Alpa, a Aços Laminados do Pará, um investimento de R$ 6 bilhões, saia do estado.
A Alpa é uma vitória política do governo Ana Júlia, mas, sobretudo, é uma vitória do estado do Pará. É o primeiro passo para a consolidação da tão sonhada verticalização do ciclo mineral no estado. A partir dela, por exemplo, já começava a se instalar no estado a Aline, uma siderúrgica que, a partir do aço laminado da Alpa, se propõe a elaborar produtos de aço galvanizado e a frio. Outra conseqüência da Alpa seria a construção de uma indústria de aço refinado, pela Vale, na Zona de Processamento de Exportação de Barcarena, projeto já em negociação.
Ao que parece, o governo Jatene vai se pautar pela batalha política, pela desconstrução de obras e pela reversão de cenários que, a despeito de poderem ser associados à ação dos seus adversários, são importantes para o estado.
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Lula conclui Tucuruí, obra iniciada em 1981

“A conclusão das obras das eclusas de Tucuruí, que será acompanhada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira (30), além de ser considerada uma dasmaiores obras de infraestrutura logística do país, é politicamente simbólica para o governo federal.
Viabilizada pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com investimento de R$ 1 bilhão, a obra teve início há quase 30 anos e foi diversas vezes interrompida nas administrações anteriores.
“É uma vitória do trabalho sério e da persistência sobre a falta de vontade política, que havia paralisado os serviços diversas vezes desde que a obra começou em 1981”, comemora o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot.
Em 1989, a primeira paralisação – Inicialmente comandada pela extinta Portobras, aconstrução das eclusas teve andamento normal até 1984, quando o ritmo foi reduzido gradativamente até a interrupção em 1989.
Nove anos depois, em 1998, os serviços foram reiniciados, mas houve nova desaceleração por determinação do Tribunal de Contas da União.
Reativadas mais uma vez em 2004, as obras seguiram até outubro de 2005. Somente em março de 2007, após a inclusão no PAC e a assinatura do contrato de delegação firmado entre o Dnit e a Eletronorte, foi possível retomar a construção.”
Matéria Completa, ::Aqui::
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Fluminense com a mão na taça

Depois de derrotar o Palmeiras, e faltando apenas uma rodada, na qual enfrentará em casa o rebaixado Guarani, o Fluminense do campeoníssimo Muricy está com a mão no título.

Lula quer que o Jobim seja o Marechal Lott da Dilma

Saiu no O Globo, página 4:
“Convencida por Lula, presidente eleita se reune com Jobim. Dilma já considera possível mantê-lo no Ministério da Defesa.”
“Lula tem dito a Dilma que Jobim é fundamental para evitar crise numa área delicada.”

Navalha
Jobim é o ministro Serrista do Lula.
Jobim detonou o plano de defesa dos direitos humanos e a revogação da Lei da Anistia.
Jobim produziu uma babá eletrônica e demitiu o grande brasileiro Paulo Lacerda.
Jobim substituiu o grande brasileiro Waldyr Pires e, ao assumir o Ministério da Defesa, foi grosseiro e anti-republicano.
O Marechal Lott foi quem deu posse a Juscelino.
Foi quem garantiu o mandato de Juscelino.
E se impôs como candidato à sucessão de Juscelino.
Lula quer enfraquecer a presidente eleita ao colocar a Espada do Lott atrás da porta do gabinete da Dilma.
A Dilma não é uma presidente fraca.
Ela não se elegeu com menos de 50% dos votos, como o JK.
Ao contrário.
Ela teve 56% num segundo turno em que derrotou José Serra, o Papa, o PiG e a Treva.
A Dilma não precisa do Lott. 
Paulo Henrique Amorim
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Vitória arrasadora do Rio no Alemão cria constrangimento

PHA ordinário blogueiro entrevista Fuzileiros Navais. 

A retomada do território do Alemão pelas forças da Lei durou das 8h da manhã às 9h30 da manhã deste domingo.
Foram cerca de 1200 homens e carros anfíbios, blindados, e helicópteros numa ação coordenada pelo exemplar policial federal José Mariano Beltrame, Secretário de Segurança do Rio.
Os traficantes tinham fugido da Vila Cruzeiro para o Alemão.
As 44 saídas do Alemão foram fechadas.
Os traficantes ficaram presos lá dentro.
E as forças do delegado Beltrame, aos poucos, identificarão os criminosos e as áreas em que armazenavam drogas e armamento.
Este ordinário blogueiro entrevistou Beltrame para o Domingo Espetacular, e ele informou que tropas federais manterão a ocupação do Alemão e da Vila Cruzeiro até que novos policiais militares sejam formados e possam instalar as UPPs.
Nunca dantes na história deste país houve uma ação tão extensa, maciça e fulminantemente eficaz quanto esta no Rio de Janeiro.
A vitória de Sérgio Cabral e Beltrame cria inevitáveis constrangimentos.
Mostra, de forma escancarada, que nenhum governante pode mais fechar os olhos, sentar em cima das mãos, conciliar, ou fazer acordo secreto com o crime organizado.
O Rio de Janeiro era e é uma área de forte consumo e tráfico de droga.
Mas não é a única.
E um dia e, um dia, a casa cai.
O crime organizado vai para a rua, queima ônibus, atira em postos da polícia, tranca ruas e cospe na cara do governante.
Sérgio Cabral e Beltrame demonstraram que é possível enfrentar o crime organizado.
Só não enfrenta quem fez acordo com ele ou dele tem medo. 

Paulo Henrique Amorim
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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

CENAS DO FORUM PAN AMAZONICO EM SANTARÉM






O controle do Complexo do Alemão é um exemplo de integração policial

Estão na Vila Cruzeiro e na entrada do Alemão, neste momento, carros anfíbios da Marinha, Caveirões da polícia do Rio, Fuzileiros Navais, policiais federais, policiais civis e militares do Rio, soldados do Exército e, imagina-se, um contingente de agentes de inteligência das diversas forças.
A tomada de controle do Complexo do Alemão demonstra muito mais do que a eficácia de uma política centrada na construção de Unidades Policiais Pacificadoras.
O tráfico fugiu das UPPs, reagiu e passou a ser combatido de forma maciça.
O governador Sérgio Cabral e o secretário de Segurança José Maria Beltrame conseguiram, primeiro, integrar as polícias do Rio.
Não é coisa fácil.
O amigo navegante se lembra das cenas de guerra civil em frente ao Palácio do Padim Pade Cerra que se transformaram as divergências entre as polícias Civil e Militar da Chuíça.
O segundo trabalho político de Cabral e Beltrame foi criar as condições morais e técnicas para ter direito à participação de contingentes da Marinha e Exército.
O tráfico não vai acabar.
Sempre haverá o consumidor.
Mas, quando os policiais do Rio de Janeiro cruzaram as ruas estreitas da Vila Cruzeiro e, enfim, chegaram ao topo do morro, ficou estabelecido que o cidadão tinha recuperado uma boa parte de seus direitos.
Direito à Educação, à Saúde, ao Comércio e à Paz.
Quando o secretário Beltrame começou a ofensiva para re-instalar o poder do Estado nas favelas do Rio, a classe média, os ricos, e as Organizações (?) Globo ficaram contra.
Com o argumento hipócrita de que haveria sangue e abusos, escondiam um outro temor, mais profundo.
O temor de que as favelas se tornassem bairros em que cidadãos pobres pudessem viver com dignidade.
E o que a classe média, os ricos e as Organizações (?) Globo mais queriam e querem é a Sowetização do Rio e do Brasil.
O que eles querem é o Carlos Lacerda.
Cabral e Beltrame fizeram o funeral do Lacerda no alto da Vila Cruzeiro.
Aleluia ! 

Paulo Henrique Amorim
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A truculência de Serra

Da Coluna de Ilimar Franco, em O Globo

SIM, PODEMOS!!!

Se o Estadão pode apoiar explicitamente um político, como fez ao declarar voto em José Serra durante a recente campanha eleitoral, blogueiros também podem.
Há milhões de coisas a dizer sobre a entrevista coletiva que o presidente Lula concedeu aos auto-proclamados blogueiros progressistas. Antes, porém, há que abordar os ataques da grande imprensa a eles.
Diante das críticas a esses setores da imprensa que permearam tal entrevista coletiva, esse colegiado de impérios de comunicação passou recibo do fato de que surgiu um ente capaz de se contrapor ao seu engajamento político na oposição partidária ao governo federal.
Essa grande imprensa que teve que ficar do lado de fora do Palácio do Planalto enquanto acontecia uma entrevista coletiva do presidente da República a simples blogueiros – alguns sem formação jornalística, como este que escreve –, não hesitou e partiu furiosamente para o ataque contra eles.
[Leia Mais...]

ATÉ QUE ENFIM

Programa "Casseta & Planeta" vai acabar no ano que vem

O decadente e pseudo- humorístico "Casseta & Planeta" (Globo) finalmente vai acabar.
A produção da atração confirmou que o programa deixará de ser exibido em 2011.
O "Casseta & Planeta" está há quase 20 anos na grade da emissora.
O último programa vai ao ar no dia 21 de dezembro.
A emissora informou, via assessoria, que "o grupo sentiu necessidade de pensar em um novo formato e pediu à Globo para esticar o período de férias e trabalhar nisso, pois os compromissos de um programa semanal no ar comprometem essa tarefa." A Globo informa ainda que "espera novidades para o segundo semestre de 2011".
Nos últimos meses, o humorístico vinha amargando uma das piores audiências da década, chegando a registrar médias na casa dos 20 pontos de audiência (cada ponto corresponde a 60 mil domicílios na Grande SP). Há dois anos, o programa registrava 30 pontos de média.
A informação é de que apesar do fim do programa, o grupo não vai se separar e já pensa em outro projeto para a TV.
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RIO é agora

Beltrame botou o tráfico para correr.

O delegado Beltrame ganhou a batalha.
Ele não acabou com o tráfico nem com o crime organizado no Rio – o que é impossível.
Mas, ele botou o tráfico para correr.
E as milícias também correram, apesar do apoio que elas deram, nas eleições, ao Marcelo Lunus Itagiba, braço direito e esquerdo do Padim Pade Cerra.
Beltrame ganhou a batalha porque pôs para funcionar a ideia que o governador Sérgio Cabral trouxe da Colômbia: as Unidades Policiais Pacificadoras.
Beltrame expulsou os traficantes das favelas.
Pôs para correr.
E quando os traficantes reagiram, ele foi para cima dos traficantes, com a ajuda do Presidente Lula.
O tráfico no Rio perdeu espaço, está desarticulado.
Assim como as milícias, uma etapa superior da organização do crime.
Clique aqui para ler interessante artigo de Claudio Beato, na pág. 3 da Folha:
Beltrame ganhou a principal batalha, que foi o conceito: re-instalar o Estado na área criminosa.
O Estado tem que governar.
Com a fuga dos traficantes e a re-ocupação do espaço criminoso, surgirão problemas sérios.
Para onde vão os traficantes foragidos ?
Numa entrevista à RecordNews, o senador Marcelo Crivella chamou a atenção deste ordinário blogueiro para o deslocamento dos traficantes das favelas ocupadas pelas UPPs para cidades próximas ao Rio.
Beltrame vai ter que ir atrás deles lá, também.
Como desarticulou as milícias fora do Rio.
(Será essa a razão para o Marcelo Lunus Itagiba não se re-eleger deputado federal ?)
Também muito importante: a relação republicana que Sérgio Cabral manteve com Beltrame.
Não há no Governo Sérgio Cabral nomeação política de chefe de delegacia ou de comando da Polícia Militar.
E a população do Rio gosta do trabalho do Beltrame.
O que ajudou a re-eleger Sérgio Cabral.
Beltrame também vai atrás de criminoso do colarinho branco.
E aí, de novo, ele esbarra em interesses políticos que começam a se afligir com a ação destemida do Secretário de Segurança do Rio.
Dilma já disse que vai ampliar o conceito de UPPS pelo Brasil afora.
Dilma poderia devolver à Polícia Federal a característica republicana, que se foi para Portugal, no avião com Paulo Lacerda.
(Uma das – poucas – páginas cinzentas do Governo Lula.)
O substituto de Lacerda, Luiz Fernando Corrêa, foge de crime do colarinho branco como foge do áudio grampo.
E se dedica a perseguir o ínclito delegado Protógenes Queiroz.
Clique aqui para ler “Delegados federais aplaudem Mercadante quando elogia Protógenes – frente do Corrêa ”.
Já ouvi dizer que a Dilma vai nomear o Ministro da Justiça e o Diretor Geral da Polícia Federal.
Ou seja, o Ministro da Justiça NÃO vai nomear o DG da Polícia Federal.
É da cota dela.
Foi o que fez o Dr Tancredo.
Quando chamou o sábio Fernando Lyra para Ministro da Justiça já disse, ali, no ato, quem ia ser o DG da Polícia Federal.
O Diretor Geral da Policia Federal é importante para combater o crime.
Mas, o DG da Polícia Federal também pode chantagear, constranger o Presidente da República.
O Fernando Henrique Cardoso poderia dar um bom depoimento sobre isso, numa das suas 674 entrevistas semanais ao PiG.
Não há notícia de que Beltrame tenha constrangido o Governador do Rio.
Nem tenha ameaçado à la Henrique Meirelles, o novo entrevistado de prateleira do PiG : só fico com autonomia !
Beltrame hoje representa o policial de que os cidadãos se orgulham.
Como foi Paulo Lacerda.
Em tempo: sobre a cobertura do PiG paulista à caça aos traficantes no Rio.
O amigo navegante poderia responder às seguintes perguntas, por favor ?
Onde se consome mais automóvel ? No Rio ou em São Paulo ?
Onde se consome mais pizza aos domingos ? No Rio ou em São Paulo ?
Onde se consome mais camisinha nos fins de semana ? No Rio ou em São Paulo ?
E onde se consome mais cocaína ?
No Rio, dirão os membros do PiG.
Em São Paulo, por esse raciocínio, ninguém consome crack nem cocaína.
Da mesma forma que nenhuma tucana de São Paulo fez ou fará aborto.
Por isso, não há traficantes nem cenas de “guerra” em São Paulo.
É uma área santificada, uma gigantesca Cidade do Vaticano, governada pelo Padroeiro de Aparecida, com as bênçãos do Padim Pade Cerra.
É assim, amigo navegante ?
Não.
É porque, no Rio, o Cabral e o Beltrame combatem o tráfico.
Em São Paulo, o tráfico se consorciou com o Estado.
Como diz o especialista na matéria, o traficante colombiano Abadía, a melhor maneira de acabar com o tráfico em São Paulo é fechar a delegacia que combate o tráfico, o Denarc.
Por isso, São Paulo não tem caveirão nem UPP. 

Paulo Henrique Amorim
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Não Quer Calar





Se o governo atual e o futuro concordam que a Aços Laminados do Pará, investimento de R$6 bilhões da Vale em Marabá, é bom para o Pará - e isto foi dito durante a campanha -, a pergunta que não quer calar é: por que agora o vice de Simão Jatene, Helenilson Pontes, está liderando movimento na Alepa para dificultar o diferimento tributário (tratamento especial para os impostos) da Alpa?
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CHARGE

Paulo Bernardo deve ser o ministro das Comunicações

Paulo Bernardo, ministro da Dilma e, não, da Globo.

Teletime
Paulo Bernardo, atual ministro do Planejamento, deve ser o novo ministro das Comunicações do governo da presidente Dilma Rousseff. Segundo apurou este noticiário, Bernardo já trabalha para se inteirar dos temas da pasta e teria aceito o cargo dentro da perspectiva de que o Minicom será, no próximo governo, um ministério importante, responsável pelo Plano Nacional de Banda Larga, pela recuperação dos Correios (que voltarão a ter gestão técnica e não devem mais ser objeto de negociação política com a base do governo), Telebrás recuperada e operante, por fim, responsável pelas (complicadas) negociações para a Lei de Comunicação Eletrônica. Vale lembrar que Paulo Bernardo esteve à frente da intervenção nos Correios realizadas depois da saída da ex-ministra Erenice Guerra.
Segundo fontes de alto escalão do governo, Paulo Bernardo só não ficará com as Comunicações se tiver que ser escalado para uma função mais importante. Nesse caso, a Casa Civil, que estaria definida em favor de Antônio Palocci.
Esta semana, Paulo Bernardo foi formalmente confirmado para compor o ministério de Dilma, mas não se informou qual seria a pasta. Casa Civil, Comunicações e Cidades estavam entre as possibilidades.
O Ministério das Comunicações deve ter seu papel de formulador de políticas na área de telecomunicações e radiodifusão recuperado, com secretarias fortes e atuantes em todos os setores. Deve ser criada, inclusive, uma secretaria de inclusão digital.
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Cloaca derrota José Serra. De novo



Em editorial de capa, o jornal O Globo alertou: “Como já ensinaram Colômbia e Itália, quadrilhas acuadas respondem com técnicas de terror”.
O jornal levou a opinião ao pé da letra e, na mesma capa, respondeu com terror à entrevista do presidente Lula aos blogueiros.
Sob o título de No reino da lulosfera, escreveu: “Estava presente o blog Cloaca News, que diz publicar ‘as últimas do jornalismo de esgoto e dos coliformes fecais da imprensa golpista’”.
O Cloaca, apenas para relembrá-los, foi o autor do furo de reportagem sobre Ali Kamel, o pornoator (nenhuma relação com diretor de Jornalismo de mesmo nome).
Na página 13, o Cloaca derrotou José Serra. De novo.



Manchete de ponta a ponta: Lula recebe Cloaca e outros amigos no Planalto.
Abaixo da dobra:
Serra alerta sobre ‘herança adversa’.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

CHARGE

Dói o fígado de “O Globo”

De braços dados com a ditadura: a família Marinho sempre escolheu um lado.

Rodrigo Vianna

O jornal da família Marinho publicou chamada na capa sobre a entrevista de Lula aos blogueiros.
E, numa página interna, estampou matéria de alto de página sobre a coletiva no Palácio do Planalto. O objetivo, evidentemente, era esculhambar os blogueiros e o presidente da República.
Achei muito engraçado: a turma de Ali Kamel está perdida. Passar recibo dessa forma a meia dúzia de blogueiros? Isso mostra o que? Que eles temem a blogosfera. Já não falam sozinhas. O fígado dos que dirigem as “Organizações Globo” dói por dois motivos:
- já não formam opinião como antes, e não decidem eleição (por mais que eu seja o primeiro a reconhecer que a velha mídia segue a concentrar algum poder; erra quem menospreza esse poder hoje cadente);
- já não falam sozinhos no Brasil.
Alguns amigos escreveram pra perguntar se não seria necessária uma “resposta” a “O Globo”. Outro bom amigo, o Beto Pandini, ligou logo cedo pra avisar: “você não pode deixar de ler O Globo, a cobertura deles sobre a entrevista com Lula é de rolar de rir”.
Concordo com o Beto. É engraçado”O Globo” chamar os  blogueiros de “chapa-branca”.
He, he.
As “Organizações Globo” cresceram sob a ditadura, de braços dados com os militares. Depois, nomearam ACM para Ministro das Comunicações de Sarney. Na sequência, elegeram Collor. E ajudaram o país a vender suas estatais na era FHC. Essa é a história da Globo e de “O Globo”. Conheço bem, até porque lá trabalhei por 12 anos.
A história é autoexplicativa.
Globo, Folha, Abril e outros estão esperneando contra os blogueiros. É o ódio de quem já não pode ditar os rumos do país, sentado na varanda da Casa-Grande – esse tempo se foi. Ódio a Lula, ódio à mudança. Sentem ódio do país que, pouco a pouco, se torna mais democrático.
Leia a matéria completa »
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Franklin Martins diz que é preciso refundar o Ministério das Comunicações

Hélio Globo, o último ministro do afundamento das Comunicações.

O ministro chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo federal, Franklin Martins, afirmou nesta quarta-feira que o Ministério das Comunicações precisa ser refundado e abarcar as discussões sobre o marco regulatório da mídia e todos os temas de convergência digital que deverão ser discutidos no governo de Dilma Rousseff.
Franklin Martins: “Eu faço parte de um governo que garantiu a liberdade de imprensa o tempo todo, mesmo apanhando muito”
Martins participou nesta manhã de um seminário sobre liberdade de imprensa no Brasil, promovido pela TV Cultura de São Paulo, e disse que o governo Lula “ficou devendo muito” na área de Comunicação Social, não avançando nas discussões pertinentes ao setor. O ministro afirmou que o Ministério das Comunicações, que até o ano passado foi gerido pelo peemedebista Hélio Costa, precisa de “transformações sérias” que modernizem as discussões sobre futuro do setor.
“O Ministério das Comunicações precisa passar pelo mesmo processo do Ministério das Minas e Energia no primeiro mandato do presidente Lula. Se o governo não tivesse refundado o Ministério das Minas e Energia, dando condições de planejar, acompanhar, estudar e elaborar políticas públicas, nós teríamos tido uma sucessão de apagões no País. E não haveria tranquilidade jurídica, não haveria segurança jurídica para que tivesse investimentos do porte das hidrelétricas que estamos tendo hoje no País”, disse o ministro.
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Mercadante elogia Protógenes e delegados aplaudem

Mazloum e Correa: o perseguido é o mesmo.

O Senador Aloizio Mercadante recebeu ontem, em Brasília, na Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal, a “Medalha Tiradentes”.
Estavam presentes o ministro José Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça, Romeu Tuma Júnior, que foi receber uma homenagem ao pai, e aquele que até hoje não achou o áudio do grampo, o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Correa.
Clique aqui para ler “Lula diz que Polícia Federal conclui investigação sobre Daniel Dantas ainda no mandato dele”.
A “Medalha Tiradentes” é a honra máxima que os delegados conferem a um homem público.
Mercadante disse que a Polícia Federal tem que ser uma polícia de Estado.
Uma polícia que não persegue e nem protege.
Disse que no Governo Lula teve mais autonomia e mais recursos.
A certa altura, Mercadante observou que não podia deixar de citar o delegado Protógenes Queiroz, que ali estava.
E que, como delegado, sempre se motivou pela defesa do interesse público.
Mercadante observou que não pode aceitar a perseguição de que o delegado foi vítima, desde que prendeu Daniel Dantas duas vezes.
É provável que, ao falar da perseguição, Mercadante se referisse a recente condenação pelo juiz Ali Mazloum, que deve o exercício da Magistratura, a uma decisão do ex-Supremo Presidente do Supremo, Gilmar Dantas (*).
(Cabe lembrar que outro objeto de uma decisão de Gilmar Dantas (*), o doutor Roger Abdelmassih, está solto e condenado a 278 anos de prisão).
Mercadante poderia ter observado que o ali presente doutor Correa não tem tempo de prender criminoso do colarinho branco, porque se dedica a perserguir o delegado Protógenes Queiroz.
Ao falar em Protógenes Queiroz, Mercadante foi entusiasticamente aplaudido pelos delegados federais, colegas do ínclito delegado Protógenes Queiroz.
O Conversa Afiada lamenta que o também ínclito delegado Paulo Lacerda, que iniciou a Operação Satiagraha, também não tenha sido homenageado. 

Paulo Henrique Amorim
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O GRITO DE SERRA

Com o desemprego nas regiões metropolitanas brasileiras atingindo o menor nível da série histórica do IBGE em outubro: 6,1%, contra 11,7% em 2002. 

Em várias capitais a taxa já se aproxima do pleno emprego, com índices de desocupação abaixo de 5%.  

Ontem, em Brasília, o derrotado, José Serra, em pleno controle de suas faculdades mentais, disse: 

"Lula deixa herança adversa ao país".  
(SIC!) 
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Para ex-Bope, UPP funciona e Rio vive "agora ou nunca"

No Terra Magazine

O ex-capitão do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e roteirista dos dois filmes Tropa de Elite, Rodrigo Pimentel diz que o Rio de Janeiro passa por um momento de "agora ou nunca" na reação à onda de violência dos últimos dias.  
"É um momento único na história do Rio de Janeiro", diz otimista.
Crítico da repressão violenta ao tráfico, ele defende as invasões de favelas e policiamento nas ruas que foram intensificadas desde os ataques que começaram no domingo (21).
Pimentel reforça a declaração do Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, para quem os ataques são uma reação de traficantes ao processo chamado de pacificação das favelas. As Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) se instalaram de forma permanente em favelas da capital carioca e, para Pimentel, diminuíram o poder do tráfico.
Um dos autores do livro Elite da Tropa, Pimentel e sua experiência no Bope inspiraram a criação do personagem capitão Nascimento, dos filmes. Lembrando de sua atuação na polícia, ele ressalta:
- Quando eu era da polícia, eu tinha a nítida sensação de estar enxugando uma pedra de gelo. Eu nunca fui otimista em 12 anos de polícia e hoje eu sou otimista... Se isso aí não fizesse parte de um pacote mais completo de segurança, eu diria que é a repetição de um ciclo que a gente já conhece. Mas não é isso.
Leia a entrevista na íntegra.
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Entrevista de Lula aos blogueiros causa ciúmes no PiG e seus bobos da corte

Lula deu uma entrevista histórica a alguns blogueiros assumidamente de esquerda que, assim como eu, ajudaram a furar o bloqueio do PiG (Partido da imprensa Golpista) a favor do candidato da extrema-direita, o Zé Aborto.
Essa atitude do nosso Presidente da República, obviamente, causou profunda irritação nos donos do PiG e seus mordomos da blogosfera.
O panfleto tucano Folha de S.Paulo reclamou e causou estranheza na Secretaria de Imprensa da Presidência da República ao questionar sobre quando “exatamente os blogueiros pediram a entrevista com o presidente Lula e quando tiveram a resposta positiva. “Uma pergunta inédita.
O Presidente já concedeu 960 entrevistas à imprensa ao longo dos dois mandatos. A Folha nunca teve a mesma curiosidade em relação a outras entrevistas do Presidente”, diz o Blog do Planalto.

Outro que ficou putinho da vida foi o pseudo-jornalista e dublê de DJ do Senado Ricardo Noblat, o Walter Mercado do panfletarismo anti-esquerda.
Em seu blog, ele afirmou de maneira maliciosa que "avesso a entrevistas, presidente abre agenda para blogueiros chapas-brancas no palácio".
Justo ele, o chapa-branquíssima do PIG, tingido a profissional isento e imparcial que ainda engana meia dúzia de neonazistas e membros da Opus Dei.


Também ficou nervosinho com o fato o bobo da corte neoliberal Marcelo Tas, o ET de Varginha, o qual insinuou de maneira grosseira que a entrevista foi "um stand-up de Lula para claque de simpatizantes", sendo que em seguida entrega o ouro e demonstra o motivo de seu veneno: "Uma grande chance perdida, 'cumpanhero'".


O bobo da corte, sem querer, deixou claro o motivo de tanto ódio e revolta desse pessoal: o candidato deles, o Zé Bolinha de Papel, levou um pé na bunda da maioria da população do Brasil e, por causa disso, eles perderam a chance de serem convidados ao Planalto para entrevistá-lo!
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Serra, de novo!!



Por onde ele passa se sente o cheiro de enxofre

O cara acaba de perder as eleições. Agora quer voltar e comandar o partido (!) que levou à derrota pela segunda vez e cuja bancada encolheu de forma dramática. E ainda se sente à vontade para criticar o Presidente da República como se a farsa da "bolinha de papel" não houvesse ocorrido. E a mídia cobre isso como se nada houvesse acontecido em 31 de outubro passado.
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Padim Pade Cerra, aquele do “esse Brasil que está nascendo”, continuou a campanha com uma visita ao Senado.
O que significa que viajou com a mala cheia de ódio.
A estadista chileno-brasileira não foi junto.
E Serra foi ao Senado, sabe-se lá por que.
Lá, disse que o Lula só sabe fazer campanha e mentir.
Poderia ter dito que outra especialidade do Lula é dar surras no Serra (em campanhas).
Disse que o legado de Lula à Dilma é uma “herança adversa”.
(O forte dele, como se sabe, não é Língua Portuguesa…)
Ele reafirma que houve um segundo objeto (pode ter sido um OVNI) – “isso foi filmado”, diz ele – que lhe caiu na cabeça (e provocou dano irreparável).
O ponto da questão é exatamente esse: o “filme” da Globo é uma fraude.
Clique aqui para ver “Professor mostra que “segundo objeto” na  cabeça do Serra – o do perito “Molina” – é uma invenção.
É por isso que o Presidente Lula sugeriu que o Serra e a Globo peçam desculpas ao povo brasileiro.
Segundo o Globo – o Globo ! – o presidente do Senado, José Sarney, não anunciou que o Padim Pade Cerra estava no plenário.
Coube ao grão-DEMO José Agripino.
Collor, Ideli e Marina Silva, que lá estavam, o ignoraram solenemente.
E lá foi ele, de braços dados com o chefe do mensalão tucano de Minas, Eduardo Azeredo, a desfilar ódio pelos salões do Senado.


Paulo Henrique Amorim
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EM SANTARÉM O FORUM SOCIAL PAN AMAZONICO

 ENTENDA O QUE É PAN-AMAZÔNICA 

Atualmente a Pan-Amazônia é uma região que se espalha pelo território nacional de oito países (Suriname, República Cooperativa da Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Brasil) e um Departamento da França (Guiana Francesa). Com exceção do Suriname, República de Guiana e Guiana Francesa, todos os demais são países com outras regiões, onde geralmente se concentra o poder político e econômico de cada Estado Nacional. Na década de 70 do século passado, por iniciativa do governo militar brasileiro foi criado a Organização do Tratado de Cooperação dos Países Amazônicos - OTCA, que pretendia a adoção, por parte dos países signatários, de políticas comuns para a Pan-Amazônia. Nos últimos anos, o pouco operativo OTCA tem sido substituído, na prática, por ações integradoras como a Iniciativa Regional Sul Americana -IRSA - sob cujos auspícios se constrói a estrada de ligação entre o Acre (estado da Amazônia brasileira) e a costa pacífica peruana, projetos bilaterais como as hidrelétricas do Rio Madeira na fronteira amazônica do Brasil e Bolívia, a exploração petrolífera na selva equatoriana pela brasileira Petrobrás e as várias iniciativas comuns entre o governos brasileiro e francês na zona de fronteira entre o Brasil e a Guiana Francesa. Cada um destes projetos traz graves conseqüências para as populações locais, que como de hábito não foram consultadas sobre os mesmos e serão obrigadas a pagar os altos custos sociais, culturais e econômicos de cada um deles. Paradoxalmente, foi em países pan-amazônicos, como a Venezuela, a Bolívia , o Equador, que a luta de resistência contra o neoliberalismo atingiu patamares mais avançados, culminando na eleição de presidentes comprometidos com o rechaço da política neoliberal e a construção de novas alternativas.
Se somarmos às iniciativas articuladas dos governos dos países pan-amazônicas com a pressão dos países ricos pela internacionalização da Amazônia verificaremos que a Pan-Amazônia se encontra num processo definidor do seu futuro, onde suas populações, até agora alijadas do debate, precisam se informar, se articular e serem capazes de ações conjuntas como condição indispensável para fazerem valer seus direitos e seus sonhos.
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Disputa pelo poder abre crise interna no PSDB

O "estilo" Serra

“Nárcio Rodrigues, presidente da seção mineira do partido, sai em defesa de Aécio Neves e avisa: os tucanos de São Paulo ‘vão ter que nos engolir’.”
Nárcio prosseguiu:
“Fomos extremamente respeitosos à fila, concordando que em 2006 era a vez de Geraldo Alckmin (SP), e, em 2010, de Serra (SP). Agora (2014) é a nossa vez (de Aécio)”.
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Tudo se trava em torno da palavra “refundação”.
Aécio disse que é preciso promover a “refundação” do PSDB.
O que, em mineirês, significa, tirar o PSDB de São Paulo.
O presidente do PSDB de São Paulo, Reis Lobo, não gostou da “refundação”.
Ele repetiu o que já tinha dito o Farol de Alexandria – clique aqui para ler o imperdível obituário que Mino Carta fez de Fernando Henrique.
Fernando Henrique tinha dito que a palavra “refundação” é muito forte.
Rsrsrsrsrs
A Maria Inês Nassif já tinha dito que o “paulistismo” ia derrotar Serra.
E o Mino, que descreveu o ódio do Serra, avisou que é preciso tirar a oposição e o PSDB de São Paulo.
A propósito: no segundo turno, Dilma deu uma surra no Serra, em Minas: 58% a 41%.
Clique aqui para ler “Serra vai ao Senado e leva o ódio na mala”.
Clique para ler “Serra não vai largar o osso”.
E aqui para ler “Aécio pode ter perdoado Serra. Mas, Minas, não !”. 

Paulo Henrique Amorim
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CHARGE

Santarém - Pará: O PT e as eleições

por Tiberio Alloggio (*)

Uma avaliação dos resultados eleitorais precisa levar em conta as peculiaridades do sistema presidencialista brasileiro que escolhe de diferentes maneiras seus representantes para os cargos executivos e legislativos.
Isto é: as eleições majoritárias para presidente, governador e prefeito; as eleições distritais estaduais para senador; as eleições proporcionais para deputados.
Trata-se de dinâmicas eleitorais diferentes, que comportam táticas e estratégias politicas diferentes. O que caracteriza uma vitória politica é a eleição do candidato majoritário. Uma vitória que, dependendo do volume da bancada eleita no Congresso, poderá ser considerada parcial ou total. Nesse sentido, o PT (com Dilma) venceu a disputa eleitoral nacional.
Ou seja, o PT e sua coligação venceram politicamente as eleições presidenciais, garantindo à Dilma Rousseff ampla maioria na Câmara e no Senado. Isso tudo, aditivado com a vitoria de suas coligações na maioria dos estados.
São pelo menos 4 os fatores que determinaram essa vitória politica, são eles:

A consistência do projeto político;
As alianças;
O desempenho dos candidatos;
As circunstâncias.

Leia Mais
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* É sociólogo e reside em Santarém. Escreve regularmente no Blog do Jeso.
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A Folha (*) tem preconceito contra blog sujo


“Preconceito é uma doença” 

A Folha de São Paulo perguntou à Secretaria de Imprensa da Presidência quando exatamente os blogueiros pediram a entrevista com o Presidente concedida hoje e quando tiveram a resposta positiva. Uma pergunta inédita. O Presidente já concedeu 960 entrevistas à imprensa ao longo dos dois mandatos. A Folha nunca teve a mesma curiosidade em relação a outras entrevistas do Presidente.
Qual é o problema da Folha (*) com os blogs sujos ?
É por que os blogueiros da Folha são todos “limpos” ?
Os blogueiros da Folha são como os blogueiros do Globo e do Estadão (aqui só se fala da Veja para chamá-la de última flor do Fáscio).
Os blogueiros do PiG são do PiG.
Ao contrário do Tombini, que disse que vai trabalhar no Banco Central com autonomia – clique aqui para ler na manchete do UOL – os blogueiros da Folha não tem autonomia.
Sabe por que, amigo navegante, A Folha está tão curiosa ? ?
Porque foi o Pierre Lucena, bloguista sujo, quem perguntou ao Presidente Lula sobre a Satiagraha e, por extensão, sobre o passador de bola apanhado no ato de passar bola, o Daniel Dantas.
Clique aqui para ler Lula avisa a Daniel Dantas que tem um encontro marcado com ele, até o fim do mandato”.
A Folha jamais faria o que o Pierre fez.
A Folha pergunta ao Daniel Dantas o que ele achou da Satiagraha.
A Folha tem mais medo de blog sujo do que da Beatriz Kushnir, que escreveu “Os cães de guarda”, sobre o papel importantíssimo da Folha na perseguição aos adversários do regime militar. 

Paulo Henrique Amorim

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

RELAXE E GOZE

Os bastedores da entrevista histórica de Lula com os Blgueiros

Por Renato Rovai

Ao final da entrevista o presidente, com as câmeras e microfones já desligados, disse que queria se comprometer a já agendar uma próxima entrevista com aquele grupo para logo depois que deixasse a presidência. “Porque eu quero tratar com vocês do mensalão, quero falar longamente dessa história e mostrar a quantidade de equívocos que ela tem. Porque o Zé Dirceu pode ter todos os defeitos do mundo, mas…”
Quando o presidente ia completar a frase um dos fotógrafos pediu para que ele se ajeitasse para a foto e o pensamento ficou sem conclusão. Ficou claro que o presidente considera esse caso mal resolvido e que vai entrar em campo assim que sua residência oficial passar a ser em São Bernardo do Campo.
Em muitos momentos da entrevista Lula demonstrou que considera que o comportamento da imprensa brasileira foi mais do que parcial, foi irresponsável. Isso ficou evidente quando disse que a cobertura do acidente da TAM foi o momento mais triste do seu período presidencial. Lembrou que à época alguns jornais e revistas escreveram editoriais falando que o governo carregava nas costas 200 cadáveres.
Ele também introduziu na entrevista, sem que a blogosfera perguntasse, a questão da política internacional. E falou dos bastidores de sua ação na negociação com o Irã. Ao trazer uma negociação desse porte para a pauta da entrevista, o presidente pode ter sinalizado que o palco internacional faz parte do seu projeto futuro.
Lula não fala nada sem pensar e gratuitamente. Quando se está frente a frente com ele isso se torna ainda mais evidente. Lula é hoje um político preparadíssimo.
E falou, por exemplo, que o PT do Acre errou e que por isso Dilma perdeu feio lá para mandar um recado aos irmãos Viana, que controlam o partido no estado.
Aliás, depois da entrevista ele fez questão de chamar o blogueiro Altino Machado de lado e voltou a tocar no assunto. Disse que vai ao Acre ainda no primeiro semestre de 2011. E  que quer conversar com Altino quando for lá.
Ele também falou que vai tratar do caso Paulo Lacerda quando sair da presidência. Tudo indica que a sua melhor entrevista ainda está por vir. Será aquela em que ele vai poder falar de tudo sem o ritual do cargo.
Esse encontro com Lula ainda merecerá outros posts deste blogueiro, mas aproveito para contar um pouco dos bastidores que o antecederam. Em agosto, solicitei em nome da comissão do 1º Encontro da Blogosfera Progressista essa coletiva com o presidente. A resposta veio rápida. O presidente aceitava, bastava construir uma agenda.
Entre a organização do encontro se estabeleceu um debate sobre se seria conveniente ou não que ele ocorresse antes das eleições. De comum acordo com a assessoria da presidência definiu-se que seria jornalisticamente mais interessante que acontecesse agora.
Para que se evitasse o inevitável, que se tentasse descaracterizar o encontro com acusações do tipo “ação de campanha”.
Uma das preocupações que também  surgiu desde o início foi a de que os blogueiros que participassem representassem a diversidade do país. Isso foi conseguido. Entre os 10  que estiveram com Lula hoje, havia gente de sete estados brasileiros e de todas as regiões.
Também havia diversidade de gênero na lista inicial. Eram quatro as mulheres que participariam: Helena, do Blog Amigos do Presidente Lula; Ivana Bentes, da UFRJ; Conceição Lemes, do Viomundo; e Maria Frô, do blog da Maria Frô.
Por motivos diferentes elas não puderem vir a Brasília. Maria Frô conseguiu participar pela twitcam. Ivana Bentes, que também ia entrar por esse sistema, não conseguiu por problemas técnicos.
Ao fim, quem imaginava que seria um encontro chapa-branca se surpreendeu. Quantas vezes na história deste país o presidente da República foi perguntado, por exemplo, sobre por que não se avançou na democratização das comunicações?
Quantas vezes lhe perguntaram por que recuou no PNH3? Quantas vezes ele teve de se explicar sobre a saída de Paulo Lacerda da PF?
Quantas vezes ele foi cobrado sobre o governo não ter se empenhando para a aprovação das 40h semanais? Quantas vezes Lula falou sobre o Acre e suas idiossincrasias políticas?
Quantas vezes discutiu o capital estrangeiro na mídia? Quantas vezes falou sobre AI 5 digital? Quantas vezes tratou da educação para o povo negro? Quantas vezes abordou a cobertura da Globo no episódio da bolinha de papel?
Pode-se gostar ou não desta entrevista, mas uma coisa não se pode negar. Ela entra para a história da cobertura política brasileira.
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Papa demite bispo que apoiou Dilma.

Bispo que apoiou Dilma é pressionado a renunciar

O papa Bento XVI  aceitou a renúncia de Luiz Carlos Eccel, bispo de Caçador (Santa Catarina, Brasil), que apoiou para a eleição presidencial Dilma Rousseff, criticada pela Igreja Católica por suas posições sobre o aborto, anunciou nesta quarta-feira o Vaticano. 
Bento XVI aceitou a renúncia do bispo Eccel “em conformidade com o artigo 401 parágrafo 2 do Código de Direito Canônico”, indicou o Vaticano em um comunicado. Esse artigo prevê a renúncia “por motivos de saúde ou por outra causa grave”. 
Este bispo, de 58 anos, não teria se mantido fiel à Igreja católica ao apoiar abertamente a candidatura de Dilma Rousseff, eleita presidente no dia 31 de outubro. 
Alvo da Igreja católica e dos evangélicos por suas posições a favor da legalização do aborto, a candidata do Partido dos Trabalhadores afirmou antes do segundo turno que não iria modificar a lei. 
Durante a campanha eleitoral, o bispo de Guarulhos (São Paulo) divulgou um manifesto contra Dilma, a pessoa escolhida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sucedê-lo, apresentando-a como “a candidata da morte”. 
Três dias antes do segundo turno, no dia 28 de outubro, Bento XVI disse, ao receber os bispos brasileiros, que os sacerdotes tinham “o dever de emitir um julgamento moral, mesmo na política”, quando “os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem”. 
As declarações foram recebidas no Brasil como um apoio implícito ao candidato social-democrata da oposição, José Serra.
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CHARGE

Mulheres

Onze mulheres poerão ser escaladas para o ministério, segundo intenção anunciada da presidente eleita.
Dilma não tem muitas opções para ocupar o posto de modo a preencher a cota feminina e contemplar partidos da base.
Uma delas é a senadora Marta Suplicy , que resolveria os problemas do PT de São Paulo.
Fala-se na possibilidade de Marta ser indicada para o Ministério das Cidades. Seu concorrente é o tesoureiro da campanha de Dilma, o deputado federal José De Filippi, ex-prefeito de Diadema(SP)
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O TOP DOS BLOGs

Lula e a bolinha de papel. Serra e a Globo: uma desfaçatez

A Globo inventa imagem, disse o Presidente da República.

No fim da entrevista histórica aos blogueiros que o Padim Pade Cerra chama de “sujos”, o presidente Lula foi para cima do Serra e da Globo.
Sobre Serra e a bolinha de papel: foi uma desfaçatez.
Sobre a “segunda bolinha” da Globo e do “perito” Molina: ela inventou.
Aquela imagem não existe ! (*)
Segundo Lula, o Serra e a Globo têm que pedir desculpas ao povo brasileiro.
Clique aqui para ler “Lula defende Ley de Medios no encontro com blogueiros que o Padim Pade Cerra chama de “sujos”.
Clique aqui para ler “Professor desmente vídeo da segunda bolinha da Globo”.
Clique para ler “até na redação do jornal nacional vaiam o ‘perito’ Molina do Ali Kamel”. 

Paulo Henrique Amorim 

(*) O que dirão os filhos do Roberto Marinho (eles não tem nome próprio) ? O Presidente da República diz que a Globo inventa imagens ! Eles vão demitir o Ali Kamel ? O Bonner ? O “perito” Molina ? Vão engolir em seco. Será mais uma do Ali Kamel … Ou eles vão processar o Presidente da República ?
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Dilma confirma equipe econômica

A assessoria de imprensa da presidente eleita, Dilma Rousseff, divulgou há pouco nota confirmando o economista Alexandre Tombini, atual Diretor de Normas, para presidir o Banco Central, o economista Guido Mantega para permanecer à frente do Ministério da Fazenda, e a engenheira e coordenadora do PAC, Miriam Belchior, para assumir o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Veja a seguir a íntegra da nota:
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A entrevista de Lula aos "blogueiros sujos


Está começando a entrevista de Lula aos blogueiros!!!
Quem quiser participar, mande sua pergunta pelo twitter, com a hashtag #lulablogs
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CHARGE

COISAS DE TUCANOS

"... os quilombolas foram mantidos ilegalmente presos e algemados, de pé, na porta do quartel da Polícia Militar em Porteirinha, em pleno centro da cidade, ... ficando ali expostos por mais de 03 horas ao opróbrio público, qual escravos fujões recém-capturados pelo capitão-do-mato..."
O texto acima não é um extraído de um romance de ficção do Século XIX. Faz parte da ação civil ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Fundação Cultural Palmares, pedindo que o Estado de Minas Gerais seja condenado a pagar indenização por danos morais coletivos em virtude de arbitrariedades cometidas pela Polícia Militar mineira contra três comunidades quilombolas: Povo Gorutubano, Brejo dos Crioulos e Lapinha.
Em diversas operações da Polícia Militar, os integrantes das comunidades quilombolas foram, de forma ilegal, ameaçados, algemados e expostos a humilhações públicas. Houve caso em que até crianças de 4, 6 e 7 anos de idade foram detidas.
Em duas oportunidades, os policiais, fortemente armados, agiram a pedido de fazendeiros, sem qualquer ordem judicial que os amparasse. Nessas ocasiões, as ações policiais aconteceram a pretexto de desocupar terras ocupadas pacificamente por famílias quilombolas.
No primeiro caso, ocorrido em 2006 (sob o governo de Aécio Neves), 15 policiais, fortemente armados e sem mandado judicial, invadiram e destruíram acampamento montado por famílias gorutubanas, apreenderam suas ferramentas de trabalho, algemaram todos eles uns aos outros e conduziram-nos, presos - inclusive três crianças -, num percurso de 60 km, até o quartel da Polícia Militar da cidade de Porteirinha.
Lá chegando, os quilombolas foram mantidos ilegalmente presos e algemados, de pé, na porta do quartel, em pleno centro da cidade, ficando ali expostos por mais de três horas, “qual escravos fujões recém-capturados pelo capitão-do-mato", narra a ação.
Várias testemunhas contaram que, enquanto estavam ali, os fazendeiros que disputam terras com os quilombolas, passavam por eles a todo instante, fazendo escárnio, chacotas, proferindo palavras de ofensa e humilhação.
Para o procurador da República, “o que mais choca nos relatos é que, em pleno século XXI, cidadãos brasileiros foram tratados de fato como escravos rebeldes. A única diferença é que as grossas correntes foram substituídas por algemas. Mas a exposição pública, a humilhação, o desrespeito à dignidade humana, estavam todos lá”.
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A Volta de Bolsonaro

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) já é conhecido no meio político como polemizador. Conservador e reacionário, ligado aos saudosistas da ditadura, ele vive causando polêmica com suas declarações contra os direitos humanos. 
São tantas declarações polêmicas que Bolsonaro nem é mais levado a sério entre os colegas. Desta vez, o comentário infeliz do deputado teve como alvo os homossexuais. Bolsonaro sugeriu que os pais deveriam bater nos filhos com tendências homossexuais.
A declaração foi feita durante o programa "Participação Popular", da TV Câmara. Os deputados Jair Bolsonaro e Paulo Henrique Lustosa (PMDB/CE), presidente da Frente Parlamentar da Criança e do Adolescente, discutiam sobre a Lei da Palmada, quando Bolsonaro disse: "O filho começa a ficar assim meio gayzinho, leva um coro, ele muda o comportamento dele. Olha, eu vejo muita gente por aí dizendo: ainda bem que eu levei umas palmadas, meu pai me ensinou a ser homem".
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Le Monde Diplomatique comemora 3 anos no Brasil

AdNews

“O Le Monde Diplomatique Brasil, jornal originário da edição francesa, comemora três anos no País com debate no dia 30 de novembro, a partir das 17h, na Livraria Cultura, capital paulista.
Com o tema “Um novo olhar sobre o mundo, um novo olhar sobre o Brasil”, mesmo slogan da publicação, o evento irá reunir os jornalistas Heródoto Barbeiro, Juca Kfouri, Caco Barcellos e o Conselho Editorial, sob mediação de Silvio Caccia Bava, diretor e editor-chefe do jornal, para debater e refletir sobre a democracia e temas emergentes no País.
O evento tem o objetivo não só de celebrar a presença do Le Monde Diplomatique no Brasil, mas também para representar o papel do veículo, que é de fomento do debate sobre questões importantes da sociedade.
“Acreditamos que o papel do jornalismo é de fato fazer com que a pessoas formem seus juízos de valor sobre qualquer aspecto, lendo, ouvindo e escutando especialistas sobre os mais variados assuntos.
Nada representa melhor o Le Monde Diplomatique Brasil do que um debate, aberto ao público, os jornalistas que convidamos, verdadeiros ícones do jornalismo atual”, afirma Daniela Greeb, Diretora Comercial do Le Monde Diplomatique Brasil.”
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terça-feira, 23 de novembro de 2010

10 estratégias de manipulação midiática


O lingüista estadunidense Noam Chomsky elaborou a lista das “10 estratégias de manipulação” através da mídia: 
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas.

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Abdelmassih pega 278 anos. Gilmar deixa ele solto


Roger Abdelmassih é condenado a mais de 200 anos de prisão 

Ex-médico foi acusado de estupros de pacientes em clínica de São Paulo. Ele era um dos mais renomados especialistas em reprodução assistida.

Do G1 SP, com informações da TV Globo

O médico Roger Abdelmassih, de 66 anos, que teve seu registro profissional cassado, foi condenado nesta terça-feira (23) a 278 anos de prisão pela juíza Kenarik Boujikian Felippe, da 16ª Vara Criminal de São Paulo. Ele foi acusado de 56 estupros de pacientes em sua clínica, localizada em uma área nobre da capital paulista. Abdelmassih pode recorrer da decisão em liberdade. O advogado dele, José Luís de Oliveira Lima, disse que o cliente ficou “abalado” com a decisão e que vai recorrer. Foram três condenações por estupro, houve sete absolvições e as outras foram por atentado violento ao pudor.
Abdelmassih, um dos mais renomados especialistas em reprodução assistida do Brasil, com um luxuoso escritório na Avenida Brasil, chegou a ficar preso de 17 de agosto a 24 de dezembro de 2009. O então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, concedeu ao médico o direito de responder o processo em liberdade. Por causa dessa liminar, que ainda não tem uma decisão definitiva, o condenado poderá aguardar em liberdade. (…)
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Nicolelis lança manifesto da Ciência Tropical: "Ela vai ditar a agenda mundial do século XXI"

por Conceição Lemes

Ao pensar  o futuro da ciência no Brasil, boa parte dos pesquisadores brasileiros volta os olhos, automaticamente, sem pestanejar,  para Estados Unidos, Europa e Ásia. Miguel Nicolelis, um dos mais respeitados neurocientistas do mundo, não.
Formado em Medicina pela USP, ele está há 20 anos nos Estados Unidos, onde é professor e pesquisador na Universidade Duke. Já ganhou 38 prêmios internacionais por suas pesquisas. Dois deles, em 2010, dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) dos Estados Unidos.
Desde 2003 vive na “ponte aérea” Durhan, Carolina do Norte (campus da Duke) – Macaíba, Rio Grande do Norte, onde implantou o Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lilly Safra.
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Comunidades amazônicas se unem contra exploração de madeira

* Felipe Milanez/Terra Magazine
Santarém (PA)

A exploração de madeira nobre na Amazônia segue um dilema antigo na sua exploração. Aquele nunca alcançado, em que poderia utilizar as riquezas da floresta e ao mesmo tempo beneficiar as comunidades que vivem lá e preservar o meio ambiente. Por enquanto, no Oeste do Pará, esse antigo problema segue sua sina de extrair o recurso da floresta, deixando pouco desenvolvimento local e também descontentes os habitantes tradicionais.
Reunidos na comunidade Atodi, nas margens belo rio Arapiuns, um afluente do Tapajós, representantes de 27 comunidades ribeirinhas, assentados e povos indígenas da região manifestaram insatisfações com a instalação, cada vez mais forte, da indústria madeireira. Fizeram um documento em que expõe rejeição à construção de três portos no rio Arapiuns, que servem ao escoamento da madeira. Afirmam que os portos não possuem licença dos órgãos ambientais.
"Estão destruindo o leito dos rios", afirma Dinael Cardoso, representante indígena e uma das lideranças do Movimento em Defesa da Vida e da Cultura do Rio Arapiuns. O movimento surgiu exatos um ano atrás, quando uma mobilização dos comunitários fechou o rio e impediu a passagem de balsas carregando tora de madeiras. Nessa ocasião, duas balsas foram queimadas, conforme foi mostrado nesta reportagem.
"Se nós não lutarmos, se não unirmos nossas forças para retirarmos os empresários que estão aqui dentro, a natureza vai morrer", afirmou Pedro, da comunidade São José 1. Segundo ele, o assoreamento do rio é visível, e a água antes cristalina, esta barrenta. "Estamos bebendo e tomando banho em barro".



Barcos e canoas estacionados no rio Arapiuns, em frente à comunidade Atodi(Foto: Felipe Milanez/Terra Magazine)

"Nunca desceu tanta madeira pelo rio Arapiuns como nesse último ano", afirma Tibério Alloggio, do Projeto Saúde e Alegria, ong que auxilia o tratamento de saúde das comunidades na região.
Em depoimento aos comunitários, ele apontou a dinâmica econômica da região que inclui, alem da indústria madeireira, também a pressão pela exploração de bauxita e de agricultores de soja.
O rio Arapiuns é um afluente do Tapajós, que banha a cidade de Santarém. A área de terras no oeste do Pará, fronteira com o Amazonas, é uma das mais preservadas do estado, e está em processo de titulação e regularização fundiária. As comunidades tradicionais, ribeirinhos e indígenas, reivindicam a ocupação ancestral, em oposição à chegada, cada vez mais crescente, da indústria madeireira.
O encontro do movimento do Arapiuns ocorreu entre os dias 13 e 14 de novembro, e se estendeu ao longo dessa última semana espalhado pelas mais de 30 comunidades que estavam representadas entre cerca de 360 participantes. Um dos objetivos da reunião no Atodi foi consolidado em um abaixo assinado demandando o fechamento dos portos, e que deve ser seguido por uma série de manifestações que podem ocorrer no Fórum Social Pan-Amazônico ¿ evento que ocorre em Santarém entre 25 e 29 de novembro.
"A situação no rio Arapiuns é grave. Se não tomarmos ações concretas esse rio pode deixar de existir", afirma Cardoso. "A gente assiste, dia e noite, balsas descendo o rio carregadas de madeira. Aqui não fica nada, só migalha."
Entre as criticas apontadas na reunião, além da construção dos portos, esta a falta de demarcação da terra indígena Borari - em processo na Funai -, e uma concessão florestal para exploração de madeira feita recentemente pelo governo do Pará, na Gleba Mamuru, e que teria aberto nova frente de expansão econômica.
- Sai tanta madeira daqui, e não fica uma escola, um posto de saúde. Para onde vai essa riqueza? - questiona Cardoso.
"Por um lado, nos últimos meses, houve avanço na regularização de muitos assentamentos e demandas das populações", pondera Tiberio Alloggio, do Saúde e Alegria. "Mas a concessão florestal na Gleba Mamuru, alem de aumentar os conflitos ainda não dirimidos com as comunidades que estão pedindo a regularização de suas terras, nessa área, abre também um corredor de exploração até Juriti", afirma.
Segundo ele, isso pode colocar em risco a preservação da floresta em uma área ainda de baixa pressão.
Enquanto as comunidades que vivem nas margens do rio não são recompensadas pela riqueza econômica presente em suas terras, a exploração destes recursos segue o caminho sempre trilhado: extraindo o que existe, deixando pouco para quem vive lá. A união das comunidades do Arapiuns mostra que, ao menos nessa parte da Amazônia, as reivindicações locais podem começar a mudar essa sina histórica. 

* Felipe Milanez é jornalista e advogado, mestre em ciência política pela Universidade de Toulouse, França. Foi editor da revista Brasil Indígena, da Funai, e da revista National Geographic Brasil, trabalhos nos quais se especializou em admirar e respeitar o Brasil profundo e multiétnico.
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