sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Meneghel: a estratégia para libertar um assassino

Por Luis Nassif

O calvário do professor Geraldo Barbosa começou no dia 14 de abril passado, quando seu filho, Alexandre Drumond Barbosa, delegado da Polícia Federal, foi barbaramente executado pelo ruralista Alessandro Meneghel por motivo futil.
Desentenderam-se por causa de uma moça, em um bar de Cascavel.
Meneghel entrou em sua caminhonete, voltou com uma espingarda calibre 12 e fuzilou o jovem Alexandre Drummond Barbosa. O policial caiu no chão, sacou seu revólver para tentar se defender. Meneghel continua atirando, agora com uma pistola calibre 12. O policial rola no chão, na tentativa de escapar dos tiros. Em vão. É alvejado com 40 tiros por um assassino frio. Meneghel dá a ré no veículo, passa por uma rua paralela e, depois, pela cena do crime, para se certificar se o policial estava morto (assista o vídeo no pé do post).
Como Meneghel é influente na região, para evitar que houvesse manipulação no inquérito da Polícia Civil, a PF localizou um vídeo da cena de assassinato e disponibiliza na Internet.
Logo depois, veio a informação de que a família do assassino contratou o perito Ricardo Molina, o polêmico Molina que foi contratado pela Globo para provar que José Serra tinha sido atingido por um objeto de alta periculosidade, o Molina do caso PC Farias e tantos outros episódios nebulosos.
Aí o velho professor Geraldo Barbosa, aposentado do Departamento de Física da Universidade Federal de Minas Gerais, especialista em ótica, iniciou seu penoso trabalho. Baixou o vídeo da Internet e começou a reconstituição, tentando melhorar a imagem. Assistiu centenas de vezes o filho sendo assassinado, cada detalhe, a agonia de tentar fugir dos tiros de um assassino covarde e cruel. Centenas de vezes chorou até não ter mais lágrimas para chorar. Pediu ajuda dos seus antigos orientados do Departamento. Com o único poder de que dispõem - o conhecimento técnico - efetuaram cálculos matemáticos para mostrar a exata posição do veículo, os ângulos do disparo.


Agora, o assassino está prestes a fazer valer sua influência de ruralista rico, político temido, cabo eleitoral cobiçado.
Primeiro, conseguiu sua transferência de uma prisão mais dura (PEC) para outra quase aberta (PIC). A transferência foi solicitada pelo diretor da PEC, Gilberto Pedro Rossin, em carta ao diretor da PIC, André Luiz Romera.
Este se diz "favorável ao presente pedido, desde que, o referido preso, apresentando problemas de comportamento na PIC seja de imedia (?) recambiado à PEC". Depois, envia uma carta ao juiz Paulo Damas (Juiz de Direito da Vara de Execuções Penais) solicitando a transferência e declarando a concordância dos dois diretores.
No mesmo documento entre os dois diretores, o Juiz Paulo Damas, em 23 de julho de 2012, acrescenta sua autorização numa única palavra: AUTORIZO. Nenhuma explicação acompanha sua autorização.
Rumores da cidade dão conta que a ida da PEC para PIC teria sido autorizada devido ao fato do assassino já ter sido condenado em outro processo a 5 anos e 19 dias em regime semi-aberto.
Depois disso, o assassino conseguiu ser transferido para uma clínica privada por 30 dias, para avaliação de saúde, apesar dos exames na prisão não indicarem qualquer necessidade. A transferência foi autorizada pelo mesmo juiz Paulo Damas.
Há rumores de que estaria sendo combinado com um médico uma "operação de coluna" que proporcionaria ao réu as condições legais para ficar em casa por um longo período de tempo. Ou para fugir.
Impotente, o professor Geraldo acompanha, lance por lance, a saga do coronelato no país.
Que a morte brutal de seu filho não tenha sido em vão.
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CRONICAS DE BELÉM


A campanha eleitoral em Belém tem lances inacreditáveis. 
Anteontem à noite, durante jantar numa churrascaria de adesão ao candidato a prefeito Zenaldo Coutinho(PSDB), apoiado pelo governador Simão Jatene, a CTBel - diz que a mando do prefeito Duciomar Costa, que tenta turbinar a candidatura de Anivaldo Vale(PR) -, multou e guinchou todos os veículos que lotavam o canteiro da avenida. 
Foi um corre-corre e debandada geral.
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Assange prevê deixar embaixada em 1 ano e confirma vazamento de emails da Síria

O fundador do Wikileaks, Julian Assange, refugiado na embaixada do Equador em Londres desde o dia 19 de junho, disse nesta quinta-feira (30/08), em entrevista à rede multiestatal Telesur e à equatoriana Gama TV, que deve ficar de “seis a 12 meses” na representação diplomática, onde espera solução para o impasse sobre seu salvo-conduto.
Ao mesmo tempo, segundo ele, o Wikileaks continua trabalhando e “está em processo de publicar 2,4 milhões de e-mails do governo da Síria”. “Temos uma perspectiva interna”, disse. “É óbvio que potências ocidentais estão usando os problemas sírios para se livrarem da oposição política no país a mando de Israel e a fim de enfraquecer o Irã”, afirmou o jornalista australiano.
Ele reiterou que está sofrendo “perseguição política”, assim como o Wikileaks, por expor milhares de documentos confidenciais. “Se você for contra os Estados Unidos, algo de ruim vai acontecer com você”, disse.
Assange é esperado na Suécia para responder a alegações de estupro, mas teme que uma extradição ao país possa desencadear uma segunda extradição, desta vez para os Estados Unidos, onde responderia por supostamente vazar documentos do Exército norte-americano sobre suas operações no Iraque e Afeganistão.
No dia 17 de junho, o presidente do Equador, Rafael Correa, concedeu asilo político a Assange e, ao mesmo tempo, enfureceu os governos de Suécia, Reino Unido e Estados Unidos.
O fundador do Wikileaks nega as acusações. Seus advogados, que buscam vias jurídicas para conseguir o salvo-conduto, afirmam que não há garantias do governo sueco para um julgamento justo. Assange disse acreditar que uma solução diplomática é possível para que obtenha liberdade, mas não descartou algum evento imprevisível de porte mundial, como uma guerra com o Irã, o resultado das eleições nos Estado Unidos ou, ainda, um eventual recuo do governo sueco, que poderia desistir do caso - hipótese mais provável, de acordo com o jornalista.
Embaixada
Enquanto isso, ele continua no prédio da embaixada do Equador em Londres, na região de Knightsbridge, com acesso à internet, cama e chuveiro. Ativistas fazem vigília em frente à representação diplomática desde junho para registrar a movimentação policial. Há menos de um mês o governo britânico ameaçou prender Assange dentro da embaixada, com base em uma lei local de 1987. O intento foi rechaçado pela OEA, Alba e Unasul, que pediram
O chanceler britânico William Hague, que descarta o salvo-conduto a Assange, disse ontem que uma decisão está longe de ser tomada e que as conversas diplomáticas com o Equador continuam.
Durante a entrevista, o fundador do Wikileaks agradeceu novamente ao governo equatoriano por sua decisão de conceder asilo. “Em um contexto mais amplo, o Equador tem sido correto em mostrar seus valores nesse caso.
Não só em me conceder asilo, mas também ao conceder asilo àqueles que merecem - tem a capacidade econômica de fazê-lo. E também por ter dado um passo adiante ao defender meus direitos, porque meus direitos são correlatos aos valores que o Equador quer projetar”, afirmou Assange.






REI DA ESPANHA ESMURRA MOTORISTA

Major Curió e doutor Asdrúbal denunciados por crimes na ditadura


Em uma decisão inédita e histórica, a juíza da 2ª Vara Federal de Marabá, Nair Pimenta de Castro, recebeu as denúncias formuladas pelo Ministério Público Federal (MPF) contra dois dos agentes da ditadura apontados por vítimas e familiares como os maiores carrascos do período: o coronel da reserva do Exército, Sebastião Rodrigues de Moura, o Major Curió (foto), e o major da reserva Lício Augusto Maciel, o doutor Asdrúbal. Os dois são apontados como responsáveis pelo sequestro qualificado de militantes que atuaram na Guerrilha do Araguaia.

O coronel da reserva do Exército Brasileiro, Sebastião Rodrigues de Moura, o Major Curió, e o major da reserva Lício Augusto Maciel, o doutor Asdrúbal, serão os primeiros militares brasileiros a responder pelos crimes de lesa-humanidade cometidos durante a ditadura militar. Em uma decisão inédita e histórica, a juíza da 2ª Vara Federal de Marabá, Nair Pimenta de Castro, recebeu as denúncias formuladas pelo Ministério Público Federal (MPF) contra dois dos agentes da ditadura apontados por vítimas e familiares como os maiores carrascos do período.
Na denúncia, os dois são apontados como responsáveis pelo sequestro qualificado de militantes que atuaram na Guerrilha do Araguaia, na década de 1970, e estão desaparecidos até hoje. O major Curió é acusado de comandar as tropas que prenderam Maria Célia Corrêa (Rosinha), Hélio Luiz Navarro Magalhães (Edinho), Daniel Ribeiro Callado (Doca), Antônio de Pádua Costa (Piauí) e Telma Regina Cordeira Corrêa (Lia), entre janeiro e setembro de 1974. Todos eles foram capturados no Araguaia, levados a bases militares, submetidos à tortura e nunca mais foram vistos.


O doutor Asdrúbal é responsabilizado pela captura de Divino Ferreira de Souza, o Nunes. De acordo com as investigações do MPF, Divino foi emboscado no dia 14 de outubro de 1973 pelos militares chefiados por Lício, quando estava ao lado de André Grabois (o Zé Carlos), João Gualberto Calatroni (o Zebão) e Antônio Alfredo de Lima (o Alfredo). Apesar de ferido, Divino foi interrogado e torturado. Tal como os demais, não foi mais visto.
Na denúncia, o MPF defende que a responsabilização penal de Sebastião Curió e Lício Maciel é obrigação do Estado brasileiro diante da sentença da Comissão Interamericana de Direitos Humanos sobre o tema e não contradiz a Lei de Anistia ou o julgamento do Supremo Tribunal Federal, que a revalidou, em 2010. Para a acusação, os acusados são responsáveis por crimes contra a humanidade, que são imprescritíveis e não passíveis de anistia.
Ustra e Gravina
Em São Paulo tramita uma terceira ação penal relativa a crimes da ditadura, contra o ex-chefe do Doi-Codi, Carlos Alberto Brilhante Ustra, e o delegado da Polícia Civil, Dirceu Gravina, pelo crime de sequestro qualificado do bancário Aluizio Palhano Pedreira Ferreira, ocorrido em maio de 1971. A Justiça Federal, entretanto, negou o recebimento da denúncia. O MPF recorreu e aguarda julgamento de recurso.
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Policarpo é "empregado” de Cachoeira


AFIRMAÇÃO FOI FEITA PELA MULHER DO CONTRAVENTOR CARLINHOS CACHOEIRA AO JUIZ FEDERAL ALDERICO ROCHA SANTOS; SE DEU DURANTE TENTATIVA DE CHANTAGEM SOBRE ELE, PARA QUE TIRASSE O MARIDO DA PENITENCIÁRIA DA PAPUDA; SANTOS REGISTROU AMEAÇA À JUSTIÇA FEDERAL, EM JULHO, COMO MOSTRA DOCUMENTO OBTIDO COM EXCLUSIVIDADE POR 247

247 – É muito mais surpreendente, perigosa e antiética a relação que une o contraventor Carlinhos Cachoeira e o jornalista Policarpo Júnior, editor-chefe e diretor da sucursal de Brasília da revista Veja, a julgar pela ameaça feita pela mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça, ao juiz federal Alderico Rocha Santos.
Documento obtido com exclusividade por 247 contém o ofício à Justiça Federal de Goiás, datado de 26 de julho, assinado pelo juiz Rocha Santos, no qual ele relata como foi e quais foram os termos da ameaça recebida de Andressa. A iniciativa é tratada como "tentativa de intimidação". Ele lembrou, oficialmente, que só recebeu Andressa em seu gabinete, na 5ª Vara Federal, em Goiânia, após muita insitência da parte dela.




Com receio do que poderia ser a conversa, Rocha Santos pediu a presença, durante a audiência, da funcionária Kleine. "Após meia hora em que a referida senhora inistia para que este juiz revogasse a prisão preventiva do seu marido Carlos Augusto de Almeida Ramos, a mesma começou a fazer gestos para que fosse retirada do recindo da referida servidora".
Em sua narrativa à Justiça, Rocha Santos afirma que perguntou a Andressa porque ela queria ficar a sós com ele, obtendo como resposta, após nova insistência, que teria assuntos íntimos a relatar, concernentes às visitas feitas a Cachoeira, por ela, na penitenciária da Papuda. Neste momento, o juiz aceitou pedir a Kleine para sair.
"Ato incontinenti à saída da servidora, a sra. Andressa falou que seu marido Carlos Augusto tem como empregado o jornalista Policarpo Jr., vinculado à revista Veja, e que este teria montado um dossiê contra a minha pessoa".
A importância do depoimento oficial obtido com exclusividade por 247 é fácil de perceber. Nunca antes alguém tão próximo a Cachoeira, como é o caso de sua mulher Andressa, havia usado a expressão "empregado" para definir o padrão de relação entre eles. Após essa definição, Andressa disse que Policarpo tinha pronto um dossiê capaz de, no mínimo, constranger o juiz Rocha Santos, a partir de denúncias contra amigos dele. O magistrado respondeu que nada temia, e não iria conceder, em razão da pressão, a liberdade solicitada a Cachoeira. O caso rendeu a prisão de Andressa, que precisou pagar R$ 100 mil de fiança para não enfrentar a cadeia por longo tempo. A fiança foi paga em dinheiro. O juiz, ao denunciar a "tentativa de constrangimento", fez a sua parte. Cachoeira continua atrás das grades, na Papuda. Policarpo Jr. permanece com a sua reputação em jogo. Um dos grampos da Polícia Federal revelou que ele pediu a Cachoeira para realizar um grampo ilegal sobre o deputado federal Jovair Arantes – e conseguiu o que queria.
Confira documento na íntegra
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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Venezuela investiga suposto massacre de 80 ianomâmis por garimpeiros brasileiros


Ianomâmis vivem na região amazônica do Brasil e da Venezuela.

BBC Brasil

A Promotoria da Venezuela investiga um suposto massacre de índios ianomâmi em uma aldeia situada na fronteira com o Brasil, num caso em que garimpeiros brasileiros são apontados como suspeitos da morte de até 80 de pessoas.
O suposto massacre, segundo testemunhas e sobreviventes, teria sido desencadeado pela tentativa dos garimpeiros de estuprar mulheres indígenas.
A Promotoria Geral da Venezuela indicou nesta quarta-feira uma comissão para investigar o suposto ataque, que teria sido cometido em julho, mas cujos detalhes só vieram à tona nos últimos dias.
De acordo com a ONG Survival International, os índios, que teriam encontrado os corpos carbonizados das supostas vítimas do massacre, só conseguiram reportar a ação muito tempo após ela ter sido cometida, já que os ianomâmi vivem em uma região isolada e as testemunhas levaram dias para chegar a pé até o povoamento mais próximo.
Histórico
Os ianomâmi são uma das maiores tribos relativamente isoladas da América do Sul. Vivem em florestas tropicais e em montanhas no norte do Brasil e no sul da Venezuela. No Brasil, seu território tem o dobro do tamanho da Suíça. Na Venezuela, os índios ianomâmis vivem em uma região de 8,2 milhões de hectares no Alto Orinoco. Juntas, as duas regiões formam o maior território indígena florestal em todo o mundo.
A denúncia sobre o suposto massacre ocorre no ano em que os indígenas celebram as duas décadas de criação do território ianomâmi no Brasil. Em março deste ano, o líder ianomâmi Davi Kopenawa havia alertado a ONU, em Genebra, sobre os perigos trazidos pela mineração ilegal, colocando a vida de indígenas em risco, principalmente em tribos isoladas, e contribuindo para a destruição da floresta e a poluição de rios.
''Testemunhas que conversaram com os três sobreviventes do ataque contaram que a comunidade irotatheri foi atacada e que ali vivem aproximadamente 80 pessoas. Esse é o número de mortos com o qual estamos trabalhando, mas esse dado ainda não foi confirmado", disse à BBC Mundo Luis Shatiwë, secretário-executivo da organização ianomâmi Horonami.
Especialistas que conhecem a região e a realidade das comunidades pediram cautela e advertiram sobre a dificuldade em verificar-se a precisão das denúncias, em parte pelo fato de que é complicado o acesso à zona conhecida como Alto Orinoco.
'Corpos carbonizados'
Ainda segundo o relato de Luis Shatiwë, "no último dia 5 de julho, um grupo de garimpeiros queimou a aldeia irothatheri. Em seguida, três visitantes chegaram à comunidade e encontraram os corpos carbonizados''.''Ao tomarem outro caminho para voltar, os visitantes encontraram três sobreviventes no meio da selva, que narraram que os garimpeiros pretendiam abusar sexualmente de mulheres ianomâmis. Diante da resistência dos ianomâmis, que conseguiram resgatar as jovens, os mineiros começaram a murmurar e a se organizar para matar e destruir a comunidade. Foi assim que o ataque ocorreu'', afirmou Shatiwë.


Segundo observadores, região é alvo da ação de garimpeiros ilegais desde os anos 1980

''Os três sobreviventes disseram que não podiam abandonar a aldeia, já que tinham ali os corpos sem vida de seus entes queridos. E pediram aos visitantes que transmitissem a informação ao exterior e pedissem ajuda. Assim começou o itinerário de volta, que culminou nesta semana, com a apresentação da denúncia formal do massacre perante as autoridades de Puerto Ayacucho (na Venezuela)'', contou Shatiwë.
A denúncia foi apresentada perante a Promotoria-Geral e a Defensoria Popular, em Puerto Ayachucho, e também perante a 52ª Brigada de Guarnição Militar, que registrou os depoimentos.
Incursões de garimpeiros
Em entrevista à BBC Mundo (serviço em espanhol da BBC), a antropóloga Hortensia Caballero disse que a ação ilegal dos garimpeiros brasileiros na região ocorre desde o final dos anos 1980.
Em 1993, uma incursão de garimpeiros da comunidade Haximú, em território venezuelano, levou à morte de 16 índios ianmoami.
''Foi nesse momento que o Estado Venezuelano começou a se envolver, quando se deu conta de que a matança havia ocorrido em seu território. Um grupo de direitos humanos com sede em Puerto Ayacucho fez uma denúncia perante a Comissão Interamericana por julgar que governo venezulano atuava de forma negligente, e a comissão deu razão aos ianomâmis'', afirmou a antropóloga.
Em 1999, o governo da Venezuela assinou um acordo no qual se comprometeu a implementar e financiar um programa de saúde para o povo ianomâmi e a firmar um acordo com o governo do Brasil com o intuito de promover a vigilância e a repressão à mineração ilegal.
Um advogado que trabalhou com organizações indígenas no Estado do Amazonas, na Venezuela, e que prefere manter anonimato devido ao temor de represálias, disse à BBC Mundo que teme que as incursões de mineiros ilegais em áreas indígenas estejam se intensificando.
''Devido à subida do ouro, existe uma incursão muito forte de mineração ilegal em toda a zona, e, com ela, todo um sistema de delinquência organizada, que vai além da área ianomâmi e se propaga por todo o Estado."
A Venezuela conta com cerca de 15 mil índios ianomami no Estado do Amazonas e outra parte no Estado de Bolívar. Os indígenas estão distribuídos ao longo de 200 comunidades, que mantêm práticas tradicionais de caça, pesca, coleta, ritos fúnebres, mitos e cosmologia.
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Comunidade indígena sofre novo ataque de pistoleiros no Mato Grosso do Sul


Durante o ataque, os indígenas estavam reunidos com o antropólogo do MPF, Marcos Homero, representantes da Funai e agentes da Força Nacional. Comunidade já havia sido atacada no dia 10 de agosto.Após o ataque, na sexta-feira (10), a Polícia Federal e a Funai estiveram no acampamento - Foto: Juliana Melo/Funai

Por Renato Santana, Cimi

Pistoleiros atiraram na tarde dessa terça-feira (28) contra o tekoha Arroio Korá, do povo Guarani Kaiowá, localizado no município de Paranhos, fronteira do estado do Mato Grosso do Sul com o Paraguai. Por enquanto, não há notícias de feridos, mas a violência imposta pelos jagunços dessa vez não respeitou ao menos órgãos federais.
Durante o ataque dos atiradores, a comunidade indígena estava reunida com o antropólogo do Ministério Público Federal (MPF) do estado, Marcos Homero. Com ele estavam representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) e agentes da Força Nacional. Em Arroio Korá vivem cerca de 400 Guarani Kaiowá.
Os tiros foram desferidos contra o grupo reunido, que se dispersou. “Ficamos assustados. Acontece sempre de atirarem contra nós, por cima do acampamento. Hoje estava o Ministério Público, a Funai. Eles viram como acontece”, declarou a liderança de Arroio Korá, Dionísio Guarani Kaiowá.
Ameaçado de morte, o indígena não pode se locomover livremente pela Terra Indígena de sete mil hectares homologada em 21 de dezembro de 2009, mas que nunca teve os não-índios retirados pela Funai. Conforme decisão do Aty Guasu, grande reunião Guarani Kaiowá, a situação não poderia mais se manter.
No último dia 10 de agosto, a comunidade decidiu iniciar a retomada da área, e desde então Dionísio está marcado para morrer, além de seguir exigindo das autoridades providências quanto ao desaparecimento de Eduardo Pires Guarani Kaiowá, levado pelos pistoleiros durante ataque no dia do movimento de retomada.
“Aqui estamos vivendo assim, porque os invasores de nossas terras estão todos aqui dentro e não aceitam que estamos retomando o que é nosso. Estamos aqui e não vamos sair”, decretou Dionísio. Na última semana, o indígena entrou para o Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos da Presidência da República.
Uma criança morreu durante o ataque dos pistoleiros, ocorrido logo após o movimento de retomada. Um indígena chamado Eduardo Pires ainda está desaparecido e conforme testemunhas ele teria sido levado pelos pistoleiros. Segundo o MPF, o objetivo da investigação, além de apurar a ocorrência de crimes, é também o de preservar o local dos fatos para futuros exames periciais.
Relatório de Identificação da Terra Indígena, realizado pelo antropólogo Levi Marques Pereira e publicado pela Funai, atesta, em fontes documentais e bibliográficas, a presença dos guarani na região desde o século XVIII.


Comunidade após o ataque do dia 10 de agosto - Foto: Conselho Aty Guassu

Em 1767, com a instalação do Forte de Iguatemi, os índios começaram a ter contato com os “brancos”, que aos poucos passaram a habitar a região com o objetivo de mantê-la sob a guarda da corte portuguesa. A partir de 1940, fazendeiros ocuparam a área e passaram a pressionar os indígenas para que deixassem suas terras tradicionais.
Os primeiros proprietários adquiriram as terras junto ao Governo do, então, Estado de Mato Grosso e, aos poucos, expulsaram os índios, prática comum naquela época. Contudo, os indígenas de Arroio Korá permaneceram no solo de seus ancestrais, trabalhando como peões em fazendas.
Homologação contestada
No dia 21 de dezembro de 2009, o presidente Luís Inácio Lula da Silva homologou os sete mil hectares da Terra Indígena Arroio Korá. Desrespeitando o recesso do STF, o ministro Gilmar Mendes, oito dias depois do ato de homologação, embargou 184 hectares da área a pedido dos fazendeiros.
“O que perguntamos é: por que o processo ainda está parado e qual a razão da Funai não retirar os invasores de todo o resto da terra que não foi embargada? A guerra que nos declaramos é contra essa morosidade. Não vamos aceitar mais tanta demora em devolver nossas terras”, disse Eliseu Guarani Kaiowá.
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Ministério Público decide que não vai divulgar salários de seus membros


QUEM É QUEM NO MP ?

Essa é de lascar!
Depois de muitas horas de discussão o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu que os órgãos de sua área no país, ao contrário do que determina a Lei de Acesso à Informação em vigor há quatro meses, não serão obrigados a divulgar os salários de seus integrantes. Eles estão desobrigados de tornar públicos os nomes de membros e servidores junto com a remuneração que recebem.
Na prática consideram-se uma casta e os únicos na máquina pública a não terem satisfações a dar à população, à opinião pública quanto aos salários que esta lhes paga. As regras valem para os ministérios Público Federal, do Trabalho, Militares e para os funcionários dos MPs estaduais.
Os integrantes do CNMP decidiram, ainda, que a apresentação pública dos salários dessa casta será individualizada, mas que cada subdivisão do MP terá autonomia para publicar os nomes ou apenas as matrículas de seus integrantes, junto aos respectivos salários.
Tiveram até o gesto magnânimo de concordar, também, que nos casos em que a administração da área optar por publicar apenas a matrícula, os cidadãos podem requisitar os nomes do funcionário correspondente a este número.
Pois é, este é o nosso Ministério Público (MP), um órgão de Estado criado "sem qualquer vinculação funcional a qualquer dos outros poderes" para atuar na defesa da ordem jurídica e fiscalizar o cumprimento da lei no Brasil.
Na vanguarda do desobediência à Lei de Acesso à Informação
Este é o MP Criado para ser o fiscal das leis e atuar como defensor do povo e dos patrimônios nacional, público e social. O que inclui o patrimônio cultural, o meio ambiente, os direitos e interesses da coletividade - especialmente das comunidades indígenas - a família, a criança, o adolescente e o idoso.
De todos estes segmentos, o MP acaba de decidir esconder os salários de seus integrantes e afrontar o cumprimento da Lei de Acesso à Informação.
De que tem medo o MP com esse escamoteamento dos salários de seus integrantes?
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Superfaturamento no Governo Jatene não é exceção.


Jatene: café superfaturado e programa comandado pela filha que distribui óculos e remédios em ano eleitoral.

No Blog da Perereca

O promotor de Direitos Constitucionais e Patrimônio Público Firmino Mattos já requereu informações à Casa Civil do Governo do Estado sobre os cafés da manhã realizados pelo programa Propaz /Presença Viva no Hangar, que custaram aos cofres públicos inacreditáveis R$ 63,00 por pessoa.
Firmino quer saber quantas pessoas, afinal, participaram desses eventos, já que não está claro se foram duzentas ou trezentas.
Além disso, pediu que a Casa Civil esclareça os objetos dos contratos com a Organização Social Pará 2000, que administra aquele centro de convenções.
É que no extrato contratual publicado no Diário Oficial do Estado de 11 de maio, o objeto é a locação de espaço climatizado para o café da manhã. Já no Diário Oficial de 30 de julho, o objeto é o café em si.
(Leia a postagem sobre o cafezinho do Hangar:http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2012/08/incrivel-governo-jatene-superfatura-ate.html
Dependendo das informações recebidas, Firmino autuará o caso ou como procedimento administrativo, ou como inquérito civil.
A investigação sobre o cafezinho do Hangar foi aberta a partir de um pedido encaminhado diretamente ao procurador geral de Justiça, Antonio Barletta, pelo cidadão paraense José Francisco de Oliveira Teixeira, que trabalha no Ministério Público do Amapá.
Teixeira leu a postagem da Perereca publicada em 1 de agosto, cujo link está aí em cima.
O caso foi então encaminhado por Barletta às Promotorias de Direitos Constitucionais e Patrimônio Público (Aqui: http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2012/08/ministerio-publico-estadual-investiga.html).
Na postagem, o blog mostrou que o café da manhã do Hangar saiu mais caro do que no Hilton Belém e no Crowne Plaza, ambos hotéis cinco estrelas; no Pomme D’Or, a rede de restaurantes mais badalada de Belém; e no Beira Rio, um aprazível hotel de categoria turística.
No Beira Rio, um café da manhã para 300 convidados, já incluindo a cessão do espaço e a sonorização, ficaria em apenas R$ 20,33 por pessoa – ou um terço dos R$ 63,00 por pessoa que o Governo pagou ao Hangar.
No entanto, o blog agora descobriu que o Ministério Público Estadual não precisará ir longe para comprovar o superfaturamento desse café: no Diário Oficial do Estado de 23 de março deste ano, a Perereca localizou uma Ata de Registro de Preços para Eventos do próprio MPE.
Na Ata, um “coquetel tipo 3” está cotado em apenas R$ 19,00 por pessoa.
Os alimentos listados são os mesmos de um café da manhã bem servido: brioche, pão francês, de leite, de rosas, pão de batata com queijo cuia, com pasta de frango ou atum, croissant, requeijão, doce de leite, manteiga e margarina, bolos, cuscuz, salada de frutas, água mineral, café, leite, chocolate, sucos de frutas. O preço inclui toda a louça necessária e um garçom para cada vinte convidados.
LEIA MAIS
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REJEIÇÃO A SERRA: FENÔMENO JAMAIS VISTO !


Saiu o Datafalha: RUSSOMANNO TEM 31%, SERRA, 22%, E HADDAD, 14%, DIZ DATAFOLHA

O Conversa Afiada não acredita em pesquisa eleitoral brasileira.
Uma indústria duopolizada, dentro do estômago do PiG: Datafalha e Globope.
E se diverte com quem acredita nelas.
O Cerra, por exemplo.
Passou boa parte da carreira eleitoral sentado em cima do recall e saía na frente para ganhar todas as eleições.
E perdia.
Não é só o Conversa Afiada que rejeita o Cerra.
É o povo de São Paulo !
Metade do eleitorado não pode ver a cara dele na tevê !
O PSDB tem que esconder o Cerra embaixo da bancada do jornal nacional.
Bye-bye Cerra 2012.
Até 2014, já que o Aécio não vai lá das pernas.

Paulo Henrique Amorim


A última vez que os paulistanos votaram no da esquerda elegeram o da direita

Por Paulo Nogueira


E então leio que o lema da campanha de Serra é: “Para São Paulo seguir avançando”.
Bom.
Com a autoridade de quem já votou em Serra mais de uma vez, digo: para São Paulo seguir avançando, tem que se livrar de Serra.
Chega. São Paulo merece caras novas. Idéias frescas. Mente aberta e alerta. São Paulo demanda inovadores. Serra está para São Paulo como Sarney está para o Senado: é a representação do passado, da obsolescência.
Prestou serviços à cidade? Não sei. Tenho dúvidas. Muitas. Se em seus anos de prefeito e governador ele não conseguiu lidar com as previsíveis enchentes de verão, um dos maiores dramas da cidade, por que o paulistano deveria acreditar que ele é competente?
Serra, além do mais, é aquele tipo de candidato em quem você vota tendo que saber direito qual é o vice.
Caso ganhe a prefeitura de São Paulo, um cargo que dá prestígio nacional dada a importância econômica e política da cidade, alguém tem dúvida sobre qual será o candidato do PSDB à presidência em 2014?
Serra acha que nasceu para ser presidente do Brasil, e vem travando um duelo de vontades com os brasileiros, que nas urnas têm dito que não concordam com ele. São Paulo é apenas um meio para quem cobiça tão ardentemente a presidência, e não um fim. Exatamente por isso, na última vez em que votei em Serra votei, sem saber, em Kassab. O gesto mais notável de Kassab foi a estapafúrdia proibição de nomes de empresas nos prédios de São Paulo. Se fosse prefeito de Londres, Kassab teria mandado apagar as luzes do luminoso de Piccadilly.
E então chegamos a Alexandre Schneider, o vice. É do mesmo partido de Kassab, o PSD. O PSD é o perfeito retrato da periferia política do Brasil: não tem cara, não tem personalidade, não tem causa. Em suma, não tem razão de ser. Serve apenas de abrigo para políticos da segunda divisão. Ao votar em Serra, você provavelmente estará escolhendo Schneider, o Kassab 2.
São Paulo clama, grita por gente nova.
Para a cidade seguir avançando, Serra tem que recuar. Para Serra recuar, a única saída – uma vez que ele parece decidido a ter uma carreira perpétua – é não votar nele.
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Quem é Matt Bissonnette


Bissonnette


E a trilogia 50 Tons de Cinza acaba de ser removida do topo da lista dos livros mais vendidos da Amazon.
Sem sequer ter sido lançado.
Você tem que comprar adiantado. O novo número 1 só sai no dia 4 de setembro.
Se você lê o nome do autor, não vai entender o que aconteceu. Mark Owen. Quer dizer, este é o pseudônimo de Matt Bissonnette, 36 anos, americano que vive no Alasca.
Mas se você sabe o assunto, tudo se encaixa: Bissonnette era um dos homens do grupo especial militar americano que executou bin Laden. “No Easy Day”, ou “Um Dia Nada Fácil”, é o relato dele da execução.
O livro já virou manchete nos Estados Unidos. Bisonnette, que já se retirou das forças armadas americanas, não consultou ninguém antes de escrever o livro, tarefa em que teve a ajuda de um jornalista. A Casa Branca não foi ouvida, e nem o Pentágono e nem ninguém. Isso significa que ele pode entrar em apuros legais, caso o governo decida que informações confidenciais vazaram.
O que torna o debate mais nervoso é que a história de Bissonnette desmente a versão oficial da Casa Branca. Segundo Washington, os homens que chegaram à casa em que bin Laden vivia no Paquistão só atiraram depois que ele, ao ver os invasores, tentou ir para um quarto para, presumivelmente, buscar arma.
Bissonnette – o noticiário deriva da agência de notícias AP, que conseguiu uma cópia antecipada do livro — diz que não foi assim. Bin Laden, segundo ele, estava desarmado quando foi objeto instantaneamente de um fuzilamente dos militares americanos.
Duas mulheres que moravam na casa surgiram na sala e tentaram socorrer bin Laden. Foram afastadas dele, no chão, cravejado de balas. Ele ainda se mexia, e então veio uma nova saraivada de balas.
Pronto.
Estava concluída a “missão militar mais importante da história contemporânea dos Estados Unidos”, segundo Bissonnette. Eram homens fortemente armados, e num número tão elevado que não couberam em um só helicóptero, mas dois. Mataram, de surpresa, um homem velho e desarmado: eis o heroísmo à americana em nossos dias. “Onde foram parar os caubóis?”, como meu amado Tio Lau me disse quando contei a ele o caso.
Bissonnette com certeza vai ser um alvo dos militantes islâmicos extremistas. Não terá sossego o resto da vida. O objetivo inicial era protegê-lo com o pseudônimo, mas a Fox News conseguiu e deu o nome verdadeiro.
Seus colegas de execução se sentiram traídos. Entre as especulações, figura a de que ele deseja tirar os louros de Obama pela morte de bin Laden, às vésperas das eleições presidenciais. Bissonnette não seria exatamente fã de Obama.
De toda forma: é altamente relevador do espírito americano moderno que o maior feito de um presidente ao longo de todo um mandato seja o fuzilamento, por um grupo de elite, de um homem desarmado.
Me vem à mente uma grande cena de Butch Cassidy. Butch e Sundance, já quase mortos, estão cercados por uma multidão de soldados na Bolívia. Não param de chegar reforços na caça a eles. Uma hora um sargento ou general pergunta ao homem que clamava freneticamente por socorro: “Quantos são?” A resposta, cândida e imediata, o desconcerta: “Dois.”
Agora era um.
Como disse meu Tio Lau, onde foram parar os caubóis?
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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

PRESIDENTA DILMA SANCIONA LEI DE COTAS SOCIAIS

“Dados da edição 2011 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) mostram que a média dos 150 mil melhores estudantes da rede pública foi superior à média dos estudantes do setor privado.”

No Blog do Planalto: 

A presidenta Dilma Rousseff sancionou hoje (29) a Lei de Cotas Sociais, que destina 50% das vagas em universidades federais para estudantes oriundos de escolas públicas. Ao sancionar a lei, a presidenta disse que o governo tem o desafio de democratizar a universidade e manter a qualidade do ensino.
“A importância desse projeto e o fato de nós sairmos da regra e fazermos uma sanção especial tem a ver com um duplo desafio. Primeiro é a democratização do acesso às universidades e, segundo, o desafio de fazer isso mantendo um alto nível de ensino e a meritocracia. O Brasil precisa de fazer face a esses dois desafios, não apenas a um. Nada adianta eu manter uma universidade fechada e manter a população afastada em nome da meritocracia. Também de nada adianta eu abrir universidade e não preservar a meritocracia”, afirmou.
Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a Lei de Cotas Sociais vai ajudar os melhores alunos da rede pública a ingressar nas universidades federais. Ele afirmou que os dados da edição 2011 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) mostram que a média dos 150 mil melhores estudantes da rede pública foi superior à média dos estudantes do setor privado.
“Estamos abrindo uma oportunidade para que esses bons alunos, os melhores alunos da rede pública, tenham uma melhor oportunidade de acesso às universidades federais (…) Agora, não podemos deixar de reconhecer que é um desafio, que é melhorar cada vez mais o ensino público, especialmente o ensino médio, e essas cotas vão motivar os alunos a estudarem cada vez mais”, disse.
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PELUSO DESMENTE MERVAL E NÃO JULGA DIRCEU



Na pág. 4 do Globo desta quarta feira, Ataulfo Merval de Paiva previu que Cezar Peluso, no último dia de votar, julgaria INTEGRALMENTE.
Votaria sobre os réus do capítulo terceiro do voto do revisor Joaquim Barbosa, e em todos os outros, mesmo que não pudesse, depois, assistir ao revisor e ao relator.
Ou seja, teria tempo de absolver José Dirceu.
A merválica análise segue com a informação de que Peluso agiria assim porque já contava, de ante-mão, com a aprovação dos outros ministros.
O análise merválica até que parecia estar bem informada.
Começou com o título “Provas e anseios”, exatamente o tema das primeiras reflexões no voto de Peluso.
Mas, lamentavelmente, deu com os burros n’água.
Peluso condenou João Paulo Cunha, Marcos Valério e Pizzolato, deu as penas – o que, mais tarde, pode gerar controvérsia e recursos.
E se despediu.
Do Supremo.
E do Merval.

Em tempo: o ansioso blogueiro lamenta que tenha sido esse o destino. Porque Peluso não haveria de querer ir para casa com a condenação de um réu sem provas.
Em tempo2: é interessante que na página 2, com a mesma merválica precisão, DOIS repórteres da Folha, em cima de fontes anônimas, asseguram que o Lula está uma fera com a Dilma, porque Weber e Fux, indicados por Dilma, condenaram o João Paulo. Os repórteres são candidatos a professores titulares da cadeira de Tiptology 2.0, em Columbia, cuja decana também se emprega na Folha.
Em tempo3: sobre Pizzolato, este ansioso blogueiro ainda espera que o mensalão não oculte suas ligações com Daniel Dantas. Quem sabem, antes de cumprir a pena de oito anos, sugerida pelo Peluso, ele não cuspa os feijões, como se diz em Columbia.

Paulo Henrique Amorim
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Bin Laden foi executado pelas tropas norte-americanas, revela oficial em livro


Capa do livro "Não há dia fácil", onde ex-oficial relata operação militar que matou Osama Bin Laden.

Osama Bin Laden foi atingido por uma bala na cabeça quando olhou pela porta de seu quarto para o corredor na casa em Abbottabad, no Paquistão. O líder da Al Qaeda não portava nenhuma arma e no momento em que as tropas norte-americanas entraram no cômodo, já estava morto.
Estas são as revelações do livro “Não Há Dia Fácil: Um líder da Tropa de Elite Americana Conta Como Mataram Osama Bin Laden" escrito por um ex-oficial que participou da operação. O autor, que preferiu manter o anonimato sob um pseudônimo de Mark Owen, discorda da versão oficial de que Bin Laden foi morto depois de um tiroteio com as forças dos Estados Unidos e descreve uma cena de execução.
O livro será lançado na próxima terça-feira (04/09), mas a agência Associated Press e o jornal norte-americano Huffington Post conseguiram adquirir cópias e divulgaram as informações. “A menos de cinco passos do topo da escada”, o ex-militar conta que escutou o som de tiros “Bop! Bop!”. As balas vinham de seu companheiro à frente, que estava liderando a tropa especial, e havia visto “um homem espiando pela porta”.
O corpo caiu para dentro do quarto e o grupo de operações especiais da Marinha seguiu em direção ao cômodo, relata o antigo oficial. Quando chegaram, avistaram Bin Laden deitado em uma poça de sangue com um buraco em sua testa e duas mulheres chorando em cima de seu corpo.
Owen conta que um dos agentes empurrou as mulheres para um canto e ele e outros oficiais balearam o líder terrorista. “Nós miramos em seu peito e atiramos diversas vezes. As balas o rasgaram, batendo seu corpo no chão até que ele ficou imóvel”, conta segundo o Huffington Post.
De acordo com o livro, os militares norte-americanos encontraram depois duas armas guardadas sem munição e que não foram nem tocadas pelo terrorista. “Ele (Bin Laden) não tinha nem preparado uma defesa. Ele não tinha intenção de lutar”, afirma Owen citado pelo jornal britânico The Telegraph.
Esta não é a versão contada pelas autoridades norte-americanas, que sustentam que houve confronto direto entre os militares e o terrorista da Al Qaeda. Em discurso nacional logo após o fim da operação, o presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou em rede nacional que “depois de um tiroteio, eles mataram Osama bin Laden e guardaram seu corpo”.
A publicação do livro pode encontrar resistência do Pentágono, que possui uma regra contra a divulgação de informações sobre operações militares especiais. Segundo sua regulamentação, antigos oficiais e membros aposentados devem submeter o material para análise do órgão para “assegurar que as informações que eles pretendem divulgar para o público não comprometam a segurança nacional".
O porta-voz do Departamento de Defesa, o tenente James Gregory, disse que se o livro revelar informações secretas sobre a operação contra Bin Laden, o Pentágono enviará o caso para a Justiça. "O autor não buscou nem apoio, nem aprovação da Marinha para este livro", assinalou ele segundo a Agência Efe.
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O convescote de Gilmar Mendes, Ali Kamel e Heraldo Pereira


Por Leandro Fortes

O juiz Valter André de Lima Bueno Araújo da 5ª Vara Criminal de Justiça do Distrito Federal, cuja sentença deve ser lida por todos, abortou uma temerária tentativa de criminalizar opiniões e ideias no Brasil, a partir de um processo absolutamente sem sentido aberto contra Paulo Henrique Amorim.
Quando foi noticiado que o jornalista Heraldo Pereira, da tevê Globo, iria processar Paulo Henrique por racismo por ter sido chamado de “negro de alma branca”, escrevi um artigo com uma argumentação central que repito agora: PHA errou ao insultar Heraldo, e agiu certo ao se desculpar e fechar um acordo na área cível. Mas, ao ser chamado de racista e processado por isso, revelou-se uma ação de má fé explícita, uma óbvia tentativa de vingança do jornalista da Globo que nada tinha a ver com racismo. Heraldo irritou-se, na verdade, porque Paulo Henrique o havia ligado ao mal falado Instituto Brasiliense de Direito Público, o IDP, de propriedade do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.
Construído com dinheiro do Banco do Brasil destinado a produtores de alimentos e assentado sobre um terreno praticamente doado a Mendes (80% de desconto!) pelo ex-governador Joaquim Roriz, de péssima reputação e memória, o IDP está, ainda por cima, numa situação financeira difícil. Para calar um ex-sócio que o acusou de desfalque e sonegação fiscal, Mendes foi obrigado a pagar-lhe 8 milhões de reais, no ano passado.
Estranha situação, esta. De fato, Heraldo Pereira chegou a ser anunciado no site do IDP como professor, embora alegue, e os fatos confirmem, jamais ter concretizado a experiência do magistério. Curiosamente, nos autos do processo contra PHA, Heraldo chega a dizer que, ao ligá-lo o IDP, o jornalista da tevê Record e titular do blog Conversa Afiada havia lhe maculado a reputação.
Como assim?
A assertiva se mostra surreal e representa, dentro do processo, um paradoxo difícil de ser explicado. Isso porque a principal testemunha apresentada por Heraldo Pereira foi, justamente, Gilmar Mendes. O ministro do STF apresentou-se voluntariamente para falar no tribunal, embora isso não fosse necessário, e o fez em grande estilo: com carro oficial e seguranças, segundo relato de PHA, certo de que sua presença suprema iria mudar os rumos da ação judicial. Foi, como se percebe agora, um tiro pela culatra.
Restou apenas essa dúvida atroz: se ser professor do IDP macula a imagem de Heraldo Pereira, por que ele chamou para testemunhar a seu favor, justamente, o dono do instituto?
Na ânsia de transformar um insulto em crime e, de quebra, dobrar a espinha crítica de Paulo Henrique Amorim a pedido de terceiros, o jornalista da tevê Globo recorreu também a outra testemunha intrigante: o jornalista Ali Kamel, chefão do jornalismo global, autor do livro “Não somos racistas”. A obra de Kamel parte da premissa de que, como, cientificamente, não há raças, também não pode haver racismo. É o tipo de discurso baseado em descolamento social que faz muito sucesso no Baixo Leblon e no Posto 9 de Ipanema, mas se torna uma piada de mau gosto quando se trata de analisar a vida dos negros pobres apinhados nas periferias das grandes cidades.
Que Kamel, feliz morador da Avenida Vieira Souto, acredite em uma bobagem dessas, é compreensível. Que Heraldo Pereira a corrobore, é lamentável.
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JOÃO SALAME E TIÃO EMPATADOS NA PESQUISA DA DOXA




O candidato a prefeito de Marabá João Salame (PPS), da Coligação “Mudança Pra Valer” , empatou, tecnicamente, com o seu principal oponente, Sebastião Miranda (PTB), conforme pesquisa da Doxa Comunicação, registrada no TRE sob número PA-00054/2012
PESQUISA OUVIU 800 PESSOAS NAS ZONAS URBANA E RURAL.
Conforme pesquisas anteriores já vinham indicando, o crescimento vertiginoso de João Salame confirmou-se agora com a pesquisa realizada entre os dias 23 e 25 de agosto de 2012, culminando com empate técnico.
Tião Miranda aparece com 41,6%.
João Salame - 38,8%
Maurino Magalhães – 9,6%
César do Comércio – 1,1%
Manoel da Cosanpa – 0,1 %

EIS OS DADOS DA PESQUISA:

INTENÇÃO DE VOTO (ESPONTÂNEA)  %
João Salame 37,9
Manoel Rodrigues 0,1
Maurino Magalhães 9,6
César do Comércio 0,9
Tião Miranda 40,0
Nulo / Branco 1,2
Indeciso 10,3
Total 100
INTENÇÃO DE VOTO (ESTIMULADA) %
João Salame 38,8
Manoel Rodrigues 0,1
Maurino Magalhães 9,6
César do Comércio 1,1
Tião Miranda 41,6
Nulo / Branco 1,5
Indeciso 7,3
Total 100

Dados da Pesquisa Eleitoral PA-00054/2012
Número do protocolo: PA-00054/2012
Data de registro: 22/08/2012
Data de divulgação: 27/08/2012
Empresa contratada: DOXA COMUNICAÇÃO INTEGRADA S/S LTDA
Eleição: Eleições Municipais 2012
Abrangência: MARABÁ/PA
Contratante: Conjunto Integrado de comunicação Ltda
Origem dos recursos: Própria empresa
Pagante do trabalho: Própria empresa
Valor (R$): 10.000,00
Estatístico responsável: LUIZ CARLOS FERREIRA FEITOSA
Registro do estatístico no CONRE: 9477
Registro da empresa no CONRE: 350
Data de início: 23/08/12 Data de término: 25/08/12 Entrevistados: 800
Metodologia de pesquisa:
Pesquisa eleitoral do tipo quantitativo categórico, aleatório e estratificado domiciliar por cotas de sexo e idade, área geográfica detalhamento feito com amostragens mediante aplicação de questionários estruturados por pessoal treinado levando em consideração parâmetros populacionais, tendo como universo (total) o eleitorado do município de Marabá.
PLANO AMOSTRAL E PONDERAÇÃO QUANTO A SEXO, IDADE, GRAU DE INSTRUÇÃO E NÍVEL ECONÔMICO DO ENTREVISTADO; INTERVALO DE CONFIANÇA E MARGEM DE ERRO:
O universo considerado são todos os eleitores registrados no TRE/PA e aptos a votar nas eleições do município de Marabá. O tamanho da amostra foi de 800 entrevistados com uso da fórmula de Tagliacarne que associa a distribuição de probabilidade Normal de Gauss e erro amostral do Intervalo de confiança. A técnica de amostragem: Do parâmetro populacional estabelecemos a estratificação respeitando a proporcionalidade das variáveis que atuam como filtros adequados da amostragem: sexo, idade, grau de instrução e nível de instrução do eleitorado. Sexo masculino: 50,4%, feminino 49,6%; Analfabeto: 9,7%, Lê e escreve: 15,3%, Ensino Fundamental Completo: 6,7%, Ensino Fundamental Incompleto: 32,4%, Ensino Médio Completo: 12,0%, Ensino Médio Incompleto: 20,0%, Superior Completo: 2,0%, Superior Incompleto: 1,7%; 16 a 24 anos: 22,3%, 25 a 34 anos: 28,5%, 35 a 44 anos: 19,7%, 45 a 59 anos: 18,6%, acima de 59 anos: 10,9%; Nível de Renda: Até 1 SM, 37,9%; De 01 a 02 SM, 41,3%; De 02 a 03 SM, 12,5%; De 03 a 04 SM, 3,3%; De 04 a 05 SM, 2,9%; acima de 5 SM 2,1% A margem de erro amostral: respeitando o intervalo de confiança estimada foi de 95% e significância de 5%, tendo a margem de erro amostral de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos na amostra.
SISTEMA INTERNO DE CONTROLE E VERIFICAÇÃO, CONFERÊNCIA E FISCALIZAÇÃO DA COLETA DE DADOS E DO TRABALHO DE CAMPO:
Os pesquisadores contratados para aplicação dos formulários desta pesquisa foram treinados pela equipe técnica da DOXA com instruções adequadas para atingir a meta e o objetivo do cliente. Quanto aos supervisores de campo, possuem a meta de atingir no mínimo 20% dos questionários dos pesquisadores indo ao local indicado ou por telefone. A validação do formulário somente será confirmada com o coligimento da ponderação previsto pela legislação eleitoral e todo o material após codificação e processamento dos dados das variáveis contidas no questionário
Mais tarde, mais informações sobre a pesquisa (www.hiroshibogea.com.br)
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Lula: A importância das eleições para a democracia

“Esse discurso de que todo o político é igual não é verdadeiro e a história do nosso país mostra isso. Vamos eleger políticos emenhados em tornar nossas cidades mais justas, com menos desigualdade social e onde todo o brasileiro possa ter uma vida digna.”

JORNAL NACIONAL POUPA CERRA E ATACA DILMA



Do depoimento do Pagot – clique aqui para ler “Pagot e Paulo Preto”, uma temeridade, o jornal nacional desta terça-feira extraiu o que acertava no centro do Governo Dilma – e poupou Cerra.
O jornal nacional omitiu a referência ao Paulo Preto, cujo depoimento na CPI do Robert(o) Civita ameaça ser trepidante.
E chamou a atenção para o fato de um tesoureiro do PT procurar Pagot para conseguir dinheiro – legal – com empreiteiros para a campanha de Dilma à Presidência.
As doações foram legais.
Mas, isso não é coisa que se faça, não é isso, amigo navegante ?
Ainda que tenha sido tudo Caixa Um.
Caixa Dois é o tema subjacente ao julgamento o mensalão (por enquanto, o petista).
Não é isso o que está em jogo, aqui.
O que está em jogo é que o jornal nacional não perde o alvo: a Dilma.
Ou melhor, o alvo e, foi e será qualquer presidente trabalhista, no Brasil ou no mundo.
Seja lá o que for, o jornal nacional poupará a cambaleante oposição e subirá a rampa para destituir Dilma.
Não adianta a Presidente construir uma imagem de eficiente gestora de recursos públicos, de reputação inatacável e atender às demandas do eleitor que a consagra em pesquisas de avaliação.
Nada disso importa.
Jango foi deposto no auge da popularidade.
O Gushiken não roubou e foi parar no mensalão.
O Humberto Costa não pecou e foi parar no escândalo dos sangue-sugas.
(E as ambulâncias super-faturadas continuam a rolar em São Paulo.)
Não interessa o que se fez ou não se fez.
O PiG investiga, julga e condena.
Como no Paraguai.
Que não tem Ley de Medios.
Em tempo: se o PIG condenar o Dirceu, no dia seguinte sobe a rampa do Palácio.

Paulo Henrique Amorim
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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Exclusivo: Serra entre os diálogos de Cachoeira


PELA PRIMEIRA VEZ, O NOME DO EX-GOVERNADOR DE SÃO PAULO E CANDIDATO À PREFEITURA, JOSÉ SERRA, APARECE NA BOCA DO CONTRAVENTOR CARLOS CACHOEIRA, NUMA CONVERSA COM O JÁ CASSADO DEMÓSTENES TORRES. "OCÊ VAI TÁ COM O SERRA AÍ HOJE?", PERGUNTA O BICHEIRO. "MARCA UMA AUDIÊNCIA COM ELE", INSISTE. "VOU MARCAR COM ELE E VENHO AQUI", ATENDE O EX-SENADOR. NEGÓCIOS DA DELTA COM SÃO PAULO SÃO O PRÓXIMO ALVO DA CPI.

247 – 14 de maio de 2009. José Serra era governador de São Paulo. Executava, no Estado, obras bilionárias, como a construção do trecho Sul Rodoanel e as ampliações das marginais – algumas, com a participação da construtora Delta, de Fernando Cavendish. Amanhã, o empreiteiro estará na CPI, que investiga as atividades do bicheiro Carlos Cachoeira. Assim como Cavendish, também irá depor o engenheiro Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, que era o homem forte da Dersa, empresa de desenvolvimento rodoviário de São Paulo, e já disse que Serra era sua "bússola" na estatal.
Um diálogo, obtido com exclusividade pelo Brasil 247, aponta agora, pela primeira vez, o nome de José Serra nas conversas de Cachoeira. É num telefionem dela ao ex-senador Demóstenes Torres. Cachoeira quer uma audiência do governador para um personagem chamado Dino. E Demóstenes promete marcá-la.
"Ocê vai tá com o Serra aí hoje?", pergunta Cachoeira. Com naturalidade, Demóstenes diz que não. Afirma ter estado na Companhia Siderúrgica Nacional, do empresário Benjamin Steinbruch. Cachoeira faz então uma brincadeira dizendo que quem gosta muito de Steinbruch é o atual ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
E, depois, insiste para que Demóstenes, que foi cassado por ser uma espécie de despachante de luxo do bicheiro, marque uma audiência com Serra. "Vou marcar com ele e venho aqui", atende o ex-senador.
Escute aqui o primeiro diálogo entre Demóstenes e Cachoeira.
Numa outra conversa, de 26 de abril de 2009, Cachoeira também liga a Demóstenes para tratar de negócios em São Paulo. O ex-senador estava no apartamento 1.105 do Hotel Meliá, no bairro do Itaim-Bibi de São Paulo. O bicheiro, que representava interesses da Delta em São Paulo, pede para o senador se encontrar com um espanhol chamado Carlos Sanchez. Trata-se do chefe do Departamento de Engenharia do Metrô de Madri – o modelo usado é o mesmo usado em São Paulo.
Escute aqui o segundo diálogo entre Cachoeira e Demóstenes.
Na terceira conversa, Cachoeira fala com o próprio Sanchez sobre o encontro no Hotel Meliá. Onde? Na rua João Cachoeira, em São Paulo.
Escute aqui o diálogo entre Cachoeira e Sanchez
Neste diálogo, Cachoeira sugere a Sanchez que entre na página da internet do Senado para reconhecer a face de Demóstenes Torres. O espanhol, pelo tom de voz, já festeja um negócio que será "muy bueno".
Há ainda um último diálogo em que um homem não identificado conversa com um certo Geovane, ligado ao grupo de Cachoeira, sobre um encontro com Serra. 
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A hora de repensar o STF

Por André Araújo

A questão é antecedente e mais complexa. Começa na indicação dos nomes para compor o Supremo.
Há muitos bons juizes no Brasil, do mais alto nivel temos dezenas ou centenas. Porque esses foram escolhidos e não outros? Não são o ""creme de la creme", não são a nata da nata neste Pais de antigas tradições de grandes juristas, de um Ruy Barbosa, de um Clovis Bevilcqua, de um Tobias Barreto, de um Pontes de Miranda, de um Washington de Barros Monteiro.
Foram escolhidos para uma soma de fatores, poucos deles juridicos. Na ultima safra houve uma grande influencia de determinado advogado que entre seus grandes predicados não tem uma estrategica visão de projeto nacional, de construção de um Pais mais civilizado e mais avançado, pelo menos nunca provou que tenha, não se conhece dele nenhum livro, discurso, palestra ou artigo que
indique ter uma grande concepção de Brasil. É um operador de direito no sentido mais mercantil do termo, um mestre de espertezas forenses, não é um sábio para indicar rotas a um grande Pais, falta muito para essa grandeza de propositos e de construção institucional voltada para o bem comum.
Pior ainda, como esse grande advogado sempre operou e continua operando nas altas cortes do Pais, suas indicações são tisnadas ou poderiam ser vistas como lavratura de terreno, mesmo que assim não seja, vale a percepção mais que situação, a promiscuidade pega mal nesse campo.
O Senado que aprova os nomes tampouco dá qualquer contribuição nas sabatinas. A aprovação é meramente formal, coisa de meia hora ou pouco mais. Na ultima indicação ao Senado americano, da juiza (lá não se usa o termo Ministro) Sonio Sotto Mayor, a sabatina levou oito meses, cetenas de horas de inquirições, a juiza passou por margem apertada, teve sua vida e suas ideias devassadas.
O acerto nas indicações se dá por acaso. Grandes nomes passaram pelo STF e mesmo nesta composição há excelentes nomes. Mas há problemas sim e sérios nas indicações após a Constituição de 88. Como se pode explicar que um dos maiores constitucionalistas do Pais, Luis Roberto Barroso, não entre em listas? Alguns do atuais não tem notoriamente a estatura para juiz de Suprema Corte.
Já é tempo de uma profunda reforma no STF visando tirar de sua jurisdição o foro privilegiado, porque não criar uma Camara especifica no STJ para casos criminais de foro privilegiado? Porque tem que ser no STF, que não está preparado, porque não é sua função em nenhum lugar, para julgar casos individuais em primeira instancia? Esse julgamento vai custar ao Pais um valor incalculavel em atraso de outros processos por meses, é uma completa aberração e ainda por cima televisionada.
Deveria caber ao STF unica e exclusivamente julgar caso criminal do Presidente da Republica e só.
Temos 594 congressistas, porque um numero tão grande tem que ser julgado na mais Alta Corte do Pais? Não são tão especiais assim, é uma pequena multidão. E ainda tem Ministros, Governadores, é gente demais para ocupar o tempo de uma Corte Constitucional com seus malfeitos e desvios.
Quanto ao julgamento em si, não tem justificativa o absurdo numero de sessões, os votos longuissimos, o preciosismo das exposições, o Brasil é um imnso Pais, cheio de problemas e de desafios, a mais Alta Corte deveria julgar apenas casos cruciais para o Pais, grandes questões nacionais que afetem o direito de todos os cidadãos ou de grande parte deles, a Suprema Corte americana julga cem casos por ano mas são casos que afetam a vida das pessoas e das instituições para gerações à frente, não são casos pontuais, nem o caso Watergate passou peloa Suprema Corte americana, o Brasil prcisa passar a limpo a cabeça de seu sistema juridico para os novos tempos, o Pais é outro, temos 200 milhões de cidadãos para dar a eles e a seus descendentes um futuro civilizado, estamos muito atrasados nessa fundamental questão do funcionamento do STF.
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AS PATAQUADAS DA MINISTRA ROSA WEBER

A Ministra Rosa Weber admite, textualmente, que condena João Paulo Cunha por “inferência” de provas.
Tô lascado! Nasci preto e, portanto, se depender das “inferências” de qualquer PM abusado, eu vou para o xilindró e sou condenado, mesmo que eu recorra ao Supremo Tribunal! Eu já nasci “inferido”.
Mais uma Jaboticaba. De “In dúbio pro réu”, para “In dúbio pró Veja”!
O que esse pessoal não esta calculando direito são as consequências jurídicas dos seus votos. Lewandovsky alertou: se João Paulo Cunha comprou publicidade para fazer malfeito (caixa-dois), então Globo, Estadão, Veja, etc. esse povo todo esta sob suspeição (particularmente a Globo, por SUBORNAR abertamente as agências de publicidade que fazem mais propaganda com ela).
Esses mídia terão de se defender de processos que QUALQUER brasileiro poderá entrar contra elas, ligado ao “mensalão” e, depois, terão de mutilar as próprias pernas do seu faturamento com publicidade destruindo o seu esquema de décadas de controle do mercado publicitário.
Parece a fábula do escorpião e do sapo: os dois afundam e morrem, mas o escorpião não consegue evitar de ser um canalha.
No mais, é bom para sustar a principal corrente politica dentro do PT. A corrente a que me refiro não é trotskista, reformista, ou social-democrata, nem ninguém socialista. Me refiro à corrente BEATA.
Pergunta se o Tancredo iria nomear um juiz do contra ou com necessidade de ser do contra para “mostrar que é independente”! Pergunta para o TCU de ACM, pergunta para o Collor, pergunta para FHC! O PT tem um bando de beato doido para sofrer e ir para o céu. Que vá logo, mas não leve junto minha conquista politica de te botar ai!! Essa conquista não é sua PT, é minha!!!
Já dizia Maquiavel, não se faz politica para se chegar ao céu, mas para se chegar ao poder: de outra vez, faça como a direita, nomeie os juízes certos. Agora é chorar: quem não nomeia juiz fazendo politica é julgado por um juiz que faz sim, muuuuita politica!
E MAIS
A ministra Rosa Weber, suspendeu procedimento de apuração no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) sobre suposta "inércia ou excesso de prazo" do Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, nas investigações sobre Carlinhos Cachoeira.
Trata-se de liminar concedida em mandado de segurança impetrado por Gurgel contra ato praticado pelo conselheiro Almino Afonso Fernandes, do CNMP, que determinara o processamento de duas representações formuladas pelo senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) (*). O CNMP é presidido por Gurgel e o conselheiro ocupa a vaga da OAB no colegiado.
Os processos referem-se à "Operação Vegas" da Polícia Federal. Almino Afonso determinara a intimação dos Procuradores da República em Goiás que oficiam nas investigações sobre Carlinhos Cachoeira, para oitiva a respeito dos fatos, sem definir a data.
Segundo Collor, tanto Gurgel quanto a Subprocuradora-Geral da República Cláudia Sampaio Marques "teriam permanecido inertes quanto ao dever de investigar, permitindo que os delitos atribuídos ao grupo chefiado por Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Cachoeira, continuassem a ser praticados". Segundo o senador, a execução de tais delitos somente não continuou exitosa em razão da atuação do Ministério Público Federal no Estado de Goiás, na Operação Monte Carlo.
Gurgel arguiu sua não submissão ao controle exercido pelo CNMP –órgão que preside– e juntou cópia das razões que havia encaminhado à "CPMI Vegas e Monte Carlo". Ele sustentou que os procedimentos têm por objeto apenas ato ou atos do Procurador-Geral da República, apesar da inclusão da sua mulher, a subprocuradora-geral Cláudia Sampaio, nos requerimentos oferecidos por Collor. Gurgel informou ao STF que, nos autos relacionados à Operação Vegas, não houve sequer distribuição a qualquer subprocurador-geral, e que o processo ficou sob a sua "completa e exclusiva responsabilidade".
O procurador-geral requereu a imediata suspensão dos dois procedimentos no CNMP (**) e concessão de ordem para determinar sua extinção, diante da impossibilidade de serem os atos do Procurador-Geral da República submetidos ao controle do Conselho Nacional do Ministério Público".
A ministra relatora entendeu que os atos praticados pelo Procurador-Geral da República dentro de suas prerrogativas constitucionais não se inserem nas competências do CNMP.
"O Procurador-Geral da República é o chefe do Ministério Público da União, e tanto sua nomeação, como a recondução e a exoneração dependem de decisão do Presidente da República, com autorização do Senado Federal. Além disso, em razão da importância e dignidade do cargo de Procurador-Geral da República, existem previsões constitucionais específicas a respeito da imputação de determinados tipos de conduta ao seu ocupante".
A relatora entendeu que a concentração de atribuições e competências exclusivas na figura do Procurador-Geral da República; a proeminência funcional do cargo e a existência de uma delimitação fechada de competências ao CNMP, pela Constituição, são todos elementos indicativos de que existe forte consistência no sentido de que o entendimento firmado pelo STF a respeito da 'preeminência' desta Corte em face do Conselho Nacional de Justiça pode ser aplicado por simetria em face do CNMP.
Sem prejuízo de uma análise mais detida de todas as alegações quando do julgamento do mérito, a ministra relatora defiriu a medida liminar, no último dia 23/8.
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Que bom! Só faltava essa.
O Conselho pode investigar todos os procuradores menos o procurador geral... Huummm... Viva o Rei Gurgel I - O Soberano.
Alguém precisa abrir os olhos da Dilma e do Lula, não é possível tamanha miopia.
Só falta agora a Dilma indicar novamente o Jo a PGR.
O poder Judiciario é o mais corporativista e atrasado da republica brasileira, ninguém aguenta mais as idiossincrasias do judiciário!
Será Rosa Weber a nova Ellen Gracie?
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EM BELÉM MARINA SILVA DECLARA APOIO A EDMILSON RODRIGUES



A história da americana Rachel Corrie, morta ao tentar evitar a destruição de casas de palestinos


Rachel


E então o Diário celebra, aqui, um herói, dentro do nosso conceito de heroísmo, tão discutido no artigosobre Neil Armstrong.
Na verdade, uma heroína. A americana Rachel Corrie, que hoje, dez anos depois de sua morte, está no noticiário em todo o mundo.
Rachel tinha 23 anos quando, em seu ativismo pró-humanidade, decidiu ir para a Palestina. Com outros ativistas, Rachel queria fazer uma das coisas mais nobres que um ser humano pode fazer: dar voz a quem não tem.
Na tarde em que morreu, tanques e tratores israelenses estavam fazendo uma coisa que se tornaria rotina na Palestina: derrubar casas. (Muitos veteranos israelenses lembram, com dor particular, da destruição organizada de casas. Neste site, em inglês, você pode ver vários testemunhos compungidos de soldados de Israel.)
Rachel estava com um colete colorido para chamar a atenção dos condutores dos tratores, da marca americana Caterpillar. Ficou, num determinado momento, à frente de um quando ele se preparava para obliterar uma casa. A cena foi parecida com a daquele estudante chinês que, nos protestos da Praça da Paz Celestial, desafiou com sua bravura ilimitada um tanque.
A diferença é que o trator não se deteve. Testemunhas lembram que quando ela tentou recuar, aterrorizada, era tarde demais. Rachel morreu na ambulância.
Anos depois, ela está viva no noticiário internacional. Hoje, a justiça de Israel decidiu que o país não teve culpa na morte. A família de Rachel vinha travando uma demorada luta jurídica para que Israel reconhecesse sua responsabilidade. O pedido de indenização era simbólico: 1 dólar. A família gastou 200 000 dólares no caso.
Rachel estava, por vontade própria, num lugar perigoso, afirmou a justiça de Israel. Heróis como Rachel costumam estar mesmo em lugares perigosos, na defesa de seus ideais e dos desvalidos, e não em hotéis paradisíacos como aquele em Las Vegas que tornou mundialmente conhecidas as nádegas do Príncipe Harry.
“Foi um mau dia para Israel e para a humanidade”, disse a mãe de Rachel, que estava em Telavive para acompanhar o veredito.
O Diário é otimista na alma, mas neste momento é difícil deixar de reconhecer que estão dramaticamente escassos, nestes tempos, os bons dias para a humanidade.
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Presidente colombiano confirma aproximação com as FARC para processo de paz


O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, anuncia aproximação com as FARC em discurso (27/08)

O governo colombiano iniciou aproximação com as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) para solucionar o conflito que afeta o país há 45 anos, informou nesta segunda-feira (27/08) o presidente Juan Manuel Santos.
"Desde o primeiro dia de meu governo, cumpri com a obrigação constitucional de buscar a paz”, afirmou ele em discurso no Palácio Presidencial. O presidente alertou, no entanto, que as operações das Forças Armadas colombianas vão ser mantidas enquanto o conflito não for plenamente resolvido.
Santos assinalou também que a segunda maior guerrilha colombiana, o ELN (Exército de Libertação Nacional), pode integrar as conversas - como foi proposto pelo líder máximo deste grupo rebelde, Nicolás Rodríguez, na segunda-feira (27/08).
Os resultados das negociações com os grupos guerrilheiros somente serão divulgados nos próximos dias, mas Santos garantiu aos colombianos que “podem confiar plenamente no governo que está agindo com prudência, seriedade e firmeza”.
De acordo com o presidente, sua administração está se baseando nos erros do passado para estabelecer um processo de negociação da paz que leve “ao fim do conflito, não ao seu prolongamento”.
Três pontos
Santos detalhou que a aproximação de seu governo com as FARC se baseará em três princípios. O primeiro deles é que se deve aprender "com os erros do passado para não repeti-los"; em segundo lugar que "qualquer processo tem que levar ao fim do conflito, não a seu prolongamento".
E o terceiro, que as forças de segurança do Estado "manterão as operações e a presença militar sobre cada centímetro do território nacional".
Negociações
O ex-presidente colombiano e ex-secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), César Gaviria, é apontado como um dos possíveis interlocutores do governo caso se concretize a abertura de um diálogo de paz. O nome de Gaviria como integrante do comitê mediador ou negociador oficial perante a principal guerrilha colombiana foi mencionado por alguns meios de comunicação de Bogotá, entre eles a rádio RCN, mas sem citar fontes.
A realização formal das negociações está prevista para outubro, na cidade de Oslo, Noruega, meses após uma encontro entre as partes que teria acontecido na capital cubana. "De lá, os delegados do governo e da guerrilha se dirigirão novamente a Havana com a disposição de negociar até que se saia com a assinatura de um pacto de paz que ponha fim a quase 50 anos de conflito", informou aTelesur.
Segundo o programa apresentado pelas autoridades colombianas, a viagem dos delegados à Noruega deverá incluir uma visita ao Storting (parlamento unicameral) onde participarão de um debate sobre a democracia participativa.
O diretor de informação da Telesur, Jorge Enrique Botero, ressaltou que o processo de paz começou a ser gestado em maio do ano passado, quando iniciaram-se conversas secretas em Havana, que contaram com o acompanhamento de Venezuela, Cuba e Noruega.
Ainda de acordo com a emissora, os arquitetos desse processo por parte das FARC foram o comandante guerrilheiro Mauricio, mais conhecido como El Médico, que sucedeu Jorge Briceño, conhecido como Mono Jojoy. Também participaram os rebeldes Rodrigo Granda, Marcos Calarcá e Andrés París.
Por parte do governo colombiano participaram do processo o atual conselheiro para a Segurança, Sergio Jaramillo; o ministro do Meio Ambiente, Frank Pearl e Enrique Santos Calderón, irmão do presidente, Juan Manuel Santos.
Gaviria
Outro nome nesse panorama é o de Gaviria, reconhecido como o presidente da Colômbia que ordenou a primeira e maior operação militar contra as FARC, que estão em atividade desde 1964 e na atualidade contam com cerca de 8,5 mil combatentes, segundo fontes militares. A ação foi lançada em 10 de dezembro de 1990 e consistiu em um bombardeio a Casa Verde, cidadela na área montanhosa de Uribe, cidade do departamento de Meta.
O ataque não deixou mortos entre a chefia rebelde, então liderada por "Manuel Marulanda Vélez" ou "Tirofijo", fundador e principal líder desta guerrilha até sua morte por causas naturais em março de 2008, mas obrigou os insurgentes a abandonar o acampamento.
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Globo transforma música de novela em jingle de Serra

Compositor Shylton Fernandes (foto: Divulgação)


por Daniel Castro

Música-chiclete de Avenida Brasil, o hit Eu Quero Tchu, Eu Quero Tcha foi vendido pela própria Globo para a campanha de José Serra (PSDB) à Prefeitura de São Paulo.
A canção, do compositor paraibano Shylton Fernandes e que foi gravada pela dupla João Lucas & Marcelo, continua tocando na novela, apesar de ter gerado jingle com o refrão "Eu Quero Serra, Eu Quero Já". No capítulo de sábado, tocou duas vezes.
O fato de uma música estar em uma novela e em uma campanha política pode gerar uma associação, fortalecendo o candidato.
Nessa lógica, toda vez que o telespectador ouve Eu Quero Tchu, Eu Quero Tcha na novela ele pode pensar em José Serra.
A Globo informa que vai continuar usando a música em Avenida Brasil, embora a novela já esteja usando canções de sua trilha internacional. A faixa integra o CDAvenida Brasil Nacional 2, lançado em junho.
"Usamos trilha com melodias que já existiam independentemente da novela, e o uso fora dela depende dos autores da música", informou a Central Globo de Comunicação.
Ocorre, no entanto, que os direitos de negociação de Eu Quero Tchu, Eu Quero Tcha foram comprados pela Som Livre, braço musical da Globo. Como editora da composição, a Som Livre pode vendê-la para quem quiser, desde que o compositor concorde. A música também foi vendida para a Fiat.
"A Som Livre editou a minha canção e é responsável por fazer o marketing", conta Shylton Fernandes.
Ele criou o hit em setembro de 2011 e o publicou no YouTube. "Quase um ano depois, vi Neymar dançando essa canção na comemoração do centésimo gol do Santos. Foi uma surpresa. Depois, fui até Goiânia e negociei com a dupla João Lucas & Marcelo. Dias depois, recebi a proposta da Som Livre e estou muito feliz. Eles me informam de tudo e agem corretamente", afirma o compositor.
De acordo com a Som Livre, a iniciativa de usar a música na campanha de Serra partiu da produtora do candidato. Para a Som Livre, o fato de a música estar na novela não beneficia José Serra.
Já a assessoria de imprensa do PSDB limitou-se a dizer que "as negociações foram feitas exclusivamente com a gravadora Som Livre, detentora oficial dos direitos autorais da música".
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Alckmin ajuda Tony Blair a ficar ainda mais rico



CONDENADO PELOS INGLESES POR APOIAR A INVASÃO DO IRAQUE E POR SEUS NEGÓCIOS OBSCUROS COM DITADORES, O EX-PREMIÊ INGLÊS, QUE MANTÉM SUA CONSULTORIA NO PONTO MAIS CARO DE LONDRES, RECEBERÁ R$ 12 MILHÕES PARA ELABORAR UM PLANO ESTRATÉGICO PARA SÃO PAULO; PRECISAVA DISSO, GOVERNADOR? 

247 – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou ontem a contratação de um consultor de luxo: ninguém menos que Tony Blair, ex-primeiro-ministro da Inglaterra, que é condenado pelos próprios britânicos por seus deslizes dentro e fora do poder. Na história do seu governo, Blair será carimbado para sempre como o primeiro-ministro que, ao lado de George W. Bush, apoiou a invasão do Iraque enquanto os ingleses marchavam em Londres com cartazes com a mensagem “no blood for oil” (nada de sangue por petróleo). Fora do poder, se tornou dono de uma fortuna de mais de US$ 100 milhões, fazendo qualquer tipo de negócio – inclusive com ditadores, como Muammar Kadafi, dirigente líbio assassinado, e Paul Kagame, de Ruanda, acusado de violações aos direitos humanos.
Para formular um plano estratégico chamado “São Paulo 2030”, em parceria com o Movimento Brasil Competitivo, a Tony Blair Associates receberá R$ 12 milhões, por um ano de trabalho. É uma consultoria de luxo, paga a um personagem que entende pouco ou quase nada de Brasil, numa parceria que se torna ainda mais estranha num estado como São Paulo, que tem a melhor universidade da América Latina: a USP.
Alckmin tentou justificar o convênio. "Nós já temos um conjunto de estudos, projetos, e vários estudos de planejamento, mas estamos firmando uma parceria muito importante na SP2030, com estudos de planejamento para a eficiência", afirmou. Blair, por sua vez, falou sobre o que fará com os seus R$ 12 milhões.  "A proposta é ajudar a levantar os projetos que serão prioridade para São Paulo no futuro, e nossa equipe vai trabalhar de forma conjunta para ajudar a implementar esses programas", disse.
Com sua consultoria na Grosvernor Square, um dos pontos mais nobres de Londres, Blair incomoda os britânicos por sua gula financeira. Nunca um político inglês se tornou tão rico quanto ele. Seus voos só ocorrem em jatos particulares. E não há nada que ele possa ensinar que São Paulo não possa fazer sem sua ajuda (clique aqui e leia matéria do The Telegraph sobre a fortuna de Tony Blair).
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GUSHIKEN É O PRIMEIRO MINISTRO DE LULA ABSOLVIDO


Gushiken é o primeiro dos dois ministros do Lula absolvidos. O outro é o Dirceu, que será absolvido, inclusive, com o voto do Ministro Peluso.

Nesta segunda-feira, o PiG sofreu duas importantes derrotas.
O PiG não conseguiu impedir que Toffoli votasse.
E o PiG não conseguiu condenar um dos dois ministros de Lula no mensalão.
Seis votos proferidos, Luis Gushiken está absolvido.
O Luis Nassif já demonstrou que a incriminação de Gushiken foi uma leviandade cometida por dois Procuradores Gerais: Antonio Fernando e o brindeiro Gurgel.
Foram duas incriminações desprovidas de qualquer prova e movidas, apenas, pelo sopro redentor do PiG.
Da mesma maneira, o Kakay demonstrou que o Duda Mendonça foi incluído entre os mensaleiros como outra deferência do Ministério Público ao PiG.
O PiG é forte.
O PiG ainda manda e muito, no Judiciário.
O que é visível a olho nu no Rio, por exemplo, onde a Globo forma editorialistas, antropólogos e magistrados.
O calvário de Gushiken para se impor às infâmias de Pizzolato, às artimanhas de Daniel Dantas e à furia inquisitorial do PiG é possível testemunhar aqui, como recomenda o amigo navegante jk:

DOSSIÊ GUSHIKEN – A VERDADE QUE A VELHA IMPRENSA ESCONDEU DESDE 2006

Gushiken é o primeiro dos dois ministros do Lula absolvidos.
O outro é o Dirceu, que será absolvido, inclusive, com o voto do Ministro Peluso.
Como desejam esse ansioso blogueiro e o Ataulfo de Merval de Paiva.
Ninguém há de condenar sem provas, num Egrégio Tribunal impermeável à pressão da Globo.

Paulo Henrique Amorim
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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

MINHA CASA CONSTRÓI 1 MILHÃO DE CASAS


“O programa está transformando a vida de muitas famílias que viviam nas encostas dos morros, na beira dos córregos ou nas palafitas construídas em cima dos mangues e igarapés.”

No Blog do Planalto: PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA ALCANÇA A MARCA DE 1 MILHÃO DE MORADIAS CONSTRUÍDAS, AFIRMA DILMA

A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (27), no programa de rádio Café com a Presidenta, que o Minha Casa, Minha Vida alcançou a marca de 1 milhão de moradias construídas. Segundo ela, até 2014 também será atingida a meta de 2,4 milhões de contratos para a construção de novas moradias.
“Nós chegamos, agora em agosto de 2012, à marca de 1 milhão de casas e apartamentos construídos pelo Minha Casa, Minha Vida. É isso mesmo, 1 milhão de moradias estão prontas e vão garantir que milhões de famílias brasileiras realizem o sonho da casa própria. Nós estamos construindo 3,4 milhões de moradias: 1 milhão foram contratadas no governo do presidente Lula, e 2,4 milhões estão sendo contratadas no meu governo. Do início de 2011 até agosto de 2012, nós contratamos 860 mil novas moradias do Minha Casa, Minha Vida. Nós vamos atingir a meta de contratar 2,4 milhões de moradias até 2014″, disse.
De acordo com a presidenta Dilma, o programa Minha Casa, Minha Vida também está melhorando a vida de quem mora em áreas de risco.
“O programa está transformando a vida de muitas famílias que viviam nas encostas dos morros, na beira dos córregos ou nas palafitas construídas em cima dos mangues e igarapés. Essas famílias, que sofriam com deslizamentos, com enchentes, e muitas vezes tinham suas casas destruídas, hoje são atendidas com prioridade no Minha Casa, Minha Vida”, afirmou.
A presidenta explicou ainda que o programa atende famílias de três faixas de renda. A primeira faixa é para aquelas famílias que recebem até R$ 1.600,00 por mês. Nesse caso, o governo paga até 95% do valor do imóvel e a prestação da casa não pode passar de 5% da renda da família. A família paga a casa em dez anos. Para as famílias que recebem até R$ 3.100,00, a ajuda do governo chega a R$ 23 mil. Nessa segunda faixa, o governo entra com o dinheiro para reduzir os juros e o valor do seguro. Já para a última faixa, onde estão as famílias que recebem de R$ 3.100,00 a R$ 5.000,00, o governo também paga uma parte do seguro.
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DUPLA DO PARAZINHO AFUGENTA ELEITOR DO VON


Após o Governador Simão Jatene PSDB, juntamente com o seu vice, Helenilson Pontes PPS entrarem na campanha de Alexandre Von PSDB, para a prefeitura de Santarém, o deputado tucano só vem caindo nas pesquisas.
Von está em campanha desde 2009 e sempre esteve acima de 40% nas pesquisas. Agora já caiu na casa dos 30 enquanto sua adversaria Lucineide (PT) subiu para a casa dos 20%
Jatene se posicionou contrário a divisão, o povo esperava que o vice Helenilson Pontes se licenciasse do cargo e viesse lutar pelo Estado do Tapajós, mas para o azar do povo Tapajônico HP, não veio e Jatene levou a melhor barrando nosso maior sonho.
Agora aparecem Jatene e Helenilson apoiando Von, o tucano vem caindo no gosto popular. Um péssimo sinal, pois quando o candidato começa a desabar no auge da campanha, é quase impossível se recuperar.
Diversas pesquisas, inclusive do Von apontam que o fenômeno que vem derrubando Von chama-se Jatene e Helenilson, que Von não sabe agora como se livrar deles.
Von não quer o nome dele unido ao de Jatene e Helenilson, apenas ao de Lira Maia que garante pelo menos 15% dos votos que ele deverá ter nesta eleição.
A celeuma está criada e por enquanto Jatene finge que não é com ele, HP diz que tudo não passa de especulação.
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80 procuradores querem Demóstenes fora do MP


GRUPO DE PROMOTORES E PROCURADORES ENTRARAM COM REPRESENTAÇÃO NO CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO ALEGANDO QUE O EX-SENADOR RESPONDE A PROCESSO NA JUSTIÇA E QUE VÍNCULOS COM CARLOS CACHOEIRA VIRARAM ARGUMENTO PARA DEFESA DE RÉUS EM AÇÕES PROPOSTAS PELO ÓRGÃO DE GOIÁS.

247 - Um grupo composto por pouco mais de 80 promotores e procuradores do Ministério Púbico de Goiás remeteram na manhã desta segunda-feira 27 uma representação ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNPM) solicitando o afastamento do colega e ex-senador Demóstenes Torres, cassado por seus vínculos com o contraventor Carlinhos Cachoeira.
Os autores do pedido argumentam que o suposto envolvimento de Demóstenes no esquema começa a interferir na atuação de toda a instituição. É o caso de uma empresa, ré em um processo, que argumentou em sua defesa as relações de proximidade entre o ex-senador e o contraventor. No pedido de afastamento, os promotores também elencam o processo aberto no Supremo Tribunal Federal e remetido ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região e mesmo o processo de cassação de Demóstenes.
A representação solicita ainda o ex-senador seja investigado também pelo Conselho Nacional do Ministério Público - uma sindicância foi aberta em 13 de julho no MP-GO, mas Demóstenes não é investigado pelo Conselho - e a abetura de um processo administrativo disciplinar contra Demóstenes. Segundo a assessoria de imprensa do CNMP, o pedido ainda não foi analisado no órgão e, por isso, ainda não há detalhes sobre o que consta do conteúdo.
Reportagem publicada pelo jornal O Globo, antes de a representação ser protocolada no órgão, informa que os colegas que assinam o pedido se sentem constrangidos com o retorno do ex-parlamentar goiano ao Ministério Público do Estado. Segundo o jornal carioca, dois dos três procuradores de Justiça designados para integrar a comissão responsável pela sindicância no órgão estadual já declararam apoio a Demóstenes.
Os autores da representação temem também a influência do procurador-geral de Justiça em Goiás, Benedito Torres, que é irmão de Demóstenes. Torres está sendo investigado pelo CNMP devido a citações em conversas telefônicas utilizadas na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, deflagrada em fevereiro deste ano e responsável pela prisão de Cachoeira.
Segundo O Globo, Demóstenes Torres já proferiu despachos em processos que tramitam no Tribunal de Justiça do estado de Goiás. Opinou em ações cujos réus são um suposto batedor de carteira e um acusado de revender drogas para um morador de rua, entre outros.
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