terça-feira, 31 de janeiro de 2017

TEMER CONSEGUIU !!! DESEMPREGO É O MAIOR DA HISTÓRIA!

 
Tudo isso para o Lula não ser candidato em 2018! 

Desemprego atinge recorde de 11,5% em 2016

A taxa de desemprego no país atingiu 11,5% em 2016 e o número de desempregados atingiu 11,8 
milhões, informou o IBGE na manhã desta terça-feira. É a maior taxa já registrada pelo IBGE na 
série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. Em 2015, a taxa média do ano já havia disparado e 
ficado em 8,5%, com 8,6 milhões de pessoas desempregadas, contra os 6,8% do ano anterior. Os 
dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) Trimestral, 
divulgados nesta terça-feira pelo IBGE.
(...) A população desocupada passou de 8,6 milhões, na média de 2015, para 11,8 milhões, em 2016 
(alta de 37%). Já a população ocupada caiu de 92,1 milhões de pessoas para 90,4 milhões. O número 
de empregados com carteira assinada no setor privado recuou (-3,9%), passando de 35,7 milhões, em 
2015, para 34,3 milhões em 2016. O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos se 
contraiu em 2,3% entre 2015 e 2016 (caindo de R$ 2.076 para R$ 2.029).
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O JATINHO (QUE MATOU CAMPOS) E A TURBULÊNCIA


O vice do Santo é do PSB do Dudu... Na saída do jatinho, Dudu acena para o povo e, contrita, a 
Bláblá, de xale trepidante
A Polícia Federal em Pernambuco deflagrou na manhã desta terça-feira, por volta das 6h, a Operação 
Vórtex, que é um desmembramento da Operação Turbulência. No jargão aeronáutico, vórtex (ou 
vórtice) é o nome dado ao movimento de massas de ar em formato de redemoinho ou ciclone que 
geralmente precede a turbulência.
É que, ao analisar as contas bancárias das pessoas físicas e jurídicas utilizadas para a compra do 
avião Cessna Citation prefixo PR-AFA, envolvido no acidente fatal do ex-governador e então 
candidato à Presidência Eduardo Campos, observou-se que os valores transferidos por uma das 
empresas investigadas na Operação Turbulência lhe haviam sido na verdade repassados, dois dias 
antes, por uma terceira empresa, que ainda não havia sido alvo da investigação original. A exatidão 
do montante e o curto lapso temporal envolvido nas duas transações sugerem, assim, que a conta 
investigada na Operação Turbulência tenha sido mera conta de passagem.
Ao investigar mais a fundo a empresa remetente dos recursos, verificou-se que ela possui contratos 
milionários com o governo do Estado e que suas doações a campanhas políticas aumentaram de 
forma exponencial ao longo dos últimos anos, notadamente para o partido e candidatos apoiados 
pelo ex-governador do estado, Eduardo Campos.
Nesta fase da investigação, 30 policiais federais estão dando cumprimento a 10 ordens judiciais, 
sendo 6 mandados de busca e apreensão (4 no bairro de Boa Viagem, 1 no Pina e 1 em Jaboatão dos 
Guararapes) e 4 mandados de condução coercitiva (todos no bairro de Boa Viagem). Não estão sendo 
]divulgados nomes. Os envolvidos estão sendo trazidos para a sede da PF para prestar e
esclarecimentos.
Os eventuais crimes que estão sendo investigados são: corrupção artigo 333 do Código Penal, 
direcionamento de licitação artigo 90 lei 8666/93, lavagem dinheiro artigo 1º da lei 9613/98. O 
superintendente regional da PF em Pernambuco, Marcello Diniz Cordeiro, falará com a imprensa a 
partir das 10h, na sede da instituição, no Cais do Apolo, no Recife.

Em tempo: o vice-governador do Santo é Márcio França, do PS(de santo...)B do Dudu...
Em tempo2: na bem sucedida campanha presidencial de 2014, a Bláblárina viajou seis vezes no santo jatinho. 

PHA
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SINDICATO DE LADRÔES: O CENÁRIO


Com delações na PGR, vazamento é questão de tempo


Peça 1 – o assalto final ao país

Tem-se um presidente da República suspeito de corrupção. Seu preceptor maior – ex-deputado Eduardo Cunha – já está preso. Se receberem o mesmo tratamento dado a Cunha, seus dois lugares-tenentes – Ministro Eliseu Padilha e Secretário Moreira Franco – também irão para a prisão.
Nos últimos tempos, no entanto, esse grupo abaixo de qualquer suspeita, colocou em prática as seguintes medidas, tentando desesperadamente acumular poder para impedir a marcha dos processos:
1.     Assumir o controle geral das definições de produtos de conteúdo nacional para as compras públicas, colocando de lado os técnicos do BNDES e Finep. Empresa que quiser ter seu produto enquadrado, terá que beijar as mãos do grupo.
2.     Colocar sob seu controle as decisões de investimento do FAT (Fundo de Amparo do Trabalhador), afastando o conselho que define as políticas de investimento. Os dois rgandes especialistas do grupo em FAT eram Eduardo Cunha e Geddel Vieira Lima.
3.     Flexibilizar as datas de reajuste de medicamentos e submeter as propostas a um grupo restrito de Ministros, deixando de lado os escalões técnicos.
4.     A antecipação das licitações do pré-sal, sem uma explicação plausível.
Em relação aos chamados interesses nacionais, a cada dia que passa o jogo de desmonte se acelera mais:
1.     A proibição de empresas nacionais nas licitações para a conclusão dos trabalhos da Comperj (https://goo.gl/yJkIII).
2.     A decisão da Aeronáutica de contratar empresas norte-americanas para serviços de sensoriamento remoto por satélite, por ordem da Casa Civil, de Eliseu Padilha (https://goo.gl/W0kVxq).
3.     A plataforma desenvolvida pelo Exército contra guerra cibernética. A plataforma serve Itaipu, Angra e outras áreas críticas. Se, no bojo da cooperação com autoridades norte-americanas, a senha do sistema for exposta, deixará vulnerável as principais áreas críticas do país.
4.     Os riscos de paralisação do Prosub – o programa de construção de submarinos nucleares, essencial para a defesa do pré-sal.
5.     O controle direto dos EUA sobre os trabalhos da Embraer, a pretexto de fiscalizar a implantação do sistema de complience (https://goo.gl/0JYi7H).
Para ganhar tempo e consumar o saque, estão oferecendo em pagamento:
1.     O desmonte do Estado.
2.     Uma reforma da Previdência mais severa que a mais severa reforma em país europeu.
E aí esse símbolo máximo da liberalidade política brasileira, um Presidente suspeito até a tampa indicando o juiz que participará do seu julgamento.

Peça 2 – a estagnação econômica

Como vimos alertando desde o início da gestão Henrique Meirelles, a equipe econômica não está preocupada em recuperar a economia. Seu objetivo é unicamente ideológico, de aproveitar a crise para o desmonte total das políticas públicas e dos instrumentos de ação do Estado.
Este ano, já está dada a continuidade da estagnação da economia, com o agravamento da questão fiscal da União e dos Estados, o aumento do desemprego.
O jogo de expectativas positivas é ridículo. A mídia celebra a redução de 0,75 ponto da Selic, com o índice ficando em 13,5% - em cima de uma economia que já caiu 8 pontos percentuais.
Toda a movimentação pretendendo criar artificialmente expectativas otimistas está indo ladeira abaixo com a divulgação dos dados de janeiro.
Daqui para a frente será deflagrada a guerra contra a reforma da Previdência. À medida que for clareando os efeitos da reforma sobre os aposentados, nem plantão de 24 horas da Globonews contornará a decepção popular.

Peça 3 – o papel da oposição

Com o governo sem condição de apresentar uma ideia sequer de futuro, a oposição fica com a faca e o queijo na mão para desenvolver seu projeto de país. Dentro de um ou dois meses haverá um grande seminário nacional com as chamadas forças progressistas apresentando seu projeto.
Mesmo assim, o jogo continua nublado na frente das esquerdas, e mais nublado ficou com o AVC que vitimou dona Mariza, esposa de Lula. Há o risco concreto de tirar Lula de combate por algum tempo, em um período que exigiria cada vez mais sua presença em duas frentes: a do PT e a nacional.
No PT, sua eleição para presidente seria a única maneira de impedir o esfacelamento do partido entre as diversas tendências. A chamada frente de esquerdas perde mais tempo se digladiando, aliás, do que pensando em projetos comuns.
A espinha dorsal dessa frente continua sendo o PT, com 20% do eleitorado nacional, diretórios na maioria das cidades e máquina política. Ele poderia ser revitalizado, mas hoje em dia, com exceção de Lula (que não parece inclinado a assumir o partido) não há uma referencia sequer para o cargo de presidente.
Quem vem despontando é o senador Lindbergh Faria, mas considerado ainda um pouco verde por parte dos petistas históricos.
Não há consenso sobre o papel do Estado, a maneira de coordenar as expectativas empresariais visando a retomada dos investimentos, as formas de convivência com o mercado. Não há consenso sequer sobre o que poderia ser uma política econômica alternativa.
Antes do AVC da esposa, Lula estava se preparando para lançar publicamente suas ideias, mas no bojo de uma ampla crítica-autocrítica dos erros cometidos por Dilma Rousseff. Mas, ao seu feitio, aguardava uma conversa com Dilma para combinar os termos da autocrítica sem melindrar a companheira.

Peça 4 – a delação, Carmen e Rodrigo

É nesse quadro econômica e politicamente confuso que explode a nova bomba política: a homologação da delação da Odebrecht. E aí, os olhos se voltam para a mineiridade.
Há dois estereótipos fortes do mineiro. Há a imagem de mineiridade, significando a capacidade de conciliar adversários, montar acordos impossíveis, com doçura e sagacidade.
E há o estereótipo do “mineirinho” – significando a capacidade de não entrar em nenhuma dividida e não correr nenhum risco, nem dizer o que pensa.
As delações da Odebrecht estão sob controle de dois “mineirinhos”: a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Carmen Lúcia e o Procurador Geral da República (PGR) Rodrigo Janot, ambos especialistas na arte de se valer de toda ênfase para não tomar nenhuma decisão de risco.
Carmen Lúcia homologou as delações, mas as manteve sob sigilo. Com isso, as decisões sobre que medidas tomar ficariam teoricamente sob controle de Janot. Ambos – Carmen e Janot – têm posição claramente partidária. Ninguém no país acredita na isenção de Janot.
Desde o primeiro momento da Lava Jato, Janot - sob cuja responsabilidade estão os casos envolvendo pessoas com prerrogativa de foro - manobrou discricionariamente o ritmo das denúncias e dos inquéritos.
Na partida, a primeira leva de delações de políticos, pediu a denúncia do senador Lindbergh Faria em cima de afirmações vagas. E solicitou o não indiciamento de Aécio Neves que tinha contra si uma delação que mencionava o operador (Dimas Toledo), a estatal (Furnas), o método da lavagem de dinheiro (a Bauruense) e a conta onde era deposito o dinheiro (da irmã de Aécio).
Para dar aparência de neutralidade ao seu jogo, denunciou o senador Antônio Anastasia em cima de indícios mínimos. Tão vagos que não houve a menor dificuldade no pedido posterior de seu arquivamento.
Fez muito mais. Permitiu o uso político desmedido dos vazamentos, manteve engavetada a denúncia contra Aécio Neves, por manutenção de conta no exterior, nada fez em relação às denúncias envolvendo José Serra.
Finalmente, impediu a delação de Leo Pinheiro, presidente da OAS, quando os termos lhe foram apresentados, e consistia em entregar o sistema de propinas em obras do governo de São Paulo, nas gestões Geraldo Alckmin e José Serra.
Como o mineirinho Janot exercita a arte da tergiversação?
Simples. Um processo é constituído de uma infinidade de passos sucessivos, obedecendo ao ritmo ditado por sua complexidade e pela intenção política do operador.
Quando as cobranças por isonomia se intensificam, o expediente consiste em dar UM passo pontual, atender às pressões e, depois, tirar o tema do ritmo Lava Jato.
Aí entram em cenas os vazamentos.
Esta semana foi anunciado o bloqueio da conta suíça de Ronaldo César Coelho, por onde passavam as contribuições da Odebrecht para José Serra. Foi uma novela para que a decisão fosse tomada. Houve um vazamento inicial da denúncia para o Estadão, que se recusou a publicá-la. O material acabou sendo enviado e publicado pela Folha. Ou seja, o vazador e um resto de competição entre os jornais, obrigou Janot a se mexer e tomar a providência de solicitar o bloqueio da conta.

Peça 5 – a prova do pudim de Janot

Agora se tem a prova do pudim para Janot. Caberá a ele pedir (ou não) a quebra do sigilo das delações da Odebrecht.
Acabará pedindo por duas razões. A primeira, a pressão da opinião pública e da mídia. A segunda, a constatação de que as delações acabarão vazadas por terceiros. Ou seja, inevitavelmente ele  perderá o controle que mantem sobre os vazamentos.
Obviamente, a velha mídia centrará toda a cobertura em cima das delações contra o PT. Mas não haverá como impedir a disseminação das denúncias contra o PSDB e, especialmente, contra a camarilha de Temer.
Em cima desse terremoto aproxima-se outro: a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre as contas de campanha de Dilma e Temer. Por mais ginástica que faça o principal advogado de Temer, Gilmar Mendes, não haverá como separar a chapa para questões eleitorais. Se a chapa for impugnada, significa que todos os votos serão anulados. E os mesmos votos sufragaram Dilma e Temer.
A eventual separação entre ambos só haveria para fins penais ou administrativos.
A única peça a sustentar Temer é a absoluta anomia do PSDB, incapaz de formular um programa sequer.

TEORI ABRIRIA O SIGILO QUE VOVÓ ADAMS COLOCOU....


Ele sabia que o Janot é quem vaza 

Como se sabe, o ansioso blogueiro tem informantes preciosos.
Um deles é o Oráculo de Delfos, a quem recorre quando se vê numa floresta de dúvidas.
Dessa vez, o Oráculo estava nas coxilhas de Santa Catarina, para reverenciar o Ministro Teori:
- Oráculo, o Ministro Teori teria aberto o sigilo da Lava Jato?
- Sim, como sempre fez.
- Por que?
- Em nome da transparência e para não correr o risco de vazar da mesa dele.
- E ele sabia de onde saem os vazamentos?
- Sim.
- De onde saem, na opinião dele?
- Da Procuradoria Geral da República!

Pano rápido.

PHA
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EIKE ESCALPELADO.... JANETE É UM JÉNIO !!!


A Lava Jato é pró-mercado! 



O Procurador Geral que procura o que quer achar deve conseguir um terceiro mandato, para a 
felicidade geral da Nação e dos homens de bem deste país.
Mas, nesses dois primeiros mandatos, ele registrou de forma indelével sua biografia no panteão dos 
Pais da Pátria:
• demorou a descobrir o endereço de Furnas, para não molhar o Mineirinho da lista de alcunhas da 
Odebrecht;
• permitiu incluir o Genoino na "quadrilha" do mensalão, só para formar os quatro de quadrilha, 
apesar de saber que Genoino era inocente e receber Genoino em casa para jantar;
• só pediu para prender o Eduardo Cunha - que deveria ter sido preso quando apressou o 
impeachment depois que a chantagem na comissão do impeachment, em cima do PT não deu certo - 
só pediu para prender o Cunha depois que ele fez "o trabalho sujo" de impeachar a Dilma;
• foi despachar com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos sem a presença de um 
representante da Advocacia Geral da Uniao, o que é ilegal, pois só o Estado se relaciona com outro 
Estado;
(A menos que a PGR seja agora um Estado dentro do Estado, segundo a Constituição dos 11 power-
points do Dallagnol...)
• e realizou a Missão Pró-Mercado, no templo dos banqueiros, a assembleia geral dos acionistas de 
Davos.
E lá proclamou: a Lava Jato é pró mercado!
Sem dúvida.
Quem chegar à primeira pagina dos jornais pigais nessa manhã de terça-feira 31/janeiro verá o Eike 
escalpelado.
Porque, como se sabe, uma das sacrossantas carateristicas da Lava Jato e seus desdobramentos é 
vazar o que interessa ao PiG.
E está lá o simbolo do capitalismo brasileiro - o herói da Forbes - sem implante e irremediavelmente 
desmoralizado.
Aí, o ansioso blogueiro se pergunta: o que acham disso os outros capitalistas provisoriamente em 
liberdade?
Os que já estão aqui e os que viriam atraídos pela segurança jurídica do Gatinho angorá?
(Por que o capitalista brasileiro que não tiver subornado um agente público que jogue a primeira 
pedra...)
O que dirão os notáveis empresários da FIE P?
O empresário de aluguel de galpões...
O plagiador de pato...
Aquele retalhista, dono da Batalha de Riachuelo, em homenagem à Guerra do Paraguai?
O que disse que bastava a Dilma cair para o PIB explodir de euforia!
O que dirá o João Dória que tem um negócio singular: apresentar ricos a políticos e políticos a ricos...
O que dirão os empresarios canadenses, colombianos, alemães e americanos que entraram nas 
empresas de que o Eike perdeu o controle?
Devem estar alegres e saltitantes!
A Lava Jato é pró-mercado!
Eles e todos os empresários brasileiros se olham no espelho e se imaginam escalpelados.
Esse Janot é um jênio!

PHA
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Imperdível: João Doria Jr entrevista Eike Batista


Na manhã de anteontem (26), a Polícia Federal foi cumprir o mandado de prisão contra o dono do grupo EBX, Eike Batista, e ele já estava em algum outro lugar do mundo. O mandado, porém, havia sido expedido pelo juiz Marcelo Bretas no dia 13. Mas isso não vem ao caso, convenhamos, afinal a Polícia Federal da dupla Temer/Alexandre de Moraes é absolutamente séria e comprometida com a Lava Jato.
O que vem ao caso é uma entrevista histórica feita, em 2011, pelo atual prefeito de São Paulo, João Doria Jr (PSDB), com o então homem mais rico do país e um dos mais ricos dos mundo, Ele mesmo, o sir Eike Batista.
Logo na primeira parte da conversa, Doria se desmancha em elogios não só a Eike, coo também a Sérgio Cabral, que, segundo o prefeito cinza seria seu “amigo desde de menino”.
Será que o prefeito já foi ao menos visitá-lo em Bangu? Doria deve essa ao Cabral.
Num momento de entusiamo da entrevista, Doria ainda diz: “O Rio é do Brasil e o Eike também é do Brasil!”, E ainda concorda com Eike que “cinco anos foram o suficiente para mudar sua opinião sobre o ex-presidente Lula”.
Ou seja, que aquele a quem ele chama hoje de cara de pau, era um cara legal.
Não deixe de assistir. Essa entrevista é a síntese do comportamento doentio da nossa elite. Amigos, amigos, negócios à parte. Hoje, Doria faz de conta que não teve negócios com Eike e Cabral. E que também não foi amigo deles.









“Entrega” de Eike, negociada com a Globo, projeta novo “santo”?



POR FERNANDO BRITO  

Visivelmente “armada” com a reportagem da Globo, a viagem de volta, para entregar-se, de Eike 
Batista toma o lugar da homologação das delações premiadas da Odebrecht no noticiário.
Com direito a várias entrevistas, inclusive dentro do avião, dizendo que vai “passar a limpo”, 
“cumprir o seu dever” e outras platitudes do gênero.
Tudo indica que Eike está sendo preparado para “herói”, porque faz o tipo “celebridade”, com 
muitos ex-amigos que se prestem a isso.
E como, aparentemente, já perdeu tudo, não tem mais o que perder.
Para um aventureiro, mais uma aventura.
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LULA MOSTRA TODAS AS IRREGULARIDADES DE MORO EM RECURSO


Cristiano Zanin Martins, Roberto Teixeira, José Roberto Batochio e Juarez Cirino dos Santos recuperaram todos os atos do magistrado do Paraná desde 2016, como o recebimento da denúncia contra Lula e sua postura questionada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em diversos momentos, como na liberação das interceptações telefônicas e a condução coercitiva contra o ex-presidente, no ano passado.
Os advogados também lembraram de como foi feita a divulgação da denúncia contra Lula, com a apresentação de power point e a parcialidade dos investigadores. Segundo o Ministério Público Federal, o ex-presidente e dona Marisa esconderam a verdadeira posse do triplex com "artifícios ardilosos", obtendo reformas, decoração e eltrodomésticos da OAS.
De acordo com a defesa, Moro e os procuradores decidiram que Lula seria o alvo da Operação Lava Jato e, desde então, cometeram diversas irregularidades e causaram polêmicas para apontar a mira ao ex-presidente, construindo provas de um crime que não ocorreu. 
Um dos trechos do recurso dos advogados, impetrado na forma de Habeas Corpus no TRF-4, aponta que Moro chegou a acusar Luiz Inácio Lula da Silva doze vezes em um único documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), em pedido de explicações da Corte, sob então relatoria de Teori Zavacski, sobre a postura do magistrado. 
Zanin, Teixeira, Batochio e Cirino lembram também que Sérgio Moro reconheceu que os investigadores não descreviam corretamente as acusações contra Lula no pedido de denúncia, mas ao invés de negar, acolheu o processo. Moro também permitiu diversas perguntas, nas audiências de instrução do processo, que extrapolavam o objeto investigado, abrindo espaço, inclusive, para que a defesa e Lula fossem ofendidos.
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NÚMEROS NÂO MENTEM. LIBERAÇÂO DO FGTS É PRESENTE DE TEMER PARA RICOS E BANCOS



É espantoso como a imprensa brasileira esconde o óbvio e dependemos que um banco estrangeiro – o Santander – levante os números para mostrar o que é tão evidente que foi apontado aqui no próprio dia do anúncio da liberação das contas inativas do FGTS: o grosso do dinheiro não vai para aliviar os trabalhadores ou reaquecer o consumo e a economia, vai é engordar os fundos de investimento regidos pelos bancos e corretoras e alimentar a especulação com juros.
Os dados do banco espanhol, publicados hoje pelo Estadão (por enquanto só na edição impressa) são incontestáveis.
Dos estimados R$ 41 bilhões que hoje estão na conta do Fundo, para financiar habitações, saneamento e infraestrutura, a metade – R$ 20 bilhões – serão liberados para apenas 100 mil cotistas – 1,2% do total – que têm saldo superior a R$ 17,6 mil, ou 20 salários mínimos de dezembro, data de referência dos valores.
Isso que dizer, na média ( que ainda não é a mensuração correta, porque a pirâmide sempre concentra valores mais altos nas mãos de menos pessoas)estes felizardos levam, cada um R$ 200 mil, que serão ávidamente disputados pelo sistema bancário.
O grupo intermediário – com direito a saque de valores entre cinco a 20 salários mínimos de dezembro (R$ 3,5 mil a R$ 17,6 mil) concentra outros 37% do valor total, embora corresponda a apenas 5% do total de inscritos.
E a multidão de 9,5 milhões de trabalhadores – ou 94% dos cotistas – têm saldo entre zero e R$ 3,5 mil, que dá uma média- com todas as ressalvas que se fez, antes à precisão da média, nestes casos – de R$ 736 por cabeça. Esse é o dinheiro que vai para “limpar no nome” no Serasa, acertar o carnê, pagar as contas atrasadas…
É tão pouco que o próprio Santander diz que ” mesmo na hipótese altamente improvável de que todos os recursos sejam destinados ao pagamento de dívidas, o impacto seria “limitado”que, ainda que com essa ” premissa extrema, o efeito máximo ficaria longe de ser considerado significativo”, dizem os analistas do banco.
No caso extremo e improvável em que trabalhadores usassem todo o dinheiro inativo para quitar dívidas, o comprometimento da renda das famílias cairia até 0,60 ponto porcentual e a inadimplência diminuiria até 0,15 ponto. (…)Nesse cenário improvável, o comprometimento da renda das famílias com dívidas cairia de 22,2% em novembro para algo próximo de 21,6%.
O efeito sobre o consumo, claro, será também pífio.
Mas os gerentes de banco já estão sendo orientados a oferecer aplicações generosas (para os clientes e mais ainda para as instituições financeiras) para os que tiverem valores expressivos a sacar.
Como se escreveu aqui, mesmo sem números que permitissem uma estimativa mais detalhada como a do Santander, era um cenário antevisto, sobre o qual faltou à reportagem (reportagem?) dos jornais solicitar o perfil das contas inativas para traçar com precisão o retrato do que todos sabiam e quase ninguém escreveu: “O destino do dinheiro grosso, como sempre no Brasil, é o mercado financeiro.”
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TEMER CONSEGUIU ! GOLPE DERRUBA A INDÚSTRIA PARA O NÍVEL PRÉ-LULA


Os impactos do golpe parlamentar de 2016, articulado por Aécio Neves, Eduardo Cunha, FHC 
e Michel Temer, foram devastadores para a indústria brasileira, cuja utilização da capacidade 
recuou para níveis anteriores aos do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da 
Silva; o nível de utilização da capacidade instalada da indústria brasileira encerrou 2016 em 
76%, o mais baixo já registrado desde 2003, informou a CNI nesta segunda-feira 30; com Lula 
e Dilma, a indústria cresceu de forma contínua, mas o tombo veio em 2015, quando Aécio se 
uniu a Cunha para sabotar o País, e em 2016, quando Temer aprofundou a depressão 
econômica.

Mariana Branco, repórter da Agência Brasil - O nível de utilização da capacidade instalada da 
indústria brasileira encerrou 2016 em 76%, o mais baixo já registrado desde 2003. A informação é da 
Confederação Nacional da Indústria (CNI), que divulgou hoje (30) os indicadores industriais 
relativos a dezembro do ano passado.
"É indicativo de uma grande folga que existe na indústria. Há uma grande ociosidade no setor e isso 
é um limitador da retomada do investimento", afirmou o gerente-executivo de Políticas Econômicas 
da CNI, Flávio Castelo Branco.
O levantamento também indicou redução do poder de compra dos trabalhadores no fim do ano 
passado. A massa real de salários recuou 1,6% enquanto o rendimento médio real do trabalhador 
caiu 1,2% em dezembro na comparação com novembro. "A capacidade de compra está prejudicada 
não apenas pelo desemprego, como também pela inflação", disse Castelo Branco.
Por outro lado, dezembro registrou dados positivos em relação ao emprego e às horas trabalhadas na 
produção. Após 23 meses consecutivos de queda, o emprego cresceu 0,2% em dezembro ante 
novembro.
No mesmo período, as horas trabalhadas cresceram 1%. De acordo com a CNI, foi o segundo 
aumento consecutivo das horas trabalhadas na produção. Nos últimos dois meses de 2016, o 
indicador acumulou crescimento de 1,8%.
Todos os dados contêm ajuste sazonal, ou seja, levam em conta a inflação e as características do 
período analisado.
Para Flávio Castelo Branco, os resultados do emprego e horas trabalhadas podem sinalizar "possível 
reversão da trajetória negativa da atividade industrial, que já vem [ocorrendo] há dois anos".
Queda anual
Na comparação anual, os indicadores da indústria pioraram em relação a 2015. O faturamento real 
caiu 12,1% e as horas trabalhadas, 7,5%. O emprego diminuiu 7,5% e a massa real de salários teve 
queda de 8,6%. Já o rendimento médio do trabalhador recuou 1,2% de um ano para o outro.
Segundo Castelo Branco, a comparação evidencia que 2016 foi um ano difícil para indústria. "A 
magnitude da queda [do faturamento real], na casa dos dois dígitos e em cima de quedas que já têm 
sido grandes em anos anteriores, mostra uma grande corrosão do faturamento das empresas."
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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

O SONHO INSANO QUE LIQUIDOU EIKE


Obsessão por dinheiro... Quis ser o homem mais rico do mundo e terminou na prisão

por : Paulo Nogueira

A mim jamais surpreendeu o declínio espetacular de Eike.
Não tanto por tolices como só tomar decisões segundo recomendações dos astros e de astrólogos, 
embora isso, por si só, fosse motivo suficiente.
Não também pela frivolidade doentia manifesta num topete fajuto implantado para lhe dar ares de 
popstar adolescente na meia idade.
O que realmente me pegou em Eike foi uma declaração nos dias fugazes em que ele aparecia nas 
listas de bilionários.
Qual era seu sonho? Alguém lhe perguntou. “Ser o homem mais rico do mundo”, ele respondeu.
Acabou.
Para mim, Eike acabou ali. Raras vezes tinha visto tamanha demonstração de pobreza de espírito, de 
estupidez, de ambição torta, de miséria mental.
Tantos sonhos possíveis num mundo tão caótico, e ele vinha falar de moedas, e mais moedas, e mais 
moedas?
Ele poderia dizer que sonhava ver um mundo sem guerras. Sem crianças passando fome. Sem tanta 
desigualdade. Sem câncer, sem febre amarela, sem Alzheimer.
Mas não.
O que Eike queria era ser o homem mais rico do mundo.
Quis tudo aquilo com que a ganância desenfreada pode aprisionar a mente de um homem vazio, e 
terminou na prisão.
Talvez ele saia dela com uma alma menos mesquinha.
Talvez não.
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PGR gastou R$ 53,5 mi com auxílio-moradia em 2016


Associação contesta no STF regulamentação que elevou os custos com benefício

No Jota: PGR gastou R$ 53,5 mi com auxílio-moradia em 2016

A Procuradoria-Geral da República gastou, em 2016, com auxílio-moradia R$ 53,5 milhões. No ano anterior, R$ 52,9 milhões, mas em 2014 o valor foi de R$ 23 milhões. A diferença milionária coincide com a regulamentação do auxílio pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e pela própria PGR, no final de 2014.
O auxílio-moradia foi regulamentado pelo CNMP  por meio da Resolução nº 117/2014 que dias depois foi complementada pela Portaria da PGR nº 71. A norma impõe que o pagamento da ajuda de custo para moradia não seja feito nos casos em que o membro: (i) estiver aposentado ou em disponibilidade decorrente de sanção disciplinar; (ii) estiver afastado ou licenciado, sem percepção de subsídio; e (iii) seu cônjuge ou companheiro ocupe imóvel funcional ou perceba auxílio-moradia na mesma localidade.
A resolução segue decisão do Supremo Tribunal Federal na Ação Originária nº 1.773/DF em que o relator, ministro Luiz Fux, reconheceu a todos os membros do Poder Judiciário o direito de receber o auxílio-moradia, como parcela de caráter indenizatório. O benefício é limitado aos casos em que, na localidade em que atua o magistrado, não houver residência oficial às sua disposição, tendo como limite os valores pagos pelo STF a título de auxílio-moradia a seus magistrados.
Questionando tal resolução, que disciplina a concessão de auxílio-moradia aos membros do Ministério Público da União, a procuradores e a promotores de justiça, a Associação Nacional dos Servidores do Ministério Público (Ansemp) ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade no STF alegando que o tema só poderia ser regulamentado por lei, e não por norma do CNMP.  O relator da ADI 5.645 é o ministro Luiz Fux.
Segundo a associação, a matéria foi regulamentada de forma tão abrangente que retirou do benefício “seu caráter indenizatório, transformando-o em nítido complemento salarial”. Além disso, alegou que o valor fixado para o benefício desvirtua sua característica indenizatória, pois toma como base o valor que seria pago aos ministros do STF e não a realidade de cada unidade da federação.
“A disciplina que emerge da Resolução nº 117 é de tamanha abrangência que pode beneficiar a quase totalidade dos integrantes de determinado ramo do MP, como no caso de Santa Catarina, onde 99,55% de seus procuradores e promotores percebem o benefício, o que indubitavelmente retira do benefício seu caráter indenizatório, transformando-o em nítido complemento salarial”, diz trecho do pedido.
A associação ainda apontou para valores que foram destinados ao auxílio-moradia para membros do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE). Segundo o pedido, após a edição da resolução nº 117 houve adequação do regramento cearense ao que dispensou as exigências anteriores.
“Para perceber auxílio-moradia bastava e basta ser membro MPCE, excepcionando-se tão somente àqueles cujo cônjuge também é membro do Ministério Público e já recebe o auxílio”. 
Com isso, em 2013 – ainda quando vigorava o provimento 01/2013 – o custo do MP do Ceará foi de R$ 2.735.324,91, saltando para R$ 8.445.781,16 em 2014 e R$ 22.507.701,97 em 2015 e R$ 23.417.936,74 em 2016.
“Temos, pois, que o auxílio-moradia em tais parâmetros constitui verdadeiro escárnio; verdadeira afronta aos princípios constitucionais da legalidade, da igualdade, da eficiência, da finalidade e da moralidade, exigindo prontas e eficazes medidas corretivas”, diz a associação. 
As verbas indenizatórias, segundo a entidade, visam evitar decréscimo patrimonial que experimentaria o servidor público caso tivesse que dispender, como recursos próprios, certos gastos realizados no interesse do serviço – “não é o caso da moradia”.
“Ao permitir que seja concebido auxílio-moradia a todos indistintamente pelo simples fato de ser membro do MP e sem qualquer exigência quanto ao efetivo e necessário dispêndio com moradia, a Resolução nº 117 conferiu ao instituto um nítido caráter remuneratório, o que não é permitido no regime de subsídio”.
Em pedido liminar, a Ansemp pede a suspensão dos efeitos da Resolução nº 117/2014, do CNMP. Alternativamente, pede que se dê interpretação conforme a Constituição Federal, estabelecendo que o auxílio-moradia só poderá ser pago nas hipóteses de desempenho de atividades funcionais fora do domicílio habitual ou quando houver comprovação de despesas com aluguel ou hospedagem em hotéis fora do domicílio.
Os pedidos:
  1. Declarar inconstitucional a Resolução nº 117/2014 do CNMP
  2. Pagamento do auxílio-moradia somente na hipótese de desempenho de atividades funcionais fora do domicílio habitual
  3. Pagamento do auxílio-moradia somente na hipótese de comprovação de despesas com aluguel ou hospedagem em hotéis, quando o membro esteja fora de seu domicílio habitual
  4. Pagamento do auxílio-moradia no limite das despesas efetivamente comprovadas, em todo caso respeitado o limite que é pago a mesmo título aos ministros desta Suprema Corte

RELATOR DAS PEDALADAS PEDALAVA !!


Esse Tribunal das Contas... Barusco podia delatar as pedaladas do Nardes com ressalvas, mas 
preferiu pedalar tudo!

 Ex-diretor da Petrobras relata propina a ministro do TCU


O ex-diretor da Petrobras Renato Duque, preso em Curitiba, disse na negociação de sua delação 
premiada na Lava Jato que Augusto Nardes, ministro do TCU (Tribunal de Contas da União), 
recebeu R$ 1 milhão entre 2011 e 2012 para não criar empecilhos em procedimentos contratuais de 
uma plataforma.
Em anexo que integra a proposta de acordo, Duque relata (...) que se reuniu com Nardes em um 
jantar na casa do ministro para acertar o pagamento. No encontro, chegaram ao montante de R$ 1 
milhão, que corresponderia a um percentual do contrato.
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O Ministro Nardes foi o relator das pedaladas da Dilma.
A notável e republicana relatoria foi um dos ingredientes do Golpe dos canalhas, canalhas, canalhas
na acepção do Requião e do Lindbergh.
Nardes é um ilustre membro do Tribunal das Contas.
O Presidente das Contas é o Ministro Cedraz, que deve uma descrição pormenorizada das atividades 
advocaticias de seu filho, o Tiaguinho Cedraz.
A Ministra Ana Arraes deve uma explicação pormenorizada sobre quem é o dono do jatinho em que 
morreu seu filho, Eduardo Campos, e em que viajava a Bláblarina.
Enquanto isso, precisamos punir o Eike exemplarmente, para acabar, de vez, com a corrupção nesse 
pais - e impedir o Lula de ser presidente em 2018!

PHA
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DR. NÉLIO PREFEITO DE SANTARÉM É O PRESIDENTE DA AMUT



No Face do Faleiro

AMUT elegeu Nelio Aguiar como presidente para o próximo período. Em meu 
pronunciamento, além de desejar sucesso aos eleitos, mencionei a importância da Associação 
dos Municípios da Região Oeste do Pará ter uma pauta de demandou para os governos 
estadual e federal. Coloquei o mandato e o conjunto da Assembleia Legislativa a disposição dos 
municípios.





PUTZ... GLOBO NEWS PRENDEU O EIKE !


O negócio está enorrrme!  GloboNews faz Justiça com as próprias mãos! (Reprodução: 
Infoglobo)

O Conversa Afiada acompanhou no Twitter a GNews e suas suaves e loquazes apresentadoras (como 
falam!) em trepidante aventura: prender o gato morto no Rio:
GloboNews tem orgasmo ininterrupto com a chegada do Eike!



(Cristiana Globo não sabe o que Eike foi fazer em NY. Só ela...)


Âncora da GNews: acompanhamos o Eike de perto! Viiixe!


GNews revela que o avião do Eike pousou! Um colosso!


O negócio está enorme! diz a GNews! Enorrrme!

A semana vai ser quente, diz a Cristiana Globo! Viiixe!


Bomba! Bomba! A GNews avisa que Eike foi preso! Colosso!


Japonês da Federal chegou atrasado para o desembarque do Eike na GNews. Lamentável...



Globo vai derrubar a programação e ficar com o Eike até a novela das 21h30!


GNews garante: o implante do cabelo do Eike está no lugar!


Eike está no IML, onde a GNews faz a autópsia!


Às 11:23, GNews conclui prisão de Eike, o gato morto.

Vídeo exclusivo! Em Amsterdam, Zanin relata bizarrias kafkianas do processo contra Lula



No Cafezinho 

Wellington Calasans, nosso correspondente internacional, filmou a palestra do dr. Cristiano 
Zanin, advogado de Lula, na qual ele explica as bizarrias midiático-judiciais contra Lula. É um 
depoimento importante. Assistam e comentem!

CIRO: ELEIÇÃO DE EUNÍCIO PARA PRESIDÊNCIA DO SENADO SERIA UMA “VERGONHA”


Eventual candidato à presidência da República pelo PDT, o ex-ministro Ciro Gomes (CE) 
afirmou que, se o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) se eleger presidente do Senado será 
"uma prova de que há uma maioria de corruptos dominando o Brasil"; o comentário foi feito 
após as denúncias sobre a fortuna do peemedebista; o segundo senador mais rico no exercício 
do cargo, com um patrimônio declarado de R$ 99 milhões em 2014; o parlamentar também foi 
citado nas delações da Lava Jato por dois executivos de diferentes empresas.

Ceará 247 - O ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE) considera uma "vergonha" que os senadores 
venham a eleger Eunício Oliveira (PMDB-CE) para presidência do Senado Federal. Após matéria 
divulgada hoje na imprensa sobre a fortuna do senador, Ciro Gomes comentou a denúncia em sua 
página no Facebook. "Vergonha a maioria dos senadores elegerem uma figura destas para a 
presidência. Prova de que há uma maioria de corruptos dominando nosso País".
Até o momento, Eunício é o favorito para suceder Renan Calheiros na presidência do Senado, com o 
apoio do Palácio do Planalto. A eleição será na próxima quarta-feira (1º).
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MESMO COM CRISE, BENEFÍCIOS DOS FARAÒS CRESCEM 30%


O pagamento de benefícios e verbas indenizatórias a magistrados e servidores do Judiciário 
subiu 30% de 2014 para 2015, ano em que a crise econômica no país se agravou; os chamados 
"penduricalhos" subiram de R$ 5,5 bilhões para R$ 7,2 bilhões, de acordo com dados do 
último "Justiça em Números", relatório divulgado anualmente pelo CNJ (Conselho Nacional 
de Justiça)

As informações são de reportagem de Italo Nogueira na Folha de S.Paulo.

247 - O pagamento de benefícios e verbas indenizatórias a magistrados e servidores do Judiciário 
subiu 30% de 2014 para 2015, ano em que a crise econômica no país se agravou. Os chamados 
"penduricalhos" subiram de R$ 5,5 bilhões para R$ 7,2 bilhões, de acordo com dados do último 
"Justiça em Números", relatório divulgado anualmente pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
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Pedro Taques, o herói do MPF e suas circunstâncias

Algum tempo atrás, se houvesse votação interna no Ministério Público Federal para eleger  o Procurador símbolo, o vencedor seria Pedro Taques.
Taques era uma espécie de anti-Deltan Dallagnol. Enquanto o campo de batalha de Deltan são as trepidantes telas de computador, a consulta a bancos de dados e o cenário de baixo risco das entrevistas coletivas, Taques enfrentava os riscos verdadeiros.
Cada vez que entrava em um restaurante de Mato Grosso, provocava dois movimentos. Primeiro, aplausos dos presentes. Depois, o restaurante se esvaziando com receio de algum atentado.
Não era por menos.
Taques se tornou nome nacional como procurador da República no Mato Grosso na Operação Arca de Noé, combatendo supervilão João Arcanjo Ribeiro, o "Comendador" Arcanjo, rei do bicho do estado, dono de cassinos e do tráfico, recursos em off-shores, paraísos fiscais, parte dos quais foi lavado em grandes plantações de soja. Blairo Maggi, o segundo maior plantador de soja do mundo, aliás, poderá contar um pouco mais sobre como esse fascinante personagem ajudou a alavancar competidores de Blairo, quase tão fortes quanto ele.
Era tão poderoso que, quando um desavisado superintendente do Banco do Brasil  mandou cobrar uma dívida, recebeu a visita do "Comendador" com um aviso curto e grosso:
-- Se me cobrar de novo, te mato!
Foi preciso o governador da época ligar para Arcanjo para acalmá-lo.
Assim como outros varões de Plutarco da política - como o ex-senador Demóstenes Torres – Taques criou fama de incorruptível. E deitou na cama. E a política brasileira ganhou um campeão da moralidade para ajudar a mudar os hábitos seculares.
Candidatou-se ao Senado em cima do mote único do mocinho contra o bandido.
Eleito, tornou-se o preferido do MPF, a ponto do Procurador Geral da República Roberto Gurgel desengavetar uma denúncia contra Renan Calheiros no exato dia em que haveria eleição para presidente do Senado. O outro candidato era Pedro Taques.
Ali, o MPF já mergulhara até a tampa na politização das denúncias. Aceitava-se que a gaveta de Gurgel - para onde iam as denúncias contra políticos - fosse controlada apenas por ele e sua esposa. Na gaveta em que a denúncia contra Renan repousava, aguardando o momento de vir à tona, ficariam  guardadas denúncias contra Aecio Neves, o colega de Gurgel Demóstenes Torres e sabe-se lá quem mais, para serem utilizadas quando e se necessárias, ou servir como arma de barganha – conforme rumores que correram na época da indicação de Gurgel para um segundo mandato à frente da PGR..
Eleito governador, acabaram as circunstâncias que fizeram de Taques um campeão das virtudes públicas e entraram as oportunidades para introduzi-lo no reino dos vícios políticos.
Largou o PDT, por onde foi eleito, entrou para o PSDB, partido com o qual o MPF majoritariamente tem mais afinidades. Depois que Michel Temer assumiu o poder, aproximou-se do PMDB local.
Em menos de dois anos, espocaram denúncias. Primeiro, propinas em obras públicas. Agora, a denúncia do procurador-geral de Justiça em exercício de Mato Grosso, Luiz Alberto Esteves Scaloppe, de que Taques estaria agindo em favor do mais suspeito político em atividade, Ministro Eliseu Padilha (https://goo.gl/5blsyn).
O Ministério Público Estadual entrou com medida para obrigar o governo do Estado a tomar providências e regularizar o parque estadual, cuja área foi invadida por Padilha. Taques não apenas não tomou medida alguma como colocou a Procuradoria-Geral do Estado para derrubar a liminar.
No início Taques agiu à sorrelfa (para utilizar um termo familiar no linguajar jurídico). Primeiro convocou uma reunião no Palácio do Governo com a promotora Regiane Soares Aguiar, que atuava no caso. As pressões foram tantas que a promotora saiu do Palácio com a convicção de que havia alguém mito forte por trás das pressões de Taques. Não levou muito tempo para saber que era Padilha.
Em dezembro de 2016, o ex-procurador Taques, egresso de um poder, o MPF, que se consagrou na defesa das causas ambientais, reuniu outros posseiros do parque para se manifestar contra a decisão do MPE de preservar áreas públicas.
As ações obscuras de Taques político não se restringiram a esse episódio.
Carlinhos Cachoeira, que mantém intacta sua influência política em Goiás e Brasilia, descobriu na construção de prédios escolares um dos negócios promissores para exercitar a corrupção política.
Em dezembro passado, a Operação Rêmora - também do Ministério Público Estadual do Mato Grosso - trouxe à luz o delação do ex-secretário de Educação Permínio Pinto, admitindo fraudes em licitação em troca de financiamento para a campanha de Pedro Taques (https://goo.gl/kMZdBP).
A alegação de Taques foi de que demitira todos os envolvidos no esquema, aliás, medida prudencial, já que estavam presos ou detidos provisoriamente.
A delação do empresário Giovani Guizzardi trouxe detalhes complicados, de que se tratava mais do que caixa 2 de campanha, mas propina (https://goo.gl/n51TuC). Segundo ele, no final de 2014, o empresário Alan Maluf informou ter "investido" R$ 10 milhões na campanha de Taques, e que teria que recuperar esse valor investido junto ao Estado.
Taques recorre às respostas padrões sobre suspeitas em financiamento de campanha e invocou o passado como blindagem contra o presente:
"O governador reitera o que já disse em outras situações, de que a prestação de contas da sua campanha eleitoral de 2014 foi aprovada sem ressalvas pela Justiça Eleitoral e que, por essa razão, repudia toda e qualquer tentativa de envolvê-lo em qualquer ato ilegal, prática que ele sempre combateu ao longo da sua vida, especialmente nos 15 anos nos quais atuou como Procurador da República".
Quando Eliseu Padilha cumprir o que o destino lhe reserva – a prisão – Taques se constituirá em boa análise de caso sobre as circunstâncias que separam o probo do ímpio.