“Novos diálogos do inquérito Monte Carlo
revelam ação coordenada do senador goiano para pressionar o governo do Distrito
Federal a agir em defesa dos interesses da empreiteira Delta; caso contrário,
haveria mais denúncias na Veja para provocar um impeachment; PJ é Policarpo
Júnior.
247- Graças ao trabalho do jornalista Luiz Carlos Azenha, do blog Viomundo, novas peças do quebra-cabeças da Operação Monte Carlo começam a se encaixar.
A partir de diálogos do inquérito vazado
pelo 247, Azenha garimpou informações relevantes para a compreensão da crise
política no Distrito Federal.
Em 28 de janeiro deste ano, Veja publicou
uma reportagem chamada “O PT na Caixa de Pandora”, apontando que o governador
Agnelo Queiroz teria agido para derrubar o antecessor José Roberto Arruda.
Um dos personagens citados na reportagem
era o senador Demóstenes Torres, que aparentemente pautava a sucursal
brasiliense da revista Veja. Ouvido pela revista, o parlamentar goiano declarou
que Agnelo teria agido de forma criminosa.
Os diálogos da Operação Monte Carlo, no
entanto, revelam que Demóstenes não se pautava pela ética, mas sim pelos
interesses comerciais da Construtora Delta.
Num dos grampos, de 30 de janeiro deste
ano, Dadá comenta com um interlocutor identificado como Andrezinho que
Demóstenes só sentaria com Agnelo para poupá-lo de novas denúncias na revista
Veja se seus interesses (da Delta) fossem atendidos.”
Matéria Completa, ::Aqui::
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