Pujol substitui o Gal Mourão, o energumeno fardado que chegou a afirmar que o Brasil tem de
se livrar da herança de indígenas e negros: indolência e malemolência.
O comandante militar do Sul, general Edson Leal Pujol, afirmou nesta terça-feira (26) que as pessoas
O comandante militar do Sul, general Edson Leal Pujol, afirmou nesta terça-feira (26) que as pessoas
que estão insatisfeitas com a situação política do país devem se manifestar, mas "ordeiramente".
"Se vocês estão insatisfeitos, vão para a rua se manifestar, mostrar, ordeiramente. Mas não é para
"Se vocês estão insatisfeitos, vão para a rua se manifestar, mostrar, ordeiramente. Mas não é para
incendiar o país, não é isso", afirmou o general durante uma reunião-almoço organizada pela
Associação Comercial de Porto Alegre.
A declaração foi dada em resposta a uma pergunta de um participante da reunião que questionou:
"General, o país está à deriva. Quem nos mostrará o caminho?". O público era formado
majoritariamente por empresários.
Leal Pujol respondeu ao questionamento afirmando que cabe à própria população mostrar o caminho
e recomendou que os insatisfeitos se manifestem.
"Se os nossos representantes não estão correspondendo às nossas expectativas, vamos mudar. Há
uma insatisfação geral da nação, eu também não estou satisfeito", disse o general.
TERMÔMETRO
Na sequência, Leal Pujol afirmou que a população é o principal termômetro para os Poderes
Na sequência, Leal Pujol afirmou que a população é o principal termômetro para os Poderes
Executivo, Legislativos e Judiciário. E lembrou que, nos últimos três meses, não houve nenhum
protesto significativo em capitais como São Paulo, Rio, Brasília e Porto Alegre.
"Não estamos gostando, mas estamos passivos. () Quero saber quantos de vocês foram pra rua se
"Não estamos gostando, mas estamos passivos. () Quero saber quantos de vocês foram pra rua se
manifestar? Não adianta nós usarmos só as mídias sociais", disse.
O general ainda destacou que ele não pode se manifestar por causa da hierarquia militar: "Eu não
posso ir pra rua".
Ao final da declaração, o general ressalvou que intervenção militar não seria uma solução e que que
o papel das Forças Armadas é "seguir a legislação".
________________________________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário