"Um porta-voz do imperador Donald Trump disse que eles não reconhecerão os resultados da
eleição da Assembleia Constituinte da Venezuela", disse Maduro a uma plateia de apoiadores
entusiasmados após a conclusão do pleito. "Por que diabos deveríamos nos importar com o que
Trump diz?", acrescentou. "Nós nos importamos com o que o povo soberano da Venezuela
diz".
CARACAS (Reuters) - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, comemorou nesta segunda-feira a eleição de uma Assembleia Constituinte que deve dar amplos poderes ao governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), e zombou das críticas dos Estados Unidos de que a votação foi uma afronta à democracia.
Ao menos 10 pessoas foram mortas durante protestos realizados no domingo por opositores do impopular presidente de esquerda venezuelano, que insiste que a nova Assembleia irá trazer paz depois de quatro meses de manifestações que deixaram mais de 120 mortos.
Países de toda as Américas, assim como União Europeia, criticaram a criação da Assembleia, que terá o poder de reescrever a Constituição.
Os EUA --o principal mercado para o petróleo do país-membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep)-- classificaram a votação como uma fraude, e autoridades de Washington disseram estar preparando sanções contra o setor de petróleo venezuelano.
"Um porta-voz do imperador Donald Trump disse que eles não reconhecerão os resultados da eleição da Assembleia Constituinte da Venezuela", disse Maduro a uma plateia de apoiadores entusiasmados após a conclusão do pleito.
"Por que diabos deveríamos nos importar com o que Trump diz?", acrescentou. "Nós nos importamos com o que o povo soberano da Venezuela diz".
Os críticos de Maduro caracterizaram a eleição como uma tomada de poder descarada com o intuito de mantê-lo no comando, apesar do repúdio despertado por uma crise econômica que está provocando desnutrição e tornando difícil para os cidadãos obterem produtos básicos na nação de cerca de 30 milhões de habitantes.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) disse que 8,1 milhões de eleitores foram às urnas no domingo. A oposição estimou que só 2,5 milhões de votos foram depositados.
Aliados do PSUV obtiveram 545 assentos na nova Assembleia, que terá o poder de reescrever a Constituição, dissolver instituições estatais, como o Congresso atualmente dominado pela oposição, e demitir funcionários dissidentes.
Maduro prometeu que a nova Assembleia irá "reestruturar" rapidamente a Procuradoria-Geral. A atual procuradora-geral, Luisa Ortega, criticou duramente o plano de convocação da Constituinte.
Líderes da oposição rejeitaram a votação, que também viram como uma fraude, e pediram a seus apoiadores que voltassem a protestar a partir do meio-dia.
"A Assembleia Constituinte não irá resolver nenhum dos problemas do país, só significa mais crise", disse o líder oposicionista Henrique Capriles em uma coletiva de imprensa, pedindo uma nova rodada de protestos ao meio-dia desta segunda-feira.
"A partir de amanhã, uma nova etapa da luta começa", afirmou Capriles.
CARACAS (Reuters) - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, comemorou nesta segunda-feira a eleição de uma Assembleia Constituinte que deve dar amplos poderes ao governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), e zombou das críticas dos Estados Unidos de que a votação foi uma afronta à democracia.
Ao menos 10 pessoas foram mortas durante protestos realizados no domingo por opositores do impopular presidente de esquerda venezuelano, que insiste que a nova Assembleia irá trazer paz depois de quatro meses de manifestações que deixaram mais de 120 mortos.
Países de toda as Américas, assim como União Europeia, criticaram a criação da Assembleia, que terá o poder de reescrever a Constituição.
Os EUA --o principal mercado para o petróleo do país-membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep)-- classificaram a votação como uma fraude, e autoridades de Washington disseram estar preparando sanções contra o setor de petróleo venezuelano.
"Um porta-voz do imperador Donald Trump disse que eles não reconhecerão os resultados da eleição da Assembleia Constituinte da Venezuela", disse Maduro a uma plateia de apoiadores entusiasmados após a conclusão do pleito.
"Por que diabos deveríamos nos importar com o que Trump diz?", acrescentou. "Nós nos importamos com o que o povo soberano da Venezuela diz".
Os críticos de Maduro caracterizaram a eleição como uma tomada de poder descarada com o intuito de mantê-lo no comando, apesar do repúdio despertado por uma crise econômica que está provocando desnutrição e tornando difícil para os cidadãos obterem produtos básicos na nação de cerca de 30 milhões de habitantes.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) disse que 8,1 milhões de eleitores foram às urnas no domingo. A oposição estimou que só 2,5 milhões de votos foram depositados.
Aliados do PSUV obtiveram 545 assentos na nova Assembleia, que terá o poder de reescrever a Constituição, dissolver instituições estatais, como o Congresso atualmente dominado pela oposição, e demitir funcionários dissidentes.
Maduro prometeu que a nova Assembleia irá "reestruturar" rapidamente a Procuradoria-Geral. A atual procuradora-geral, Luisa Ortega, criticou duramente o plano de convocação da Constituinte.
Líderes da oposição rejeitaram a votação, que também viram como uma fraude, e pediram a seus apoiadores que voltassem a protestar a partir do meio-dia.
"A Assembleia Constituinte não irá resolver nenhum dos problemas do país, só significa mais crise", disse o líder oposicionista Henrique Capriles em uma coletiva de imprensa, pedindo uma nova rodada de protestos ao meio-dia desta segunda-feira.
"A partir de amanhã, uma nova etapa da luta começa", afirmou Capriles.
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