A notícia divulgada pelo colunista Ancelmo Góis, do jornal O Globo, de que o Ministério da
Educação (MEC) retirou do ar vídeos referentes a Marx, Engels e Nietzche de seu site causou
profunda no governo, que reagiu com um ataque violento ao jornalista; em nota divulgada
MEC nesta quarta e retuitada pelo presidente Jair Bolsonaro nesta quinta, o ministro da
Educação, Vélez Rodrigues, acusa Ancelmo Gois de ser um "infiltrado da KGB" e de mentir a
respeito do "sumiço" dos vídeos, atribuindo o desaparecimento à gestão anterior; no entanto,
Ancelmo publicou hoje nova coluna apresentando as provas de que o desaparecimento dos vídeos ocorreu já na gestão Bolsonaro.
Em nota oficial, ministério da Educação chama jornalista de agente da KGB
O ministério da Educação divulgou uma nota em que adota um linguajar bolsonarista que chega a citar o antigo serviço secreto comunista, a KGB, e a União Soviética, para atacar o jornalista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, que divulgou em sua coluna o sumiço dos vídeos com a temática de esquerda que estavam sob a guarda do MEC; no intuito de desqualificar seu trabalho, o MEC recorreu à retórica simplista anticomunista, chegando a sugerir que Gois fosse um agente da KGB
O ministério da Educação divulgou uma nota em que adota um linguajar bolsonarista que chega a citar o antigo serviço secreto comunista, a KGB, e a União Soviética, para atacar o jornalista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, que divulgou em sua coluna o sumiço dos vídeos com a temática de esquerda que estavam sob a guarda do MEC; no intuito de desqualificar seu trabalho, o MEC recorreu à retórica simplista anticomunista, chegando a sugerir que Gois fosse um agente da KGB
A notícia divulgada pelo colunista Ancelmo Góis na terça-feira (29), do jornal O Globo, de que
o Ministério da Educação (MEC) retirou do ar vídeos referentes a Marx, Engels e Nietzche de seu
o Ministério da Educação (MEC) retirou do ar vídeos referentes a Marx, Engels e Nietzche de seu
site causou profunda irritação no governo, que reagiu com um ataque violento ao jornalista. Em nota
divulgada MEC nesta quarta e retuitada pelo presidente Jair Bolsonaro nesta quinta, o ministro da
Educação, Vélez Rodrigues, acusa Ancelmo Gois de ser um "infiltrado da KGB" e de mentir a
respeito do "sumiço" dos vídeos, atribuindo o desaparecimento ao governo Temer. No entanto,
Ancelmo publicou nesta quinta (31) nova coluna apresentando as provas de que o desaparecimento
dos vídeos ocorreu já na gestão Bolsonaro.
A nota retuitada por Bolsonaro:
A nota retuitada por Bolsonaro:
que os vídeos foram retirados em abril e em novembro de 2018", retirando a responsabilidade do
governo que tomou posse dia primeiro de janeiro, atribuindo a responsabilidade ao governo Temer
(aqui). A nota é de uma violência inaudita. Acusa Ancelmo de ter, quando jovem, "foi treinado em
marxismo e leninismo na escola de formação de jovens quadros do Partido Comunista Soviético
(sic)". A KGB já não existe há quase 30 anos e as "acusações" a Ancelmo referem-se a fatos que
teriam ocorrido há mais de 50 anos.
O jornalista desmentiu a versão apresentada pelo governo. Em sua coluna, ele informou: "Os vídeos
O jornalista desmentiu a versão apresentada pelo governo. Em sua coluna, ele informou: "Os vídeos
ainda estavam no ar no mínimo até 2 de janeiro deste ano. O que a coluna fez foi consultar o cache
do Google. É um tipo de 'histórico' onde é possível ver versões anteriores de uma página. Veja
abaixo por exemplo que, em 2 de janeiro, ainda estava no ar o vídeo sobre Marx e, em 1 de janeiro,
ainda constava o de Nietzche".
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