quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

BOLSOFARRA: Vélez-Rodrigues recebeu R$ 61 mil e Moro R$ 38 mil de “bolsa” mudança para Brasília


Juntos, os ministros da Educação e da Justiça foram responsáveis por mais de 75% do auxílio 
requerido ao governo para mudança para a capital federal
Nota do jornalista Aguirre Talento, no blog Politicando do jornal O Globo, nesta quinta-feira (31) 
informa que o governo Jair Bolsonaro gastou pelo menos R$ 130 mil com o pagamento de auxílio-
mudança e auxílio-moradia para os ministros que moravam fora de Brasília.
Ministro da Educação, Ricardo Vélez-Rodriguez recebeu em dobro, sob a justificativa de que possui 
dois dependentes, no valor total de R$ 61.869,40. Sérgio Moro, que assumiu o comando do 
Ministério da Justiça acumulou os R$ 30.934,70 para a mudança com R$ 7,5 mil de auxílio-moradia.
Bento Costa Lima Leite, de Minas e Energia, também recebeu o benefício, no mesmo valor de R$ 
30,9 mil. Já Paulo Guedes ganhou R$ 1.496,33 de auxílio-moradia – o valor pago ao ministro da 
Economia foi proporcional ao período para o qual ele apresentou comprovante de gastos com 
moradia.
Os benefícios estão previstos em uma lei de 1990 e um decreto de 2001 e são pagos caso o servidor 
solicite ao governo. A assessoria de Moro afirmou: “É um direito de todo servidor público. Ele se 
mudou de Curitiba para Brasília e o auxílio mudança é utilizado para trazer a mudança. E não está 
instalado em um apartamento funcional e, sim, em um apartamento alugado”.

COLUNISTA DO GLOBO DESMENTE OS FARSANTES DO MEC SOBRE SUMIÇO DE VÍDEOS



A notícia divulgada pelo colunista Ancelmo Góis, do jornal O Globo, de que o Ministério da 
Educação (MEC) retirou do ar vídeos referentes a Marx, Engels e Nietzche de seu site causou 
profunda no governo, que reagiu com um ataque violento ao jornalista; em nota divulgada 
MEC nesta quarta e retuitada pelo presidente Jair Bolsonaro nesta quinta, o ministro da 
Educação, Vélez Rodrigues, acusa Ancelmo Gois de ser um "infiltrado da KGB" e de mentir a 
respeito do "sumiço" dos vídeos, atribuindo o desaparecimento à gestão anterior; no entanto, 
Ancelmo publicou hoje nova coluna apresentando as provas de que o desaparecimento dos vídeos ocorreu já na gestão Bolsonaro.

Em nota oficial, ministério da Educação chama jornalista de agente da KGB
O ministério da Educação divulgou uma nota em que adota um linguajar bolsonarista que chega a citar o antigo serviço secreto comunista, a KGB, e a União Soviética, para atacar o jornalista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, que divulgou em sua coluna o sumiço dos vídeos com a temática de esquerda que estavam sob a guarda do MEC; no intuito de desqualificar seu trabalho, o MEC recorreu à retórica simplista anticomunista, chegando a sugerir que Gois fosse um agente da KGB
A notícia divulgada pelo colunista Ancelmo Góis na terça-feira (29), do jornal O Globo, de que
o Ministério da Educação (MEC) retirou do ar vídeos referentes a Marx, Engels e Nietzche de seu 
site causou profunda irritação no governo, que reagiu com um ataque violento ao jornalista. Em nota 
divulgada MEC nesta quarta e retuitada pelo presidente Jair Bolsonaro nesta quinta, o ministro da 
Educação, Vélez Rodrigues, acusa Ancelmo Gois de ser um "infiltrado da KGB" e de mentir a 
respeito do "sumiço" dos vídeos, atribuindo o desaparecimento ao governo Temer. No entanto, 
Ancelmo publicou nesta quinta (31) nova coluna apresentando as provas de que o desaparecimento 
dos vídeos ocorreu já na gestão Bolsonaro.
A nota retuitada por Bolsonaro:

Segundo a nota do MEC distribuída por Bolsonaro, "a apuração preliminar já identificou, entretanto,
que os vídeos foram retirados em abril e em novembro de 2018", retirando a responsabilidade do 
governo que tomou posse dia primeiro de janeiro, atribuindo a responsabilidade ao governo Temer 
(aqui). A nota é de uma violência inaudita. Acusa Ancelmo de ter, quando jovem, "foi treinado em 
marxismo e leninismo na escola de formação de jovens quadros do Partido Comunista Soviético 
(sic)". A KGB já não existe há quase 30 anos e as "acusações" a Ancelmo referem-se a fatos que 
teriam ocorrido há mais de 50 anos.
O jornalista desmentiu a versão apresentada pelo governo. Em sua coluna, ele informou: "Os vídeos 
ainda estavam no ar no mínimo até 2 de janeiro deste ano. O que a coluna fez foi consultar o cache 
do Google. É um tipo de 'histórico' onde é possível ver versões anteriores de uma página. Veja 
abaixo por exemplo que, em 2 de janeiro, ainda estava no ar o vídeo sobre Marx e, em 1 de janeiro, 
ainda constava o de Nietzche". 
Veja as imagens que comprovam a descrição de Ancelmo:
O detalhe da informação no cache do Google
Vídeo sobre Karl Marx estava no ar no mínimo até 2 de janeiro
Vídeo sobre Friedrich Nietzche estava no ar no mínimo até 1 de janeiro

AGRO É TOXICO: RÚSSIA PODE SUSPENDER IMPORTAÇÃO DE SOJA BRASILEIRA POR EXCESSO DE VENENO


Devido à alta quantidade de agrotóxico na soja proveniente do Brasil, o Serviço Federal de 
Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) poderá proibir 
temporariamente a importação, reportou o órgão; "Essa decisão se deve ao alto grau de 
toxicidade do glifosato [herbicida] para humanos e animais, como atestado por vários estudos 
científicos", diz o órgão russo.
Devido à alta quantidade de agrotóxico na soja proveniente do Brasil, o Serviço Federal de 
Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) poderia proibir 
temporariamente a importação, reportou o órgão.
A este respeito, a Rosselkhoznadzor informou a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do 
Ministério da Agricultura do Brasil sobre a necessidade de tomar medidas urgentes para garantir o 
cumprimento dos requisitos previstos no Regulamento Técnico da União Aduaneira "Sobre a 
segurança dos cereais" no que diz respeito ao teor de pesticidas em produtos fornecidos para a Rússia.
"A Rosselkhoznadzor informa sobre a possível aplicação de limitações temporárias à importação de 
soja do Brasil caso o lado brasileiro não tome medidas para corrigir em breve esta situação", indicou 
a organização.
Segundo comunicado da entidade, "essa decisão se deve ao alto grau de toxicidade do glifosato 
[herbicida] para humanos e animais, como atestado por vários estudos científicos".
Múltiplos casos de detecção de grande quantidade desse herbicida na leguminosa já foram 
declarados anteriormente, informou a entidade.
O Brasil foi informado sobre a necessidade de tomar medidas urgentes quanto ao assunto para 
garantir o cumprimento das normas do regulamento técnico da União Aduaneira.

ALÉM DE DOIDA...:Revista Época acusa ministra Damares de sequestro e tráfico de crianças indígenas


Segundo os índios, a criança deixou a aldeia levada pela amiga e braço direito de Damares, 
Márcia Suzuki, sob o pretexto de fazer um tratamento dentário na cidade, mas nunca mais 
voltou.
A Revista Época que vai às bancas nesta sexta-feira (1°) trará um reportagem bomba denunciando a 
ministra Damares Alves, da família de Bolsonaro (PSL), por sequestro e tráfico de crianças 
indígenas.
A ONG Atini que foi fundada por Damares é alvo de ações que tramitam em segredo de Justiça.
Uma das ações tem como objeto central uma indígena de 16 anos que, em 2010, foi levada grávida 
pelo tio materno para uma chácara da Atini e registrada como sua filha.
A foto da capa da Época traz uma mulher indígena e a frase: “A branca que levou a Lulu”.
A senhora é Tanumakaru, uma octogenária e cega de um olho, avó da menina Lulu e quem a criou 
até os seis anos.
A índia contou que Lulu nasceu frágil e com inúmeros problemas de saúde. Era menininha ainda 
quando Márcia Suzuki, braço direito da hoje ministra, se ofereceu para leva-la a um tratamento 
dentário.
“Chorei e Lulu estava chorando”, conta a avó. “Disse que ia mandar de volta. Cadê?”
Damares conta que salvou a menina de ser sacrificada. Segundo os índios, ela foi levada na marra.
Segundo a revista, para estar de acordo com a lei, a adoção de uma criança indígena precisa passar 
pelo crivo da Justiça Federal e da Justiça comum. A adoção, ou mesmo a guarda ou a tutela, também 
dependem do aval da Funai. No processo, uma equipe de estudos psicossociais deve analisar se há 
vínculos entre a criança e o adotante e se a família mais extensa corrobora a adoção. No caso dos 
indígenas, deve ser ouvida a aldeia. 
Os relatos dos índios contam que a mãe biológica da criança não tinha condições de cuidar dela e 
que Piracumã, o tio da menina, teve a ideia de deixá-la aos cuidados da vó paterna, Tanumakaru. A 
aldeia, no entanto, sofria com escassez de comida e remédios, e Lulu chegou a ficar desnutrida. À 
época, chegou a ser levada de avião por servidores que cuidam da saúde dos indígenas na região. 
Depois se recuperou, mas ficou com a dentição torta pelo uso de mamadeira. 
"Chorei, e Lulu estava chorando também por deixar a avó. Márcia levou na marra. Disse que ia 
mandar de volta, que quando entrasse de férias ia mandar aqui. Cadê?", disse, em tupi, a avó, hoje 
quase octogenária. Questionada sobre se sabia, no momento da partida de Lulu, que ela não mais 
retornaria, respondeu: "Nunca".
Em diversas ocasiões, a ministra fez críticas aos costumes indígenas. Em 2013, em um culto, 
Damares disse que além de Lulu ter sido salva do infanticídio e ter sido maltratada pela miséria dos 
kamayurás, a menina seria escrava do próprio povo.
As acusações de infanticídio e maus-tratos feitas pela ministra são rebatidas pelos kamayurás. 
"Quem sofreu mesmo, quem ficava acordada fazendo mingau, era a vovó Tanumakaru, não a 
Damares. Ajudei a buscar leite nessa época", disse a pajé Mapulu.
Os índios, porém, não negam que sacrificavam crianças no passado. No caso de Lulu, foi Piracumã, 
o tio da criança, quem insistiu para a mãe não enterrar o bebê. "Antigamente, tinha o costume de 
enterrar. Hoje, a lei mudou", completou Mapulu.

ARTISTAS PEDEM À BBC BOICOTE A FESTIVAL DA EUROVISÃO EM ISRAEL


Figuras da cultura britânica, incluindo Vivienne Westwood, Peter Gabriel e Mike Leigh, 
assinaram uma carta convidando a BBC a cancelar a cobertura do concurso de música 
Eurovision deste ano. O argumento é o de que a cerimônia ocorre em Israel. A carta, publicada 
no The Guardian, critica o país pela ocupação de territórios palestinos.
247 - Figuras da cultura britânica, incluindo Vivienne Westwood, Peter Gabriel e Mike Leigh, 
assinaram uma carta convidando a BBC a cancelar a cobertura do concurso de música Eurovision 
deste ano. O argumento é do de que a cerimônia ocorre em Israel. A carta, publicada no The 
Guardian, critica o país pela ocupação de territórios palestinos.
"A Eurovisão pode ser entretenimento leve, mas não está isenta de considerações de direitos 
humanos - e não podemos ignorar a violação sistemática de Israel dos direitos humanos palestinos", 
diz o texto. "A BBC está vinculada por seu estatuto de" defensora da liberdade de expressão ".
A BBC respondeu ao texto. "O Festival Eurovisão da Canção não é um evento político e não endossa 
qualquer mensagem política ou campanha. A competição sempre apoiou os valores de amizade, 
inclusão, tolerância e diversidade e não acreditamos que seja apropriado usar a participação da BBC 
por motivos políticos. Por isso, participaremos do evento deste ano. O país anfitrião é determinado 
pelas regras da competição, não pela BBC".

MOBILIZAÇÃO NACIONAL INDÍGENA É HOJE

do Instituto Socioambiental
Atos em pelo menos 22 estados e no DF denunciam a crescente ameaça aos povos originários
Nesta quinta-feira, 31, encerrando as atividades do #JaneiroVermelho – Sangue Indígena, Nenhuma Gota a Mais, os povos indígenas realizam uma série de ações em todo país com o objetivo de denunciar a crescente ameaça que os povos originários e seus territórios têm sofrido, bem como os retrocessos impostos pelo Estado brasileiro.
Estão previstas ações em pelo menos 22 estados e no Distrito Federal, onde também será realizado a coletiva de imprensa, às 15h em frente ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). No exterior, também estão sendo organizados atos em pelo menos seis países, entre eles a Suíça, Inglaterra, Estados Unidos, Canadá, Portugal e Irlanda.
Organizações indígenas e indigenistas veem com preocupação as declarações do presidente Jair Bolsonaro (PSL), abertamente contrárias aos direitos dos povos indígenas e demais povos tradicionais. Já no primeiro dia de governo, ele assinou a Medida Provisória (MP) nº 870, que transfere para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) a atribuição de identificar, demarcar e registrar as terras indígenas (TIs), promovendo o esvaziamento da Fundação Nacional do Índio (Funai), o órgão indigenista oficial do Estado brasileiro.
A MP também retira da Funai sua principal função, delegando aos representantes do agronegócio o poder de decidir sobre a demarcação dos territórios tradicionalmente ocupados pelos povos indígenas. Tal medida é carta branca aos ruralistas para ditar as regras sobre demarcação das TIs, já que a titular da pasta, Tereza Cristina, representa os interesses do agronegócio. A MP 870 retirou também a Funai do Ministério da Justiça e realocou-a no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, pasta comandada por Damares Alves.

 
A fragilidade dos órgãos responsáveis pela execução da política indigenista tem consequências graves. Várias comunidades estão sofrendo com invasões e ataques concretos – práticas de esbulho possessório e de violência – perpetrados por agentes ligados aos interesses dos ruralistas, garimpeiros e madeireiros, em flagrante violação aos direitos de posse e usufruto exclusivo dos povos indígenas.
A demarcação de Terras Indígenas, luta histórica dos povos originários, representa uma garantia de proteção às florestas, à biodiversidade e aos demais bens naturais protegidos há milhares de anos por esses povos, mas é, sobretudo, base fundamental para garantir a reprodução física e cultural dos povos e comunidades indígenas, conforme assegura o texto
constitucional.
A mobilização é organizada pela APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) e apoiada pela Mobilização Nacional Indígena (MNI). As ações no Brasil e exterior fazem parte da campanha “Sangue Indígena: nenhuma gota a mais”, que busca mobilizar a sociedade em defesa dos direitos indígenas.
Serviços:

O que: Mobilização Nacional Indígena e Coletiva de Imprensa
Quando: 31 de janeiro
Onde: em todo país e no exterior

FARSA SIONISTA: MILICOS DE ISRAEL VÃO EMBORA SEM QUE NINGUÉM SAIBA O QUE FIZERAM


Os soldados de Israel, que supostamente vieram ao Brasil para auxiliar no resgate das vítimas 
do crime-catástrofe provocado pela irresponsabilidade da mineradora Vale, privatizada de 
maneira obscura nos anos 90 pelo governo FHC, irão retornar ao seu país de origem sem que 
ninguém tenha ideia do que eles, de fato, vieram fazer no Brasil; tida como uma articulação 
eminentemente 'marqueteira', a vinda do destacamento do Exército Israelense gerou dúvidas 
indignação, expondo o viés de exploração de um drama sem precedentes para mais um lance 
de aproximação com um governo chefiado por um contumaz violador de direitos humanos, 
Benjamin Netanyahu; governo não soube explicar saída do grupo israelense
247 - Os soldados de Israel, que supostamente vieram ao Brasil para auxiliar no resgate das vítimas
do crime-catástrofe provocado pela irresponsabilidade da mineradora Vale, privatizada de maneira 
obscura nos anos 90 pelo governo FHC, irão retornar ao seu país de origem sem que ninguém tenha 
ideia do que eles, de fato, vieram fazer no Brasil. Tida como uma articulação eminentemente 
'marqueteira', a vinda do destacamento do Exército Israelense gerou dúvidas e indignação, expondo o 
viés de exploração de um drama sem precedentes para mais um lance de aproximação com um 
governo chefiado por um contumaz violador de direitos humanos, Benjamin Netanyahu. Governo 
não soube explicar saída do grupo israelense.
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que "em relação ao retorno das tropas 
israelenses, o governo brasileiro não sabia explicar exatamente as razões à noite. A divisão de 
protagonismo de trabalho no socorro às vítimas da tragédia de Brumadinho tem causado vários 
"curtos-circuitos" entre o governo de Minas e as Forças Armadas. Essas colocaram um contingente 
de mil homens, desde sexta-feira, para auxiliar no resgate de sobreviventes. Só que não houve 
solicitação de uso do grupo. O governo de Minas informou que não havia necessidade daquele tipo 
de apoio e, se precisasse, solicitaria. A avaliação de militares é de que o salvamento de Brumadinho 
'está muito politizado'."
A matéria acrescenta: "a equipe de cerca de 130 soldados e oficiais israelenses desembarcou 
domingo à noite. Eles começaram a trabalhar na segunda-feira e logo foram informados de 
declarações do comandante das operações de resgate, tenente-coronel Eduardo Ângelo, de que os 
equipamentos trazidos de Israel para Brumadinho (MG) não eram efetivos para esse tipo de desastre. 
Questionado, o governo de Minas Gerais esclareceu que 'não houve recusa de colaboração de 
militares' e tropas federais poderão ser solicitadas 'caso haja necessidade'."

Comunidades do Arapiuns recebem 12 mil mudas de plantas para reflorestamento na região


Ao todo serão sete comunidade da Resex Tapajós-Arapiuns 
beneficiada pelo Projeto Saúde e Alegria que vão receber 
mudas de andiroba e açaí.
Moradores de sete comunidades da região Arapiuns em Santarém, no oeste do Pará, vão iniciar um 
trabalho de reflorestamento em várias áreas da Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns (Resex). 12 
mil mudas serão doadas às comunidades.
Naturais da região amazônica as espécies como açaí e andiroba serão distribuídas pelo Projeto Saúde 
e Alegria às comunidades São José 1, Zaire, Aminã, Atody, São Miguel, Arapiranga e Anã. A 
entrega começa em 17 de fevereiro e segue até 02 de março.
Desde o dia 28 de janeiro, equipes estão realizando visitas nas localidades para fazer levantamento e 
cadastro da pré-distribuição das mudas. “Vamos aproveitar para visitar alguns roçados, saber como é 
que está o andamento dos plantios. Essas visitas são importantes porque a gente vai garantir a 
distribuição durante duas semanas na região”, explicou o coordenador do Centro Experimental 
Floresta Ativa, Steve Mcqueen.

Mudas de plantas serão distribuídas em fevereiro na região do
Arapiuns — Foto: Projeto Saúde e Alegria/Divulgação
Reflorestamento
O principal objetivo da distribuição é promover o reflorestamento
através da participação dos próprios comunitários engajados com a
defesa do meio ambiente e interessados em práticas de agricultura
sustentável.
A intenção é recuperar áreas degradadas nas proximidades das
comunidades, nos quintais e junto aos roçados familiares e oferecer aos produtores os instrumentos
necessários para implantação de sistemas agroflorestais, permaculturais, entre outras práticas mais
eficientes, eficazes e amigáveis ao meio ambiente.
Além de contribuir com a manutenção da floresta em pé, os agricultores familiares são incentivados
a agregarem valor à sua produção, com a diversificação de espécies com valor de mercado, e a
experimentação da venda de créditos de reposição florestal.
Na região oeste do Pará, o desmatamento aumento cerca de 40% em 2018, apontou o Pesquisadores
do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). O aumento também ocorreu no
Acre, norte de Mato Grosso, Sul do Amazonas e parte de Rondônia.

CLÃ DE MILICIANOS JÁ QUER ENQUADRAR O VICE MOURÃO


Os filhos irritadiços no núcleo familiar afoito do governo Bolsonaro acham que o presidente 
tem de agir e enquadrar o vice Hamilton Mourão o mais rápido possível; segundo os 
'primeiros-filhos' da República, Mourão anda "falando demais" - e essa é uma opinião do 
próprio presidente, segundo informa o jornal O Estado de S. Paulo; a ala da 'prudência' que 
habita o confuso governo do ex-capitão acha, no entanto, que isso só deve ser feito quando o 
presidente estiver recuperado de sua cirurgia, superando o risco de recaída ou de novas 
complicações médicas completamente afastado.
247 - Os filhos irritadiços no núcleo familiar afoito do governo Bolsonaro acham que o presidente 
tem de agir e enquadrar o vice Hamilton Mourão o mais rápido possível. Segundo os 'primeiros-
filhos' da República, Mourão anda "falando demais" - e essa é uma opinião do próprio presidente, 
segundo informa o jornal O Estado de S. Paulo. A ala da 'prudência' que habita o confuso governo do 
ex-capitão acha, no entanto, que isso só deve ser feito quando o presidente estiver recuperado de sua 
cirurgia, superando o risco de recaída ou de novas complicações médicas completamente afastado.
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que "para esse grupo, não convém brigar 
com o vice enquanto houver qualquer possibilidade de ele assumir a Presidência por longo período."
A matéria ainda pondera: "a turma da prudência sabe do que está falando. Nos dois casos mais 
recentes de vices enquadrados por presidentes, Itamar Franco e Michel Temer levaram a melhor 
sobre Fernando Collor e Dilma Rousseff."

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

MESMO COM MORO CALADO, JORNAL CRIA POWERPOINT BOLSONAROS-MILICIAS


Jornal GGN - Enquanto a estrela da Lava Jato, Sergio Moro, hoje ministro da Justiça do governo Bolsonaro, silencia sobre os escândalos que rodeiam a família presidencial, o jornal Folha de S. Paulo decidiu desenhar, literalmente, as ligações do filho mais velho com as milícias do Rio de Janeiro.
Flávio Bolsonaro já vinha ocupando o noticiário graças ao motorista Fabricio Queiroz, que movimentou, de maneira suspeita, R$ 7 milhões em 3 anos. Sem ter, segundo o Coaf, renda nem patrimônio compatíveis com as transações.
Mais recentemente, o enredo ficou ainda mais dramático quando o Ministério Público do Rio deflagrou a Operação Os Intocáveis, com mandado de prisão para dois milicianos acusados de comandar o Escritório do Crime (maior grupo de extermínio em atividade, na favela Rio das Pedras): o ex-capitão do Bope Adriano Nobrega e o major Ronald Pereira.
Flávio já prestou homenagens aos dois milicianos na Alerj. Segundo a Folha, Adriano estava preso quando recebeu sua medalha Tiradentes. Jair Bolsonaro também assistiu ao julgamento do juri do capitão acusado de homicídio.
Não suficiente, Flávio empregou esposa e mãe de Adriano em seu gabinete, ao longo dos últimos anos. Depois de ser ligado ás milícias que possivelmente executaram Marielle Franco, o hoje senador afirma que era Queiroz, amigo de Adriano, o responsável pelas contratações.
Um dos principais focos de investigação jornalísticas no país são as ligações da Família Bolsonaro com as milícias.
Motivo: mãe e mulher de Adriano Nóbrega, um dos chefes da milícia e suspeito de matar Marielle Franco, eram empregados no gabinete de Flávio Bolsonaro.
Fabrício Queiroz, amigo de Bolsonaro há 30 anos, tem ligações ainda mais profundas com os Bolsonaros e com as milícias.
A Folha fez o melhor mapa para entender as relações, dando um exemplo de importância do jornalismo gráfico para tornar os temas mais acessíveis.
As relações, segundo o mapa da Folha.
-Michelle Bolsonaro com Jair Bolsonaro (Mulher de Jair Bolsonaro. Foi assessora do então deputado federal)
Jair Bolsonaro com Fabrício Queiroz (Amigos de longa data e a quem o presidente diz ter emprestado dinheiro (R$ 40 mil)
Jair Bolsonaro com Adriano da Nóbrega (Na Câmara, em 2005, o então deputado federal defendeu Adriano, um “brilhante oficial” )
Fabrício Queiroz com Michelle Bolsonaro (Depositou cheque de R$ 24 mil na conta de Michelle, alegando pagamento de dívida)
Fabrício Queiroz com Flávio Bolsonaro (
Motorista e assessor de Flávio Bolsonaro de 2007 a 15.out.2018)
Fabrício Queiroz com Adriano da Nóbrega (
O assessor foi colega de batalhão de Adriano da Nóbrega e pediu que Flávio Bolsonaro homenageasse Adriano na Alerj )
Nathalia com Jair Bolsonaro (Trabalhou para o então deputado em Brasília, apesar de estar constantemente no RJ como personal trainer)
Nathalia com Flávio Bolsonaro (Assessorou o então deputado estadual na Alerj)
Evelyn com Flávio Bolsonaro (Substituiu Nathalia como assessora do deputado na Alerj)
Marcia com Flávio Bolsonaro (Foi assessora de Flávio Bolsonaro, junto com Evelyn)
Jair Bolsonaro com milícia (Em 2008, criticou a CPI das Milícias, da Alerj, e disse que policiais estavam sendo confundidos com milicianos por organizar a segurança)
Flávio Bolsonaro com milícia (Na CPI de 2008, na Alerj, o deputado minimizou a gravidade das milícias e disse que “não raro é constatada” a felicidade em áreas dominadas por milicianos)
Milícia com Marielle Franco (Há suspeita de que a vereadora e o motorista Anderson Gomes foram mortos pela milícia que atua na zona oeste do Rio)
Adriano da Nóbrega com Marielle Franco (Seis testemunhas citam Adriano no caso da morte de Marielle, de acordo com The Intercept Brasil)
Adriano da Nóbrega e milícia (Foragido da polícia, o ex-policial é acusado de liderar o Escritório do Crime, milícia suspeita de ligação com as mortes de Marielle e Anderson Gomes)
Fabrício Queiroz com Raimunda (A mãe de Adriano da Nóbrega é, segundo o Coaf, uma das pessoas que depositavam dinheiro na conta de Queiroz (R$ 4.600)
Fabrício Queiroz com Danielle (O assessor indicou a mulher de Adriano para o gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj)
Flávio Bolsonaro com Raimunda (De 29.jun.2016 a 13.nov.2018, o então deputado estadual teve Raimunda como assessora de gabinete na Alerj)
Flávio Bolsonaro com Danielle (A mulher do ex-PM também trabalhou no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj, onde ela trabalhou de 2007 a 13.nov.2018)
Flávio Bolsonaro com Adriano da Nóbrega (Homenageou o ex-PM em out.2013 e em jun.2015 (Adriano estava preso na data), dando a ele a Medalha Tiradentes, a mais alta honraria da Alerj)
Jair Bolsonaro com Flávio Bolsonaro (Pai chama o filho de 01)
Ministério Público do RJ com Flávio Bolsonaro (Investiga a movimentação financeira atípica de funcionários do gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj, com base no Coaf)
Ministério Público do RJ com Fabrício Queiroz (Investiga movimentações atípicas na conta do então assessor apontadas pelo Coaf e pode ajuizar ação penal)

POR QUE O MORO NÃO DEIXOU O LULA IR AO ENTERRO E SUA MULHER CHAMA LULA DE CRIMINOSO






MULHER DE MORO CHAMA LULA DE CRIMINOSO
Deu no Globo Overseas (empresa que tem sede na Holanda para lavar dinheiro e subornar agentes da FIFA com objetivo de ter a exclusividade para transmitir os jogos da seleção): Mulher de Moro rebate seguidor e chama ex-presidente de criminoso
Rosangela Moro, mulher de quem o nome sugere, faz o estilo bateu-levou. Um dos seguidores da conta dela no Instagram resolveu cutucar.
A partir de uma foto de Rosangela no Supremo, o seguidor lembrou o histórico episódio em que Moro quebrou o sigilo da conversa entre Lula e Dilma Rousseff, em 2016, no auge da Lava-Jato.
O próprio Moro já admitiu que errou ao dar publicidade a um diálogo envolvendo a então presidente da República, portanto, detentora de foro privilegiado.
Mas Rosangela parece não estar nem aí para isso. O tal seguidor mandou:
— Menos do seu marido, que divulga as gravações da presidente! Isso em qualquer parte do mundo é crime, mas aqui? Aqui, não.
A senhora Moro rebateu na lata, num texto acompanhado de carinhas que representam expressão de dúvida:
— Quando o presidente é criminoso.
Rosangela só não deixou claro se estava se referindo a Lula ou Dilma — mas não é difícil supor a resposta.
publicado 30/01/2019
Sem Título-10.jpg

APÓS A PALHAÇADA DE TOFFOLI, LULA DECIDE NÃO IR AO 'CIRCO' ARMADO POR MORO E O JUDICIÁRIO


"O presidente Lula não vai para São Bernardo do Campo porque ele não irá se submeter ao 
circo que Sérgio Moro armou. Lula não tem motivos para se encontrar às escondidas com a 
família como se isso fosse um favor do MPF e do Judiciário da turma da Lava Jato".
"Eu preciso dar risada. A lei disse que pode vir. No regime 
militar, minha vó morreu e foi enterrada nesse cemitério, e ele 
[Lula] veio. Agora, que vivemos em uma democracia, a Justiça 
não permite por 'N' motivos. Criaram uma série de motivos. É 
uma piada", disse Edson Inácio da Silva, filho de Vavá.
O ex-ministro Gilberto Carvalho disse que o ex-presidente não irá a São Bernardo. "É lamentável
que a decisão só tenha saído a essa hora. É totalmente inviável", disse. "O Lula com muita dignidade 
agradeceu, mas não vem, não faz sentido mais."
O verdadeiro circo armado por Moro e o Judiciário terminou com a decisão do presidente do STF,
Dias Toffoli, autorizando que Lula fosse até São Bernardo do Campo para um encontro fechado com 
familiares, numa decisão tomada 15 minutos antes do enterro de seu irmão Vavá.

INACREDITÁVEL!! TOFFOLI LIBERA LULA, MAS SÓ PARA ENCONTRO COM FAMILIARES....DECIDIU MINUTOS ANTES DO SEPULTAMENTO DE VAVÁ


O ministro Dias Toffoli, presidente do STF, acaba de autorizar que o ex-presidente Lula, preso 
político desde abril do ano passado, saia da cadeia para participar do enterro de Vavá, seu 
irmão; dever do estado, disse ele. A decisão do presidente do STF, Dias Toffoli, foi tomada 
minutos antes da realização do sepultamento, em São Bernardo do Campo; A decisão de 
Toffoli foi anunciada pouco depois de 12h45; antes das 13h Vavá estava sendo enterrado
Do G1O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, de plantão no recesso do 
Judiciário, autorizou nesta quarta-feira (30) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a deixar a 
prisão, em Curitiba, para se despedir do irmão em São Bernardo Campo.
Genival Inácio da Silva, o Vavá, como era conhecido, morreu na manhã desta terça-feira (29), aos 79 
anos.
Toffoli assegurou o direito de Lula de se encontrar com os familiares na Unidade Militar na Região e 
que o corpo do irmão Vavá pode ser levado até lá.
“Por essas razões, concedo ordem de habeas corpus de ofício para, na forma da lei, assegurar, ao 
requerente Luiz Inácio Lula da Silva, o direito de se encontrar exclusivamente com os seus 
familiares, na data de hoje, em Unidade Militar na Região, inclusive com a possibilidade do corpo do 
de cujos ser levado à referida unidade militar, a critério da família”, decidiu o presidente do Supremo.
Segundo o pedido apresentado ao STF, o velório ocorre desde terça-feira (29), e o sepultamento será 
feito às 13h desta quarta-feira (30), em São Bernardo do Campo, em São Paulo.
O ex-presidente teve o mesmo pedido rejeitado por instâncias inferiores, mas reverteu a decisão na 
Suprema Corte.
No pedido apresentado ao STF, a defesa argumentou que a Lei de Execução Penal prevê o “direito 
humanitário” de o ex-presidente comparecer ao velório. (…)

CARLOS, O FILHO MAIS IDIOTA DE BOLSONARO BRINCA COM LUTO DE LULA E DISPARA FAKE NEWS SOBRE SEUS IRMÃOS


O Twitter oficial do ex-presidente Lula postou um desmentido a respeito da divulgação de que 
ele teria deixado de ir ao velório de dois de seus irmãos; a postagem lembra que Lula teve 
cerca de 20 meio irmãos por parte de pai, com os quais não conviveu; “Os únicos irmãos com 
os quais ele (Lula) cresceu e são amigos de toda a vida são os filhos da Dona Lindu, que cuidou 
dos filhos sem ajuda do pai. O Vavá, por ser o mais velho, cuidou muito de Lula”, destaca a 
mensagem.
Brincando com luto alheio
Carlos postou em seu Twitter uma notícia de 2004 dizendo que Lula não foi ao enterro do seu irmão.
No entanto, o filho de Bolsonaro não explicou que Lula não tinha contato algum com seus irmãos 
por parte de pai. Apenas espalhou a fake news de que Lula possui desinteresse pelos seus familiares.
Veja a mentira divulgada por Carlos:
Em 2004 e 2005:

MINISTRO FICHA SUJA DO MEIO AMBIENTE NÃO TEM AGENDA PARA AMBIENTALISTAS !!

O Ficha Suja ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Foto: MARCELO CAMARGO/ABR
Rede Brasil Atual (RBA)Perto de completar um mês à frente do Ministério do Meio Ambiente do governo de Jair Bolsonaro 
(PSL), o ministro Ricardo Salles ainda não recebeu ambientalistas, cientistas ou profissionais com 
atuação na área ambiental. Tampouco organizações, universidades e institutos voltados ao setor. Em 
compensação, dedicou sua agenda oficial a empresários e representantes de diversos setores 
produtivos.
Empossado em 1º de janeiro, Salles teve seu primeiro compromisso no dia 10, quando participou do 
aniversário do Parque Nacional do Iguaçu e se reuniu com o governador do Paraná, Ratinho Junior 
(PSD), apoiador de Bolsonaro.
No dia 14, esteve na capital paulista em um evento no Secovi SP, o maior sindicato do setor 
imobiliário da América Latina, que representa os condomínios e a indústria imobiliária. Aos 
empresários do setor, disse que pretende fazer no ministério o que fez quando secretário estadual da 
área em São Paulo: instituir a autodeclaração. Ou seja, quando o empreendedor se diz em 
conformidade com a lei, sujeitando-se a posterior fiscalização. Além disso, informatizar toda a pasta, 
para “colocar o ministério todo no meio digital”, para “fortalecer a transparência” e agilizar diversos 
processos de licenciamento.
Salles voltou a se encontrar com representantes da entidade em seu gabinete no último dia 22.
O empresário, agropecuarista e deputado federal Pedro Lupion (DEM-PR) foi recebido no dia 16, 
quando o ministro recebeu também o deputado suplente Professor Victório Galli, ligado aos 
ruralistas, e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) – mesmo partido pelo qual Salles 
concorreu a uma vaga na Câmara nas últimas eleições. São da família do governador mineiro lojas 
de departamentos, portais de comércio virtual, concessionárias de veículos e distribuidora de auto-
peças.
Petróleo e banco
No dia 17, foi a vez dos presidentes da Shell, André Araújo, e do Santander, Sérgio Rial, serem 
recebidos por Salles. Maior produtora privada de petróleo no Brasil e uma das maiores “parceiras” 
da Petrobras na exploração do pré-sal, a companhia anglo-holandesa planeja prospectar (explorar o 
ambiente em busca de petróleo) em águas profundas.
Segundo a Shell, o objetivo é “conhecer o ecossistema para reduzir o impacto ambiental” da 
exploração do petróleo, já que participa da exploração de grandes reservatórios do pré-sal.
O banco espanhol Santander, por sua vez, tem interesse na Amazônia. Afirmando defender a 
preservação da maior floresta do mundo, Rial pretende obter do governo Bolsonaro apoio para a 
criação de um fundo de investimento para a proteção da floresta, a ser financiado por qualquer 
brasileiro.
Para justificar, o banco anuncia que o projeto prevê “contrapartidas”, como formação de um centro 
de excelência de pesquisa e educação na Amazônia, planejamento para expandir concessões 
florestais e modelos agroflorestais que permitam o cultivo de lavouras sustentáveis e outros.
Salles voltou a ter agenda no dia 22, quando recebeu diretor da Petrobras.
No dia seguinte, abriu seu gabinete para representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária 
(FPA), para discutir entre outras coisas estratégias políticas para votação do Pacote do Veneno e a 
descaracterização do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).
Também ligado ao agronegócio, o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP) teve encontro com Salles na 
mesma tarde. Jardim foi secretário estadual de Agricultura em São Paulo na mesma época em que o 
atual ministro ocupou a secretaria de Meio Ambiente no governo de Geraldo Alckmin (PSDB)
Vale
Chama atenção o encontro de Salles com Luiz Eduardo Osório, diretor-executivo de sustentabilidade 
e relações institucionais da Vale dois dias antes da tragédia de Brumadinho, com dezenas de mortos 
confirmados e algumas entenas de desaparecidos.
Osório, que já passou pela Ambev, Shell e Raízen, atualmente preside o Conselho Diretor do 
Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM).
Para o Ministério Público do Trabalho (MPT), o maior acidente de trabalho da história do Brasil, 
com a maioria das vítimas mortas nas dependências da própria empresa, demonstra a precariedade 
das condições a que estão expostos os trabalhadores no Brasil.
As causas da tragédia, ainda segundo o MPT, são as mesmas que levaram ao rompimento da 
barragem de Mariana, em 2015: as deficiências nas medidas de prevenção. Depois do crime de 
Mariana, a instituição apontou providências que não foram seguidas. Entre elas, verificar a 
estabilidade da mina, condições de higiene e segurança do trabalho e realização de estudos e projetos 
exigidos pelos órgãos fiscalizadores e pagamento de dano moral coletivo pelos prejuízos.
No dia 24, véspera do crime da Vale em Brumadinho, Salles recebeu representante da Associação 
Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). Entre os associados da entidade estão gigantes 
do agronegócio, como Bunge e Cargill.