segunda-feira, 31 de julho de 2017

O "PATETA" DO DIA É DO PARÁ !!! KKKKK

Jornal GGN - Após tatuar o nome do presidente da República no ombro, numa demonstração de "amizade leal", o deputado Wladimir Costa (SD-PA) já prometeu registrar o rosto e a frase "Temer, o maior estadista do Brasil" numa próxima tatuagem, que deve ser feita após a votação da denúncia contra o peemedebista na Câmara, por corrupção passiva. 
De acordo com Folha desta segunda (31), nesta próxima tatuagem, que será colorida porque "fica mais bonito", Costa pensa também em registrar o rosto da primeira-dama, Marcela. "Um exemplo de mulher brasileira, mulher guerreira", justificou.
osta ainda disse que Temer tem a biografia respeitada enquanto líderes históricos da esquerda são bandidos que não merecem homenagens como esta.
"Já vi um vagabundo com tatuagem daquele patife do Marighella, vagabundo, terrorista. Já vi gente com foto do Lula. Pelo amor de Deus. Lula é o maior bandido desta República. Gente com foto de Che Guevara e Fidel Castro, falsos socialistas que só gostavam de Rolex e roupa de grife. Temer tem uma das mais respeitadas biografias deste país", afirmou o deputado.
 
Quando questionado sobre o desconforto físico de fazer uma tatuagem com o rosto de Temer, Costa disse: "Vai doer um pouquinho, mas toma umas cachaça e fica anestesiado. Aqui no Pará tem cachaça de jambu, que anestesia tudo."
 
A que ele já fez no ombro "doeu um pouco, mas eu lembrava do Temer, passava a dor", afirmou.

MADURO: POR QUE DIABOS DEVEMOS NOS IMPORTAR COM O QUE TRUMP DIZ?


"Um porta-voz do imperador Donald Trump disse que eles não reconhecerão os resultados da 
eleição da Assembleia Constituinte da Venezuela", disse Maduro a uma plateia de apoiadores 
entusiasmados após a conclusão do pleito. "Por que diabos deveríamos nos importar com o que 
Trump diz?", acrescentou. "Nós nos importamos com o que o povo soberano da Venezuela 
diz".

CARACAS (Reuters) - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, comemorou nesta segunda-feira a eleição de uma Assembleia Constituinte que deve dar amplos poderes ao governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), e zombou das críticas dos Estados Unidos de que a votação foi uma afronta à democracia.
Ao menos 10 pessoas foram mortas durante protestos realizados no domingo por opositores do impopular presidente de esquerda venezuelano, que insiste que a nova Assembleia irá trazer paz depois de quatro meses de manifestações que deixaram mais de 120 mortos.
Países de toda as Américas, assim como União Europeia, criticaram a criação da Assembleia, que terá o poder de reescrever a Constituição.
Os EUA --o principal mercado para o petróleo do país-membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep)-- classificaram a votação como uma fraude, e autoridades de Washington disseram estar preparando sanções contra o setor de petróleo venezuelano.
"Um porta-voz do imperador Donald Trump disse que eles não reconhecerão os resultados da eleição da Assembleia Constituinte da Venezuela", disse Maduro a uma plateia de apoiadores entusiasmados após a conclusão do pleito.
"Por que diabos deveríamos nos importar com o que Trump diz?", acrescentou. "Nós nos importamos com o que o povo soberano da Venezuela diz".
Os críticos de Maduro caracterizaram a eleição como uma tomada de poder descarada com o intuito de mantê-lo no comando, apesar do repúdio despertado por uma crise econômica que está provocando desnutrição e tornando difícil para os cidadãos obterem produtos básicos na nação de cerca de 30 milhões de habitantes.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) disse que 8,1 milhões de eleitores foram às urnas no domingo. A oposição estimou que só 2,5 milhões de votos foram depositados.
Aliados do PSUV obtiveram 545 assentos na nova Assembleia, que terá o poder de reescrever a Constituição, dissolver instituições estatais, como o Congresso atualmente dominado pela oposição, e demitir funcionários dissidentes.
Maduro prometeu que a nova Assembleia irá "reestruturar" rapidamente a Procuradoria-Geral. A atual procuradora-geral, Luisa Ortega, criticou duramente o plano de convocação da Constituinte.
Líderes da oposição rejeitaram a votação, que também viram como uma fraude, e pediram a seus apoiadores que voltassem a protestar a partir do meio-dia.
"A Assembleia Constituinte não irá resolver nenhum dos problemas do país, só significa mais crise", disse o líder oposicionista Henrique Capriles em uma coletiva de imprensa, pedindo uma nova rodada de protestos ao meio-dia desta segunda-feira.
"A partir de amanhã, uma nova etapa da luta começa", afirmou Capriles.
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COMENTÁRIO DO DIA: QUEM PARIU BOLSONARO?

PIORA NA ECONOMIA CRIOU FILA NO BOLSA FAMÍLIA ADMITE O GOVERNO GOLPISTA. 2,1 MILHÕES VOLTAM AO BOLSA PARA RECEBER R$ 85,00!


Jornal GGN - A "piora na economia" fez o governo Temer bater mais um recorde: o do aumento do número de famílias que pediram para voltar ao programa de transferência condicionada de renda criado por Lula, em 2003, o Bolsa Família. 
Segundo reportagem do Valor desta segunda (31), em 2017, 143 mil famílias há retornaram ao programa e outras 525 mil estão numa fila de espera. Como o Ministério do Desenvolvimento Social garante que, mesmo com o contingenciamento, vai conseguir atender esse público, o número até o final do ano será superior ao recorde de 2015, quando quase 520 mil famílias que haviam deixado o programa tiveram de retornar por causa da crise.
Ao jornal, o secretário-executivo do MDS, Alberto Beltrame, admitiu que a piora na economia está diretamente relacionado com o pedido de torno das famílias.
"Muitos que tinham o Bolsa conseguiram, de certa forma, se emancipar, mas em função da piora da economia eles voltaram a ficar dependentes do bolsa porque perderam o emprego", disse Beltrame.
No início do mandato, o governo Temer montou uma operação para tentar reduzir a oferta e, em apenas 1 ano no poder, excluiu 2,8 milhões de famílias do programa. Só que, com o aumento do desemprego, esse corte de nada adiantou.
Beltrame afirmou que, apesar do corte de 2,8 milhões de beneficiários que teriam subdeclarado a renda, outros 2 milhões foram "reincorporados" ao programa e o desafio agora é acabar com a fila de 525 mil famílias. 
O secretário declarou ainda que o orçamento do programa para 2017 - R$ 29,4 bilhões - é suficiente para cobrir esses problemas e ainda dar um reajuste de 4,6% para o beneficiáarios. Porém, para não passar "uma mensagem negativa para o mercado, diante da necessidade de corte de gastos", o governo Temer decidiu não reajustar os valores este ano.
No primeiro semestre de 2017, o governo distribuiu 781 mil bolsas, mas cancelou 1,2 milhão em contrapartida. A equipe de Temer ainda promete criar uma linha de crédito para empreendedores, como incentivo às famílias deixarem o projeto.

Em tempo: o levantamento do Valor mostra que o Estado que mais tem dependentes do Bolsa familia é São Paulo, governado pelo coronelismo tucano desde 1983, com a eleição de Franco Montoro governador e, segundo Flavio Bierrenbach, ano em que o Careca, o maior dos ladrões, começou a roubar.

ENTENDA PARA QUE SERVE A ASSEMBLEIA CONSTITUINTE DA VENEZUELA

Convocando protestos e espalhando notícias falsas, oposição tenta boicotar o processo, a 
pressão internacional para que a Venezuela desistisse da Constituinte foi grande. Os EUA 
impuseram sanções individuais a treze venezuelanos do alto escalão do governo.

Os 19.805.002 eleitores da Venezuela votam neste domingo (30) para escolher quem serão os membros da Assembleia Nacional Constituinte (ANC). Anunciada pelo presidente Nicolás Maduro nas comemorações do 1º de Maio, a Assembleia terá 545 membros e foi apresentada como alternativa à crise política do país.
Com a campanha encerrada na quinta-feira (27), a expectativa é de que pelo menos 54% dos eleitores votem, de acordo com a pesquisa Monitor País, do instituto Hinterlaces. O voto não é obrigatório na Venezuela.
O objetivo principal da Assembleia, segundo o governo, é criar um espaço novo para o diálogo com os insatisfeitos. Durante toda a campanha, porém, a oposição convocou protestos, alguns deles violentos, e garante que Maduro não vai continuar governando.
Haverá dois critérios de escolha dos deputados e deputadas constituintes, o territorial e o setorial.
Ao contrário do que afirmam os críticos, a Assembleia também não vai dissolver nenhum dos quatro Poderes do Estado venezuelano – Executivo, Legislativo, Judiciário e Eleitoral.
Não se trata de uma nova Constituição, mas de fazer mudanças legais para adicionar programas sociais.
Representatividade



De acordo com o critério territorial, cada município venezuelano vai eleger um representante, totalizando 364. Pelo critério setorial serão eleitos por oito setores sociais: indígenas, comunas e conselhos comunais, aposentados, empresários, estudantes, pessoas com deficiência, camponeses, pescadores, e trabalhadores — este último setor está dividido entre outros nove subsetores: petróleo e mineração, construção, social, comércio e bancos, economia popular — independentes, administração pública, transporte, serviços e indústria.
Cada eleitor poderá votar em dois candidatos, um de acordo com o território e em outro de acordo com seu respectivo setor.
Oposição se recusa a participar
A reta final da campanha foi marcada por manifestações daqueles que acreditam ser a ANC uma alternativa para a crise política e por convites ao boicote feitos pela oposição.
Leopoldo López, uma das lideranças oposicionistas, cumpre uma condenação em prisão domiciliar, mas não deixou de gravar e divulgar um vídeo para pedir que as pessoas não votem.
Maduro fez um novo chamado ao diálogo nacional, dirigindo-se diretamente a Julio Borges, do Partido Primero Justicia e atual presidente da Assembleia Nacional da Venezuela e a Henri Ramos Allup, deputado do partido Ação Democrática, também da oposição.
“Eu proponho à oposição política venezuelana que abandone o caminho da insurreição, que retorne à Constituição e instalemos nas próximas horas, antes da eleição e da instalação da Assembleia Nacional Constituinte, uma mesa de diálogo, um acordo nacional e reconciliação da pátria. Uma mesa nacional de entendimento, para falar dos grandes temas do país, para falar da paz”, afirmou Maduro.
Esta não é a primeira vez que a oposição se nega a participar de uma eleição para tentar deslegitimá-la. Em 2005, decidiram se retirar das eleições parlamentares, alegando que o processo estava contaminado pelos interesses dos chavistas. Depois, reconheceram o erro porque o resultado foi uma Assembleia sem deputados da oposição.
Os representantes da oposição ganharam espaço na política institucional. Em dezembro de 2015, por exemplo, conseguiram eleger quase dois terços dos representantes da Assembleia Nacional.
A oposição governa estados estratégicos, como é o caso de Henrique Capriles, governador de Miranda. Ainda assim, questionam a legitimidade do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) como justificativa para não reconhecer a Constituinte.
A pressão para que o governo desistisse da ANC foi grande. Não bastaram as sucessivas convocações da oposição. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou impor sanções econômicas à Venezuela, caso o processo eleitoral acontecesse.
Na quarta-feira (26), foi anunciada a punição: treze funcionários do alto escalão do governo venezuelano sofreram sanções, com bens congelados (no caso dos que tinham dinheiro em bancos norte-americanos) e com vistos de entrada nos EUA suspensos.
Como parte da campanha, a dois dias do processo eleitoral duas companhias aéreas estrangeiras – Avianca e Delta – cancelaram suas operações na Venezuela. Depois, Iberia e AirFrance anunciaram que não fariam os voos do fim de semana.
Chama atenção também que essa mesma oposição, que agora não quer votar, tenha defendido uma nova Constituição em 2014. O Partido Voluntad Popular, de Leopoldo López, chegou a coletar assinaturas para convocar uma Assembleia Constituinte.
Na véspera da eleição, o presidente da Comissão de Política Exterior da Assembleia Nacional, Luis Florido, informou ter enviado um comunicado formal “a todas as chancelarias do mundo” pedindo que não reconheçam a Constituinte eleita.
A presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Tibisay Lucena, disse que políticos venezuelanos de oposição, eleitos pelo voto popular, tentaram tomar, saquear e queimar centros de votação. “É uma atitude profundamente antidemocrática. Se a pessoa não concorda com uma eleição, a democracia permite que ela não vá votar. O que não pode é impedir o direito ao voto. É antidemocrático, é um crime e uma violação de direitos humanos das venezuelanas e venezuelanos”.
Para Lucena, ela própria uma das vítimas das sanções individuais impostas pelos Estados Unidos, é contraditório que pessoas que dizem lutar pela democracia utilizem um método profundamente antidemocrático, que é impedir uma eleição.
Um dos deputados que afirma que não permitirá que a eleição aconteça é Richard Blanco, do partido Alianza Bravo Pueblo. No Twitter, ele postou um vídeo em que cidadãos insultam membros das Forças Armadas em um centro de votação.



COMENTÁRIO DO DIA: PHA na Flip mostra o que o PT não fez com a Globo

DESEMBARGADORA TIROU O FILHO DA CADEIA À REVELIA DO JUIZ

Breno sai da cadeia com a mãe, a desembargadora Tânia.
Em documento ao Ministério Público, o juiz de execuções penais de Três Lagoas, Rodrigo Pedrini, 
disse que o filho da desembargadora Tânia Garcia Freitas deixou a a cadeia com um mandado de 
prisão ainda em vigência.
Na prática, isso significa que a retirada dele da cadeia foi ilegal. E sabe quem foi buscá-lo, com um 
habeas corpus na mão?
Em documento ao Ministério Público, o juiz de execuções penais de Três Lagoas, Rodrigo Pedrini, 
disse que o filho da desembargadora Tânia Garcia Freitas deixou a a cadeia com um mandado de 
prisão ainda em vigência.
Na prática, isso significa que a retirada dele da cadeia foi ilegal. E sabe quem foi buscá-lo, com um 
habeas corpus na mão?
A própria desembargadora, conforme imagens do circuito interno do presídio mostradas neste 
domingo pelo Fantástico, da TV Globo.
O filho da desembargadora Breno Borges, preso em flagrante com 130 quilos de maconha e muita 
munição, conseguiu dois habeas corpus, mas nenhum deles revogou um mandado de prisão 
preventiva decretado por conta da sua participação no plano de resgate do líder de uma organização 
criminosa do Estado.
O juiz da Vara de Execuções Penais disse que a desembargadora ligou para ele e insistiu que o filho 
fosse retirado da cadeia. Como ele se recusou, ela mesma foi até o presídio. “à revelia de 
manifestação deste magistrado”.
Confirmada procedência desta informação do juiz, os desembargadores do Tribunal teriam 
contribuído para um tipo de resgate com aparência de legalidade: tirar da cadeia quem tem ordem 
para continuar preso.

Em ofício ao Ministério Público, juiz relata pressão da desembargadora.

Um dos desembargadores que concedeu habeas corpus disse, em entrevista, que costuma soltar 
pessoas presas com droga, para que elas possa se tratar.
A comparação é indevida. Parece querer fazer crer que 130 quilos de maconha são para consumo 
próprio. Seria um recorde mundial.
O Ministério Público do Estado, que vinha se mantendo calado sobre a retirada de Breno da cadeia, 
disse que vai recorrer, para que ele deixe a clínica onde está internado, no interior de São Paulo, e 
volte para a prisão.
A internação, segundo o advogado de Breno, é para se tratar da Síndrome de Borderline, conforme 
atestado médico apresentado com o pedido de habeas corpus.
Breno é formado em engenharia, dono de empresas e levava uma vida de ostentação, conforme as 
fotos que ele mesmo postava na rede social. Já tinha passagem pela polícia, por porte ilegal de armas.
Breno foi preso com grande quantidade de munição de arma de uso restrito e 130 quilos de droga. 
Tudo apreendido.
Ao mesmo tempo, em cadeias de todo o Brasil, há condenados por tráfico com base na palavra de 
policiais, sem provas, como Rafael Braga, sem conta de 0,6 gramas de cocaína, como Rafael Braga, 
o Cara do Pinho Sol.
O caso do Mato Grosso do Sul é o retrato do que está acontecendo no País: setores do Judiciário se 
comportam como se estivessem acima da lei.
Não respeitam o teto constitucional e conseguiram ficar fora de todas as discussões sobre reforma da 
Previdência. Nesta e em outras. São intocáveis.
Um dos mais respeitados juristas do Canadá, Wayne MacKay, recomenda que os juízes não apenas 
tenham uma vida de rigoroso respeito às leis, mas também mantenham a aparência de que cumprem 
a lei.
“Um juiz, em nossa sociedade, mantém uma tênue posição: ele ou ela precisam ser como a mulher 
de César; ou se arrisca ao constrangimento e censura nas mãos da comunidade e da imprensa”.
Talvez os membros das altas cortes brasileiras tenham se dado conta de que já não há por aqui o risco 
do constrangimento, porque não há censura da comunidade e da imprensa.
Parafraseando Ruy Barbosa, que disse que a pior ditadura é a dos juízes, diante dos abusos o 
Judiciário hoje recorre-se a quem?
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GLOBO VAI LANÇAR A CHAPA BOLSONARO- MORO ! . KKKKKKKK.......



De uma entrevista do Imparcial Moro de Curitiba, no púlpito da Falha de São Paulo:

Folha - Sobre as escutas que envolveram os ex-presidentes Lula e Dilma, o sr. escreveu que o 
conteúdo revelava tentativas de obstruir investigações. É possível entender que a medida de tornar 
público esse conteúdo tinha como objetivo proteger a Lava Jato?

A escolha adotada desde o início desse processo era tornar tudo público (para o PiG! - PHA), desde 
que isso não fosse prejudicial às investigações (quá, quá, quá! - PHA). O que aconteceu nesse caso 
[dos grampos de Dilma e Lula] não foi nada diferente dos demais. As pessoas tinham direito (sic) de 
saber a respeito do conteúdo daqueles diálogos. E por isso que foi tomada a decisão do 
levantamento do sigilo.
Um efeito indireto ao dar publicidade para esses casos foi proteger (quá, quá, quá!) as investigações 
contra interferências indevidas (quem ia interferir indevidamente? O Ministro Gilmar? O Rola-
bosta?) . Afinal de contas, são processos que envolvem pessoas poderosas, política e 
economicamente (e daí? Quer dizer que rico não tem direito à Justiça de Curitiba? Me engana que 
eu gosto... - PHA). Na prática, pode haver tentativas. Então, tornar tudo público também acaba 
funcionando como uma espécie de proteção contra qualquer obstrução à Justiça 
(INACREDITÁVEL! - PHA). E isso é muito importante.
Foi seguida (sic) a Constituição. Dentro de uma democracia liberal (qual democracia? Uma em que 
ele é o ÚNICO juiz do Brasil Liberal? - PHA)como a nossa, é obrigatório (OBRIGATÓRIO? - PHA) 
que essas coisas (sic)sejam trazidas à luz do dia.

O Conversa Afiada já fez a cronologiadesse crime de lesa-pátria, a partir, inclusive, de observações
agudas da entrevista de Cristiano Zanin, valente de Lula à TV Afiada.
1) o Imparcial Moro grampeou uma Presidenta da República em exercício e um ex-presidente da
República FORA, ALÉM do prazo legal;
2) O Ministro Teori do Supremo o recriminou - e não fez mais do que isso... - por esse gesto que
perfura a Segurança Nacional - além de ser ILEGAL.
3) Em tempo record, com a ajuda, seguramente, da CIA e/ou da NSA, entregou o grampo à Globo
Overseas e, não, à TV Afiada ou ao programa do Porchat!
Mas, à Globo!!!
Nos Estados Unidos, que inspira as operações de genuflexão do Imparcial Moro, o Imparcial Moro
estaria sentado na cadeira elétrica à espera de a tomada ser ligada: um juizeco de primeira instância
grampear uma Presidenta da República, no exercício da Presidência, SEM autorização legal!

Só aqui, nessa República Federativa da Cloaca.
Mas, aqui, ele pode tudo.
Pode inclusive grampear o telefone dos advogados do Lula.
Ele pode até eleger o Bolsonaro!
Taí, breve o Ataulpho Merval poderia levar a Globo a lançar a chapa: Bolsonaro-Moro!

Enquanto Isso.............  
"Ato pela ética" na Avenida Paulista foi fracasso retumbante, deu Meia duzia pró-Moro


O próximo presidente paulista, Modesto, tomará posse em 3017 (Créditos: Eduardo 
Anizelli/Folhapress)

A manifestação realizada na manhã deste domingo (30) na avenida Paulista para pedir ética na 
política, criticar a corrupção e defender a Operação Lava Jato se transformou em um ato de apoio ao 
advogado Modesto Carvalhosa, 85.
Ele, que participou do encontro e discursou no caminhão de som, é pré-candidato de uma eventual 
eleição presidencial indireta, caso Michel Temer seja afastado do cargo.
Organizado pelo Movimento Quero um Brasil Ético, que tem como principal liderança o ex-juiz Luiz 
Flávio Gomes, o evento teve pedidos de renovação na política e a defesa da possibilidade de 
candidaturas avulsas, sem vínculo com partidos, o que hoje é impedido.
"É preciso que o povo brasileiro volte às ruas para acabar com a corrupção", disse no microfone 
Hélio Bicudo, cofundador do PT que em 2015 foi um dos autores do pedido de impeachment da 
então presidente Dilma Rousseff.
"Temer não esteve nem está à altura do cargo", prosseguiu, clamando pela admissibilidade da 
denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente, seguida de convocação imediata 
de eleição indireta. Seu candidato é Carvalhosa.
(...) Participaram ainda o ex-juiz Márlon Reis, um dos idealizadores da Lei da Ficha Limpa, e o ex-
ministro do Superior Tribunal Militar Flávio Bierrenbach.Coordenador do MBL (Movimento Brasil 
Livre), Kim Kataguiri esteve na avenida, mas não falou para o grupo de pessoas que se reuniu na 
esquina da via com a alameda Ministro Rocha Azevedo. (...)
Entre muitos feitos profissionais, o advogado Modesto Carvalhosa foi reponsável pela montagem das 
"teias societárias" que caracterizaram os pioneiros negócios do ínclito banqueiro Daniel Dantas.
Depois, o ínclito se beneficiou dos préstimos de outro notável jurisconsulto, o Ministro Gilmar 
Mendes, que lhe concedeu, em 48 horas, num recesso (sic) do Supremo, dois HCs Canguru, mesmo 
depois de o jornal nacional revelar, de forma incontestável, o crime do ínclito: subornar um agente 
público!
Precisa desenhar, amigo navegante?

PHA
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Mais de 8 mi de venezuelanos participaram de eleição da Constituinte


Durante votação, oposição faz ato terrorista em Caracas; ações deixam mortos no país


O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela anunciou no começo da manhã desta segunda-feira (31/07) que 8.089.320 pessoas participaram das eleições para a Assembleia Nacional Constituinte (CNE), realizada no domingo (30/07). Este total, segundo a presidente do órgão, Tibisay Lucena, corresponde a 41,53% do censo eleitoral, composto por cerca de 19,5 milhões de pessoas.
"Não foram poucas as dificuldades que atravessamos no dia de hoje", disse Lucena, denunciando "ameaças de todo tipo" contra o processo que, segundo ela, puderam ser superadas, o que permitiu dar um balanço da votação "extremamente positiva".
Mesmo assim, a chefe do Poder Eleitoral afirmou que a eleição foi "pacífica, democrática e sem violência", apesar da morte confirmada pela Promotoria de dez pessoas em ações de protesto convocadas pela oposição e de numerosos confrontos entre estes manifestantes e as forças de segurança.



Segundo informações do Jornal Ciudad Caracas, cinco civis e sete policiais da Guarda Nacional ficaram feridos e várias das motos foram incendiadas pela força dos explosivos.
Essa é uma segunda vez que uma explosão planejada é realizada contra o corpo da Guarda Nacional Bolivariana. Em 11 de julho, outros sete efetivos da GNB foram feridos com queimaduras de segundo e terceiro grau quando foram atingidos por um artefato, também em Altamira.


Momento da explosão que deixou 12 pessoas feridas em Caracas
Segundo Lucena, os eleitores votaram em colégios do oeste do país até as 22h (horário local), devido à realocação de alguns centros eleitorais por causa da violência "na região".
A oposição – que se recusou a participar do processo – voltou a classificar como fraude as eleições, e disse que apenas 12% dos eleitores foram às urnas este domingo.
Nas últimas eleições, as legislativas de dezembro de 2015 que a oposição venceu por maioria absoluta, o governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) obteve 5,6 milhões de votos.

sábado, 29 de julho de 2017

Villas Bôas dá aula aos Golpistas Temer, Jungmann e Pezão


"Soldado na rua é desgastante, perigoso e inócuo" 

General Villas Bôas expõe a mentira do presidente ladrão e do Ministro (sic) da Defesa (sic)

A lição do general

As Forças Armadas, o Exército particularmente, parecem reativas ao uso dos quartéis para o costumeiro objetivo de botar a tropa nas ruas. Ao longo dos últimos 30 anos, essa saída, perigosa obediência militar à mentira política, tem conduzido os presidentes da República e os governadores, todos eles, para o caminho do fracasso. Botar as tropas na rua é uma expressão que, em passado não muito distante, amedrontava os civis. Mas a história agora é outra.
Apoiado na falência econômica do estado e no aumento da criminalidade, o governador Luiz Fernando Pezão seguiu a rotina. Buscou a ajuda do governo federal, que, mais uma vez, ofereceu o uso das tropas. Na sexta-feira 28, militares passaram a atuar no estado. Um contingente de 10 mil homens, sendo 8,5 mil das Forças Armadas, iniciou a patrulha na região metropolitana da cidade.
Em um primeiro momento, no entanto, não se falou do contingente a ser mobilizado nem quando o seria. Algo aconteceu. Para tapar o sol com a peneira foi preciso, então, usar a balela.
Recado dos quartéis
Os militares encarregaram como porta-voz o civil bom de papo Raul Jungmann, ministro da Defesa.
Ele inventou uma historinha. Tirou da manga a explicação de que as Forças Armadas agiriam a qualquer momento “de surpresa”.
Para sustentar a afirmação, Jungmann olhou pelo retrovisor. Segundo disse, as ações realizadas anteriormente “só baixavam a febre e não resolviam o problema”.
Os militares têm sido usados, ilegalmente, pelo princípio constitucional de que são responsáveis pela garantia da lei e da ordem. Não cabe, entretanto, às Forças Armadas enfrentar problemas policiais. Quando isso ocorre, tornam-se força auxiliar das polícias militares. Uma inversão grotesca do preceito constitucional previsto no artigo 144.
Jungmann, espetado, tentou construir saída para um problema extremamente complicado. Disse ele: “Estamos mudando a cultura. As operações serão feitas sobre três pilares: inteligência, integração e surpresa. Surpresa, surpresa”.Diante dessa surpresa, é possível contrapor a mentira.
Pouco se vaza do que ocorre nos quartéis. Juntando, porém, uma coisa à outra é possível construir um vazamento. Durante audiência pública no Senado, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, afirmou que o uso de militares em atividades de segurança pública é “desgastante, perigoso, inócuo”.
A sagácia do general, cantada no Senado, favorece um episódio narrado por ele durante a ocupação da Favela da Maré, no Rio de Janeiro, em 2016: “Estamos aqui apontando arma para a população brasileira. Nós estamos numa sociedade doente”.
O general Villas Bôas travou a mentira, imaginada por Jungmann, ao se contrapor quanto ao uso das Forças Armadas como capitães-do-mato: “Nós não gostamos desse tipo de emprego. Não gostamos”.
Em sendo assim, viva o general!

Nem a maconha escapa do apetite voraz da indústria do Ogro Negócio

Plantas modificadas geneticamente em laboratórios clandestinos e o uso de venenos nunca 
testados colocam em risco a saúde de quem faz uso recreativo ou medicinal 

São Paulo – Quem recorre ao canabidiol contra os efeitos adversos da quimioterapia, para o tratamento de doenças como esquizofrenia, Parkinson e epilepsia, entre outras, ou quem faz uso recreativo da maconha, pode estar exposto a muito mais do que os efeitos desejados da Cannabis sativa.
É grande a chance de estar sendo envenenado com resíduos de agrotóxicos presentes na planta, que a longo prazo causam graves males, como câncer, alterações endocrinológicas e até mesmo aquelas ligadas ao sistema nervoso central, que estariam sendo tratadas.
Isso sem contar a possibilidade de a erva ser geneticamente modificada, escondendo em cada gota de extrato ou tragada inúmeros riscos certeiros, cuja gravidade ainda não foi totalmente descrita pela ciência.
Essas notícias, um tanto desanimadoras, vêm do Canadá. De acordo com a legislação vigente, as folhas da maconha não devem ser tratadas antes, durante ou após o processo de secagem com agrotóxicos que não tenham sido devidamente testados e registrados para essa finalidade específica.
No entanto, entre os agrotóxicox liberados pelas autoridades sanitárias para aplicação na cannabis, sete contêm substâncias que, ao serem queimadas, liberam partículas tóxicas. É o caso do bicarbonato de potássio e outros sais de potássio, que quando aquecido e inalado pode causar efeitos colaterais graves, como confusão, batimentos cardíacos irregulares, forte dor estomacal, vômitos, diarreia e ansiedade. Está no grupo o agrotóxico Actinovate SP, da Monsanto, composto em sua maioria (99%) por "outros ingredientes".
Especialistas consultados pela reportagem afirmam que é impossível identificar e testar esses "outros ingredientes". Tampouco saber quais são os efeitos colaterais trazidos por alterações físico-químicas ocorridas nas folhas durante a queima, bem como a inalação de tantos ingredientes desconhecidos combinados às já conhecidas substâncias nocivas por mínima que seja a dosagem.
Lucros
Também vem do Canadá a informação de uma patente depositada pela Tweed Co., que manipulou geneticamente a Cannabis para aumentar seu teor de tetrahidrocanabidinol (THC), um dos cerca de 400 compostos que é utilizado em diversos medicamentos. A notícia não deixa de ser bem vinda para os usuários recreativos porque se trata também da principal substância psicoativa.
A Monsanto, que sempre aparece na história quando o assunto é agrotóxicos e transgênicos, teria iniciado o desenvolvimento de duas plantas geneticamente modificadas para resistir ao herbicida glifosato, que ela própria fabrica. Oficialmente, a companhia nega que esteja investindo em biotecnologias para essa finalidade.
Não faltam motivos para duvidar do posicionamento da empresa recentemente comprada pela alemã Bayer. Em relatório, a consultoria Greenwave Advisors estima que o emergente setor da maconha, caso a erva seja legalizada em todo o território norte-americano, poderá ser uma indústria com receitas da ordem de US$ 35 bilhões até 2020. Isso é mais que as receitas obtidas com a publicação de jornais e pela indústria de confeitaria.
Circulam também rumores da existência de uma maconha supostamente transgênica, desenvolvida em laboratórios clandestinos nos Estados Unidos e na Holanda, que estaria sendo cultivada no Paraguai desde 2003.
"Seriam plantas com maior concentração de THC e que estariam prontas para a colheita em metade do tempo que leva a planta convencional, o que significa duplicar a produção no mesmo espaço de tempo", diz o pesquisador aposentado da Embrapa e atualmente convidado do Laboratório de Engenharia Ecológica da Unicamp, José Maria Gusman Ferraz.
Considerando essa experiência como um ensaio para grandes corporações, ele acredita que poderiam vir a ser incorporados a resistência aos agrotóxicos e o aumento da concentração de alguns dos mais de 50 componentes presentes no princípio ativo da maconha convencional.
"Mas há a possibilidade de outras alterações indesejáveis e danosas na planta. Quando mudamos o seu metabolismo, ocorrem inúmeras outra alterações que não são controladas e nem têm como ser avaliadas para a liberação. Portanto, existe risco de se produzirem efeitos colaterais nesta novas plantas e em tudo o que vier a ser feito com a sua utilização. E a exemplo do que acontece com outros transgênicos, vir a contaminar geneticamente as populações nativas, reduzindo sua biodiversidade", explica o pesquisador que é um dos autores do livro Lavouras Transgênicas – Riscos e Incertezas.
Viagem
Nessa perspectiva, segundo ele, quem faz uso recreativo, corre vários riscos. Como o de não saber mais se o efeito da velha e combatida maconha, agora cultuada e luxuosamente embalada, quiçá com o T de transgênico da embalagem do pacau ou bagulho agora promovido a cigarro.
Ex-integrante da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), responsável pela liberação de organismos geneticamente modificados, Ferraz faz especulações espirituosas caso a maconha transgênica desembarcasse no Brasil.
"Talvez fosse mais divertido se houvesse uma avaliação do produto durante a plenária. Seguramente iríamos ouvir confissões inusitadas em um ambiente muito mais descontraído."
Ele arrisca um palpite: "O grupo minoritário na Comissão, que zela pelo cumprimento das regras de biossegurança e do princípio da precaução, certamente ficaria com a fama de careta por se recusar a degustar um produto que ainda não tem a comprovação de sua segurança à saúde e ao meio ambiente. E votaria contra".

O clipe oficial de “Tua Cantiga”, nova canção de Chico Buarque

MADURO CONSEGUIU DERROTAR A CIA E A MÍDIA: Multidão chavista às vésperas da Constituinte


"O presidente Nicolas Maduro, com o apoio do povo e das Forças Armadas, venceu, esta 
semana, um vagalhão de violência e pressões internacionais que desabou sobre a Venezuela. 
Com isso, ele parece ter garantido a realização da Assembleia Constituinte, para este domingo, 
30/07/2017, destinada a dar um novo rumo ao país", diz Francisco das Chagas Filho, editor do 
Café na Política.

Por Francisco das Chagas Leite Filho, do Café na Política

O presidente Nicolas Maduro, com o apoio do
povo e das Forças Armadas, venceu, esta
semana, um vagalhão de violência e pressões
internacionais que desabou sobre a Venezuela.
Com isso, ele parece ter garantido a realização
da Assembleia Constituinte, para este domingo,
30/07/2017, destinada a dar um novo rumo ao
país.
Conduzida pela mídia, a CIA, a OEA, Mercosul,
este agora dominado por Temer e Macri, mas
tendo em seus calcanhares o Uruguai de Tabaré Vásquez, esta arremetida já produziu, só nos últimos
115 dias: 110 mortos, dos quais 29 queimados vivos, 1500 feridos, 1.000 prisões, incêndios ao
Supremo Tribunal Federal, a universidades, centros maternais infantis, ônibus, caminhões de
abastecimento e trancamento das principais ruas.
Na sexta-feira, toda esta ofensiva tinha sido domada, inclusive duas greves gerais e uma "tomada de 
Caracas" que ficaram só na vontade dos conspiradores (Edição semanal. Gravada em 28/07/2017).

JUIZECO VAI TER UM TROÇO ! LULA VENCERIA ELEIÇÃO, MESMO CONDENADO


A primeira pesquisa eleitoral realizada após a condenação de Luiz Inácio Lula da Silva pelo 
juiz Sérgio Moro mostra que o episódio não abalou as intenções de voto no petista; Lula segue 
líder em todos os cenários e venceria as eleições de 2018; o levantamento foi feito pelo Instituto 
Paraná Pesquisas; no cenário em que o candidato tucano é o prefeito de São Paulo, João Doria, 
Lula tem 25,8% da preferência dos eleitores, seguido pelo deputado Jair Bolsonaro (18,7%) e 
por João Dória (12,3%); Lula vence todos os adversários no segundo turno.

247 - Luiz Inácio Lula da Silva segue líder absoluto nas intenções de voto para 2018, mesmo após a 
condenação pelo juiz federal Sérgio Moro.
Na primeira pesquisa eleitoral feita após o julgamento, Lula continua vencendo as eleições em todos 
os cenários testados pelo Instituto Paraná Pesquisas.
Em uma primeira análise, o candidato do PSDB é o prefeito de São Paulo, João Doria. Neste caso, 
Lula tem 25,8% da preferência dos eleitores, seguido pelo deputado Jair Bolsonaro (18,7%) e por 
João Dória (12,3%).
Ainda pontuam na pesquisa o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa (8,7%), os 
ex-presidenciáveis Marina Silva (7,1%) e Ciro Gomes (4,5%), e o senador paranaense Alvaro Dias 
(3,5%). Além disso, 15,7% dos entrevistados disseram que não votariam em nenhum dos nomes 
indicados e outros 3,9% não souberam responder.
Em um segundo cenário, quando o candidato do PSDB é o governador de São Paulo Geraldo 
Alckmin, Lula aparece com índice maior, de 26,1%. Bolsonaro continua em segundo, com 20,8% 
das intenções de voto, seguido por Joaquim Barbosa (9,8%), Geraldo Alckmin (7,3%), Marina Silva 
(7%), Ciro Gomes (4,5%) e Alvaro Dias (4,1%). 17% dos eleitores não escolheriam nenhum dos 
indicados, enquanto 3,5% não souberam responder.
O Instituto Paraná Pesquisas também fez simulações de segundo turno. Em todas elas, Lula sairia 
vencedor. Em uma disputa com Jair Bolsonaro, o petista tem 38,7% da preferência dos eleitores, 
contra 32,3% do deputado federal. Contra João Doria, seria 38,5% a 32,2% para Lula.
As informações são de reportagem de Tabata Viapiana na Gazeta do Povo.
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OS "PEIDOS" DO BARBICHA DO "BANESTADO"


Luis Nassif

A entrevista do procurador  Carlos Fernando dos Santos Lima à Folha é significativa dos
males que a Lava Jato causou ao Ministério Público Federal pela falta de comando do PGR
(Procurador Geral da República) e do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público). E
mostra como a espetacularização do Judiciário prejudicou a Justiça, em benefício de
membros dos dois poderes.
Anos atrás participei de um debate sobre o tema no Encontro Nacional dos Juízes Federais.
Eugênio Bucci dizia que os holofotes sobre a Justiça aumentariam a transparência do
Judiciário. Eu rebati sustentando que quem participasse desse show da vida acabaria se
comportando de acordo com as características do ambiente. Para se manter no show
teriam que ceder cada vez mais às exigências do público.
Do pré-mensalão para cá, o maior fator de estímulo à opinião pública – especialmente dos
executivos de mercado e de grandes empresas – foi a anti-política, o anti-petismo radical.
Tornou-se a bola da vez, abrindo espaço para palestras, consultorias de toda espécie.
É só conferir aquele economista que participa do Manhatan Connection. No início, era um
sujeito de bom senso e conhecimento técnico, em meio a colegas jejunos no assunto. Hoje
em dia, no Twitter, suas mensagens são do nível de um Lobão. E sempre acompanhadas de
mensagens autopromocionais.
O primeiro a surfar nessas ondas do ódio à política foi Joaquim Barbosa, que trocou o cargo
de Ministro do Supremo por uma banca de advocacia à qual recorrem grandes empresas
que não querem dificuldades com a lei. Nem se diga que o radicalismo de Barbosa foi
ensaiado. É de nascença mesmo.
Não se trata meramente da crítica à política, mas da propagação do ódio em todos os
níveis como ferramenta de marketing.
Se esse marketing rentável pegou até quem galgou todos os degraus da carreira de
procurador, o que não dizer de procuradores que fizeram toda sua carreira em centros
menores, como é o caso de Curitiba.
Em todos esses momentos, exercitaram, por palavras e atos, o exercício do ódio mais
visceral.
É só conferir as declaração de Carlos Fernando, sobre as fraquezas de Sérgio Moro de
absolver socialites cariocas claramente envolvidas e beneficiadas com os golpes dos
maridos:
- Ele tende a ser mais brando com as mulheres, mesmo. Nós pedimos autorização para
condução coercitiva de Marisa Lula e ele não concedeu.
Ou seja, não bastava invadir a casa de Lula, revirar camas e quartos, conduzi-lo
coercitivamente com toda a imprensa avisada. Tinha também que submeter a esposa ao
mesmo rito de humilhação.
E contou isso, em uma entrevista, com a mesma naturalidade de qualquer frequentador de
boteco contando as últimas machezas para a roda.
Em seu perfil ataca os “inimigos da operação” e adota frases como "vamos acreditar que
podemos ser livres, que podemos escolher pessoas íntegras, que existe esperança".
Na entrevista à Folha, Carlos Fernando conta, de passagem, o final da grande encenação:
aposentadoria do MPF e montagem de um escritório de advocacia que se especializará em
... compliance, é claro.
Com a quantidade de empresas envolvidas devida ou indevidamente com a Lava Jato, é
previsível o sucesso do futuro escritório. Afinal, não contratará apenas um escritório
especializado em compliance,  mas um escritório especializado em uma ciência à parte: o
que o MPF, mais especificamente, o MPF brasileiro, mas especificamente, as Forças Tarefas,
entendem por compliance. Contratar o futuro advogado significará percorrer o caminho das
pessoas íntegras e descobrir que existe a esperança. Amém!
Seu poder não deriva mais do cargo, nem ele está mais submetido às regras disciplinares
do MPF. Agora, o procurador está dotado da Força: a capacidade de cada pum no Facebook
se tornar manchete em jornais que perderam totalmente a capacidade de avaliar as
notícias pela relevância. Com o Poder, ele se considera mais forte que o próprio PGR.
Na entrevista, critica os erros de comunicação do PGR no acordo com a JBS, critica a
decisão do TRF4 de absolver Vaccari, ensina jurisprudência ao Judiciário. Critica tudo. Os
únicos que têm o monopólio do acerto são eles, da Lava Jato. E se a Justiça não aceita
apenas indícios como prova, é porque o Judiciário está desatualizado. Não se conhece um
trabalho de fôlego do procurador sobre o tema.
Indagado sobre a falta de isenção de quem se manifesta politicamente na rede, é taxativo
“Se eu estivesse fazendo consideração político-partidária, eu estaria realmente vinculado a
certos posicionamentos. Se você defende princípios que estão na Constituição, esse
argumento é absurdo. Eu vou falar. Não posso deixar de falar. Eu tenho uma obrigação de
falar”. Obviamente, do PT e do PMDB, sem nenhuma menção ao PSDB. Durante toda a
entrevista fala dos processos. E, obviamente, aproveita para anunciar seu futuro escritório
de advocacia especializado em compliance.
Não se pode negar que ambos – ele e Deltan Dallagnol – tem o faro apurado do investidor
de oportunidades. Aproveitaram ao máximo os holofotes da mídia, exercitaram com
maestria o discurso do ódio, forneceram carne fresca à vontade para um mercado sedento
de sangue, e fincaram as bases para o salto profissional. Mas é piada falar em meritocracia.
Por mérito, Carlos Fernando jamais passaria de procurador regional no Paraná.
À Folha ele afirmou que seu objetivo, com as catilinárias nas redes sociais, é inspirar os
procuradores que combatem a corrupção Brasil afora.
Aliás, um bravo procurador, envolvido com a Lava Jato e com outras grandes operações,
dia desses se queixava da tendência das novas gerações, de usarem o MPF como
trampolim para carreiras no setor privado. Esta é a parte pior da herança deixada por por
Janot: a leniência com o protagonismo excessivo da Lava Jato, que escancarou a falta de
isenção e, agora, a falta de disciplina e de discrição que deveria caracterizar a carreira de
procurador.
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sexta-feira, 28 de julho de 2017

BARBICHA DO BANESTADO É O JUIZECO FORA DOS AUTOS



No Diário do Centro do Mundo

O Procurador Santos Lima gasta mais tempo com o PiG do que na Lava Jato.
É o que se deduz de sua ininterrupta atividade de publicista e "entrevistado", em que compete com o 
Dallagnol, que, aparentemente, ganha dinheiro com isso...
(Em nome da transparência, Conversa Afiada gostaria de saber quanto o Procurador Dallagnol cobra 
por palestra, para recomendar sua contratação a uma associação de moradores do Alto do Moura, em 
Caruaru, Pernambuco, para tratar da "organicidade" da corrupção do Lula...)
O Procurador Santos Lima diz o que o Imparcial Moro de Curitiba diz nos autos, quando não 
agradece as homenagens que recebe da Globo Overseas e do detrito sólido de maré baixa.
Diz o eloquente e verborrágico Santos Lima numa entrevista do tipo "púlpito" que concedeu à Fel-
lha:
- Agora, estamos falando sobre o geral, a corrupção como fenômeno. O que descobrimos é que o 
sistema do PT é orgânico...
Como sabe o amigo navegante, o Procurador Santos Lima e o Imparcial Moro de Curitiba jamais 
prenderam um tucano!
Na verdade, o único que bateu na trave da Lava Jato foi um tucano morto, o inesquecível Sérgio 
Guerra, ilustre presidente do falecido - como ele - do PSDB.
Lamenta-se que o Procurador Santos Lima não tenha usado as páginas da Fel-ha para pedir os 16,7% 
de aumento.
Como diz aquele amigo navegante: o MP é o DOI-CODI da Democracia!

Em tempo: o Conversa Afiada não resiste e reproduz da própria Fel-lha gentis referencias aos dois - 
Santos e Dallagnol - do Reinaldo Azevedo, que o professor Boff prefere chamar de rola-bosta:
Uma nota curta
Informei em meu blog que Deltan Dallagnol se fez procurador contra a letra da lei, a cavaleiro de 
uma liminar cujo mérito nunca foi julgado. Foi confirmado no cargo em razão do "fato consumado", 
repudiado pelo STF em matéria de concurso público. O rapaz ficou furioso e me acusou, que 
surpresa!, de ser inimigo da Lava Jato.
No Facebook, Carlos Fernando, seu braço esquerdo, contestou meu artigo com argumentos 
tecnicamente irrespondíveis: chamou-me de velhaco, decadente e cachorro.
São estrelas do MPF. Estão acostumados a aterrorizar os políticos e tentam me intimidar. 
Comportam-se como chefes de milícia ou de bando.
Em tempo2: sobre o trecho acima reproduzido convém dar à agressividade um desconto de 50%: o 
articulista se inspira, invariavelmente, nas ideias assim chamadas do Ministro Gilmar Mendes, que 
dedica ao MP, à PF, à Lava Jato, à Odebrecht e ao Joesley os mesmos generosos sentimentos que 
seus alvos mais recentes: os tucanos e peemedebistas. Portanto...

PHA
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VEXAME !!! COM SUA GANGUE, TEMER PEDE “PUXADOR DE APLAUSOS” EM DISCURSO

Do AbEstadão:

No dia em que a pesquisa Ibope, 
encomendada pela CNI, apontou 
que a popularidade do governo
Michel Temer atingiu o nível 

mais baixo desde o período da 
redemocratização, o presidente 
pediu um “puxador de palmas” 
no Palácio do Planalto durante 
solenidade para a assinatura de 
concessão de quatro aeroportos.
“Quero destacar a contribuição 
decisiva para o êxito dessas 
concessões dos 
ministros Maurício Quintella, 
Moreira Franco e Eliseu Padilha. Portanto, 
recebam todos, mais uma vez, o nosso reconhecimento. Aliás, 
estavam faltando palmas, viu? Eu disse que na próxima vez 
vamos trazer um puxador de palmas”, afirmou Temer.
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COMUNIDADE DE CARÃO: O PROJETO SAÚDE E ALEGRIA LEVA ENERGIA LIMPA NA RESEX TAPAJÓS ARAPIUNS



Nesta Sexta Feira 28, o Projeto Saúde e Alegria inaugurou a Primeira Etapa do projeto de
eletrificação rural da comunidade de Carão, com os kits fotovoltaicos domiciliares. 
O Complexo de produção será híbrido e complementado com um sistema hidráulico auxiliar
tornando a comunidade "iluminada" com um modelo limpo que, inclusive poderá ser replicado pelo
programa "Luz Para Todos" pras áreas isoladas da Amazônia onde as redes não chegam.
Nas proximidades da comunidade que hospeda o Centro Experimental Floresta Ativa - CEFA, serão
inaugurados os novos painéis solares que tornarão o CEFA 100% independente do diesel para
irrigação das mudas nos viveiros agroflorestais.
Parabéns, comunidades! Parabéns Projeto Saúde e Alegria !!!




DESEMPREGO FECHA EM 13%. COM DILMA, TAXA FOI DE 4,8%


Indicador divulgado pelo IBGE nesta sexta-feira revela a catástrofe brasileira: depressão 
econômica produzida pelo golpe produziu 13,5 milhões de desempregados; no fim de 2014, 
último ano em que a presidente Dilma Rousseff conseguiu governar, o Brasil alcançou a menor 
taxa de desemprego de sua história, que era de 4,8%; estrago foi consequência da sabotagem 
promovida pelo Congresso, capitaneada por Aécio Neves e Eduardo Cunha com o "quanto 
pior, melhor", para promover o golpe, e da quebra de setores como os de construção, óleo e gás 
e indústria naval

247 – O desemprego ficou em 13,0% no trimestre encerrado em junho, segundo dados divulgados 
nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da 
pesquisa Pnad Contínua.
No período, o Brasil tinha 13,5 milhões de desempregados. Trata-se de um recuo de 0,7 ponto 
percentual em relação ao trimestre de janeiro a março de 2017.
O indicador revela o estrago da depressão econômica produzida pelo golpe de 2016, que começou a 
ser preparado em 2015, com a política do "quanto pior melhor", levada adiante por Aécio Neves, 
Eduardo Cunha e Michel Temer.
No fim de 2014, último ano em que a presidente Dilma Rousseff conseguiu governar sem ser 
sabotada pelo Congresso, o Brasil alcançou a menor taxa de desemprego de sua história.
Relembre aqui reportagem da própria Globo, sobre o desemprego de 4,8% obtido por Dilma.
O estrago foi consequência da sabotagem promovida pelo Congresso, capitaneada por Aécio Neves e 
Eduardo Cunha, para promover o golpe, e da quebra de setores como os de construção, óleo e gás e 
indústria naval.
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Diretor da CIA confessa que EUA dão suporte a golpistas na Venezuela



No Independent

The head of the CIA has suggested the agency is working to change the elected government of 
Venezuela and is collaborating with two countries in the region to do so.
In one of the clearest clues yet about Washington’s latest meddling in the politics of Latin America, 
CIA director Mike Pompeo said he was “hopeful that there can be a transition in Venezuela and we 
the CIA is doing its best to understand the dynamic there”.
Tradução da primeira frase: “Chefe da Cia sugeriu que a agência está trabalhando para derrubar o 
governo eleito da Venezuela e está colaborando com dois países da região para tal fim.”

Íntegra do artigo.

mike-pompeo-venezuela.jpg

QUEM FINANCIA O "CAPITALISMO TOTALITÁRIO"


Irmãos Koch financiam o totalitarismo e torram R$ 2,5 bilhões para financia a tal "Nova 
Direita" na América Latina e implantar o ultraliberalismo. No Brasil também 

O herói dos golpistas (E) e o 
queridinho dos Koch (D)

Reportagem de George Monbiot 
sobre o programa secreto do 
capitalismo totalitário de Charles 
Koch 

É o capítulo que faltava, uma chave 
para entender a política dos últimos 
cinquenta anos. Ler o novo livro de 
Nancy MacLean, Democracy in 
Chains: the deep history of the 
radical right’s stealth plan for America [“Democracia Aprisionada: a história profunda do plano 
oculto da direita para a América] é enxergar o que antes permanecia invisível.
O trabalho da professora de História começou por acidente. Em 2013, ela deparou-se com uma casa 
de madeira abandonada no campus da Universidade George Mason, em Virgínia (EUA). O lugar 
estava repleto com os arquivos desorganizados de um homem que havia morrido naquele ano, e cujo 
nome é provavelmente pouco familiar a você: James McGill Buchanan. Ela conta que a primeira 
coisa que despertou sua atenção foi uma pilha de cartas confidenciais relativas a milhões de dólares 
transferidos para a universidade pelo bilionário Charles Koch.
Suas descobertas naquela casa de horrores revelam como Buchanan desenvolveu, em colaboração 
com magnatas e os institutos fundados por eles, um programa oculto para suprimir a democracia em 
favor dos muito ricos. Tal programa está agora redefinindo a política, e não apenas nos Estados 
Unidos.
Buchanan foi fortemente influenciado pelo neoliberalismo de Friedrich Hayek e Ludwig von Mises e 
pelo supremacismo de proprietários de John C Carlhoun. Este último argumentava, na primeira 
metade do século XIX, que a liberdade consiste no direito absoluto de usar a propriedade – inclusive 
os escravos – segundo o desejo de cada um. Qualquer instituição que limitasse este direito era, para 
ele, um agente de opressão, que oprime homens proprietários em nome das massas desqualificadas.
James Buchanan reuniu estas influências para criar o que chamou de “teoria da escolha pública. 
Argumentou que uma sociedade não poderia ser considerada livre exceto se cada cidadão tivesse o 
direito de vetar suas decisões. Queria dizer que ninguém deveria ser tributado contra sua vontade. 
Mas os ricos, dizia ele, estavam sendo explorados por gente que usa o voto para reivindicar o 
dinheiro que outros ganharam, por meio de impostos involuntários usados para assegurar o gasto e o 
bem-estar social. Permitir que os trabalhadores formassem sindicatos e estabelecer tributos 
progressivos eram, sempre segundo sua teoria, formas de “legislação diferencial e discriminatória” 
sobre os proprietários do capital.
Qualquer conflito entre o que ele chamava de “liberdade” (permitir aos ricos fazer o que quiserem) e 
a democracia deveria ser resolvido em favor da “liberdade”. Em seu livro The Limits of Liberty [“Os 
limites da liberdade”], ele frisou que “o despotismo pode ser ser a única alternativa para a estrutura 
política que temos”. O despotismo em defesa da liberdade…
Ele prescrevia o que chamou de uma “revolução constitucional”: criar barreiras irrevogáveis para 
reduzir a escolha democrática. Patrocinado durante toda sua vida por fundações riquíssimas, 
bilionários e corporações, ele desenvolveu uma noção teórica sobre o que esta revolução 
constitucional seria e uma estratégia para implementá-la.
Ele descreveu como as tentativas de superar a segregação racial no sistema escolar do sul dos 
Estados Unidos poderiam ser frustradas com o estabelecimento de uma rede de escolas privadas, 
patrocinadas pelo Estado. Foi ele quem primeiro propôs a privatização das universidades e cobrança 
de mensalidades sem nenhum subsídio estatal: seu propósito original era esmagar o ativismo 
estudantil. Ele recomendou a privatização da Seguridade Social e de muitas outras ações do Estado. 
Queria romper os laços entre os cidadãos e o governo e demolir a confiança nas instituições públicas. 
Ele queria, em síntese, salvar o capitalismo da democracia.
Em 1980, pôde colocar este programa em prática. Foi chamado ao Chile, onde ajudou a ditadura 
Pinochet a escrever uma nova Constituição – a qual, em parte devido aos dispositivos que Buchanan 
propôs, tornou-se quase impossível de revogar. Em meio às torturas e assassinados, ele aconselhou o 
governo a ampliar seus programas de privatazação, austeridade, restrição monetária, 
desregulamentação e destruição dos sindicatos: um pacote que ajudou a produzir o colapso 
econômico de 1982.
Nada disso perturbou a Academia Sueca que, por meio de Assar Lindbeck, um devoto na 
Universidade de Estocolomo, conferiu a James Buchanan o Nobel de Economia de 1986. Foi uma 
das diversas decisões que tornaram duvidosa a honraria.
Mas seu poder realmente intensificou-se quando Charles Koch, hoje o sétimo homem mais rico nos 
EUA, dicidiu que Buchanan tinha a chave para a transformação que desejava. Para Koch, mesmo 
ideólogos neoliberais como Milton Friedman e Alan Greenspan eram vendidos, já que tentavam 
aperfeiçoar a eficiência dos governos, ao invés de destruí-los de uma vez. Buchanan era o realmente 
radical.
Nancy MacLean afirma que Charles Koch despejou milhões de dólares no trabalho de Buchanan na 
Universidade George Mason, cujos departamentos de Direito e Economia parecem muito mais 
thinktanks corporativos que instituições acadêmicas. Ele encarregou o economista de selecionar o 
“quadro” revolucionário que implementaria seu programa (Murray Rothbard, do Cato Institute, 
fundado por Koch, havia sugerido ao bilionário estudar as técnicas de Lenin e aplicá-las em favor da 
causa ultraliberal). Juntos, começaram a desenvolver um programa para mudar as regras.
Os documentos que Nancy Maclean descobriu mostram que Buchanan via o sigilo como crucial. Ele 
afirmava a seus colaboradores que “o sigilo conspirativo é essencial em todos os momentos”. Ao 
invés de revelar seu objetivo último, eles deveriam agir por meio de etapas sucessivas. Por exemplo, 
ao tentar destruir o sistema de Seguridade Social, sustentariam que estavam salvando-o e 
argumentariam que ele quebraria sem uma série de “reformas” radicais. Aos poucos, construiriam 
uma “contra-inteligência”, articulada como uma “vasta rede de poder político” para, ao final, 
constituir um novo establishment.
Por meio da rede de thinktanks financiada por Koch e outros bilionários; da transformação do 
Partido Republicano; de centenas de milhões de dólares que destinaram a disputas legislativas e 
judiciais; da colonização maciça do governo Trump por membros de sua rede e de campanhas muito 
efetivas contra tudo – da Saúde pública às ações para enfrentar a mudança climática, seria justo dizer 
que a visão de mundo de Buchanan está aflorando nos EUA.
(...)
Em tempo: sobre isso, vem a calhar a leitura de artigo do Guardian sobre a ascensão do Movimento 
Brasil Livre (sic), cuja relação com os irmãos Koch o Conversa Afiada demonstrou aqui.Irmãos 
Koch: Partido mais secreto do mundo
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