sábado, 30 de novembro de 2019

PROJETO SAÚDE E ALEGRIA REALIZA JORNADA CIRÚRGICA COM AS COMUNIDADES RIBEIRINHAS DO RIO ARAPIUNS !!


NAVEGAR É PRECISO !!
CONTANDO COM 30 CIRURGIÕES VOLUNTÁRIOS, 
ESTRUTURA DE CAMPO PARA MAIS DE 1.500 
ATENDIMENTOS, 2.500 EXAMES E PROCEDIMENTOS 
MEDICOS E 200 CIRURGIAS (cataratas, hérnias, etc) 
PROGRAMADAS PARA OS MORADORES RIBEIRINHOS  
NESSA NOSSA AMAZÔNIA.
COM O APOIO DOS MÉDICOS VOLUNTÁRIOS 
"EXPEDICIONÁRIOS DE SAÚDE, DA PREFEITURA DE 
SANTARÉM, DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE 
DO PARÁ, DO BATALHÃO DO EXERCITO 8 BEC, ENTRE 
UMA LONGA LISTA DE OUTROS PARCEIROS, 
ESTAMOS VENCENDO AS DIFICULDADES 
OCASIONADAS POR PROVOCAÇÕES EXTERNAS QUE 
LEVARAM A RETER NOSSOS MATERIAIS NA POLICIA 
CIVIL 
MAS AS COMUNIDADES ISOLADAS NÃO PODEM SER 
PREJUDICADAS !!
OBRIGADOS A TODOS PELO APOIO RECEBIDOS NUM 
MOMENTO TÃO DIFÍCIL!!
SIGAMOS COM SAÚDE E ALEGRIA !!!

Doleiro dos doleiros diz ter pago propinas mensais a procurador da Lava Jato que fazia ataques rasteiros a Lula

O doleiro Dario Messer, conhecido como "doleiro dos doleiros", contou à namorada ter sido 
protegido pela Lava Jato paranaense por pagar propinas ao procurador Januário Paludo, que 
inspirou o grupo "filhos de Januário" e fez vários ataques ao ex-presidente Lula – inclusive 
após as mortes de seus familiares.
247 – "O doleiro Dario Messer afirmou em mensagens trocadas com sua namorada, Myra Athayde, 
que pagou propinas mensais ao procurador da República Januário Paludo, da Lava Jati do Paraná. Os 
pagamentos estariam ligados a uma suposta proteção. Os diálogos de Messer sobre a propina a 
Paludo ocorreram em agosto de 2018 e foram obtidos pela PF (Polícia Federal) do Rio de Janeiro 
durante as investigações que basearam a operação Patrón, última fase da Lava Jato do Rio", informa 
reportagem especial do jornalista Vinícios Konchinski, produzida para o portal Uol.
Um relatório a respeito do conteúdo das mensagens foi elaborado pelo órgão em outubro. Nele, a PF 
diz que o assunto é grave e pede providências sobre o caso.
Nas conversas obtidas pela PF, Messer fala a Myra sobre o andamento dos processos que responde. 
Ele diz que uma das testemunhas de acusação contra ele teria uma reunião com Januário Paludo. 
Depois, afirma a namorada: "Sendo que esse Paludo é destinatário de pelo menos parte da propina 
paga pelos meninos todo mês." Os meninos seriam os também doleiros Claudio Fernando Barbosa 
de Souza, o Tony, e Vinicius Claret Vieira Barreto, o Juca. Ambos trabalharam com Messer em 
operações de lavagem de dinheiro investigadas pela Lava Jato do Rio. Depois que foram presos, 
viraram delatores.
"Em depoimentos prestados em 2018 à Lava Jato no MPF-RJ (Ministério Público Federal do Rio de 
Janeiro), Juca e Tony afirmaram ter pago US$ 50 mil (cerca de R$ 200 mil) por mês ao advogado 
Antonio Figueiredo Basto em troca de proteção a Messer na PF e no Ministério Público. Basto já 
advogou para o doleiro", revela a reportagem. Basto sempre foi um dos advogados mais próximos à 
força-tarefa da Lava Jato.
Paludo inspirou o grupo "filhos de Januário" e fez vários ataques ao ex-presidente Lula – inclusive 
após as mortes de seus familiares. No dia 24 de janeiro de 2017, a mulher de Lula, Marisa Letícia, 
sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e foi internada no hospital Sírio Libanês, em São Paulo. 
"Um amigo de um amigo de uma prima disse que Marisa chegou ao atendimento sem resposta, como 
vegetal", disse Deltan Dallagnol, às 22h24. Dez minutos depois, Paludo escreveu: "Estão eliminando 
testemunhas".
Dois anos depois, com Lula já na prisão, Paludo afirmou que "o safado só queria viajar", referindo-se 
ao pedido da defesa do ex-presidente para que ele saísse do cárcere para acompanhar o enterro do 
irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá.
Em nota, a força-tarefa da Lava Jato do Paraná se posicionou:
Em relação à matéria do UOL divulgada nesta madrugada, os procuradores da força-tarefa da Lava 
Jato informam que:
1. A ação penal que tramitou contra Dario Messer em Curitiba foi de responsabilidade de outro 
procurador que atua na procuradoria da República no Paraná, o qual trabalhou no caso com completa 
independência. Nem o procurador Januário Paludo nem a força-tarefa atuaram nesse processo.
2. O doleiro Dario Messer é alvo de investigação na Lava Jato do Rio de Janeiro, razão pela qual não 
faz sequer sentido a suposição de que um procurador da força-tarefa do Paraná poderia oferecer 
qualquer tipo de proteção.
3. As ilações mencionadas pela reportagem de supostas propinas pagas a PF e ao MP já foram alvo 
de matérias publicadas na imprensa no passado e, pelo que foi divulgado, há investigação sobre 
possível exploração de prestígio por parte de advogado do investigado, fato que acontece quando o 
nome de uma autoridade é utilizado sem o seu conhecimento.
4. Em todos os acordos de colaboração premiada feitos pela força-tarefa, sem exceção, os 
colaboradores têm a obrigação de revelar todos os fatos criminosos, sob pena de rescisão do acordo.
5. Os procuradores da força-tarefa reiteram a plena confiança no trabalho do procurador Januário 
Paludo, pessoa com extenso rol de serviços prestados à sociedade e respeitada no Ministério Público 
pela seriedade, profissionalismo e experiência.

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

A Atriz e Cantora Elisa Lucinda manda a M..... o Juiz do TRFde4 Leandro Paulsen, após descobrir que foi citada na sentença que condenou Lula


"Meu poema 'Só de Sacanagem' sempre servirá à liberdade de pensamento, e jamais assinará 
embaixo qualquer forma de abuso ou de opressão", diz a artista.
Jornal GGN – A atriz e cantora Elisa Lucinda publicou uma carta, nesta sexta (29), em resposta ao desembargador do TRF-4 Leandro Paulsen, que citou trechos do poema “Só de sacanagem”, escrito pela artista, durante o julgamento de Lula no caso do sítio de Atibaia. O ex-presidente teve a pena aumentada por Paulsen e seus colegas, quando o esperado era que o processo retornasse à primeira instância.
O poema, conhecido na voz da cantora Ana Carolina (assista ao vídeo abaixo) circulou nas redes sociais com imagens associadas ao bolsonarismo. Mas, segundo Elisa, ele foi escrito em oposição a tudo o que a família Bolsonaro e a Justiça brasileira, em sua forma mais politizada e autoritária, representam.
Elisa assinalou na carta que Paulsen pagou “mico” ao citar o poema para condenar Lula. “Sou aquela que puxou a campanha #votecomumlivro no professor Haddad, sou aquela que se sente envergonhada a cada declaração dos representantes desse governo no cenário internacional. Sou aquela que acha Lula inocente e o melhor presidente até agora nesta terra só de elites no poder”, escreveu a cantora.
“Meu poema ‘Só de Sacanagem’ sempre servirá à liberdade de pensamento, e jamais assinará embaixo qualquer forma de abuso ou de opressão”, disparou. “Este poema quer saber onde está Queiroz, o esquema daquele milhão, o depósito na conta da primeira dama.”
Leia, abaixo, a carta completa:
“Só de sacanagem vou explicar:
Ao proferir seu voto contra o ex presidente Lula o presidente do TRF4 citou trechos do meu poema que compõe título desse texto. Esclareço e reitero que o poema foi feito contra a corrupção, contra fascistas, contra homofóbicos e contra qualquer abuso de poder ou qualquer uso do dinheiro público em favor de alguns e que vá contra o povo brasileiro. Simples assim. Nunca autorizei o uso desse poema para eleger ou para contribuir para a vitória do novo governo federal que aí está. A imagem da cantora Ana Carolina com o número 17 descaradamente posto sobre sua face, circulou como uma grande fake news fartamente durante a última campanha presidencial nas redes. Quem via e não me conhecia ou não conhecia a Ana poderia pensar que se tratava de uma posição política nossa, alinhada ao pensamento dos que usaram indevidamente a nossa arte. Não confere. Na época, as irregularidades do que ficou conhecido como mensalão, foram punidas e coerentemente, vale ressaltar, o governo petista foi imparcial na investigação das denúncias, tivemos pela primeira vez uma polícia federal independente e autônoma. Este poema quer saber onde está Queiroz, o esquema daquele milhão, o depósito na conta da primeira dama. Este poema interroga se um juiz pode coordenar as peças de uma acusação no caso que vai julgar; meu poema quer saber quem mandou matar Marielle, quem punirá os quebradores da placa. Este poema não elogia torturadores, não quer a volta da ditadura, não avaliza quem pensa AI5. O Só de Sacanagem é um poema de combate e não quer fechar o congresso. Apoiado na constituição e confiante na democracia, a bandeira que esse poema estende não abraça corruptos, milícias, polícia genocida. Não. Digo isso aqui com todas as letras para que não reste dúvidas.
Hoje tudo que pode nos salvar é a Constituição. Eu acredito que é ela que vem dando limites à medidas provisórias descabidas e autoritárias, e nos guia dentro do caminho do desenvolvimento de todos baseado na igualdade.
É inconstitucional, por exemplo, no meu entender, que um cidadão proclame o racismo, ataque seus defensores, sendo essa prática crime. Torna-se portanto duplamente inconstitucional se esse cidadão é nomeado para dirigir uma instituição com fins anti racistas. Um cargo público não pode ferir o povo. Neste momento em que Marielles se multiplicam pelo Brasil, e que nunca fomos tão ouvidos, um acinte a presença de um negro alienado dos princípios e das conquistas contemporâneas que combatem a necro política de Estado que nos assassina de norte a sul. É hora de nos mobilizarmos nacionalmente. Todas as instituições, todos os movimentos negros, todas as associações e organizações não governamentais devem se unir e escancarar para o mundo tal escândalo. Não somos poucos. Respeitem os 54% dessa população brasileira. Negra, tal maioria, se avoluma consciente e não vai legitimar a presença desse senhor na Fundação Palmares. A desastrosa nomeação se deu no mesmo dia, em que resolvo me colocar publicamente como uma vítima intelectual de mais uma fake news deste governo e de seus defensores. Sigo indignada, como alguém que tem a sua arte usada em favor do que execra.
Mas não estou só. Sei que quem me lê, quem consome a minha arte, quem frequenta meu teatro, quem me vê nas telas, nas entrevistas, nos atos públicos, não tem dúvida que estou com o povo brasileiro. No entanto, há os mais ingênuos, os que não se detém a refletir, os que seguem enganados achando que o “Governo Bolsonaro vai dar um jeito nesse país”, e é para esses que também escrevo. Pra mim não são maus. Só ainda não entenderam, perdidos entre as versões mais loucas, que incluiram um delírio chamado “mamadeira de piroca”, coisa que até numa ficção teria dificuldade de credibilidade.
Quando se tem um governo que não se incomoda com o sofrimento e o homicídio de sua população jovem pobre, que não se comove com seus velhos, que tira direitos, aposentadorias e cidadanias, que ataca os defensores das matas e das populações ribeirinhas com o Saúde e alegria e vários guardiões, não se importa com a alta taxa de desemprego, que não reconhece a metástase do racismo apodrecendo o nosso corpo social, que desfaz do nordestino construtor destas metrópoles todas, que faz declarações homofóbicas e desfila atitudes que autorizam tais crimes, não se pode esperar que venha paz dessa gestão. Como viria? Eu pergunto. Como haverá paz com o aprofundamento da desigualdade? Que matemática nos convencerá?
Nos trabalhos que fazemos, nós da Casa Poema, junto à OIT e os Ministérios Públicos do país dentro da socioeducação, fica tão claro que a condenação só bate no lombo de quem sempre apanhou. Nas cadeias, nos morros, nos hospitais públicos, como se fosse um “blackout” só se vê a maioria negra. E isso não é coincidência. Nada por acaso. A maioria dos santos católicos é branca e chegaram ao cúmulo de embranquecer as imagens dos orixás. Não há limite? As 7 crianças mortas nas comunidades cariocas dentro de um governo que toda hora fala em nome de deus e da família são todas pobres e negras. Seria coincidência? Nenhuma delas tem sobrenome importante e por isso não virou um escândalo seu extermínio. Então os que postulam e aprontam em nome de Deus enfiaram em que parte o “Vinde à mim as criancinhas…” Ninguém percebeu que, com o aumento da desigualdade, não haverá proteção de nenhuma parte? O Deus citado está sabendo disso? Fake news com a palavra de Deus????!
É surreal que eu esteja escrevendo essas linhas. É absurdo que o ministro do tribunal regional federal cite meus versos se arriscando a cometer tamanho equívoco uma vez que está em todas as minhas redes exposto o meu pensamento comprometido com o bem estarte contra a imensa desigualdade que oprime e maltrata o povo brasileiro. A citação do meu poema é um mico. Sou aquela que puxou a campanha #votecomumlivro no professor Haddad, sou aquela que se sente envergonhada a cada declaração dos representantes desse governo no cenário internacional. Sou aquela que acha Lula inocente e o melhor presidente até agora nesta terra só de elites no poder. Sou aquela que empresta sua voz todo o dia contra o feminicídio, contra o machismo tóxico, contra o racismo, em favor da diversidade. Citar-me erroneamente expõe a ignorância do citador, é verdade, mas também faz uma bagunça na cabeça de quem tem dificuldade de ler esta doida realidade virtual, lugar em que a mentira se mimetiza em verdade e, o faz com tamanha desfaçatez, a ponto de relativizar o fato de haver ou não verdade naquela mentira vestida de verdade é grave
Meu poema Só de Sacanagem sempre servirá à liberdade de pensamento, e jamais assinará embaixo qualquer forma de abuso ou de opressão. Mesmo tendo usado sem a minha permissão, sem autorização de imagem e voz de Ana Carolina que o gravou, o poema sobrevive firme e parece até uma sacanagem que seus usurpadores não o tenham compreendido. Parece uma piada. Provocaria risos se não fosse trágico. Talvez não se tenha percebido logo. Talvez os desavisados de plantão, na pressa de embaralhar as narrativas se atropelaram a tal ponto em usá-lo como exemplo que nem se aperceberam, e nem se sentiram atingidos pelas palavras.
  1. Está explicado então. Meu poema concordar com tais atrocidades não pode parecer o normal.
  2. Escrevo porque sei que ‘se a gente quiser, vai dar pra mudar o final’.
  3. Elisa Lucinda, quase verão, 2019″.

BOLSONADA DO DIA !! BOMBA !!! LEONARDO DE CAPRIO FLAGRADO EM VISITA AO PROJETO SAÚDE E ALEGRIA EM ALTER DO CHÃO !!!🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣

Noblat sobre soltura de brigadistas: Bolsonaro quebrou a cara outra vez


"Comemorou antes do tempo o suposto envolvimento de brigadistas de ONGs com incêndios 
na Amazônia. A história está indo pelo ralo, para decepção dele", escreveu o jornalista sobre 
as prisões dos brigadistas no Pará.
O jornalista Ricardo Noblat afirma que "Bolsonaro quebrou a cara outra vez", agora sobre as prisões 
arbitrárias de quatro brigadistas acusados de colocar fogo na Amazônia - que foram revertidas nesta 
"Comemorou antes do tempo o suposto envolvimento de brigadistas de ONGs com incêndios na 
Amazônia. A história está indo pelo ralo, para decepção dele", escreveu o jornalista em seu perfil no 
Twitter.
Em live transmitida nesta quinta, já depois de os brigadistas estarem fora da prisão, Bolsonaro voltou 
a culpar ONGs por incêndio na Amazônia. Endossando um tuíte de seu filho Eduardo Bolsonaro 
postado mais cedo, ele disse que as organizações estariam comprando e divulgando fotos forjadas 
dos incêndios para receber doações e fazer campanhas "contra o Brasil".
Acusou ainda, assim como fez Eduardo, o ator norte-americano Leonardo DiCaprio de ter um papel 
na história, uma vez que ele estaria financiando uma das ONGs acusadas. Ele se refere à WWF-
Brasil, que rebateu as ilações e negou que Leonardo DiCaprio tenha doado dinheiro à entidade.


ESTADO DE DIREITO RESTABELECIDO!! LIVRES !!

O juiz Alexandre Rizzi acaba de conceder liberdade provisória aos quatro suspeitos presos na 
operação Fogo do Çairé. Confira a decisão aqui.
Foram libertados Daniel Gutierrez Govino, João Victor Pereira Romano, Gustavo de Almeida 
Fernandes e Marcelo Aron Cwerner. Eles são ligados aos brigadistas de Alter do Chão e ao Instituto 
Aquífero Alter do Chão e ao Projeto Saúde e Alegria

a

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

URGENTE!! Justiça coloca em liberdade brigadistas presos na operação “Fogo do Sairé”


A informação obtida em primeira mão pelo O Impacto, é que os 4 presos na Operação Fogo do Sairé, 
devem deixar a Central de Triagem de Cucurunã ainda nesta quinta-feira(28). A decisão é do Juiz 
Alexandre Rizzi.
Mais informações em instantes!

Lacalle Pou é o novo presidente do Uruguai, encerrando ciclo de 15 anos da esquerda

A recontagem dos votos do Tribunal Eleitoral do Uruguai confirmou que o candidato Luis 
Lacalle Pou, do Partido Nacional, tem uma vantagem favorável irreversível e, portanto, se 
tornará o presidente eleito do país. Esquerda reconheceu derrota.
Sputnik - O segundo escrutínio do Tribunal Eleitoral do Uruguai nas últimas eleições presidenciais 
confirmou que o candidato Luis Lacalle Pou, do Partido Nacional (centro-direita) tem uma vantagem 
favorável irreversível e, portanto, se tornará o presidente eleito do país.
"No Tribunal Eleitoral. Com os votos contados, ele não tem mais chances matematicamente. Lacalle 
presidente", publicou o deputado nacionalista Pablo Iturralde em sua conta social no Twitter da sede 
do órgão.
Nesta recontagem de votos, Lacalle Pou somou mais 3.090 votos, o que faria a diferença com seu 
rival Daniel Martínez, da Frente Ampla (centro-esquerda), na apertada votação de domingo 
irreversível.
O Tribunal Eleitoral anunciou que com um total de 75,37% dos votos contabilizados, a chapa Lacalle 
Pou e Beatriz Argimón obteve 55% dos votos, enquanto Martínez e Graciela Villar 46%.
Embora a diferença seja irreversível, o vice-presidente do Tribunal Eleitoral, Wilfredo Penco, 
informou à Sputnik que o órgão anunciará oficialmente o novo presidente do Uruguai apenas 
"quando todos os dados chegarem na íntegra".



URGENTE !!! ASSISTA!! GOVERNADOR HELDER BARBALHO AFASTA DO CARGO DELEGADO DA POLICIA CIVIL SUSPEITO DE PERSEGUIR ONGs E AMBIENTALISTAS !!



URGENTE !!! GOVERNADOR AFASTA DO CARGO DELEGADO DA POLICIA CIVIL SUSPEITO DE
PERSEGUIR ONGs E AMBIENTALISTAS !!
Ninguém está a cima da lei, mas também ninguém pode 
ser condenado antes de esclarecer os fatos. 
Continuarei acompanhando o caso!
Sobre o caso ocorrido em Santarém, determinei a substituição da presidência do inquérito 
para que tudo seja esclarecido da forma mais rápida e transparente possível. O diretor da 
Delegacia Especializada em Meio Ambiente, Waldir Freire, estará à frente das investigações.

URGENTE !!! NOS BASTIDORES, PF DESCARTA ENVOLVIMENTO DE ONG EM INCÊNDIO EM ALTER DO CHÃO!!


Rafael Moro Martins, Nayara Felizardo

A investigação em que a Polícia Federal trabalha desde o final de agosto para descobrir os 
responsáveis pelo “Dia do Fogo” na Amazônia não tem nenhuma organização não-governamental 
entre os suspeitos. Nem a Brigada de Incêndio de Alter do Chão nem a ONG Saúde e Alegria são 
investigadas ou consideradas suspeitas pela PF.
Nos bastidores, fontes ouvidas pelo Intercept descartam a participação desse tipo de entidade e 
seguem investigando fazendeiros locais como principais responsáveis pelos incêndios que 
impressionaram o mundo.
Há dois inquéritos abertos pela PF, tocados nas delegacias de Altamira e Santarém. Esse segundo deu 
origem à operação Pacto de Fogo, realizada em Novo Progresso em outubro. 
Os alvos dos mandados de busca foram empresários, produtores rurais e fazendeiros, que tiveram 
notebooks, HDs e celulares apreendidos. A PF aguarda o resultado da perícia nesse material, mas 
não há suspeitas que recaiam sobre ONGs. 
Quer dizer – a investigação federal vai no caminho oposto ao da espalhafatosa e esquisita operação 
da polícia civil do Pará, que prendeu voluntários e colocou a Brigada e a ONG Saúde e Alegria como 
suspeitas de provocarem incêndios na região de Altamira.
O que levou a polícia paraense a prender ambientalistas, a bem da verdade, é um mistério para fontes 
com quem conversamos – porque, apesar de insistentes pedidos, inclusive formais, as autoridades do 
Pará se recusaram a compartilhar sua investigação com os policiais federais. 
A PF também foi atacada na região. Um carro descaracterizado no qual policiais federais viajavam 
pela rodovia transamazônica foi alvejado por um tiro disparado de uma viatura da polícia militar 
local. O caso foi relatado à cúpula da corporação, segundo apuramos. 
Ontem, o Ministério Público Federal pediu acesso ao inquérito da polícia civil do Pará. Procuradores 
estranharam as prisões de ongueiros dessa semana e disseram que, desde 2015, investigações 
federais “apontam para o assédio de grileiros, ocupação desordenada e para a especulação 
imobiliária como causas da degradação ambiental em Alter do Chão”. 
Suspeitos, os de sempre: ruralistas
O foco principal da investigação da PF é Novo Progresso, perto da fronteira com o Mato Grosso, 
onde começou o “Dia do Fogo” – dois dias de incêndios criminosos na região, em 10 e 11 de agosto. 
Altamira fica 900 quilômetros ao norte de Novo Progresso. São 13 horas de viagem de carro por uma 
estrada em boa parte coalhada de buracos.
A Polícia Federal participou também da operação de Garantia da Lei e da Ordem na Amazônia, no 
final de agosto, e em nenhum momento teve motivos para suspeitar que ONGs estivessem por trás 
dos incêndios na região. 
Ao contrário, os suspeitos da PF são óbvios – madeireiros e, principalmente, fazendeiros locais. A 
investigação parte de conversas trocadas num grupo de WhatsApp em que eles combinaram as 
queimadas. Dele, fazia parte o delegado Vicente Gomes, superintendência da polícia civil do Pará na 
região do Tapajós, em que fica Novo Progresso. É a provável razão para a falta de empenho das 
autoridades locais em compartilhar informações com as federais. 
É, ainda, um motivo possível para o empenho da polícia do Pará em atrair as atenções noutra 
direção, longe de Novo Progresso, verdadeiro foco dos crimes. Se as investigações concluírem que 
as queimadas de fato foram executadas a partir de um grupo incluindo o delegado Gomes, ele terá 
cometido pelo menos crime de prevaricação – quando um servidor público deixa de cumprir seu 
dever em troca de vantagem pessoal. 
Moradores de Novo Progresso ouvidos pela PF apontaram Gomes como homem ligado a 
madeireiros da região. Já integrantes do grupo de WhatsApp, os principais suspeitos dos incêndios 
criminosos, ouvidos na investigação, apontaram o dedo para – quem diria – organizações 
ambientalistas, seguindo as acusações do presidente Jair Bolsonaro, que jamais apresentou provas.
Gomes, flagrado no grupo de zap onde as queimadas foram combinadas, não goza de prestígio junto 
ao secretário de Segurança Pública do Pará, Ualame Machado, um delegado federal licenciado. Mas, 
nós apuramos, Machado não recebeu autonomia do governador Helder Barbalho, filho do velho 
cacique local Jáder Barbalho, atualmente senador, para montar sua equipe (ambos são do MDB). Há, 
na polícia civil paraense, um conflito entre policiais mais jovens – alinhados ao secretário – e a 
“velha guarda”, de que Gomes faz parte. 
Culpar ONGs por crimes ambientais é um álibi que pareceu surpreendente até a investigadores 
experientes na área. Usualmente, ruralistas e madeireiros tinham nos assentados sem-terra seu bode 
expiatório preferido. Quando acusados de crimes, costumavam culpar os assentados. Mas as falas do 
presidente de extrema direita Jair Bolsonaro parecem ter criado uma nova tendência. Na dúvida, a 
culpa agora é das ONGs. 
“Numa coisa o presidente está certo: a mata é úmida, não queima. Quando está de pé. Derrubada, é 
outra história. O Dia do Fogo é tradicional na região. Este ano o incêndio foi maior porque tinha 
muito mais árvore no chão”, ouvi de uma fonte familiarizada com a investigação da PF. 
A culpa, aí, parece recair em Bolsonaro – que, naturalmente, fez uso político das suspeitas contra 
ambientalistas. Em recente visita à Arábia Saudita, Bolsonaro disse inclusive que “potencializou”
movimento de destruição da mata. Ele não esconde. As palavras de incentivo do político 
alimentaram a sanha dos desmatadores da região de Novo Progresso, localizado na nova fronteira 
agrícola da Amazônia. 
Um episódio espantou os policiais federais: em certo momento, logo no início do ano, faltou 
combustível na cidade, tal o ritmo de trabalho das motosserras movidas a gasolina.

INTEGRA DA ENTREVISTA: Lula: condenação no caso do sítio é afronta ao STF


O ex-presidente Lula concedeu uma longa entrevista à TV 247 na manhã desta quarta-feira 27, 

na qual falou sobre vários temas, como seus processos, os planos agora com a liberdade, a 
situação política e econômica do país, a mídia e a política internacional. Horas depois, Lula foi 
condenado em 2ª instância no caso do sítio de Atibaia.
247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a decisão do Tribunal Regional Federal
(TRF4) de aumentar a pena dele de 12 anos e 11 meses de prisão para 17 anos, 1 mês e 10 dias de
reclusão no processo do Sítio em Atibaia (SP) foi uma maneira de o órgão "afrontar" o Supremo
Tribunal Federal. Seu relato foi publicado na coluna de Bela Megale.
A condenação imposta pelo TRF4, de Porto Alegre (RS), contraria decisões do STF que já
anualaram condenações na Operação Lava Jato alegando que os depoimentos finais devem ser
prestados por réus e não por delatores.
O curioso é que, em julho deste ano, o Intercept Brasil e Veja denunciaram que o relator da Lava Jato
no TRF-4, João Pedro Gebran Neto, teve conversas impróprias com procuradores do Ministério
Público Federal (MPF-PR). Em um dos diálogos, o procurador Deltan Dallagnol cita "encontros
fortuitos" com Gebran para negociar a condenação de réus.
"Falei com ele umas duas vezes, em encontros fortuitos, e ele mostrou preocupação em relação à
prova de autoria sobre Assad…", afirmou Dallagnol ao procurador Carlos Augusto da Silva Cazarré,
da força-tarefa da Procuradoria Regional da República da 4ª Região, que atua junto ao TRF4.
Dalla­gnol pediu ao colega que não comente com Gebran o episódio do encontro fortuito "para evitar
ruído”.
Outro detalhe é que o jornalista do Intercept Leandro Demori destacou no Twitter que "Gebran Neto
é amigo de Sérgio Moro, de quem foi colega de mestrado na Universidade Federal do Paraná, no
início dos anos 2000. Os dois foram orientados pelo mesmo professor, Clèmerson Merlin Clève".
"Na seção de agradecimentos do livro A Aplicação Imediata dos Direitos e Garantias Individuais,
com base na sua tese de mestrado, Gebran descreve Moro como um 'homem culto e perspicaz'",
complementou.