Wálter Fanganiello Maierovitch, Terra Magazine
“A guerra civil na Líbia já dura quatro meses.
Nos últimos dois meses, toda a notícia sobre a queda do raís Muammar Kaddafi era logo desmentida pelos fiéis ao ditador, pelos rebeldes e pelas forças da Otan.
A última proposta de acordo para colocar fim ao conflito foi feita em maio passado. Consistia na substituição do coronel ditador pelo filho Saif-al-Islam e restou considerada risível por França, EUA e Reino Unido.
Os presidentes Barack Obama e Nicolas Sarkozy sustentaram, até bem pouco, que Kaddafi havia perdido a legitimidade e deveria partir para o exílio. Nesse contexto, o governo dos rebeldes, sob a liderança do ex-ministro Mustafá Abdul Jalil, foi logo reconhecido por Sarkozy como sendo os únicos representantes da Líbia. Enquanto isso, a Otan, órgão coordenador, intensificou os bombardeios, tudo com caças a decolar das bases militares localizadas em Nápoles.
No início de julho, Sarkozy admitiu o fornecimento de armas aos rebeldes.
Neste final de julho, por incrível que possa parecer, o quadro mudou. Até porque Obama e Sarkozy estão em campanha para a reeleição e precisam cortar gastos. E ambos sabem que falhou a previsão de que o tirano Kaddafi não resistiria por muito tempo.”
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