sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Título de "Cidadão de Belém" a Bolsonaro é rejeitado por vereadores



Por Diógenes Brandão

Após a grande repercussão da matéria Depois de Doria, Bolsonaro deve receber título de "cidadão 
belenense", publicada com exclusividade pelo blog AS FALAS DA PÓLIS, os vereadores de Belém 
resolveram boicotar a sessão que poderia aprovar o projeto de lei proposto pelo vereador Silvano 
(PSD) e por falta de quórum, o projeto foi arquivado.
A matéria ganhou grande repercussão nas redes sociais e no Whatsapp e mobilizou a sociedade da 
capital paraense que acabou rejeitando o projeto de lei e pressionou os vereadores a se recusarem a participar desta homenagem esdrúxula e descabível. 
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CNI/IBOPE APONTA LULA COMO O MELHOR DA HISTÓRIA


Alvo de uma caçada judicial e midiática sem precedentes no País, o ex-presidente Lula é 
apontado pela pesquisa CNI/Ibope como o melhor presidente que o Brasil já teve; em 
dezembro de 2010, ao entregar a faixa presidencial para Dilma Rousseff, Lula havia feito um 
governo bom ou ótimo para 80% dos brasileiros; desde a redemocratização, nenhum 
governante foi tão aprovado pela população; Dilma chegou a ser bem avaliada por 63% da 
população em 2013, mas após campanha de sabotagem de seu governo, foi vítima de um golpe 
retirada da presidência com 10% de avaliação positiva; veja como os demais presidentes 
terminaram os seus governos; Michel Temer bate todos os recordes de rejeição, ao ser 
aprovado por apenas 3% dos brasileiros.


247 - Alvo de uma caçada judicial e midiática sem precedentes no País, o ex-presidente Luiz Inácio 
Lula da Silva é apontado pela pesquisa CNI/Ibope como o melhor presidente que o Brasil já teve.
Segundo o levantamento do Ibope com a avaliação mensal de cada presidente desde a 
redemocratização, Lula terminou seu segundo mandato, em dezembro de 2010, com 80% de 
avaliações ótimo e bom da população. Nenhum governante foi tão aprovado pela população. 
Os dados mostram que o ex-presidente José Sarney começou seu mandato com avaliação positiva de 
71%, mas foi paulatinamente caindo até chegar a novembro de 1989 bem avaliado por apenas 9% 
dos brasileiros. 
Seu sucessor, Fernando Collor de Mello, assumiu o governo em 1990 com 59% de bom ou ótimo, 
mas após as denúncias que levaram ao seu impeachment, em agosto de 1992 Collor deixou a 
presidência com a apenas 12%.
O presidente Itamar Franco, cujo governo foi responsável pelo Plano Real e a estabilização da 
moeda, terminou bem avaliado por 46% dos brasileiros. 
Ainda segundo o levantamento do Ibope, o presidente Fernando Henrique Cardoso iniciou o 
primeiro governo avaliado positivamente por 41% da população. O maior percentual de 
popularidade que FHC chegou a ter foi uma avaliação positiva de 51%, março de 1997. Terminou o 
primeiro mandato com 40% de bom ou ótimo, e o seu segundo mandato com apenas 22%. 
O ex-presidente Lula iniciou o primeiro mandato, em 2003, com avaliação positiva de 51%, o teto de 
FHC. Lula manteve uma regularidade e disputou a reeleição com aprovação de 57%. 
No segundo mandato, conforme a pesquisa Ibope/CNI, Lula registra uma ascensão paulatina, 
começando com 49% em março de 2007, subindo para 73% em dezembro de 2008, 75% em junho 
de 2010 e, ao entregar a faixa presidencial para Dilma Rousseff, o ex-presidente havia feito um 
governo bom ou ótimo para 80% dos brasileiros. 
A presidente Dilma Rousseff iniciou seu primeiro governo bem avaliada por 56% da população. 
Chegou a 63% de bom ou ótimo em março de 2013 e foi reeleita com 40% de aprovação. Após a 
campanha sistemática de sabotagem de seu governo pela aliaça entre o PSDB de Aécio Neves e o 
então presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB), Dilma iniciou o segundo mandato com 13% 
de avaliação positiva, chegou a ter 9% em dezembro de 2015 e quando foi retirada da Presidência 
sem comprovação de crime de responsabilidade, ou seja, por meio de um golpe, tinha 10%. 
Já Michel Temer conseguiu bater todos os recordes de rejeição da população. Iniciou o governo com 
13% de avaliação positiva e chegou a ter 14% em setembro do ano passado. De lá para cá, vem 
despencando de 10% em março deste ano, 5% em julho e atualmente encontra-se aprovado como 
ótimo ou bom por apenas 3% da população. 
Moral da história: o brasileiro reconhece em Lula o maior presidente que o País já teve, por isso Lula 
lidera em todas as pesquisas de intenções de voto. Enquanto Michel Temer, que chegou ao Poder de 
maneira ilegítima, é rechaçado pela população.
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LULA MANDA A M...... COLONISTA DA FALHA DE SÃO PAULO


No seu inexcedível ódio a Lula, o colunista Josias de Souza, do UOL, publicou um texto onde 
diz que Marisa Letícia virou um álibi post-mortem de Lula, por este dizer que era ela quem 
cuidava do dinheiro do casal, o que aliás é um tanto quanto óbvio, dada a quantidade de 
atividades do seu companheiro. Levou como resposta uma “carta aberta” no Facebook, onde o 
irônico testemunho que serve para comprovar isso é o do diretor de jornalismo da Globo, Ali 
Kamel, que, no livro em que tenta apresentar Lula como um personagem tosco, registra que ele 
disse exatamente isso em 2008, muito antes de todas estas histórias ridículas que vivemos hoje.

Leia a carta:

Caro jornalista Josias de Souza,

O senhor tem feito declarações que transitam entre a ironia e a baixaria, cheias de desrespeito e 
mentira contra a memória da ex-primeira-dama Dona Marisa Letícia. O objetivo é o mesmo já há 
alguns anos: ter protagonismo profissional em uma imprensa parcial — a mesma que apoiou um 
golpe parlamentar rejeitado pela população — e perseguir politicamente o ex-presidente Lula, talvez 
pelo temor e inconformismo diante de sua liderança nas pesquisas eleitorais. Mas mesmo neste 
jornalismo parcial seria importante algum limite ético e humano, por exemplo, não desrespeitando 
com mentiras pessoas que já faleceram.
Lula jamais acusou ou usou sua esposa de “álibi”. Quem acusou, injustamente, sua esposa foram os 
procuradores da Lava Jato chefiados por Deltan Dallagnol, que o fizeram em processos sem sentido 
sobre pedalinhos e imóveis que jamais foram da família Lula, para tentar atingir o ex-presidente. 
Nem Lula nem Dona Marisa cometeram qualquer crime. Errada foi a divulgação de conversas 
telefônicas privadas da primeira-dama para fins políticos e midiáticos.
O ex-presidente tem muito orgulho de Dona Marisa, do apoio que ela dava para que ele pudesse 
lutar pelo Brasil, sendo pai e mãe dos seus filhos ao mesmo tempo e cuidando das contas da família 
desde os tempos do sindicalismo.
Essa é a verdade dos fatos. E é assim há muito tempo, como prova uma declaração de Lula de 2008 
registrada no livro “Dicionário Lula” do chefão do jornalismo da Globo, Ali Kamel, que poderia 
encaminhar para os seus subordinados de Curitiba, que editam matérias desequilibradas sobre os 
processos da Lava Jato contra Lula para os telejornais da emissora. Kamel também poderia 
presentear com seu livro outros funcionários das Organizações, como Cristiana Lobo e Thais 
Heredia, que já desrespeitaram Dona Marisa dentro da sanha da Globo contra Lula.
Na fala de 19 de fevereiro de 2008, em Cachoeiro do Itapemirim, registrada no primeiro parágrafo 
da página 445 do livro, Lula diz que Marisa é quem cuida do dinheiro do casal “desde 1975”. Essa 
é verdade dos fatos. E fatos, em tese, para jornalistas, deviam importar mais que maledicências 
falaciosas. Mas o jornalista deve achar melhor servir maledicências falaciosas contra Lula do que 
fatos aos seus leitores.

Por que foi importante derrotar a Lava Jato no concurso do Prêmio Allard


Lama Jato perde prêmio canadense de combate à corrupção



Não nos iludamos. O Prêmio Allard da Universidade de British Columbia, no Canadá, é um instrumento ideológico da economia global, que busca colocar países emergentes sob o denominador das economias centrais.
O tal “Combate à Corrupção” é mais um cavalo de batalha do imperialismo mercantil. Podem as economias centrais ver, no caso delas, a corrupção como comportamento desviante que enfraquece o standing das grandes corporações do capital em suas complexas sociedades. Mas o que elas insistem em ignorar é que a corrupção, entre nós, é consequência de uma sociedade profundamente desigual e que seu enfrentamento longe do esforço de inclusão social e do reforço às regras do devido processo legal e do julgamento justo só aprofunda a desigualdade e acirra o autoritarismo, destruindo empregos e a democracia.
Ainda assim é importante jogar com as contradições do discurso ideológico. Ao mostrar que a Operação Lava Jato representa a destruição de direitos civilizatórios, como a presunção de inocência, o respeito à verdade provada e a imparcialidade do julgador, tão proclamados como contribuição dos países centrais ao mundo, o recuo na jogação de confete a Deltan Dallagnol et caterva era inevitável. Tentaram salvar a face compartindo o prêmio entre os finalistas, mas a ganhadora foi uma jornalista do Azerbaijão.
Nos bastidores já se dava a vitória da Lava Jato como certa. Havia um jogo duplo até por parceiros progressistas, com medo de perda de reputação e espaço, mas a atuação incisiva de poucos estudantes e juristas fez a diferença e mostrou como o destemor de enfrentar os inimigos do progresso, da soberania nacional e da democracia vale a pena.
Esclarecer os desvios do moralismo tupiniquim é fundamental para mostrar ao mundo que o chamado “Combate à corrupção” não pode ser uma guerra sem regras de engajamento e sem respeito às leis. Vamos colocando os pingos nos ii.

ENQUANTO MIDIA E MIDIOTAS DISCUTIAM RECIBOS JUIZECO IMPEDIA A LULA DE PRODUZIR PROVAS DE INOCÊNCIA


Juiz indeferiu pedido para reconstruir o caminho do dinheiro que a Odebrecht, para ajudar a 
Lava Jato, afirma ter gastado em benefícios ao ex-presidente

 
Jornal GGN - Enquanto a grande mídia passou o último dia tentando colocar em xeque os recibos apresentados pela defesa de Lula como comprovante de pagamento por anos de um aluguel que a Lava Jato considera vantagem indevida ao petista, o juiz Sergio Moro despachava de Curitiba negando uma série de diligências que poderiam ajudar o ex-presidente a provar que ele não recebeu pagamentos da Odebrecht.
Um dos principais pedidos barrados por Moro foi feito não só pela defesa de Lula, mas também pelos defensores do advogado Roberto Teixeira, também réu na ação penal que envolve não só o aluguel de um imóvel em São Bernardo do Campo, mas a compra de um espaço que o Instituto Lula nunca usou.
Eles solicitaram uma perícia para reconstruir o caminho do dinheiro desviado de contratos da Odebrecht com a Petrobras e supostamente empregados na compra do imóvel do Instituto, conforme aponta o Ministério Público. Mas Moro decidiu rejeitar o pedido, alegando que, em seu entendimento, recursos da Petrobras não têm nenhuma conexão direta com a denúncia.
"Não há afirmação da denúncia de que os recursos provenientes dos contratos da Petrobrás com a Odebrecht foram utilizados diretamente para aquisição dos imóveis", reafirmou.
O entendimento já sido questionado pela defesa de Lula, pois se não há conexão entre recursos da Petrobras e as acusações de Lula, o processo não deveria sequer estar tramitando em Curitiba. 
Para Moro, "o que a denúncia afirma é que, nesses contratos, haviam acertos de propinas, que integravam um caixa geral de propinas do Partido dos Trabalhadores com o Grupo Odebrecht, sendo que parte delas foi utilizada para as referidas aquisições."
O juiz ainda disse que "dinheiro é fungível e a denúncia não afirma que há um rastro financeiro e físico entre os cofres da Petrobrás e o numerário utilizado para aquisição dos imóveis, mas sim que as benesses recebidas pelo ex-Presidente fariam parte de um acerto de propinas do Grupo Odebrecht com dirigentes da Petrobrás e agentes políticos e que também beneficiaria o  ex-Presidente."
Dessa forma, Moro indica que, mais uma vez, dará valor a delações premiadas em detrimento de provas materiais. O mesmo ocorreu com a sentença do caso triplex, quando o magistrado utilizou depoimentos da OAS para condenar Lula a 9 anos de prisão, mais pagamento de multas que superam R$ 16 milhões - valor correspondente ao "caixa geral" de propina de Léo Pinheiro com o PT.
Também no caso triplex, Moro usou o fato de os procuradores de Curitiba não terem conseguido reconstruir o caminho do dinheiro que supostamente beneficiou Lula como mais um elemento a atestar a lavagem de dinheiro. O argumento do Ministério Público foi que crimes de colarinho branco, praticados por pessoas experientes, não deixa rastros.
No processo da Odebrecht, Moro afirmou que só vai discutir na sentença "se a ausência desse rastreamento físico é necessária ou não para a caracterização dos crimes de corrupção ou de lavagem."
SISTEMA DROUSYS E MY WEB DAY
No despacho assinado no último dia 27, Moro reafirmou que a defesa de Lula está impedida de extrair cópias dos sistemas de comunicação e registro de propina no exterior da Odebrecht, o Drousys e o MyWebDay. Para a equipe do ex-presidente, o aceddo integral aos sistemas mostraria que Lula nunca foi beneficiado com pagamentos.
Para negar acesso integral e cópias, Moro disse que há dados relativos a outras investigações que não podem ser concedidos à defesa de Lula ou qualquer outro réu. 
Numa canetada só, ele ainda indeferiu que uma análise sobre os requisitos jurídicos da cooperação internacional que trouxe os materiais da Suíça e Suécia ao Brasil, além de impedir que se conheça se os dados dos dois sistemas confirmam ou não as delações da Odebrecht.
Tentando contornar a blidagem ao Drousys e MyWebDay, a defesa de Lula ainda requereu acesso ao processo que origiu o acordo de leniência da Odebrecht. Moro indeferiu. Ele permitiu conhecimento apenas à cópia do acordo final e da decisão pela homologação. "O acesso ao próprio processo é inviável pois, nos referidos autos, são e podem ser juntadas provas relativas a outos fatos e a investigações em andamento."
TRADUÇÃO
Contrariando a defesa de Lula, o juiz indeferiu até mesmo um singelo pedido de tradução de documentos juntados aos autos pelo Ministério Público Federal, que encontram-se em inglês, espanhol e alemão. Pela Código de Processo Penal, segundo Moro, a tradução só deve ser feita se "necessária". Então, o juiz considerou que os termos em lingua estrangeira que estão nos documentos são de "fácil compreensão". "Então em princípio a tradução pretendida é desnecessária, motivo pelo qual indefiro o requerimento, salvo se melhor demonstrada a necessidade ou a dificuldade de compreensão da Defesa no prazo de cinco dias."

A JUSTA IRA DE ZÉ de ABREU DIANTE DO APOIO DO PT Á BEÓCIO NEVES


"Desisto. Se o PT for de novo 'republicano', desisto. Não estamos vivendo momentos normais", 
tuitou o ator; que ressaltou não concordar com a decisão do partido de se posicionar contra o 
afastamento de Aécio Neves do mandato, como determinou o Supremo.

O ator José de Abreu, petista declarado, disse que está desistindo do partido depois do 

posicionamento contra o afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) do 
mandato.“Desisto. Se o PT for de novo ‘republicano’, desisto. Não estamos vivendo momentos 
normais”, publicou o ator em sua conta no Twitter. Ele ressaltou não concordar com a decisão 
da legenda divulgada nesta quarta-feira 27.   "Não concordo com a decisão do PT. Esse 
republicanismo levado ao paroxismo já nos brindou com o golpe. Lula prestes a ser 
condenado... desisto", completou.  Ele disse ainda 'duvidar' que o PT "mantenha essa posição 
suicida até a próxima terça-feira" e ironizou a ida do partido ao Conselho de Ética contra 
Aécio. "Acreditar no Conselho de Ética é o mesmo que acreditar na isenção da Lava Jato".

Por Kiko Nogueira

A deliberação desastrosa do PT de apoiar Aécio Neves provocou uma hecatombe entre os militantes 
e deixou felizes os detratores que enxergaram nisso a prova de que todos os políticos são iguais e 
querem apenas se proteger para roubar.
A nota de Gleisi Hoffmann é herdeira do republicanismo suicida que teve no ex-ministro da Justiça 
José Eduardo Cardozo seu campeão.
Num tom rocambolesco, Aécio é descrito como alguém que “defronta-se hoje com o monstro que 
ajudou a criar”.
No entanto, ele não pode ser afastado pelo STF, cuja decisão de afastá-lo foi “esdrúxula” e “acima da 
Constituição”. Aécio Neves deve ser levado ao Conselho de Ética, diz o texto.
Ora, Aécio ganhou um puxão de orelha e foi proibido de sair à noite. E o Conselho de Ética vai 
absolvê-lo.
Por que se posicionar peremptoriamente e tão velozmente a favor do principal artífice do golpe, um 
jagunço que falava em corrupção diuturnamente enquanto ajudava a financiar milícias fascistas?
Que cálculo político — a decisão seria uma “armadilha do Supremo para suspender mandatos na 
esquerda”, afirmam alguns — justifica o desgaste?
Que sinal se queria passar? Se era o da “independência entre os poderes”, deu ruim. 
Nem José Dirceu teve de seus antigos companheiros uma resposta tão grave e direta. Muito pelo 
contrário, aliás.
Petista histórico, corajoso, José de Abreu vocalizou a frustração generalizada fora dos círculos dos 
fãs incondicionais empedernidos. “Desisto. Se o PT for de novo ‘republicano’, desisto. Não estamos 
vivendo momentos normais”, escreveu no Twitter.
“Esse republicanismo levado ao paroxismo já nos brindou com o golpe. Lula prestes a ser 
condenado… desisto”.
Dilma, que andava bastante loquaz, se calou até o momento. Está de acordo? Apoia a acochambrada 
no sujeito que a chamou de mentirosa e irresponsável e conspirou com seu vice Michel para colocar 
no poder uma corriola?
O pragmatismo levado ao extremo é burro e custa caro. Eventualmente, bem mais que um mandato 
ou uma eleição. Custa a esperança de quem acredita numa causa. Aí é a morte.

GENERAL ESPERA O POVO MOSTRAR O CAMINHO


Pujol substitui o Gal Mourão, o energumeno fardado que chegou a afirmar que o Brasil tem de 
se livrar da herança de indígenas e negros: indolência e malemolência.

O comandante militar do Sul, general Edson Leal Pujol, afirmou nesta terça-feira (26) que as pessoas 
que estão insatisfeitas com a situação política do país devem se manifestar, mas "ordeiramente".
"Se vocês estão insatisfeitos, vão para a rua se manifestar, mostrar, ordeiramente. Mas não é para 
incendiar o país, não é isso", afirmou o general durante uma reunião-almoço organizada pela 
Associação Comercial de Porto Alegre.
A declaração foi dada em resposta a uma pergunta de um participante da reunião que questionou: 
"General, o país está à deriva. Quem nos mostrará o caminho?". O público era formado 
majoritariamente por empresários.
Leal Pujol respondeu ao questionamento afirmando que cabe à própria população mostrar o caminho 
e recomendou que os insatisfeitos se manifestem.
"Se os nossos representantes não estão correspondendo às nossas expectativas, vamos mudar. Há 
uma insatisfação geral da nação, eu também não estou satisfeito", disse o general.
TERMÔMETRO
Na sequência, Leal Pujol afirmou que a população é o principal termômetro para os Poderes 
Executivo, Legislativos e Judiciário. E lembrou que, nos últimos três meses, não houve nenhum 
protesto significativo em capitais como São Paulo, Rio, Brasília e Porto Alegre.
"Não estamos gostando, mas estamos passivos. () Quero saber quantos de vocês foram pra rua se 
manifestar? Não adianta nós usarmos só as mídias sociais", disse.
O general ainda destacou que ele não pode se manifestar por causa da hierarquia militar: "Eu não 
posso ir pra rua".
Ao final da declaração, o general ressalvou que intervenção militar não seria uma solução e que que 
o papel das Forças Armadas é "seguir a legislação".
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quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Comandante Villas Bôas posta mensagem com foto de reunião do Exército e Brizola Neto manda um recado ao Exército



Pelo seu twitter oficial o General Villas Bôas, atual comandante do Exército, acaba de postar uma de
sua reunião com generais da ativa e da reserva no Rio de Janeiro.
O texto: Estive com oficias generais da ativa e da reserva do RJ. O objetivo é informar ao
@exercitooficial as minhas orientações. #Coesão!
Evidente que se o ambiente estivesse tranquilo, não haveria necessidade de um post, muito menos
com este conteúdo.
PS: Minutos depois desta nota ser publicada e divulgada, o general soltou mais este tweet:
General Villas Boas‏Conta verificada @Gen_VillasBoas 4 minhá 4 minutos
Estive com oficiais generais da ativa e da reserva no RJ. O objetivo foi orientar, pessoalmente, os
integrantes do @exercitooficial. #Coesão

A CAMINHO DO FAKE PRESIDENT !!




Luciano Huck é cortejado para ser candidato a presidente ou a vice pelo Dem, que no mesmo dia 
flerta com João Dória Junior, que contrata cinco softwares de manipulação de redes sociais para se 
promover, segundo a BBC.
É esse o capim ralo que brota da terra arrasada da política, calcinada pelos lança chamas das tropas 
de assalto de Curitiba.
Sujeitos que enriqueceram mais do que qualquer político que se tenha notícia, com iates, mansões e 
jatos comprados “honestamente” pelo preço que você e eu pagamos nos sabonetes, nas vitaminas, 
nos produtos de empresários que bancam as suas “efemérides” não se contentam mais com as 
audiências que tantos negócios lhes permitiram.
Miram os negócios que podem fazer no poder ou, ao menos, com a badalação que lhes dá a 
perspectiva de poder.
Vão reformar latas velhas (que importa sejam meia-dúzia em meio a milhões) ou promover “tours” 
pela miséria, claro que com polpudas “verbas de produção” para produzir filmes grandiosos das 
massas agradecidas de sua liderança ariana.
No entanto, que coisa incrível, todo o seu aparato nem faz cócegas em Jair Bolsonaro, a estupidez 
pura, legítima, quelóide pavoroso que brota das cicatrizes ditatoriais deste país. Ainda que 
pavorosas, é o único com raízes.
Todos disputam ávidamente o que lhes pode dar a destruição do Brasil, o posto de “salvador da 
pátria”, sem que nenhum deles seja capaz de apontar, fora o xingamento aos outros e o “deixem que 
o mercado cuida” como projeto para este país.
O Brasil é, para eles, como um programa de televisão. O povo, um auditório, a ser manipulado como 
claque, a R$ 50 reais por integrante da platéia.
Seriam apenas ridículos, palermas a se prestarem a um espetáculo para uma minoria de tolos e a vida 
brasileira não tivesse, como em nenhuma outra época da história senão no golpe de 64, aniquilada 
pelo poder destruidor de uma casta pretensiosa e irresponsável, que nos deixou nesta prostração 
cívica em que nos encontramos.
Construiu-se uma realidade paralela no Brasil. Não temos economia, temos Bolsa; não temos 
patrimônio, temos “ativos” a vender; não temos políticas públicas, temos vendas e cortes; não temos 
políticos, temos atores a desempenhar papéis ocos, vazios, ridículos.
Não é difícil imaginar o que acontecerá a isso, como a toda farsa acontece.

RECIBOS DO ALUGUÉL: A POLEMICA PARA MIDIOTAS E OTÁRIOS

COMO ERA O ESQUEMA CAJÚ, FILHO E ENTEADOS NA FAZENDA RECREIO, ALVO DA PF

Romero Jucá e o filho Rodrigo, preso pela PF

Por Kiko Nogueira 


A Polícia Federal em Roraima, em conjunto com a Receita Federal, deflagrou a Operação Anel de Giges, na manhã desta quinta-feira, 22, para investigar uma organização criminosa acusada de peculato, lavagem de dinheiro e desvios de verbas públicas.
Filhos e enteados de Romero Jucá, líder do governo no Senado, foram alvos da operação.
Foi identificado o desvio de 32 milhões de reais dos cofres públicos, tendo como origem o superfaturamento na compra da Fazenda Recreio, localizada em Boa Vista, e na construção do empreendimento Vila Jardim, do projeto Minha Casa Minha Vida no bairro Cidade Satélite.
As transações da venda da Fazenda Recreio para a construção da Vila Jardim estão sendo investigadas, assim como a aprovação do empreendimento na Caixa Econômica Federal.
Em junho de 2015, pouco antes de se vender ao governo Temer, a Istoé fez uma matéria sobre o esquema. Ei-la:
A Fazenda Recreio, localizada em Boa Vista, capital de Roraima, é uma área erma com 1,6 mil hectares, com pouca infraestrutura urbana e baixa atratividade para o agronegócio. Ali perto passam poucos ônibus, não há escolas para as crianças ou postos de saúde. Mesmo assim, o local foi escolhido para abrigar um empreendimento do Minha Casa, Minha Vida, projeto do governo federal que consiste em oferecer imóveis a preços populares para a população de baixa renda.
Poderia ter sido apenas um erro de avaliação, um equívoco técnico cometido por profissionais desavisados. Os motivos que levaram à escolha da região, porém, são bem mais nebulosos. A fazenda pertence à família do senador Romero Jucá (PMDB). Para comprar uma pequena parte do terreno (de 26 hectares), a Caixa desembolsou R$ 4 milhões. Mas essa conta não fecha. Um hectare na região está avaliado em R$ 60 mil. Em valores de mercado, a Caixa deveria ter pago, portanto, algo como R$ 1,5 milhão pelos 26 hectares, ou R$ 2,5 milhões a menos.
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A fazenda pertenceu a Romero Jucá até 1997. Neste ano, a propriedade foi doada a um casal de filhos do senador, Rodrigo e Marina, e a dois enteados, Luciana Surita e Ana Paula Surita. Em 2014, um quarto das terras apareceu na declaração de bens de Rodrigo Jucá, candidato a vice-governador, registrada com valor simbólico de R$ 15,4 mil. A modéstia para avaliar o próprio patrimônio desapareceu em janeiro de 2013, quando os quatro herdeiros, mais a ex-mulher de Jucá, Teresa Surita, fizeram negócio com a Caixa Econômica Federal para implementação do Minha Casa, Minha Vida na fazenda.
O senador e Teresa tiveram papel importante no projeto. Romero Jucá atuou de forma decisiva para aumentar a cota de residências do Minha Casa, Minha Vida para Roraima. “Graças a um entendimento que tivemos com a presidente Dilma, com a Caixa e com o Ministério das Cidades, conseguimos o remanejamento do número de casas de outros estados para Roraima”, afirmou o parlamentar ao Portal Amazônia, no dia 22 de janeiro de 2013, logo depois da assinatura do contrato com o banco estatal.
A viabilização do terreno da família para o empreendimento do governo contou com a presteza da prefeitura. Detalhe interessante: a prefeita é Teresa Surita, a ex-mulher de Jucá. No ano passado, foi ela quem assinou o termo em que o município se comprometeu a fornecer serviços públicos para o entorno do conjunto residencial. Na ocasião, a prefeitura se responsabilizou pela implantação de iluminação pública, asfaltamento da rua principal, coleta de lixo e serviços de transporte público na região. Segundo as regras do Minha Casa, Minha Vida, sem essas estruturas básicas o contrato deveria ser suspenso.
Além disso, os trâmites para a declaração da área como de interesse social, a autorização para o desmembramento da fazenda e a concessão da licença ambiental foram feitas no final de 2012, depois da eleição de Teresa Surita, pela quarta vez, para a prefeitura de Boa Vista. Embora ainda não tivesse tomado posse, ela exercia grande influência na administração de seu antecessor, Iradilson Sampaio, na época filiado ao PSB, vice-prefeito em uma de suas administrações.
As famílias contempladas já começaram a receber os imóveis do Minha Casa Minha Vida, mas reclamam da falta de estrutura. A região não conta com oferta de ônibus e ainda não há escolas por perto. Foi a ausência de serviços públicos que levou opositores de Jucá e Teresa a verificar o motivo da escolha do loteamento para realizar o maior empreendimento do Minha Casa, Minha Vida no estado. Quando analisaram a papelada do financiamento, encontraram os poderosos sobrenomes Jucá e Surita no contrato. O vereador Gabriel Mota (PP) está levantando assinaturas para abrir uma CPI e investigar a execução do programa na capital. “Não existe em Roraima nenhum empresário que pague R$ 4 milhões à vista por um terreno”, afirma.
O empreendimento, que abrange 2.992 residências, é de responsabilidade da CMT Engenharia, que recebeu R$ 177,7 milhões para erguer as construções. O CNPJ da empresa reúne um aglomerado de outras empreiteiras e consórcios. Entre elas, a Egesa e a Constran, investigadas da Operação Lava Jato. A relação da família Jucá com a CMT vem pelo menos desde as eleições de 2010. A empreiteira doou R$ 500 mil ao comitê eleitoral de Jucá, então candidato ao Senado.
Pressionado pelas acusações dos adversários, Rodrigo Jucá enviou à Caixa alguns questionamentos sobre o negócio. O objetivo, claro, foi buscar argumentos de defesa. Na resposta, o banco estatal diz que todos os trâmites do programa foram cumpridos e os preços, definidos por “método comparativo de dados de mercado.” A Caixa nega ter havido “influência de qualquer tipo” no processo.
Em entrevista a ISTOÉ, Romero Jucá reconheceu ter trabalhado pela ampliação do número de imóveis do programa federal em Roraima. Com sua atuação, afirma, a cota do Minha Casa, Minha Vida no estado subiu de 900 para 5 mil unidades. Ele, porém, nega ter interferido no negócio da fazenda. “Isso é uma distorção que os meus adversários estão tentando fazer”, afirma. “Eu não era mais dono, meus filhos e enteados venderam as terras para a CMT, com aval da Caixa.” Sobre as facilidades concedidas pela administração municipal, o senador afirma que, se o bairro foi feito, a prefeitura tem mesmo que levar a infraestrutura.

CONEXÃO CURITIBA: O ESQUEMA MONTADO PARA INVESTIGAR, JULGAR E CONDENAR LULA



“Conexão Curitiba”, uma operação, que segundo o parlamentar, foi montada no Poder Judiciário
brasileiro para julgar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O deputado Paulo Pimenta reúne uma série de informações que indicam mais do que “simples 
coincidências” dentro da Lava Jato e que podem colocar a operação sob suspeita.
No documento divulgado, Pimenta expõe as relações pessoais e profissionais entre Sérgio Moro e os 
magistrados das instâncias superiores, responsáveis por referendar as decisões do juiz da 13ª Vara 
Federal de Curitiba.
O temor, de acordo com o parlamentar, é que as decisões da Lava Jato sejam baseadas em relações 
de amizade, e não à luz do Direito. “Isso representa um enorme risco para a Justiça do nosso país”, 
assinala Pimenta.
No Tribunal Regional Federal da 4ª região, por exemplo, instância recursal para os condenados por 
Sérgio Moro, o relator dos casos da Lava Jato é João Pedro Gebran Neto, natural de Curitiba, onde se 
formou e fez carreira jurídica.
Contemporâneo de Moro na Universidade Federal do Paraná, Gebran declarou, em um livro de sua 
autoria, ser amigo pessoal de Sérgio Moro, com quem diz manter “uma amizade que só faz crescer”.
Assim como no TRF-4, os relatores da Lava Jato tanto no Superior Tribunal de Justiça quanto no 
Supremo Tribunal Federal são ministros também com círculos pessoais e profissionais estabelecidos 
com famílias tradicionais do meio jurídico de Curitiba.
No STJ, a relatoria está nas mãos do ministro Felix Fischer, que atuou por quase 30 anos em Curitiba 
e região, onde foi professor de diversas universidades de Direito ao longo da década de 1970, 1980 e 
1990 até ser nomeado por Fernando Henrique Cardoso (PSDB) para o cargo de ministro no STJ.
Félix Fischer não era o relator dos casos da Lava Jato no STJ, que estavam sob a responsabilidade do 
ministro Marcelo Navarro. Mas em dezembro de 2015, a relatoria saiu das mãos de Navarro e foi 
para as mãos de Félix Fischer em razão de uma regra regimental do STJ.
Já no STF, a relatoria da Lava Jato está com o ministro Edson Fachin, que assumiu os casos após a 
morte de Teori Zavascki, em uma manobra da Suprema Corte.
Formado em Direito pela Universidade Federal do Paraná e também com carreira jurídica construída 
no Paraná, Fachin Fachin era da primeira turma, e o colegiado responsável pela análise da Lava Jato 
no STF era a segunda turma da Corte.
Fachin foi então transferido da primeira para a segunda turma e sorteado para ser o novo relator da 
Lava Jato.
Segundo Pimenta, a “Conexão Curitiba” foi montada para afastar Lula das eleições de 2018. “Não 
são coincidências, são evidencias de que há um rearranjo dentro do Poder Judiciário contra Lula”, 
afirma o parlamentar.
O deputado cita ainda como integrantes da “Conexão Curitiba” os procuradores da República Deltan 
Dallagnol e Carlos Fernando Santos Lima, bem como os delegados da Polícia Federal, que em 2014 
declaram publicamente apoio a Aécio Neves, Márcio Anselmo e Igor Romário de Paula.
Todos, assim como Sérgio Moro, trabalharam na Operação Banestado, em 2003, que livrou políticos 
ligados ao ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, como José Serra (PSDB), pelo desvio de U$ 
30 bilhões. “São relações de amizade, de compadrio que vêm de longa data”, suspeita Pimenta.

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BRASIL OTÁRIO: EMPRESAS QUE COMPRARAM METADE DO PARQUE GERADOR DE MINAS SÃO ESTATAIS DA CHINA, ITÁLIA E FRANÇA


TEMER ENTREGA CEMIG AOS ESTRANGEIROS

1) O valor arrecadado com a privatização das usinas da Cemig, R$ 12,12 bilhões, representa apenas
65,5% do lucro da empresa nos últimos sete anos e meio (R$ 18,5 bi). Um negócio e tanto para quem 
comprou. Um péssimo negócio para quem vendeu.
2) O lucro da Cemig precisa ser analisado como o de uma empresa pública. Ou seja, pensado 
estrategicamente, visando ao bem do país.
Com investimento em tecnologia, pesquisa, criando uma cultura favorável ao desenvolvimento do 
estado e do país. Entregar setores estratégicos, como a energia e a água, para a iniciativa privada, é 
abrir mão dessa lógica. Com perigos reais para o futuro. O caso Samarco não nos deixa mentir.
3) Na propaganda contra a Cemig que executaram nos últimos meses, o governo Temer e os 
defensores da privatização jogaram contra o patrimônio. Ou seja, jogaram para baixo a expectativa 
dos possíveis compradores — obviamente, reduziram assim o valor gasto por eles pelas usinas.
4) Chineses, italianos e franceses são donos agora de metade do parque gerador de energia mineiro. 
Ironicamente, nenhum desses países (China, Itália ou França) abre mão da presença do Estado nos 
setores estratégicos — o que inclui, claro, o setor de energia e água.
5) Corroborando o tópico anterior, a italiana Enel, que arrematou a hidrelétrica de Volta Grande (por 
apenas R$ 1,38 bi) é estatal.
Na França, o governo do privatista Macron enfrenta dificuldades para vender apenas 4,5% da estatal 
Engie, a empresa que pagou R$ 1,38 bi para levar a usina de Miranda.
A China, como se sabe, não abre mão do Estado em seus setores estratégicos e, por isso mesmo, 
avança com fome sobre empresas de energia ou petróleo vendidas pelos governos entreguistas 
mundo afora (é o caso, como se sabe, do governo Temer).
6) Não há porque duvidar que o consumidor pagará o pato da privatização das usinas. O modelo de 
precificação das contas de luz adotado no país contava com uma vantagem para o consumidor: as 
usinas já estavam contabilizadas como pagas. Isso acaba após o leilão feito por Temer.
As empresas compradoras das usinas vão querer recuperar o dinheiro investido. Quem vai pagar? 
Temer? Aécio? Anastasia? Claro que será o consumidor mineiro.
7) A perda de metade de seu parque de geração é um duro golpe sobre a Cemig. Mas poderia ser 
evitado, caso o governador Anastasia tivesse aderido à MP 579, de 2012, da então presidenta Dilma.
A MP renovava antecipadamente a concessão das usinas pelo governo federal aos estaduais. Prova 
disso é que, além de Minas, apenas o Paraná e São Paulo convivem com esse problema — 
justamente os estados governados na época pelo PSDB. E que, chefiados pelo seu presidente Aécio 
Neves, marcaram posição pelo ‘quanto pior, melhor’, e não aderiram à MP.
8) A razão sempre usada pelo governo Temer é o déficit público. Isso é um escárnio com o povo 
brasileiro. O dinheiro arrecadado na venda do patrimônio mineiro cobre menos de meio mês de 
déficit nas contas públicas federais.
Na prática, portanto, a privatização da Cemig está sendo trocada por um punhado de dinheiro que em 
menos de 15 dias já estará no ralo do déficit orçamentário.
9) Mais uma vez, o governo golpista de Aécio e PSDB virou as costas para os mineiros. A Frente 
Mineira em Defesa da Cemig, por mim coordenada, conseguiu uma inusitada e bem-vinda 
convergência de ideias: contra a privatização das usinas da maior empresa de Minas uniram-se 
representantes dos trabalhadores, dos empresários, do mundo jurídico, da Academia.
Realizamos atos nas usinas, nas ruas, debates em diversos ambientes, entramos com ações no campo 
jurídico… O governador Fernando Pimentel, com a autoridade de eleito em primeiro turno pelos 
mineiros, foi parceiro nessa luta contra a venda das usinas. Mas, fiel ao golpe, o governo de Temer 
ignorou por completo esse clamor mineiro.
10) Nossa luta contra a privatização da Cemig não acabou. Estamos convocando para esta segunda-
feira uma reunião de emergência da Frente Mineira em Defesa da Cemig. Também estou requerendo, 
em caráter de urgência, uma audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Assembleia. São 
apenas duas ações imediatas, entre várias outras que tomaremos e apoiaremos, nos próximos dias.
Sempre na luta!
Rogério Correia, coordenador da Frente Mineira em Defesa da Cemig
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PT e PCdoB não aprendem com o golpe e ajudam a mantê-lo mais forte e 'justo' com Beócio


Beócio não esperava ser afastado pelo STF e muito menos ser defendido pelo PT e PCdoB.

Por Diógenes Brandão


Cobram tanto que a justiça alcance um tucano e quando isso acontece, correm para blindá-lo, com a
justificativa que o STF está abusando de suas prerrogativas.
Quando foi com o senador Delcídio do Amaral, deixaram-no merecidamente queimar no inferno e 
depois reclamaram dele ter delatado Lula e demais para se livrar da Guantanamo de Moro.
A polícia mete a porrada na juventude negra da 'perifa' e não pega nada. Ninguém reclama no senado.
Mas quando pegam um traficante classe média (geralmente branquinho), é um 'pára pra acertar' 
danado. 
Até a esquerda se mobiliza.
Vai ser ingênua e legalista assim, lá na casa do pai João!
Quanta burrice!
Estamos em um golpe!
O afastamento do Aécio enfraquece Temer. É o tucano que mantém o PSDB alinhado com o governo.
O PT joga para não deixar o Temer sair agora para poder vencer com mais facilidade em 2018?
Se ele sair agora, acham que "aszelites" podem encontrar outro e dar um rumo na economia e tornar-
se mais forte que Lula?
O vale-tudo eleitoral é a maior mira do PT e da esquerda?
Querem sangrar o Temer?
Então tirem a CUT da cadeira!
Tirem os dirigentes do ar-condicionado!
Pelo senado do impeachment, onde PMDB e PSDB tem as maiores bancadas alinhadas com Temer, 
Aécio nunca será afastado.
Independente dos partidos, os senadores 'amadureceram' a tal ponto, de que o corporativismo se 
iguala ao do STF.
Um protege o outro.
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PT VAI AO CONSELHO DE ÉTICA CONTRA BEÓCIO APÓS CONDENAR AFASTAMENTO

“O Código de Ética do Senado Federal dá poderes para a Casa tratar do assunto e afastar o 
Senador Aécio Neves. Por isso, nós vamos acionar os mecanismos institucionais adequados 
para que isso seja feito”, disse a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do 
partido; ontem, numa polêmica nota, o PT considerou "esdrúxula" a decisão do Supremo 
Tribunal Federal de afastar Aécio de seu mandato e de determinar seu recolhimento noturno.

DAMOUS: TENHO NOJO DE AÉCIO, MAS NÃO CONCORDO COM O STF

247 – Um dia depois de soltar uma nota oficial contra o afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-
MG), que liderou o golpe contra a democracia brasileira e depois foi flagrado negociado propinas da 
JBS de R$ 2 milhões, o PT anunciou que irá ao conselho de ética pedir sua cassação.

Leia, abaixo, nota do PT:

Do PT no SenadoO Partido dos Trabalhadores entra hoje no Conselho de Ética com 
representação contra o senador Aécio Neves por quebra de decoro parlamentar.
“O Código de Ética do Senado Federal dá poderes para a Casa tratar do assunto e afastar o Senador 
Aécio Neves. Por isso, nós vamos acionar os mecanismos institucionais adequados para que isso seja 
feito”, explica a senadora Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do partido.
O Partido dos Trabalhadores reafirma que a decisão do STF não tem previsão constitucional. Quem 
tem poder de afastar temporária ou definitivamente um senador no exercício de seu mandato é o 
próprio Senado Federal.
O PT não tem nenhuma razão para defender Aécio Neves, mas tem todos os motivos para defender a 
democracia e a Constituição.
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FILHOS E ENTEADOS DE "CAJÚ" SÃO ALVO DE AÇÃO DA PF


O senador Romero Jucá (o Cajú do PMDB), protagonista do golpe de 2016 que defendeu a 
derrubada da presidente Dilma Rousseff para "estancar a sangria", é o novo alvo da Polícia 
Federal; nesta manhã, a PF deflagrou uma operação para cumprir mandados de busca e 
apreensão e condução coercitiva contra filhos e enteados do líder do governo no Senado e 
presidente nacional do PMDB; a assessoria da PF informou que, na investigação, foi 
identificado o desvio de R$ 32 milhões dos cofres públicos por meio do superfaturamento na 
compra da Fazenda Recreio – propriedade localizada em Boa Vista – e na construção do 
empreendimento Vila Jardim, projeto financiado com recursos do programa Minha Casa 
Minha Vida na capital de Roraima.

247 – O senador Romero Jucá (PMDB-RR), protagonista do golpe de 2016 que defendeu a 
derrubada da presidente Dilma Rousseff para "estancar a sangria", é o novo alvo da Polícia Federal. 
Operação Anel de Giges, investiga organização criminosa acusada dos crimes de peculato, lavagem 
de dinheiro e desvios de verbas públicas. Filhos e enteados do líder do Governo no Senado são alvo 
da ação policial.
São alvos de busca e apreensão e condução coercitiva os filhos de Romero Jucá e da prefeita de Boa 
Vista, Teresa Surita: Luciana Surita da Motta Macedo, Ana Paula Surita Motta Macedo, Rodrigo de 
Holanda Menezes Jucá e Marina de Holanda Menezes Jucá Marques. Os mandados estão sendo 
cumpridos nas cidades de Boa Vista (RR), Brasília, (DF) e Belo Horizonte (MG).
Investigação apura desvios de até R$ 32 milhões através do superfaturamento na compra da Fazenda 
Recreio – propriedade localizada em Boa Vista – e na construção do projeto Vila Jardim, financiado 
com recursos do programa Minha Casa Minha Vida, também na capital do Estado.

A MAÇONARIA E O GOLPE


Xadrez da Maçonaria no Brasil
Luis Nassif

Peça 1 – general Mourão coloca Maçonaria na mira
As declarações do general Antônio Hamilton Mourão em uma Loja Maçônica do Distrito 
Federal foram amplamente cobertas pela mídia. Passou em branco o local da manifestação 
e as relações políticas da maçonaria no país.
Em Portugal, a Maçonaria teve papel central nas movimentações que resultaram na prisão
e na destruição política de José Sócrates, ex-primeiro ministro de tendência socialista.
Ressurgiu como poder político, não se sabe se efetivo ou superdimensionado pelo caráter
misterioso dos maçons.
No processo de impeachment houve diversas manifestações de lojas maçônicas e há
diversos maçons em cargos-chaves na administração pública.

Como filho e neto de maçons - meu pai chegou a ocupar alto cargo na Loça Maçônica Estrela Caldense, e abjurou para casar na Igreja com minha mãe - sempre a vi como um clube de autoajuda, muito distante da militância política no Segundo Império.
Meu avô foi levado para a Maçonaria por meu pai. Mudou-se para São Paulo em 1960. Em seu enterro, em 1984, quando chegamos em São Sebastião da Grama, estavam aguardando-os os irmãos maçons de Poços.
Mesmo assim, o tema ainda é insuficientemente explorado. E não se sabe se a Maçonaria é uma força organizada, ou seja, com os maçons obedecendo a movimentos políticos coordenados, típicos de partidos políticos e de associações conspiradoras, ou apenas um clube de autoajuda, uma espécie de Rotary Club com rituais.
Hoje em dia, a soma de manifestações políticas obriga a um foco mais próximo para entender a verdadeira dimensão do fenômeno maçonaria no Brasil de hoje.
Lanço algumas pinceladas, claramente insuficientes para uma avaliação definitiva sobre a Maçonaria, mas visando promover a discussão.

Peça 2 - A Maçonaria atual

Ao longo da história, a Maçonaria juntou brasileiros influentes das mais variadas extrações políticas. A lista de 100 Maçons Ilustre (https://goo.gl/FxS36c) traz, na letra A, os nomes dos ex-governadores Ademar de Barros, Alceu Collares, Antônio Carlos Magalhães, ao lado de políticos híbridos como Aldo Rebelo e Antônio Palocci.
A Maçonaria no Brasil tem três correntes: o Grande Oriente do brasil, o mais antigo, fundado em 1822; as Grandes Lojas e os Grandes Orientes Independentes, reunidos embaixo da Confederação Maçônica do Brasil, conforme se depreende de discurso do senador Mozarildo Cavalcanti (https://goo.gl/LSgpib).
O Grande Oriente do Distrito Federal é subordinado ao grande Oriente do Brasil. Foi criado em 1971. Havia a necessidade e de 13 lojas para fundar um Grande Oriente. O primeiro Gráo-Mestre do Distrito Federal foi Celso Clarismundo da Fonseca.
Em 1978 o Grande Oriente do Brasil transferiu sua sede do Rio de Janeiro para Brasília, comandado pelo senador goiano Osíris Teixeira. Hoje existem 73 lojas no Grande Oriente do DF, no coração do poder.
Nos últimos anos, o Grande Oriente comandou eventos políticos de peso, como homenagem às Forças Armadas, com presença de representantes das três forças; o movimento contra a intervenção federal em Brasília, a campanha da Lei da Ficha Limpa e vários eventos em favor da ética.

Nos 40 anos de fundação, houve evento comemorativo que contou com vários maçons ilustres, como o vice-governador do DF, Nelson Tadeu Filipelli, o então vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça Ministro Félix Fischer, o Ministro do STJ José de Jesus Filho, o Desembargador do TJ do Distrito Federal Lécio Resende da Silva.
No evento, propunha-se um novo estilo para a Maçonaria, conforme discurso do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR):
O tempo em que a maçonaria precisava se esconder já passou. O tempo em que ela foi perseguida pelos reis, pela Igreja e por outros grandes e poderosos já passou. A maçonaria vive um momento em que precisa, de fato, sintonizar-se com o século XXI, modernizar-se, mostrar para a sociedade o que faz - e só faz o bem, mas faz de forma que não é perceptível pela sociedade”.
Eventos em outras partes do país, como em Campo Grande, servem para mostrar a influência regional da Maçonaria (https://goo.gl/qfL7WV). Entre os maçons agraciados estava o presidente do Tribunal de Justiça José Aedo Camilo, do Procurador Adjunto do Ministério Público do estado, Benjamin José Machado, do presidente do Tribunal de Contas do Estado Élcio Gonçalves de Oliveira, do Secretário do Planejamento Luiz Advive Palmeira, do Secretário de Administração Adjunto Sérgio Luis Gonçalves.

Peça 3 - A diversidade ética e política

Os últimos eventos político-policiais mostraram que nem sempre os princípios éticos foram seguidos por todos os maçons. A quadrilha comandada por Michel Temer teve dois maçons ilustres, dois de seus principais operadores, Nelson Tadeu Filipelli e Sandro Mabel, que nos registros da Maçonaria utiliza seu nome real, Sandro Antônio Scodro. Era maçom também o ex-senador Demóstenes Torres.
Não se pode atribuir à Maçonaria uma ação homogênea.
Em São Paulo, há uma clara articulação visando eleger políticos maçons. A Assessoria Parlamentar do Grande Oriente de São Paulo é constituída pelo vice-governador Márcio França, o deputado federal baleia Rossi e os deputados estaduais Welson Gasparini e Itamar Francisco Borges.
Por outro lado, havia um grupo autodenominado de Maçons Petroleiros (https://goo.gl/SBnYW1)que se organizou “em defesa dos interesses da Petrobras e da nacionalidade”. Criou 7 lojas denominadas Monteiro Lobato (um dos pioneiros da luta pelo petróleo) e, em 2008, se aliaram ao PT, parlamentares do PMDB, PTB, PCdoB e sindicalista tentando tirar Paulo Roberto Costa de uma diretoria da Petrobras.
Os arquivos do governo do estado do Paraná guardam fotos de uma visita ao então governador Roberto Requião, por Alan Kardec e José Inácio Conceição, Inspetor Geral da Ordem dos Maçons.
As estripulias de Paulo Roberto já não eram segredo. O candidato do grupo era Alan Kardec, que dirigiu a Petrobras Biocombustíveis. Na época, sua indicação foi vista como vitória pessoal da Maçonaria. Infelizmente, não foi vitorioso no objetivo principal, que era tirar Paulo Roberto da Petrobras.

Peça 4 - As ligações internacionais

Historicamente, a Maçonaria brasileira nasceu da costela da Maçonaria de Portugal.
Recentemente, a Maçonaria adquiriu enorme protagonismo em Portugal, sendo apontada como personagem política central da crise que destruiu o grande nome da socialdemocracia portuguesa, ex-primeiro ministro José Sócrates.
Mas por lá há uma divergência clara entre duas linhas da Maçonaria: o Grande Oriente Lusitano, ou Maçonaria Regular, mais conservadora; e a Maçonaria Irregular, Liberal e Adogmática (https://goo.gl/MnLBJf).
Nasceu na Maçonaria Irregular a Lei do Serviço Nacional de Saúde, aprovada pela Assembleia da República em 1979.
A dissidência se deu nos anos 80, refletindo as disputas o pensamento da Grande Loja Unidade da Inglaterra, que não admite mulheres maçons e obrigava seus seguidores a adotar crenças religiosas. Enquanto a outra linha maçônica admite a participação de mulheres e aceita ateus e agnósticos.
Grão-Mestre da Obediência Maçônica Grande Oriente Lusitano, de tendência liberal, o português Antônio Reis definiu bem seu compromisso com a democracia:
“Vivemos em tempo de crise. A Maçonaria está atenta para se adaptar aos novos tempos?
Temos que estar muito atentos a estes sintomas de inquietação que vão proliferando, mas não podemos cair num certo catastrofismo, nem pensar que a democracia está condenada e que se caminha no sentido de uma certa anarquização das respostas políticas. Longe disso.
Há que aperfeiçoar a democracia e os partidos. Não vejo alternativas a uma organização democrática em que os partidos políticos continuam a ter um papel fundamental”.
Por outro lado, a Loja Mozart, que pertence à Grande Loja Regular Legal de Portugal foi apontada como diretamente envolvida com o serviço secreto português, nos ataques a José Sócrates.

Peça 5 - O destino manifesto

Do lado dos conservadores e dos progressistas, há inúmeras referências a uma espécie de destino manifesto dos maçons.
No artigo “Perspectivas para a Maçonaria no Século 21”(https://goo.gl/RNMAHh), preconiza-se:
O exemplo da burguesia revolucionária, que foi sábia o suficiente para reunir todos os ingredientes que possibilitaram o salto de qualidade, deve ser seguido, devidamente relativizado. Somos a única instituição no mundo capaz  de se apresentar diante da história como agentes catalisadores da mudança, sem que confundamos nossas ações com as ações próprias de um partido político. Na minha avaliação a maçonaria está acima e além da luta de classes. Ela e só ela!
Por sermos universais, podemos promover vários ensaios, encontros, congressos, etc… com todas as grandes inteligências do mundo, presentes na instituição. Se não estiverem, nós as traremos. Aqui é o lugar delas.
Poderemos forjar novas lideranças mundiais a partir de nossas lojas universitárias. Deveremos ir aos parlamentos, forças armadas, Academia, etc… e buscar todos que se sentem compromissados perante o desafio de promover a necessária harmonia entre os elementos que formam a complexa tessitura  de nossa marcha evolutiva. A exigência será a vocação para Homem-Humanidade. E , hoje, ser Homem-Humanidade é sonhar com um ordenamento social que desempenhe a função histórica de ultrapassar  a emancipação provocada pela Revolução Francesa, superando os seus limites, isto é, criar uma emancipação universalmente humana e não apenas a de uma classe”.
De qualquer modo, são pouco claras as ligações de setores da Maçonaria brasileira com a dos países centrais.
O site "Três Janelas", ligado à Maçonaria, traz informações relevantes sobre as formas de articulação das Lojas Maçônicas brasileiras com a Grande Loja Unida da Inglaterra.
"O District Grand Lodge of South America Northern Division tem como Grão Mestre Distrital o RW Bro Colin Foster, como Grão Mestre Distrital Adjunto o W Bro John Collakis e como Grão Mestre Distrital Assistente o W Bro Ivan Clark.
A novidade desse ano foi à gravação de um vídeo sobre as atividades da maçonaria inglesa no Brasil, idealizado pelo Grão Mestre Distrital Colin V. Foster e que será distribuído no Brasil e Inglaterra. O vídeo abordará a maçonaria inglesa, a maçonaria brasileira, a maçonaria inglesa no Brasil, além de outros assuntos relacionados.
O Grande Oriente do Brasil sempre pautou o seu relacionamento internacional pelas normas estabelecidas pela Grande Loja Unida da Inglaterra, com a qual mantem estreito relacionamento desde o século passado".
Colin V. Foster é o marido de Graça Foster, ex-presidente da Petrobras. Motivo para que os fakenews que pululavam na Internet atribuísse propósitos conspiratórios à Maçonaria, que se infiltraria no governo através de Graça.
Colin é o Grão-Mestre Distrital da Divisão Norte da Grande Loja Unida da Inglaterra, cujo “Grand Master” é o Príncipe Edward George Nicholas Paul Patrick – primo da Rainha Elisabeth. Quem comanda a Grande Loja Unida da Inglaterra, junto com o príncipe, é Peter Lowndes membro do Royal Institution of Chartered Surveyors (RICS).

Peça 6 – levantando a bola

A intenção desse Xadrez inconclusivo foi levantar a bola, juntar mais dados e estudos para voltar ao tema. Obviamente, como um Portal colaborativo, contamos com a colaboração de vocês.

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

A DEMOCRA$$IA DOS COXINHAS LIBERAIS MILIONÁRIOS


Uma ação entre amigos com muito dinheiro pretende angariar recursos para tentar eleger 
entre 70 e 100 deputados federais, já nas eleições de 2018; com nomes como Nizan Guanaes, 
Abilio Diniz, Arminio Fraga, do global Luciano Huck, cabo eleitoral do tucano Aécio Neves 
nas últimas eleições presidenciais, Eduardo Mofarej (Tarpon), entre outros, grupo deseja 
eleger candidatos afinados com a ideologia liberal de diversos partidos e correntes políticas.

Divulgação | Agência Brasil


Paulo Henrique Amorim chama a atenção para uma nota – sem trocadilho – na coluna de Lauro
jardim, em O Globo.
Trata-se de um fundo que, pelo número de deputados e senadores que pretende eleger, vai substituir
o patrocínio da Odebrecht e da JBS na “caixinha eleitoral” de deputados que, aos donos do dinheiro,
parecem “adequados”.
À testa da montanha de dinheiro, segundo Jardim, “Eduardo Mofarej (Tarpon), Nizan Guanaes,
Arminio Fraga e Luciano Huck, entre outros benfeitores da pátria.
Querem montar o maior partido do Brasil, sob várias legendas, com uma bancada entre 70 e 100
deputados.
No jornal, nas barbas da Justiça que se empenha em verificar recibos de aluguel de um apartamento
em São Bernardo do Campo, monta-se um esquema que, pelas pretensões eleitorais, é coisa para
passar de 100 milhões de dólares, na mais miserável das projeções.
Dois geddéis, 200 malas rochalourianas, para traduzir nos valores que frequentam nossa política.
Como a lei, esta bobagem, proíbe doações de, no máximo 10% dos rendimentos declarados no ano
anterior, dá para imaginar quanto cada um dos mecenas faturou, todos eles gritando contra a alta
carga tributária.
Graças aos rapazes da Lava jato, nossa democracia está salva.
Nossos deputados – representantes do povo, alguém se lembra? – não serão mais comprados com
caixa 2.
Todos terão nota fiscal.
O MBL já tirou CNPJ?
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