terça-feira, 31 de janeiro de 2017

TEMER CONSEGUIU ! GOLPE DERRUBA A INDÚSTRIA PARA O NÍVEL PRÉ-LULA


Os impactos do golpe parlamentar de 2016, articulado por Aécio Neves, Eduardo Cunha, FHC 
e Michel Temer, foram devastadores para a indústria brasileira, cuja utilização da capacidade 
recuou para níveis anteriores aos do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da 
Silva; o nível de utilização da capacidade instalada da indústria brasileira encerrou 2016 em 
76%, o mais baixo já registrado desde 2003, informou a CNI nesta segunda-feira 30; com Lula 
e Dilma, a indústria cresceu de forma contínua, mas o tombo veio em 2015, quando Aécio se 
uniu a Cunha para sabotar o País, e em 2016, quando Temer aprofundou a depressão 
econômica.

Mariana Branco, repórter da Agência Brasil - O nível de utilização da capacidade instalada da 
indústria brasileira encerrou 2016 em 76%, o mais baixo já registrado desde 2003. A informação é da 
Confederação Nacional da Indústria (CNI), que divulgou hoje (30) os indicadores industriais 
relativos a dezembro do ano passado.
"É indicativo de uma grande folga que existe na indústria. Há uma grande ociosidade no setor e isso 
é um limitador da retomada do investimento", afirmou o gerente-executivo de Políticas Econômicas 
da CNI, Flávio Castelo Branco.
O levantamento também indicou redução do poder de compra dos trabalhadores no fim do ano 
passado. A massa real de salários recuou 1,6% enquanto o rendimento médio real do trabalhador 
caiu 1,2% em dezembro na comparação com novembro. "A capacidade de compra está prejudicada 
não apenas pelo desemprego, como também pela inflação", disse Castelo Branco.
Por outro lado, dezembro registrou dados positivos em relação ao emprego e às horas trabalhadas na 
produção. Após 23 meses consecutivos de queda, o emprego cresceu 0,2% em dezembro ante 
novembro.
No mesmo período, as horas trabalhadas cresceram 1%. De acordo com a CNI, foi o segundo 
aumento consecutivo das horas trabalhadas na produção. Nos últimos dois meses de 2016, o 
indicador acumulou crescimento de 1,8%.
Todos os dados contêm ajuste sazonal, ou seja, levam em conta a inflação e as características do 
período analisado.
Para Flávio Castelo Branco, os resultados do emprego e horas trabalhadas podem sinalizar "possível 
reversão da trajetória negativa da atividade industrial, que já vem [ocorrendo] há dois anos".
Queda anual
Na comparação anual, os indicadores da indústria pioraram em relação a 2015. O faturamento real 
caiu 12,1% e as horas trabalhadas, 7,5%. O emprego diminuiu 7,5% e a massa real de salários teve 
queda de 8,6%. Já o rendimento médio do trabalhador recuou 1,2% de um ano para o outro.
Segundo Castelo Branco, a comparação evidencia que 2016 foi um ano difícil para indústria. "A 
magnitude da queda [do faturamento real], na casa dos dois dígitos e em cima de quedas que já têm 
sido grandes em anos anteriores, mostra uma grande corrosão do faturamento das empresas."
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