segunda-feira, 30 de abril de 2012

Perillo e Cachoeira providenciaram 'mensalinho' para Claudio Humberto

Diálogos captados durante a Operação Monte Carlo da Polícia Federal entre Carlinhos Cachoeira, Demóstenes Torres e Claúdio Abreu (ex-diretor da empreiteira Delta) mostram que o governador Marconi Perillo (PSDB-GO) articulou um 'mensalinho' (pagamento mensal através de empresa de Cláudio Abreu) para o jornalista Cláudio Humberto (foto).

Demóstenes Torres participou da intermediação. 

Em tempo: Os demotucanos de plantão podem tirar o cavalinho da chuva, porque o "Lulinha" citado no fim do diálogo é alguém ligado a jornais regionais de Goiás e Brasília (aparece em outro trecho neste mesmo contexto, plantando nota com Mino Pedrosa a pedido da turma da Cachoeira), nada tendo a ver com o presidente Lula.




Em tempo: Os demotucanos de plantão podem tirar o cavalinho da chuva, porque o "Lulinha" citado no fim do diálogo é alguém ligado a jornais regionais de Goiás e Brasília (aparece em outro trecho neste mesmo contexto, plantando nota com Mino Pedrosa a pedido da turma da Cachoeira), nada tendo a ver com o presidente Lula.

Dilma convida Brizola Neto para assumir Ministério do Trabalho

Após conversar com o ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi, a presidente Dilma Rousseff convidou nesta segunda-feira (30) o deputado Brizola Neto (PDT-RJ) para assumir a pasta.
Brizola Neto é favorito para o posto há meses, mas enfrentava resistência dentro de seu próprio partido, que comanda o ministério.
Dilma queria nomear o ministro hoje para evitar passar o feriado do Dia do Trabalho sem um titular na pasta.
Lupi comandou o posto desde o governo Lula, mas teve de deixar a pasta no ano passado.
Desde então, o ministério é tocado por um interino.
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Serra pagou R$ 34 milhões à Veja quando governador

Tucano escolheu um ex-jornalista da revista para assumir sua campanha à Prefeitura de SP.

Do R7

Compra das assinaturas representava cerca de 25% da tiragem da Nova Escola
Em levantamento feito junto ao Diário Oficial do Estado de São Paulo mostra que o ex-governador José Serra, quando ocupava o cargo, pagou cerca de R$ 34 milhões ao longo de um ano ao Grupo Abril, responsável pela publicação da revista Veja.
A pesquisa feita pelo jornalista Altamiro Borges em 2010, do jornal Correio do Brasil, revela que o dinheiro era transferido do governo paulista para o grupo por causa da assinaturas de revistas.
Parte do dinheiro foi destinado para a compra de cerca de 25% da tiragem da Nova Escola e injetou alguns milhões nos cofres de Roberto Civita, o empresário que controla a Editora Abril.
Além disso, na época, o tucano também apresentou proposta curricular que obrigava a inclusão no ensino médio de aulas baseadas nas edições do Guia do Estudante, outra publicação do grupo.
Caso Cachoeira e a Veja
Nesta semana, gravações feitas pela Polícia Federal, à qual o R7 teve acesso, mostraram que Cláudio Abreu , ex-diretor da Delta Construções, deu orientações a um dos redatores-chefes da revista Veja, Policarpo Júnior, para produção de uma reportagem sobre Agnelo Queiroz (PT-DF).
Dias antes, foi publicada uma denúncia sobre a atuação do governador na operação Caixa de Pandora, que derrubou o antecessor e rival José Arruda (ex-DEM).
Aparentemente, o grupo de Cachoeira tentava abastecer a revista com informações que interessavam a seus negócios.
Entre o dia 29 e 30 de janeiro, membros do grupo discutiram a repercussão da matéria e usaram a história para pressionar o governo pelo cumprimento de uma promessa não identificada pelo inquérito da PF.
Recentemente, Serra, atual pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, anunciou o jornalista Fábio Portela, ex-editor de Brasil da revista Veja, como coordenador de imprensa de sua campanha.
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O PAPELÂO DE ÁLVARO DIAS


TWITTER              NOME DO ALVO
@alvarodias_          ÁLVARO DIAS, LÍDER DO PSDB
INTERLOCUTORES
ÁLVARO x ROTEIRODECINEMA
DATA/HORA INICIAL   DATA/HORA FINAL  DURAÇÃO
26/08/2011 20:59         28/08/2011 17:04           44:05:00

RESUMO
Conduta de ÁLVARO DIAS, líder do PSDB no Senado, durante o episódio em que o contraventor CARLINHOS CACHOEIRA e o senador DEMÓSTENES TORRES conspiraram para "por fogo na República" usando o editor da Revista Veja POLICARPO JÚNIOR e o araponga Sargento PMDF JAIRO MARTINS DE SOUZA, vulgo ÍNDIO, "personal araponga" de GILMAR MENDES, para atacar o dirigente petista JOSÉ DIRCEU e rachar o PT ao meio visando desestabilizar o Governo DILMA ROUSSEFF:
href="http://1.bp.blogspot.com/-COF3fBiOgPk/T5y-7YKvW_I/AAAAAAAABeI/y2MWna6yBG0/s1600/Fullscreen+capture+04292012+010934.bmp.jpg">
https://twitter.com/#!/alvarodias_/status/107240751431294976
26 de agosto de 2011 - 21:06

https://twitter.com/#!/alvarodias_/status/107242624053821440
27 de agosto de 2011 - 17:52

https://twitter.com/#!/alvarodias_/status/107556165050843136
27 de agosto de 2011 -  23:43

https://twitter.com/#!/alvarodias_/status/107644449202515968
[A nota no blog do Senador linkada por este tuíte antecipava a matéria da Revista Veja com imagens do Hotel Naoum, classificando como "detalhes saborosos" o que segundo a Polícia Federal foram imagens obtidas ilegalmente pelo Sargento Jairo, "personal araponga" do Ministro Gilmar Mendes, e passada ao editor da Veja Policarpo Junior por intermédio de Carlinhos Cachoeira, com a intenção de rachar o PT entre setores pró-Palocci e pró-Dirceu, e dar munição para Demóstenes (mas também Álvaro) atacarem de paladinos da moralidade contra o "Governo Paralelo" do Hotel Naoum:] 
http://topsy.com/www.alvarodias.blog.br/2011/08/o-governo-paralelo-de-ze-dirceu/
28 de agosto de 2011 - 00:09
[Seis horas depois de publicar a nota antecipando a matéria da Revista Portuguesa Visão, "prima da Veja", a nota já se encontrava deletada no blog do Senador.]

https://twitter.com/#!/alvarodias_/status/107650998859870208
28 de agosto de 2011 - 00:27

https://twitter.com/#!/alvarodias_/status/107655420008607744
28 de agosto de 2011 - 17:04


https://twitter.com/#!/alvarodias_/status/107906495810768897

Hoje também a nota que antecipa a arapongagem da Revista Veja se encontra deletada no blog do Senador. Continuo perguntando ao Senador Álvaro Dias: o senhor não vê nenhum indício de ilegalidade - nos "detalhes saborosos" - nas imagens obtidas por Policarpo Júnior que ilustram a matéria da Revista Veja que o senhor antecipou? Mesmo depois que os "detalhes saborosos" de como foram obtidas se tornaram públicas?  ===== OS DETALHES SABOROSOS =====De como os "detalhes saborosos" foram obtidos.


Excertos do Inquérito contra Carlinhos Cachoeira que corre (lulz) em Segredo de Justiça:


RESUMO 02/08/2011-15/08/2011: CACHOEIRA diz para DEMÓSTENES que POLICARPO, Editor da Veja, está "para estourar aí" e que o JAIRO arrumou pra ele uma fita com imagens obtidas ilegalmente no Hotel Naoum que mostram o dirigente petista JOSÉ DIRCEU encontrando autoridades durante os dias da queda de do ministro ANTÔNIO PALOCCI, e combinando que dali duas semanas, eles (Policarpo, Demóstenes e Cachoeira) colocariam "fogo na República", porque teriam "as cenas" dos "nego procurando Dirceu no Hotel" o que "racharia o PT". Uma "bomba dentro do partido".

[Não é preciso lembrar que a reportagem foi um fiasco e deve ter contribuído muito para a saída de Mario Sabino da editoria da Revista Veja.]
Ontem o Blog do Senador Álvaro Dias noticiava o seguinte: "Fascismo explíc


E a Veja noticiava: "Discurso anti-imprensa 'perde força', diz Alvaro Dias"


Porém, segundo o inquérito vazado, um "suposto conluio entre a imprensa e a quadrilha" não é só "uma invenção". Pelo contrário. "Conluio" (no sentido de maquinação ou conspiração para prejudicar outrem, combinação, arranjo) entre o Editor da Veja e a quadrilha de Cachoeira me parece ser uma conclusão do inquérito da Polícia Federal:RESUMO:
CACHOEIRA utiliza de seu contato com POLICARPO e reportagens da Revista VEJA em favor de seus interesses políticos e negócios escusos:



Quem demanda a convocação do editor da Revista Veja em Brasília POLICARPO JÚNIOR e do Sargento PMDF JAIRO MARTINS DE SOUZA - "representantes do melhor jornalismo investigativo" - para depor na CPI que investiga Carlinhos Cachoeira são os fatos apresentados pelo inquérito. É a Sociedade brasileira e o interesse público.
Não são "o PT e setores a eles aliados" os interessados na investigação da relação de Cachoeira com a imprensa como sustenta o Senador Álvaro Dias. Eu, interessado, não sou nem um nem outro, e eles, o PT e seus aliados, que deveriam pedir formalmente a convocação de Policarpo e Jairo, até agora não o fizeram, pois pode ser - e o que apresento a seguir é só uma ilação corroborada por encontros fortuitos - que Dilma e o PT estejam sofrendo pressão e ameaças de retaliação do conluio de outra organização criminosa. A Máfia dos barões da imprensa.
Investigar a imprensa e sua relação com criminosos não é "afronta à liberdade de expressão", é um direito a informação. É um dever investigar, mesmo que os resultados botem "fogo na República", ao revelar o "Governo Paralelo" de Carlinhos Cachoeira e sua quadrilha de criminosos com tentáculos nos quatro poderes.
Quem leu o inquérito (ou ao menos parte dele) vislumbrou a extensão dos tentáculos de Cachoeira. E quem leu mesmo o inquérito sabe quem é o personagem Álvaro Dias dentro dele e sua participação na história. Um aliado pronto para encampar as denúncias de Cachoeira plantadas na Veja, mas que não poderia ir longe demais nas investidas e investigações. Um Senador manipulado por Cachoeira através de uma revista sem que o Senador sequer soubesse disso. Agora sabe.
Fernando Marés de SouzaArtigo original do Roteiro de Cinema sobre o caso, datado de 29 de Agosto de 2011.
Enquanto isso, no Twitter do Senador Álvaro Dias:
28 de Abril de 2012 - 21:11

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Demóstenes, com Dadá e PJ, tentou derrubar Governador petista


“Novos diálogos do inquérito Monte Carlo revelam ação coordenada do senador goiano para pressionar o governo do Distrito Federal a agir em defesa dos interesses da empreiteira Delta; caso contrário, haveria mais denúncias na Veja para provocar um impeachment; PJ é Policarpo Júnior.

247- Graças ao trabalho do jornalista Luiz Carlos Azenha, do blog Viomundo, novas peças do quebra-cabeças da Operação Monte Carlo começam a se encaixar.
A partir de diálogos do inquérito vazado pelo 247, Azenha garimpou informações relevantes para a compreensão da crise política no Distrito Federal.
Em 28 de janeiro deste ano, Veja publicou uma reportagem chamada “O PT na Caixa de Pandora”, apontando que o governador Agnelo Queiroz teria agido para derrubar o antecessor José Roberto Arruda.
Um dos personagens citados na reportagem era o senador Demóstenes Torres, que aparentemente pautava a sucursal brasiliense da revista Veja. Ouvido pela revista, o parlamentar goiano declarou que Agnelo teria agido de forma criminosa.
Os diálogos da Operação Monte Carlo, no entanto, revelam que Demóstenes não se pautava pela ética, mas sim pelos interesses comerciais da Construtora Delta.
Num dos grampos, de 30 de janeiro deste ano, Dadá comenta com um interlocutor identificado como Andrezinho que Demóstenes só sentaria com Agnelo para poupá-lo de novas denúncias na revista Veja se seus interesses (da Delta) fossem atendidos.”
Matéria Completa, ::Aqui::
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sábado, 28 de abril de 2012

Resta à Veja fazer de Policarpo o seu bode expiatório




No Blog da Cidadania

Se existia dúvida quanto à inclusão da revista Veja no rol dos que serão investigados pela CPI do Cachoeira, a partir do vazamento na internet do inquérito que foi enviado ao Congresso pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski, tal duvida virou pó.
Quem deu o furo foi o controverso site Brasil 247, que tem comprado briga com a Veja, com blogs progressistas, reacionários e que, entre seus colunistas, conta com figuras antagônicas como o petista José Dirceu e o tucano Artur Virgílio.
A importância do furo é tão grande e o conteúdo do inquérito tão explosivo que o Jornal Nacional citou a fonte, de onde eclodiu uma cachoeira de acusações contra o já exangue Demóstenes Torres e o governador Marconi Perillo, que mantém ar impoluto apesar da lama que já lhe chega à cintura.
E é aí que entra a revista Veja, apesar de, por enquanto, continuar de fora dos telejornais.  A publicação aparece mal na fita, ou melhor, nas fitas das gravações da Polícia Federal que figuram no inquérito.
Em um dos trechos largamente divulgados na internet, Cachoeira e companhia aparecem decidindo em que seção da revista deverão ser publicadas informações que passaram ao editor Policarpo Jr., informações que a quadrilha pretendia que prejudicassem seus adversários nos “negócios”.
Como se não bastasse, a transcrição das escutas revela que as imagens do ex-ministro José Dirceu se encontrando com membros do governo federal em um hotel de Brasília que Veja publicou, foram fornecidas pelo esquema de Cachoeira.
E essas são só algumas das muitas garimpagens que estão sendo feitas por uma legião de internautas no material divulgado pelo 247, que ainda não inclui os contatos do editor da Veja com a quadrilha apesar de ele e a publicação aparecerem nos diálogos, o que sugere que ainda há material oculto.
Torna-se impossível, assim, que a CPI deixe de convocar, se não o dono da Veja, Roberto Civita, ao menos o seu editor Policarpo Jr. a fim de dar explicações, pois o que já vazou deixa claro que a mera relação fonte-repórter que a revista alega era muito mais do que admite.
Diante da confirmação de maior envolvimento da Veja no escândalo, parece lícito especular que, se a chapa esquentar, Policarpo pode receber uma proposta do patrão: assumir sozinho ônus dessa relação inexplicável que fez de Cachoeira uma espécie de ghost-editor da revista.
Esse tipo de proposta se baseia em pagamento de alta soma e apoio jurídico integral. Como o bode expiatório, supõe-se, não tem passagens pela polícia, torna-se réu primário, ou seja, não vai para a cadeia. E, depois de ultrapassado o desgaste do processo, sai rico dele.
A Veja sairia chamuscada, mas sem responsabilização criminal. É o que está acontecendo na Inglaterra, no caso Murdoch. Ele diz que “não sabia” de nada e empurra a culpa para os funcionários. Só que não está funcionando. Mas isso é na Inglaterra e estamos no Brasil.
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Jogar Lula contra Dilma é perder tempo


Do Balaio do Kotscho 

Conversei com a presidente Dilma e o ex-presidente Lula antes e depois da grande festa de lançamento do documentário Pela Primeira Vez, de Ricardo Sutckert (sobre o qual já escrevi neste blog), que narra a despedida do primeiro presidente operário e a posse da primeira mulher presidente, na noite de quarta-feira, no Museu Nacional, em Brasília.
Os dois vieram juntos no mesmo carro, com mais de uma hora de atraso, mas não pareciam preocupados em chegar logo à sala superlotada onde foi exibido o filme, o primeiro produzido no Brasil em 3D. Pararam várias vezes no caminho para conversar e tirar fotos.

Depois de um longo almoço no Palácio da Alvorada, que foi até o final da tarde, do qual participaram os ministros Aloizio Mercadante e Gilberto Carvalho, amigos de ambos, Dilma e Lula chegaram sorridentes e tranquilos ao lançamento do filme de Stuckinha, como é chamado, enquanto o Congresso Nacional fervia com o início da CPI do Cachoeira e a votação do Código Florestal.
São dois mundos diferentes e eles sabem que seus papéis hoje são diferentes: o político, que agita os parlamentares e líderes partidários, caso de Lula, e o econômico, que ocupa a maior parte do tempo de Dilma, mais voltada para a administração do País.
Acima de tudo, porém, à parte os acidentes de percurso do dia a dia da política, o que os une é um projeto político comum e uma profunda admiração mútua, uma identidade de alma que se manifesta na continuidade do governo do PT, que está completando dez anos de Palácio do Planalto.
Emocionado com as cenas do filme que mostram o dia da vitória dos dois, Lula se empolga e fala para Dilma que se o partido não fizer nenhuma grande besteira, o PT vai governar até 2020, quando o Brasil será um país completamente diferente. Animados, eles fazem planos para o futuro.
Lula fica com lágrimas nos olhos quando lhe pergunto qual foi a cena do filme que mais o emocionou. Na verdade, foram duas cenas: o momento em que passa a faixa presidencial para Dilma, "um símbolo da nossa vitória", e a sua conversa com José Alencar no hospital, quando voltou a São Paulo logo após transmitir o cargo, em que os dois fizeram um balanço dos oito anos de governo.
Numa sala reservada, onde encontraram ministros de Dilma e ex-ministros e colaboradores do governo Lula, a presidente e o ex-presidente lembraram- se do seu encontro no Palácio da Alvorada, logo após o anúncio da vitória, em outubro de 2010.
Ainda não tinha caído a ficha da presidente eleita, como ela lembra, com bom humor, porque nunca antes (como Lula costuma dizer), havia sequer sonhado com este cargo."Este plano era teu, não meu...".
Lula brinca ao contar que Dilma foi a última a saber que ela era sua candidata na sucessão. Ao longo de muito tempo, o então presidente foi costurando a candidatura de Dilma meio na surdina, sem falar com a própria, para evitar qualquer disputa interna no partido e temer que ela não gostasse da ideia.
Desde meados de 2005, ainda no primeiro mandato, quando Lula me falou pela primeira vez no nome de Dilma, que tinha assumido pouco tempo antes a chefia da Casa Civil, Lula demonstrava com palavras, olhares e gestos quem seria a sua indicada para disputar a sucessão.
É assim que eles se entendem até hoje e, por isso, perdem seu tempo os que todos os dias tentam jogar um contra o outro _ a última esperança de largos setores da imprensa e da minguada oposição para conter a hegemonia petista.
Talvez não saibam os que defendem o governo Dilma para desconstruir o governo Lula que o ex-presidente e sua sucessora fizeram um trato para evitar intrigas. No comecinho do governo, eles combinaram  que conversariam pessoalmente a cada 15 dias, fora os frequentes telefonemas entre Brasília e São Bernardo do Campo.
Ainda na última sexta-feira, os dois conversaram longamente na sede da Presidência da República em São Paulo, e assim não fazia muito sentido a questão levantada pelos repórteres perguntando se a conversa do almoço tinha servido para eles "acertarem os ponteiros", como se eles estivessem em conflito.
Depois de três meses sem vir a Brasília, em função do tratamento do câncer na laringe, Lula mostrou que continua afiado ao enfrentar a selva de câmeras e microfones que seguiram os dois até suas cadeiras reservadas na sala de projeção, lembrando a chegada de algum ídolo de rock.
"Nosso relógio é suíço. Jamais ele vai ter de atrasar ou adiantar. Nunca temos de acertar os ponteiros", respondeu Lula, segundo os jornais desta quinta-feira, já que eu não consegui ouvir nada no meio da confusão.
A confiança de Dilma em Lula e vice-versa é tanta que nem mesmo as diferentes posturas de cada um diante do comportamento da  imprensa _ a presidente procurando ser mais conciliadora, e o ex-presidente sempre mais crítico sobre o que é publicado _ será capaz de criar atrito entre eles.
O ambiente estava tão bom que até resolvi fazer uma brincadeira com a presidente Dilma, que há muito tempo não via tão à vontade:
_ A tua aprovação nas pesquisas já está ficando maior do que a minha na família...
_ Por quê? Teu ibope anda tão baixo assim em casa?
Aparentemente de personalidades tão diferentes, os dois têm alguns hábitos comuns, como reparei ao me despedir: eles pegam nas mãos do interlocutor, perguntam da família e mandam lembranças para todos. A vida, afinal, não é feita só de política e economia. No caso desses dois, as pessoas são mais importantes.

BOTOX É O NOVO PORTA VOZ DA VEJA

Veja nomeia Álvaro Dias como seu porta-voz
 
Site da Abril diz que divulgação do relatório derruba a tese do conluio entre a quadrilha de Cachoeira e a revista Veja, amparando-se no senador tucano; não é piada.

247 – Aparentemente, os editores de Veja não leram o inquérito divulgado pelo 247 sobre a Operação Monte Carlo. Ou o fizeram de forma apressada. No site de Veja, a principal matéria informa que o “discurso anti-imprensa perde força”, ancorando-se em declaração do senador Álvaro Dias, transformado em porta-voz informal da empresa. De acordo com Veja, grupos hostis à liberdade de expressão estariam dispostos a colocar em risco o jornalismo investigativo. Não, Roberto Civita. Não, Fábio Barbosa. Não se trata de jornalismo investigativo, mas de jornalismo que mereça ser investigado – como no caso da invasão do Hotel Naoum para colocar fogo na República, a pedido de um bicheiro. Leia, abaixo, o texto de Veja:
Discurso anti-imprensa 'perde força', diz Alvaro Dias
Vazamento do inquérito da operação Monte Carlo derruba tese dos que pretendiam usar a CPI do Cachoeira para atacar o jornalismo investigativo
O vazamento do inquérito da operação Monte Carlo comprova que o suposto conluio entre a imprensa e a quadrilha do contraventor Carlinhos Cachoeira nunca passou de uma invenção de grupos hostis à liberdade de expressão – o que inclui setores do PT e seus aliados. A íntegra das investigações reforça o óbvio: o jornalismo investigativo cumpriu o seu papel sem se sujeitar à máfia.
Em um dos trechos interceptados pela Polícia Federal, o senador Demóstenes Torres diz a Cachoeira que tentará esvaziar os efeitos de uma reportagem de VEJA sobre a empresa Delta, publicada há cerca de um ano. O senador diz que o assunto vai esquentar no Congresso. Afirma que alguns colegas, como Alvaro Dias (PSDB-PR), já tentavam levar os representantes da construtora para falar ao Congresso.
O trecho revela que a quadrilha e seu mais fiel aliado político foram atingidos pela denúncia contra a companhia, que atuava como um braço da máfia, e tentaram minimizar o estrago e esvaziar o discurso da própria oposição. Em uma segunda conversa, dias depois, Demóstenes afirma ter cumprido o objetivo. Eis a transcricão feita pela Polícia Federal: "Ah num deu em nada não cê viu né? Eu arrumei um… uma maneira de fragilizar o discurso".
O senador Alvaro Dias afirmou neste sábado ao site de VEJA que as revelações do inquérito devem amenizar o ímpeto dos parlamentares que pretendiam usar a CPI do Cachoeira para agredir a imprensa: "Agora esse discurso perde força. Mas que houve uma tentativa de avançar sobre a imprensa, houve". Ele chama de "fascista" a ofensiva sobre os meios de comunicação e diz que a explicação para o rancor está clara: "São os adeptdos do mensalão tentando se vingar dos algozes deles".
Líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR) também acredita que o vazamento do inquérito deve colaborar para desmoralizar o discurso anti-imprensa. "Da nossa parte, isso não vai prosperar. É um vezo autoritário, uma tentativa de constranger o jornalismo investigativo", afirma. O parlamentar diz que os ataques aos meios de comunicação são uma tentativa de tirar o foco do essencial: as ramificações políticas da quadrilha de Cachoeira.
Jogo duplo – Na conversa com o contraventor, Demóstenes revelou preocupação com a cobrança feita pelos oposicionistas depois da reportagem de VEJA: "Estou te ligando por isso, avisar o pessoal que está todo mundo em cima, Alvaro Dias, não sei que..."
Mencionado na conversa, o senador Alvaro Dias conta que, na época, a estratégia de Demóstenes não ficou clara. Mas ele diz ter notado, mais de uma vez, um comportamento intrigante no colega: "Ele avançava e recuava. Batia onde podia e recuava em outras situações. Agora é que a gente começa a entender", diz ele.
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Cachoeira montou a invasão do Hotel Nahoum



São quatro telefonemas entre Carlinhos Cachoeira e Demóstenes Torres sobre a reportagem de Veja no Hotel Nahoum, a invasão do apartamento de José Dirceu e a possibilidade de montagem de uma CPI
1)    2 DE AGOSTO 2011- Araponga Jairo diz a Cachoeira que vai almoçar com “Caneta” (Policarpo Junior). Depois do almoço, relata que Policarpo quer as imagens gravadas no Hotel Naoum.
TELEFONE NOME DO ALVO
316010027450207 Jairo Martins de Souza - MONTE CARLO
INTERLOCUTORES/COMENTÁRIO
JAIRO X CARLINHOS (PLX)
DATAlHORA rNlCIAL DATA/HORA FrNAL DURAÇÃO
0210812011 12:03:39 02/08/2011 12:04:13 00:00:34
ALVO rNTERLOCUTOR ORIGEM DA LIGAÇÃO TIPO
316010027450207 316010027445095 316010027445095 R
RESUMO
CANETA - MATERIA
DIÁLOGO ( ... )
JAIRO: Deixa eu te falar. Tem uns 15 minutinhos, o caneta me ligou aqui, ta Pra mim almoçar com ele 15 pra OI. A respeito
daquela, daquela matéria la, ta. Que ta pronta. Que so fala comigo.
CARLINHOS: Ha, excelente. Ai se me posiciona ai. Brigado, JAIRO!
(DESPEDEM-SE)
(ENCERRADA)
INTERLOCUTORES/COMENT ÁRIO
JAIRO X CARLINHOS (PLX)
DATA/HORA INICIAL DATNHORA FINAL DURAÇÃO
02/08/2011 14:30:50 02/08/2011 14:33:06 00:02:16
ALVO INTERLOCUTOR ORIGEM DA LIGAÇÃO TIPO
3 16010027450207 3 I 60 10027445095 3160 I 0027445095 R
RESUMO
JAIRO."CANETA" QUER USAR AS IMAGENS DAS PESSOAS DO HOTEL.
JD RECEBENDO O PESSOAL E COMEMORANDO A QUEDA DO OUTRO. TODO MUNDO VEM PEDIR A BENÇÃO
DELE.
DIÁLOGO
CARLINHOS: E ai, JAIRO, o que que cIe queria?
JAIRO: Como sempre queriam fuder a gente, né? É, diz que tem uma puta de uma matéria, né ? Pra daqui a duas semanas, que .
naquele período que ele me pediu, o cara recebeu 25 pessoas lá, sendo que 5 pessoas assim importantissima, mas pra sustentar a
matéria dele. ele tem que usar a<; imagens, entedncu? Que era o combinado era não usar, né?
CARLINHOS: As imagens lá do hotel ?
JAIRO: É, as imagens das pessoas entendeu?
CARLlNHOS:É, se ele combinou tem que cumprir, né?( ... )
JAIRO:Ai cle quer que eu tente cu convencer o amigo lá, a deixar usar, usar de uma maneira que não complique, né?
CARLlNI-IOS: É mas ai, pra tentar convencer o amigo, você tcm que falar, ai é o meu caso, entendeu? "Ó, você tem que
conversar com ele, porque ele pelo menos é o dono lá, do pessoal de lá".
JAIRO: Ah, fechou, fechou, fechou então.
CARLINHOS:Põe ele pra pedir pra mim, tá.
JAIRO: TA, eu vou pedir ele pra pedir pra você( ... )
CARLINHOS: E o que que é basicamente. é o JD recebendo o pessoal lá e comemorando a queda do outro?
JAIRO: É, a importânci, a influência dclc,nos momentos de crise ( ... ) todo mundo vem pedir a benção dele.( ... )
ENCERRADA
2)    11 de agosto de 2011. Cachoeira conta a Demostenes que Policarpo pediu autorização para divulgar fitas do Hotel Naoum.
INTERLOCUTORES/COMENTÁRIO
CARLINHOS X DEMOSTENES(PLX)
DATAlHORA INICIAL DATA/HORA FINAL DURAÇÃO
11/08/201120:05:52 11/0812011 20:06:45 00:00:53
ALVO INTERLOCUTOR
316010027445095 3160 I 0027449459
ORIGEM DA LIGAÇÃO
316010027449459 R
TIPO
RESUMO
DEMOS TENS fala que o primeiro assunto está com o estrangeiro e o segundo tem reunião. CARLINHOS diz que o assunto
do ZÉ vai estremece o partido .
DIÁLOGO
CARLINHOS: Fala Doutor.
DEMOSTENES: E ai professor. tô aqui ... aquele assunto ... o primeiro tá sendo tratado pelo estrangeiro, certo? E o segundo
já tem uma reunião marcada aqui.
CARLINHOS: Excelente. Amanhã cê lá vindo á tarde?
DEMOSTENES: Vou à tarde aí. Na hora que Chegar nós falamos. Tem alguma novidade aí?
CARLINHOS: Tem nada. Nada de nada. Tive com o POLICARPO ontem, não sabe nada, nem (ininteligívcl) assunto morto pra
ele. Foi pedir permissão para o trem lá do ZÉ é feio viu, aquele que eu te contei. Aquilo lá vai dar uma estremicida, viu. É uma
bomba dentro do partido.
ENCERRADA
1)    11 de agosto. Demóstenes diz a Cachoeira que fitas do Naoum podem motivar uma CPI do PT
TELEFONE NOME DO ALVO
316010027445095 CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS - MONTE CARLO
INTERLOCUTORES/COMENTÁRIO
CARLlN~IOS X DEMOSTENES(PLX)
DATA/HORA INICIAL DATA/HORA FINAL DURAÇÃO
11/08/2011 20:06:48 11I08/20t 120:07:15 00:00:27
ALVO INTERLOCUTOR ORIGEM DA LIGAÇÃO TIPO
316010027445095 316010027449459 316010027445095 R
RESUMO
CARLINHOS diz que viu cenas e DEMOSTENES diz que é bom pois eles podem fazer a CPI do PT
DIÁLOGO
CARLINHOS: Eu vi, eu vi as cenas lá, viu?
DEMOSTENES: Isso é bom, hein. Isso é bom que dá um tiro direto neles aí né, c a gente faz a CPI do PT.
CARLINHOS: Exatamente. Bcle7.a.
DEMOSTENES: Falou Mestre. um abraço.
CARLINHOS: Outro doutor. Tehau .
ENCERRADA
2)    15 de agosto  Cachoeira autoriza Jairo a negociar entrega das fitas a Policarpo
TELEFONE NOME DO ALVO
316010027445095 CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS - MONTE CARLO
INTERLOCUTORES/COMENTÁRIO
CARLINHOS X JAIRO(PLX)
DATA/HORA INICIAL DATA/HORA FINAL DURAÇÃO
15/08/2011 10:12:29 15/08/2011 10:13:07 00:00:38
ALVO INTERLOCUTOR ORIGEM DA LIGAÇÃO TIPO
3 16010027445095 3160 I 0027450207 316010027450207 R
RESUMO
CARLlNHO orienta JAIRO sobre conversa com POLICARPO. Diz que eles tem que pedir aquele assunto pra ele.
DIÁLOGO
JAIRO: Oi.
CARLINHOS: JAIRO. Nós temos que matar a conversa com o POLICARPO aI... cê sempre deixa pra mim decidir, tá? Quem vai
ter a decisão mesmo é ele. Não fala que cê já falou com o cara, que já tá tudo liberado, não, tá bom? Que nós temos que pedir
aquele assunto pra ele.
JAIRO: Tá beleza, beleza Devo falar com ele logo mais, aí eu te falo, te chamo.
Despedem-se
ENCERRADA
3)    21 de agosto - Cacheoira antecipa a Demostenes todo o conteúdo da matéria que Veja publicará com base nas fitas do Naoum
TELEFONE NOME DO ALVO
316010027445095 CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS - MONTE CARLO
INTERLOCUTORES/COMENTÁRIO
CARLINHOS X DEMOSTENES(PLX)
DATNHORA INICIAL DATNHORA FINA-L DURAÇÃO
021081201121:03:35 02/08/201121:06:25 00:02:50
ALVO INTERLOCUTOR ORIGEM DA LIGAÇÃO TIPO
316010027445095 3160 I 0027449459 316010027449459 R
DIÁLOGO
CARLINHOS: Ó DOUTOR,
DEMÓSTENES: Fala PROFESSOR, e ai? Tranquilo o
CARLINHOS: Beleza novidade ai?
DEMÓSTENES: Uai, nada. liguei fiquei o dia inteiro fora do ar ai, saber se. tem alguma coisa
CARLINHOS: Não, s6 o POLlCÁRPIO que vai estourar ai, o JAIRO arrumou uma fita pra ele lá do hotel lá, onde o DIRCEU, .
DIRCEU, é, recebia o pessoal na época do tombo do PALOCCI ai, ai ele vai demonstrar, mas não vai ser esse final-de-semana
não, tá? Vai ser umas duas vezes ai pra frente, que ele planejou a queda do PALOCCI também, recebia só gente graúda lá:, tá?
Isso quer dizer que os momentos importantes da República, o DIRCEU que comanda.
DEMÓSTENES: Exatamente, ai é bom de mais, uai, o que que é isso?
. CARLINHOS: É vai sair ai, já falou com o JAIRO, hoje almoçou com o JAIRO, e perguntou com o JAIRO se podia, quando for
estourar. por, por a fita na veja online c o JAIRO veio perguntar pra mim. ai eu falei pra ele: "não, deixa não. manda ele pedir pra
mim".
DEMÓSTENES: Exatamente, é claro ué. Ai não, né ? Ai ninguém guenta, né ?
CARLINHOS: É mas ai vai mostrar muita coisa, viu? Ai vai por fogo ai na REPÚBLICA, porque vai jogar o PALOCCI contra
ele, porque ai vai vir cenas né? Dos nego procurândo o DIRCEU no hotel.
DEMÓSTENES: Exatamente, ai é ótimo, fantástico.( ... )
ENCERRADA
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Spike Lee prepara documentário sobre o Brasil




Spike Lee está no Brasil para rodar o documentário Go Brazil Go!, que destacará a ascensão política e econômica do país na cena internacional. O cultuado diretor revelou estar interessado em descobrir o que aconteceu para tornar o Brasil uma superpotência.
 Lee foi recebido pela presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. O cineasta convidou a brasileira para dar um depoimento para o documentário. A presidente afirmou que espera que sua agenda possibilite isso, mas não se comprometeu a dar uma entrevista. Nomes como Lula, Fernando Henrique Cardoso, Joaquim Barbosa, Gilberto Gil, Jorge Ben Jor, Chico Buarque, Pelé e Neymar já teriam sido procurados pela produção e podem aparecer no filme.
Quem já está confirmado é o rapper Criolo (foto abaixo), que publicou em sua página no Facebook: "Numa série de entrevistas que o Spike Lee está fazendo para um documentário sobre o Brasil, tive a honra de ser um dos entrevistados e conhece-lo pessoalmente. Sem palavras, grande mestre!"



Go Brazil Go! ainda não possui previsão de lançamento. Esta não é a primeira vez que Spike Lee vem ao Brasil a trabalho. Em 1996, ele rodou o clipe da música “They don’t care about us”, de Michael Jackson, no Rio de Janeiro e em Salvador.
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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Juíza decide que Maluf fica na lista de mais procurados da Interpol

Foto: AE - Em NY, Maluf responde a processo por lavagem de dinheiro, mas sempre negou a acusação
A Procuradoria-Geral de Nova York ganhou ação proposta pelo deputado Paulo Maluf (PP-SP) e seu filho, Flávio Maluf, que pediam a retirada do nome de ambos do alerta vermelho da Interpol (Polícia Internacional) - índex dos mais procurados em todo o mundo.
Em decisão assinada na terça-feira, a juíza Marcy Friedman, da Suprema Corte de Justiça do Estado de NY, rechaçou a argumentação dos advogados de Maluf e indeferiu o pedido do ex-prefeito de São Paulo (1993-1996).
A defesa pedia, além do arquivamento de ação contra os Maluf por suposto envio de US$ 11,6 milhões para conta bancária nos Estados Unidos, o afastamento do promotor americano que os incluiu na lista da Interpol.
A juíza recusou arquivamento do caso sob o argumento de que os acusados não provaram suas alegações. A procuradoria de NY sustenta que recursos controlados pelos Maluf migraram para conta na Ilha de Jersey.
A investigação mostra que parcela do dinheiro foi usada para cobrir despesas pessoais do ex-prefeito e sua família. A procuradoria o acusa por lavagem de dinheiro. Se condenado,r.
O promotor de Justiça de São Paulo, Silvio Marques, declarou: "Caso o ex-prefeito e seu filho saiam do Brasil poderão ser presos e extraditados para os Estados Unidos".
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Governador Tucano Beto Richa não quer PMs com estudo porque eles "se insubordinariam"

  
bom que os policiais não tenham diploma, porque gente formada normalmente é muito insubordinada"

O governador Beto Richa (PSDB) disse em entrevista à rádio CBN, nesta quinta-feira, que acha positivo que os policiais militares do estado não tenham diploma de curso superior.
A polêmica entre o governo e as associações que representam os policiais militares, que queriam que o governo passasse a exigir diploma dos que entram na corporação.
"Outra questão é de insubordinação também, uma pessoa com curso superior muitas vezes não aceita cumprir ordens de um oficial ou um superior, uma patente maior", afirmou o governador.
A declaração do governador é um desestímulo à educação e à cultura dentro da corporação. Nitidamente, o que Richa defende, em sua declaração, é que a PM dê preferência a pessoas que não estudem.
Além de tudo, mostra uma miopia em relação à realidade do mundo. Como se pessoas sem estudo superior não pudessem ser contestadoras ou insubordinadas (pela versão de Richa, as greves comandadas por Lula no ABC nunca existiram).
A função do Estado é estimular o estudo, e não o contrário. Mais do que isso: o governador não deveria desejar uma corporação de gente que simplesmente atende ordens cegamente, como ele parece querer. E, sim, fomentar um ambiente em que as pessoas sejam capazes de autonomia.
Richa poderia, sem nenhum problema, defender que não é preciso diploma para ser policial. Mas com outros argumentos.
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Perillo na Privataria Tucana, no mesmo paraíso fiscal da filha de Serra.

 
A deputada federal Iris de Araújo   (PMDB-GO) solicitou ao Ministério da Fazenda que o COAF investigue a existência de contas bancárias do governador Marconi Perillo (PSDB-GO) no exterior.
Essas suspeitas vem desde 2006, quando o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) candidatou-se a governador de Goiás rompendo com Marconi Perillo (PSDB), e fazendo campanha de oposição à ele, inclusive com forte denuncismo.
Nesta época circulou em Goiás um dossiê apócrifo contendo movimentações financeiras em nome de uma offshore sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, da qual Perillo seria um dos dirigentes.
Segundo o portal 247, agora se sabe que o referido dossiê foi preparado por um araponga de Cachoeira.
O paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas é o mesmo onde a filha de José Serra, o genro, e o ex-caixa de campanha do tucano, Ricardo Sérgio de Oliveira, movimentaram dinheiro em empresas offshore, conforme demonstrado no livro "A Privataria Tucana".
No início de 2010, o gabinete do promotor goiano Fernando Krebs (do Ministério Público Estadual de Goiás), também recebeu denúncias de contas ilegais no exterior supostamente em nome de Paulo Silva de Jesus, que era primeiro suplente de Marconi Perillo no Senado. O dinheiro seria proveniente de desvios na CELG (companhia estadual de eletricidade). Um Procedimento Investigatório Criminal foi instaurado, e desde então não há mais notícias.
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Ali Kamel e a Globo levam uma sova: 10 x 0! Brasil vira a página do “racismo cordial”


por Rodrigo Vianna

O Ali Kamel, diretor da Globo, levou uma sova no STF. Por 10 x 0 (dez votos a zero), o tribunal decidiu que são constitucionais - sim!!! – as quotas para negros nas universidades brasileiras.
Kamel, como se sabe, nega que haja racismo no Brasil. “Não somos racistas” é o título de um livro dele. Kamel é contra as quotas. E não está sozinho. Outros ideólogos contra as quotas são Demetrio Magnoli, ex-trotskista hoje especializado em dizer o que a Globo gosta de ouvir, e Demostenes Torres, amigo de sala e cozinha de Carlinhos Cachoeira.
Foi a terceira derrota acachapante sofrida por Ali Kamel em 6 anos. Em 2006, ele apostou tudo contra a reeleição de Lula. Eu trabalhava na Globo, e vi de perto todo o processo. A indignação seletiva nos telejornais, a forma como os aloprados eram sempre caracterizados como “do PT”, enquanto os tucanos eram tratados como “funcionários do governo anterior”, a forma como se escondeu o que havia no famoso dossiê contra Serra que os “aloprados” supostamente iriam comprar, a maneira como o “dinheiro dos aloprados” foi parar no JN na antevéspera do primeiro turno, a trama do delegado Bruno exposta pelo Azenha e depois pela CartaCapital… Tudo isso é história – que um dia precisa ser contada com mais detalhes.
O bombardeio da Globo contra Lula começara antes, em 2005, na cobertura do chamado Mensalão. O jornalista Marco Aurélio Mello escreveu um belo texto sobre isso. A Globo queria “sangrar Lula”, para derrotá-lo nas urnas em 2006. Aliou-se até ao pequeno ACM Neto. Não deu. Ali Kamel perdeu feio.
Em 2010, Ali Kamel pôs a Globo contra Dilma. Quem não se lembra do episódio da bolinha de papel? O perito Molina - que já atuara a favor de Kamel em causas pessoais do diretor da Globo no Judiciário – foi usado no JN para criar a teoria de que Serra fora atingido por um misterioso objeto. Só faltou acharem um Lee Osvald! A Globo passou ridículo. Serra virou Rojas. E Ali Kamel perdeu pela segunda vez.
A terceira derrota veio agora, no STF. “Ninguém assistiu ao formidável enterro de tua última quimera”. Ninguém encampou a tese kameliana de que quotas seriam uma forma de “acirrar” as disputas raciais no Brasil. Demóstenes (recolhido à cozinha de Cachoeira) fez falta, porque era valoroso defensor dessa tese. Chegou a dizer, numa audiência pública, que o racismo não fora tão violento assim, e que a mistura entre negros e brancos se deu através de estupros cometidos pelos senhores, sim, mas que eram ”consentidos” pelas escravas. Segundo ele, “uma história tão bonita de miscigenação”. Essa é a turma contra as quotas.
Ali Kamel é um pouco mais sutil. Mas também encampa teses estranhas: por exemplo, relativiza a cor da pele como elemento definidor da Escravidão no Brasil. Por que digo isso? Porque ele me falou sobre o tema numa troca de e-mails pessoal, em 2005. Eu cobrira, pela Globo, a visita a São Paulo de um enviado especial da ONU sobre racismo. A matéria não foi ao ar no JN. Kamel derrubou. Escrevi a ele no Rio, para saber o que acontecera. Trocamos e-mails de forma muito civilizada. E fiquei sabendo como ele pensava.
Já falei sobre isso numa entrevista a Marcelo Salles, mas sempre evitei dar detalhes dos e-mails, afinal a troca de mensagens se dera de forma reservada. Só que Ali Kamel não se importou com isso: usou os e-mails num processo judicial que move contra mim! Que deselegância! Usou para tentar provar que eu o tratava muito bem, e que depois passei a criticá-lo.
Sim, na troca de e-mails eu o tratei de forma cordial, como faço com todo mundo. Não tenho nada, absolutamente nada, contra ele pessoalmente. Nossas diferenças são políticas e jornalísticas, são formas diferentes de ver o mundo e de intervir no debate.
Desde o início do governo Lula, Ali Kamel se posicionou contra o Bolsa-Família (“assistencialista”, o certo era investir em educação),  contra o Prouni, contra as quotas (afinal, se “não somos racistas”, pra que quotas?).
Por isso, essa terceira derrota de Ali Kamel, no STF,deve ter sido a mais dolorosa. “Ninguém assistiu ao formidável enterro de tua última quimera”. Não apareceu ninguém para defender a “sociologia kameliana” no STF. Ele levou uma surra.
Nos e-mails de 2005, com alguma arrogância, tentou ensinar-me quem era Gilberto Freyre. Ali Kamel provavelmente acredite que é o novo Freyre, o novo formulador da “democracia racial” brasileira. Um Freyre incompetente. Porque mesmo entricheirado na emissora mais poderosa da América Latina, ele perde todas. Perde o debate no STF, perde as eleições, perde a capacidade de influir nas decisões do Estado brasileiro. Um bom sinal.
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Cotas raciais: Supremo desmoraliza fraude do PiG


A coisa já esteve melhor para a seleção brasileira, não é Galvão ? 

A histórica decisão do Supremo de legalizar o sistema de cotas raciais na Universidade de Brasilia – e, portanto, em todo o país – dá uma dimensão da fraude que o PiG impõe.
Os votos no Supremo refletem uma posição clara e majoritária da sociedade brasileira: ela quer as cotas.
Como disse o ministro Marco Aurelio (Collor de) Melo, democracia não combina com desigualdade, nem com discriminação.
O Supremo seguiu o irretocável voto do relator Lewandowski, que, num gesto de rara sabedoria, convocou audiências prévias, de que participaram Luiz Felipe de Alencastro, Fabio Konder Comparato e, do lado de lá, da Globo e do PFL, Demóstenes Torres, quando ainda era o Catão do PiG.
O resultado no STF reforça  esse formidável processo de inclusão social com ascensão econômica, que se tornou um exemplo do Brasil para o mundo – clique aqui para ver o que disse o Premio Nobel Amartya Sen, citado pela Presidenta .
Porém, não era o que se via no PiG.
Ao longo de uma década, os jenios do PiG pareciam demonstrar que a sociedade brasileira não queria nem precisava das cotas.
Primeiro, porque no Brasil não há negros, mas pardos e pardos não precisam de ajuda – virem-se.
Segundo, porque as cotas iam criar um apartheid – os beneficiados seriam cruelmente discriminados  pelos prejudicados.
É a mesma tese pós- fascista das Organizações Globo, ao criticar o Brizolão, no Rio – as crianças do Brizolão, instruídas e bem nutridas,  seriam mal vistas na favela.
Agora, quando os dados estavam irremediavelmente lançados – os paralelepípedos da rua Augusta podiam antecipar a vitoria -  colonistas da Globo aderiram à corrente vencedora.
Foi o caso do colonista dos múltiplos chapeus e da Urubóloga que, derrotada no campo da Economia, parece reconciliar-se com as bandeiras dos Direitos Humanos.
Quando as nuvens eram carregadas, porém, predominavam no Globo o Ali Kamel , autor de uma Antologia da Treva, um pseudo antropólogo (leia o Em tempo sobre uma carta que chegou à casa de Gilberto Freyre).
Resplandecia na Globo e no Esradão um obscuro geógrafo que se transformou no sabidão da Globo News – vai da receita de bolo a tratamento de frieiras.
No Brasil e no Butão.
Mas, sempre contra as cotas.
A posição contra cotas no PiG predominava.
Não se tem notícia de um jornalista da Globo que tenha usado seu púlpito para defendê-las.
Seja branco, negro ou pardo.
Ler os jornais brasileiros e revistas era como se vivessemos num laboratorio de Eugenia Social.
E parecia que a opinião pública referendava essa distorção.
Do contrário, como explicar que os colonistas do Brasil não defendessem as cotas raciais ?
Porque a imprensa fala pelo país – diria a presidente da ANJ.
O Supremo ouviu a “turba”.
Que beleza !
Quem não tem ouvidos para a “turba” é o PiG.
Sem esquecer – como diz o Mino Carta – que os jornalistas são piores que os patrões.

Em tempo: conta-se que D Madalena, em Apipucos, aproximou-se do Mestre e disse: Gilberto, essa carta está em cima da tua mesa há um tempão e voce não abre … O Mestre respondeu: Madalena, não posso abrir.  É para um Gilberto Freire, com “i”.  Não sou eu. Ali Kamel é o Gilberto Freire com  “i” da Globo.

Paulo Henrique Amorim
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quinta-feira, 26 de abril de 2012

STF 10 x O Globo/Kamel/Demos. Cotas raciais são aprovadas



Será que ele não estudou porque não quis ? (Candido Portinari)

Saiu no UOL : Maioria dos ministros do STF vota a favor de cotas raciais em universidades públicas

A maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votou nesta quinta-feira (26) a favor das cotas raciais em universidades públicas. Com o voto de Gilmar Mendes, o placar já está em 7×0.
Ele se juntou aos votos dos ministros Joaquim Barbosa, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Cezar Peluso e Luiz Fux. Os seis acompanharam a opinião do relator do processo, ministro Ricardo Lewandowski, que se disse ontem (25) a favor da constitucionalidade da medida.
Mais quatro ministros ainda têm direito a voto. O ministro Dias Tóffoli não participa do julgamento, já que, quando era advogado-geral da União, deu parecer favorável às cotas.
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O COCÔ DE ALÍ KAMEL

ACM Neto, o grampinho 

por Marco Aurélio Mello, DoLaDoDeLá

Lembrei-me do episódio que narro abaixo depois de ver a notícia de que o deputado vai se candidatar à prefeitura de Salvador. E, segundo o presidente do DEM, senador Agripino Maia, ACM Neto é o fato novo do partido, com potencial para se projetar nacionalmente e reerguer a combalida legenda.
Pois bem, vamos aos fatos.
Minha chefe me convoca para ir a Brasília. Pergunto se sou obrigado e ela responde que sim, que todos os editores do Jornal Nacional em São Paulo (um por semana, quatro ao todo, sendo três mulheres e eu). Quero saber se preciso ser o primeiro da fila. Ela responde que não, que conversará com as outras editoras e decidirá quem vai primeiro. Peço para, se possível, ficar por último.
Estamos em setembro de 2005.
A primeira colega foi, passou uma semana e voltou, desamparada. A segunda também seguiu para lá e voltou desmilinguida. A terceira editora entrou em licença médica. Assim, sobrou para mim. Comprei uma caixa de Passiflora (calmante natural de Maracujá) e segui viagem. Era para ser uma semana, mas fiquei duas.
Entrava ao meio-dia e saia depois que o Jornal da Globo terminava, não raro depois da uma.
Minha tarefa era reforçar a edição do Jornal Nacional e do Jornal da Globo, mas como chegava antes do Jornal Hoje ainda ajudava a coordenar entradas ao vivo, isso quando não editava alguma matéria bruta para eles também. Resumindo: trabalho semi-escravo, desumano.
A capital federal ardia com duas CPIs simultâneas: a dos Correios (Mensalão) e a dos Bingos, apelidade de “Fim do Mundo”, de tão ampla. Investigou os assassinatos dos prefeitos petistas de Campinas, Toninho do PT, e de Santo André, Celso Daniel; a “máfia do lixo” em Ribeirão Preto; o escândalo da Loterj; a renovação do contrato entre a multinacional GTech e a Caixa Econômica Federal para loterias; os dólares de Cuba para a campanha de Lula; a máfia do apito no Brasileirão, e por aí foi…
A “Fim do Mundo” teve papel importante na derrocada do então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, acusado de envolvimento com a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo.
O caseiro afirmou ter visto Palocci na “casa do lobby”, mansão do Lago Sul onde, segundo denúncias, a República de Ribeirão dava expediente e festinhas para firmar negócios com empresários interessados em parcerias com o Governo Federal.
Nas reuniões preparatórias dos telejornais notei a existência de duas colegas, uma de São Paulo e outra de Brasília, que não botavam a mão na massa. Ou melhor, botavam sim, mas no cocô. Eram as duas porta-vozes do então todo-poderoso diretor de jornalismo Ali Kamel.
O papel delas era articular a cobertura de cima para baixo. Elas definiam no gabinete dos deputados quais seriam as manchetes do dia seguinte de todos, digo, todos os jornais impressos e telejornais do país. E como funcionava isso? Enquanto corríamos feito loucos para assistir e noticiar os fatos daquele dia, elas se encarregavam dos vazamentos.
Tudo o que era conversado a portas fechadas, requerimentos sigilosos, acordos de bastidores, convocação de depoentes, as duas tinham acesso primeiro e municiavam os colegas com os desdobramentos daquilo que a Globo julgava mais conveniente à cobertura.
O pivô desta relação promíscua, para não dizer espúria, era o então deputado ACM Neto, apelidado carinhosamente de “grampinho” (talvez inspirado pelo estilo do avô). Foi uma destas colegas que delicadamente o aconselhou a parar de mascar chicletes nas sessões da CPI, para que não passasse uma imagem de adolescente. Afinal, o Brasil inteiro estava ligado, ou na TV Câmara, ou na TV Senado, quando não na Globonews.
Alguma coisa começou a dar errado quando houve os dois depoimentos mais esperados de todos: de Daniel Dantas, do Banco Opportunity, à CPI do Mensalão e do doleiro Toninho da Barcelona à dos Bingos: Tive o privilégio de assistir às mais de quatro horas da fala do banqueiro e, ao final, saí convencido de que uma enorme pizza estava no forno.
Ou melhor, começaria ali o plano de sangramento homeopático do Governo, que deveria durar um ano, até a corrida eleitoral de 2006, mas como todos sabemos, o plano não deu certo.
No fim daquela semana este editor voltaria para São Paulo conhecendo um pouco mais do tipo de jornalismo que se faz em Brasília, a partir de uma das maiores emissoras de TV do mundo, e dos tipos de jornalistas inescrupulosos que temos que encarar numa redação.
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CHARGE

Lula e Dilma se emocionam com cenas de José Alencar em filme



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff assistiram na noite desta quarta-feira à estreia do documentário Pela Primeira Vez, em Brasília. Durante a exibição do filme, dirigido pelo fotógrafo Ricardo Stuckert, Lula e Dilma se mostraram especialmente comovidos com as cenas nas quais o ex-vice-presidente José Alencar aparecia.
Ele faleceu em março do ano passado depois de uma luta contra o câncer.
Logo após o filme, o ex-presidente foi só elogios para sua sucessora.
"Eu acho que tudo aquilo que a gente falava da companheira Dilma antes da campanha e depois da campanha era pouco diante do que ela está fazendo no Brasil", disse Lula.
Para o ex-presidente, o conhecimento que Dilma acumulou nos oito anos de seu mandato como ministra a ajudou na gestão da Presidência da República. "Outro dia eu disse para a Dilma o seguinte: nunca na história do Brasil alguém chegou à presidência com um acúmulo de experiência como a Dilma chegou. A experiência de oito anos no meu mandato, a experiência no Ministério de Minas e Energia e, sobretudo, a experiência de coordenação do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que eu tenho certeza que foi o curso de pós-graduação".
Indagado se haveria alguma diferença a ser acertada entre as duas gestões, Lula elogiou a presidente. "Ela pode fazer mais, fazer melhor". Dilma retrucou em seguida: "Não, não tem diferença (entre as duas gestões), nunca vai ter".
A presidente se disse emocionada ao sair do filme. "É um momento muito especial", afirmou Dilma. O documentário exibe os últimos momentos do governo Lula e a posse de Dilma Rousseff. "É a primeira vez sucedendo o primeiro presidente com 87% (de aprovação)", disse Dilma. "Se continuar assim, ela vai chegar a 87% no próximo mês", emendou Lula.
O documentário
O documentário Pela Primeira Vez é dirigido por Ricardo Stuckert, que foi fotógrafo oficial nos oitos anos do governo de Lula e ainda atua no Instituto de Cidadania, entidade fundada pelo ex-presidente. Com duração de 35 minutos, o media-metragem mostra em 3D os últimos dias do governo Lula, a posse da presidente Dilma Rousseff e o encontro, no Hospital Sírio-Libanês, do ex-presidente com o ex-vice-presidente José Alencar, que não pode participar da cerimônia de posse por lutar contra um câncer. Na primeira aparição de Alencar no filme, a plateia de cerca de 700 convidados aplaudiu entusiasmada.
O filho do ex-vice-presidente, Josué, estava na mesma fila que Dilma e se emocionou bastante. Em um trecho do filme, as imagens aparecem acompanhadas da voz de Lula dizendo que "nunca antes na história do mundo, um presidente teve um vice da qualidade do que eu tive". Outra parte mostra o diálogo entre o ex-presidente e Alencar.
Da festa da posse, ocorrida no dia 1º de janeiro de 2010, há imagens da participação popular e da subida de Dilma e do vice-presidente Michel Temer na rampa do Palácio do Planalto. O filme também apresenta detalhes dos bastidores da cerimônia, como o momento em que a então primeira-dama Marisa Letícia coloca sobre o ombro de Lula a faixa presidencial.
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Globo aposta em desinformação e inventa briga entre Lula e Dilma


Incrível e gravíssimo o que fez o Jornal Nacional na noite da última quarta-feira.
O telejornal exibiu matéria do repórter Ari Peixoto que relata uma suposta conversa entre o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff que não resiste a 30 segundos de reflexão.

Eis a locução do repórter: "O ex-presidente [Lula], que está em Brasília, passou boa parte do dia reunido com a presidente Dilma. Eles conversaram reservadamente sobre a CPI. Fontes do Planalto disseram que Lula acredita que a CPI poderia tirar a atenção sobre o julgamento do mensalão, previsto para os próximos meses. Já a presidente Dilma teria sido bem clara: funcionário do governo que aparecer em gravações será demitido.

...Enquanto isso....  o presidente Lula e a presidenta Dilma em Brasília estavam juntos durante lançamento do filme "Pela Primeira Vez", dirigido por Ricardo Stuckert.

Um documentário em 3 dimensões que retrata a transição do governo Lula para Dilma,

Aliás, de qual piada vocês acham que Lula e Dilma estão rindo, lá na foto?

Da Globo, Eliane Cantanhede, Noblat, Merval Pereira e o resto da manada do PIG dizendo que ambos estão brigando pelo "controle da CPI", ou "pela popularidade no Datafolha"?
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Jornal Liberal: Noticias de Camila Pitanga em Santarém é no caderno Policial

Veja o que Santarém mereceu no jornal "O Liberal". 
 
As noticias do lançamento nacional em Santarém do Filme "Eu receberia as piores noticias dos seus lindos lábios" ganhou destaque no caderno da POLICIAL do Diário dos Maioranas, e na última página.
 
Estreado por Camila Pitanga e filmado em terras Tapajônicas, o Filme retrata as belezas naturais, a riqueza cultural da região, além de mostrar questões problemáticas , como o desmatamento e a luta das comunidades para a proteção da região.
 
Nem mesmo a Camila Pitanga conseguiu uma página melhor. 

SÓ PORQUE SANTARÉM ESTAVA EM EVIDENCIA.
 
DE LASCAR!
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Codigo Florestal: Dilma deve vetar o texto aprovado pelos deputados ruralistas e peemedebistas

A Câmara aprovou no início da noite desta quarta-feira 25 o texto base do novo Código Florestal com as mudanças propostas pelo relator do projeto, o deputado Paulo Piau (PMDB-MG).
Após horas de discussões, os deputados aprovaram por 274 votos a 174 e 2 abstenções as mudanças feitas por Piau, contrariando a orientação do Palácio do Planalto.
A versão do Código Florestal feita por Piau é contestada por ambientalistas, uma vez que é considerada ainda mais favorável aos interesses do ruralistas do que o projeto construído no Senado.
Antes mesmo de encerrada a votação, ambientalistas iniciaram nas redes sociais uma campanha para a presidenta Dilma Rousseff vetar o Código. A bancada do PT, que votou contra o projeto de Piau, deu indicações de que Dilma deve fazer isso.
A própria presidenta aventou esta hipótese, sem esclarecer, no entanto, se vetaria o texto na íntegra ou apenas alguns pontos. Os ministérios do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura também eram favoráveis à versão do Senado.
O resultado revela um racha entre a bancada do PMDB e o governo. Os deputados do partido, dos quais muitos são ruralistas, votaram em peso a favor do texto de Paulo Piau.
Piau chegou a reformular o seu parecer antes da votação. O principal problema do relatório era a retirada de percentuais mínimos de recuperação das Áreas de Preservação Permanente (APPs) desmatadas nas margens de rios localizados dentro de propriedades rurais. Eram áreas a 15 metros dos rios e córregos com até 10 metros de largura. Além disso, Piau repartia entre o governo federal e os governos estaduais a obrigação de legislar a respeito das APPs. Em reunião de líderes nesta terça, Piau foi obrigado a devolver este artigo ao texto pois ele já havia sido aprovado pela Câmara e pelo Senado. Ainda assim, Piau conseguiu fazer uma alteração considerada inaceitável pelo governo e por ambientalistas. Ele deu aos Estados e municípios o poder de delimitar as áreas de preservação em cursos d’água de regiões urbanas.
Outra mudança que irritou o governo e os ambientalistas diz respeito aos princípios do Código Florestal. O texto que saiu do Senado afirmava que o Código Florestal era, primordialmente, uma lei ambiental. Sem este dispositivo, a impressão é de que a bancada ruralista está querendo transformar a lei em uma anistia aos desmatadores.
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Ricardo Noblat mentiu descaradamente para envolver deputado do PT

A cobertura do PIG para a CPI do Cachoeira/Demóstenes tem um rumo muito claro: jogar no colo do governo Dilma toda a roubalheira praticada pela direita em conluio com o contraventor e os bandidos do próprio PIG. Para isso cometem as maiores aberrações. Porém, Ricardo Noblat, colunista e blogueiro do Globo, passou de todos os limites. Mentiu descaradamente nesta terça-feira (24) ao envolver o deputado Rubens Otoni (PT-GO) e livrar a cara do  deputado Sandes Júnior (PP-GO). 
Em texto escrito pelo próprio Noblat, publicado às 19h36m, o jornalista publica a seguinte matéria, que tem como título: STF processará deputados do Caso Cachoeira

“O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, anunciará daqui a pouco que autorizou a abertura de processo contra três deputados federais por Goiás envolvidos nos malfeitos do bicheiro Caroinhos Cachoeira e do senador Demóstenes Torres. Os três: Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), Rubens Otoni (PT-GO) e Sandes Júnior (PP-GO)”.

Na verdade, como foi noticiado por toda a imprensa brasileira, inclusive o site do jornal O Globo, os três inquéritos que foram abertos a pedido da Procuradoria-Geral da República foram contra os deputados federais Carlos Leréia (PSDB-GO), Sandes Júnior (PP-GO) e Stepan Nercessian (PPS-RJ). Ou seja, todos da oposição ao governo Dilma. Apesar de ser do PP, partido da base de Dilma, Sandes Júnior é ligado ao governador Marconi Perillo, envolvido até a cabeça com a quadrilha de Cachoeira.

Se a realidade não corresponde ao que manda o patrão, publica-se a mentira. Foi isso que fez Ricardo Noblat. Até esta quarta-feira (25), às 10:00h, não foi publicado nenhum desmentido no blog e a notícia mentirosa permanece publicada.”
Matéria Completa, ::Aqui::
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Cachoeira pagou propina a alto dirigente tucano



Saiu no Estadão: Relatório da PF mostra que Cachoeira pagou propina embrulhada em jornal para deputado tucano

Carlinhos Cachoeira, preso pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo, mandou entregar propina “embrulhada em jornal” para o deputado federal Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO).
A informação consta de relatório da PF, sob guarda do Supremo Tribunal Federal (STF). O documento esmiuça as relações próximas de Cachoeira com o parlamentar.
Os dados são apontados no capítulo intitulado “transações financeiras” envolvendo o contraventor e o deputado tucano.
A PF assinala que Cachoeira manda Geovani (Pereira da Silva), seu contador, “passar dinheiro para o deputado Lereia, não sendo possível identificar a que título”. Interceptações telefônicas da PF flagraram diálogos entre Cachoeira e Leréia.
Também caiu no grampo o contador Geovani,, que está foragido. O contraventor o chama de Geo e pede a ele que providencie pagamentos em dinheiro vivo para Leréia.
Numa dessas conversas, a 1.ª de agosto de 2011, às 14h34, Cachoeira recomenda a Geovani a entrega de R$ 20 mil em dinheiro para Leréia “embrulhados em jornal”. Uma assessora do contraventor participa da conversa e informa que o dinheiro foi colocado em um “envelope quadrado”. (…)

Clique aqui para ler “Você ainda vai ouvir falar muito do Leréia”.
Aqui, “Leréia é porta-voz de Cachoeira”.
E aqui para ler “Você ainda vai ouvir falar muito do Leréia – II”. 

Paulo Henrique Amorim
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quarta-feira, 25 de abril de 2012

CHARGE



A casa do tucano Perillo está caindo. Ex-diretor da Delta é preso em GO

O Ex-diretor da Delta, Claudio Abreu, foi preso nesta quarta-feira, 25, em operação coordenada pelo Ministério Público do Distrito Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal. 
A operação, batizada de Saint-Michel, é desdobramento da Operação Monte Carlo, que investigou os negócios do contraventor Carlinhos Cachoeira e revelou as ligações entre ele e agentes públicos.
A Saint-Michel  cumpriu mandados de prisão preventiva e mandados de busca e apreensão em Brasília, São Paulo, Anápolis e Goiânia. Cláudio Abreu era diretor da Delta no Centro-Oeste e segundo a Polícia Federal mantinha um patrimônio incompatível com seus rendimentos.
A construtora Delta é suspeita de envolvimento com Cachoeira e é alvo de processo da Controladoria-Geral da União (CGU) para apurar irregularidades da empresa em obras em nove estados. A apuração se baseia na Operação Monte Carlo, que mostrou indícios de tráfico de influência da empreiteira no serviço público.
Foi preso também pela Saint Michel o verador de Anápolis (GO) Wesley Clayton da Silva (PMDB). Ainda não há detalhes sobre seu envolvimento no caso.

Vá... para Puta que Pariu

Fica na cidade de Bela Vista de Minas, perto de João Monlevade, em Minas Gerais.

Bela Vista, uma cidadezinha cercada de mato no interior de Minas Gerais, claro no Brasil e, uma grande surpresa, um dos bairros tem o nome de Puta que Pariu ! Acredite se quiser!

O município de Bela Vista de Minas foi criado pela Lei nº 2764, de 30 de dezembro de 1962, desmembrando do município de Nova Era, declarando naquele momento, às margens do Córrego do Onça a Independência de Bela Vista de Minas.

A cidade é divida em 7 bairros: Bela Vista de Cima, Lages, Serrinha, Córrego Fundo, Favela, Boca das Cobras e ... Puta que Pariu.

PEGA O ÔNIBUS 307 !!!!! E vá pra Puta que Pariu . Comprovado, Puta que Pariu, existe ... e dá para ir de ônibus !!!

Agora, quando alguém nos disser: "Vá pra Puta que o Pariu!", não vai ter mais problema, pois o lugar existe... e dá até pra gente ir de ônibus!

Só no Brasil mesmo. Já imaginaram o padre da paróquia dizer que vai celebrar uma missa na Puta que Pariu ?!

Agora você já sabe.

Quando quiser mandar alguém para aquele lugar, é só dizer: pega o 307 !!!

Fonte: http://montedeemails.blogspot.com.br/2009/08/linha-de-onibus-307-vai-para-puta-que.html
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UTOPIA

O que seria de uma sociedade em que não houvesse escassez, onde comida, vestuário, diversão, tecnologia fossem disponíveis para todos os habitantes, onde o dinheiro, o lucro e a economia não valessem nada.
Pessoas continuariam a desempenhar trabalhos monótonos, desgastantes ou semi escravos?
Ou se dedicariam a algo que as motivassem, que as desenvolvessem na arte, ciência ou tecnologia?
O que seria do planeta se tudo fosse feito da melhor forma para todos?
Se você acha que um mundo assim pode ser viável, esse documentário pode te inspirar um pouco.
Utopia pode algum dia se tornar realidade?

Trabalhadores param a Cosanpa e vão à Alepa protestar contras as PPP’s

Nesta quarta-feira, 25, os trabalhadores da Cosanpa irão parar suas atividades e se dirigir, às 8h, à Assembleia Legislativa do Estado (Alepa) para pressionar os deputados a votarem contra o projeto de lei número 210/2011, de autoria do governo do estado, que visa instituir no Pará as Parcerias Público-Privadas (PPP's).
O projeto foi enviado pelo Executivo à Alepa em novembro de 2011 pedindo que os deputados autorizem a entrada de empresas privadas no controle de 14 áreas do Estado, tais como saneamento (Cosanpa), educação (UEPA) e Economia (Banpará).
O Sindicato dos Urbanitários do Pará, que representa os trabalhadores da Cosanpa, Celpa e Eletronorte, esteve hoje, 24, na Alepa para articular votos contra o projeto e estará amanhã de manhã presente na Assembleia.
Em dezembro de 2011, representantes das centrais sindicais, trabalhadores da Cosanpa, Banpará e de outras empresas públicas do Estado, lotaram as galerias da Alepa em protesto contra as PPP's e conseguiram impedir que o projeto entrasse em pauta.
Nesta quarta-feira, os trabalhadores voltam à Alepa em protesto contra a tentativa do governo de privatizar setores do governo.
Sindicato dos Urbanitários, Sindicato dos Bancários e outras entidades do movimento sindical e popular formaram a Frente contra a Privatização do Pará. A Frente condena o repasse de serviços públicos à iniciativa privada e toma como fundamento a privatização da Celpa, realizada em 1998.
O Grupo Rede Energia assumiu o controle da Celpa, contraiu altos empréstimos, não investiu no sistema, tanto que a Celpa foi eleita pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) como a pior do Brasil em 2010, repassou dinheiro arrecadado no Pará a outras empresas do Grupo Rede, demitiu mais de 2 mil trabalhadores, terceirizou serviços, elevou a tarifa e em fevereiro desde ano pediu recuperação judicial alegando cerca de R$ 3 milhões em dívidas.
"A privatização da Celpa deu errado, por isso somos contra a privatização da Cosanpa e demais setores do Governo. Entendemos que serviços essenciais devem ser mantidos pelo poder público, visto que empresa privada não visa o bem social, mas somente o lucro", justifica o presidente do Sindicato dos Urbanitários, Ronaldo Romeiro.
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Decisão sobre Código Florestal é adiada


Inúmeros questionamentos feitos ao relator Paulo Piau (PMDB-MG) inviabilizaram até mesmo a leitura de seu relatório final na noite desta terça-feira (24). 
Deputado foi acusado de relatar projeto que atende aos interesses econômicos de empresas do agronegócio que financiaram sua campanha.
Segundo o deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ), Piau recebeu mais de R$ 990 mil destas empresas, o que corresponde a 41,7% dos R$ 2.380.528 que declarou ter recebido em doações de campanha.
 
Vinicius Mansur - Carta Maior
 
Em dia que dividiu agenda com a CPMI do contraventor Carlos Cachoeira, a votação do Código Florestal (PL 1876/99) foi postergada pela Câmara dos Deputados para esta quarta-feira (25). Pelo acordo, o relator, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), deverá ler seu texto a partir das 11 horas da manhã e não deverá ser apresentado nenhum requerimento protelatório.
Na sessão da noite desta terça-feira (24), Piau foi muito questionado. Primeiro, PV e o PSOL alegaram que o regimento interno da Casa impediria o deputado de relatar a matéria por ser autor de um dos projetos que foram apensados ao projeto de lei em questão Florestal. O presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS) indeferiu este pedido porque, à época da proposição de Piau, o projeto estava em sua primeira tramitação na Câmara, relatada por outro parlamentar, Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
As críticas à Piau esquentaram quando o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) afirmou que Piau teve campanha eleitoral financiada por empresas da produção agropecuária, ferindo o Código de Ética da Câmara, que considera atentado ao decoro parlamentar relatar matéria de interesse específico de pessoas ou empresas que tenham contribuído para a campanha do parlamentar. Segundo o PSOL, Piau recebeu mais de R$ 990 mil destas empresas, o que corresponde a 41,7% dos R$ 2.380.528 que declarou ter recebido em doações. O requerimento não foi aceito pelo plenário. Ao término da sessão, Piau saiu-se com essa: “O financiamento privado de campanha é permitido no Brasil”.
Outro problema envolvendo o relatório de Piau foi apresentado por Marco Maia ainda durante a tarde. De acordo com o presidente da Câmara, a principal alteração anunciada pelo relator é irregular porque retira do projeto de lei um trecho aprovado tanto na Câmara quanto no Senado, o que é vedado pelo regimento da Casa. A proposta de Piau retira as regras para recomposição de vegetação nas beiras de rio. Os textos aprovados anteriormente estipulam que, para os rios com até 10 metros de largura, os produtores rurais devem recompor 15 metros da mata ciliar. Apesar do parlamentar ainda não ter lido seu relatório, Maia afirmou que este ponto foi retirado do texto pelo relator.
O prolongamento da sessão levou o presidente a remeter os pedidos de adiamento da decisão sobre o Código Florestal ao plenário, que o acatou. A votação que deve acontecer nesta quarta poderá significar graves retrocessos no atual Código Florestal e promete dividir a base aliada. A bancada ruralista, pró-relatório de Piau, pretende, mais uma vez, medir forças com o governo, que defende a manutenção na íntegra do projeto de reforma do Código Florestal elaborado no Senado.
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