quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Mercadante elogia Protógenes e delegados aplaudem

Mazloum e Correa: o perseguido é o mesmo.

O Senador Aloizio Mercadante recebeu ontem, em Brasília, na Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal, a “Medalha Tiradentes”.
Estavam presentes o ministro José Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça, Romeu Tuma Júnior, que foi receber uma homenagem ao pai, e aquele que até hoje não achou o áudio do grampo, o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Correa.
Clique aqui para ler “Lula diz que Polícia Federal conclui investigação sobre Daniel Dantas ainda no mandato dele”.
A “Medalha Tiradentes” é a honra máxima que os delegados conferem a um homem público.
Mercadante disse que a Polícia Federal tem que ser uma polícia de Estado.
Uma polícia que não persegue e nem protege.
Disse que no Governo Lula teve mais autonomia e mais recursos.
A certa altura, Mercadante observou que não podia deixar de citar o delegado Protógenes Queiroz, que ali estava.
E que, como delegado, sempre se motivou pela defesa do interesse público.
Mercadante observou que não pode aceitar a perseguição de que o delegado foi vítima, desde que prendeu Daniel Dantas duas vezes.
É provável que, ao falar da perseguição, Mercadante se referisse a recente condenação pelo juiz Ali Mazloum, que deve o exercício da Magistratura, a uma decisão do ex-Supremo Presidente do Supremo, Gilmar Dantas (*).
(Cabe lembrar que outro objeto de uma decisão de Gilmar Dantas (*), o doutor Roger Abdelmassih, está solto e condenado a 278 anos de prisão).
Mercadante poderia ter observado que o ali presente doutor Correa não tem tempo de prender criminoso do colarinho branco, porque se dedica a perserguir o delegado Protógenes Queiroz.
Ao falar em Protógenes Queiroz, Mercadante foi entusiasticamente aplaudido pelos delegados federais, colegas do ínclito delegado Protógenes Queiroz.
O Conversa Afiada lamenta que o também ínclito delegado Paulo Lacerda, que iniciou a Operação Satiagraha, também não tenha sido homenageado. 

Paulo Henrique Amorim
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