sábado, 30 de julho de 2011

Acordo quase fechado na Líbia. Kaddafi fora do poder mas sem sair da Líbia

Wálter Fanganiello Maierovitch, Terra Magazine

“A guerra civil na Líbia já dura quatro meses.
Nos últimos dois meses, toda a notícia sobre a queda do raís Muammar Kaddafi era logo desmentida pelos fiéis ao ditador, pelos rebeldes e pelas forças da Otan.
A última proposta de acordo para colocar fim ao conflito foi feita em maio passado. Consistia na substituição do coronel ditador pelo filho Saif-al-Islam e restou considerada risível por França, EUA e Reino Unido.
Os presidentes Barack Obama e Nicolas Sarkozy sustentaram, até bem pouco, que Kaddafi havia perdido a legitimidade e deveria partir para o exílio. Nesse contexto, o governo dos rebeldes, sob a liderança do ex-ministro Mustafá Abdul Jalil, foi logo reconhecido por Sarkozy como sendo os únicos representantes da Líbia. Enquanto isso, a Otan, órgão coordenador, intensificou os bombardeios, tudo com caças a decolar das bases militares localizadas em Nápoles.
No início de julho, Sarkozy admitiu o fornecimento de armas aos rebeldes.
Neste final de julho, por incrível que possa parecer, o quadro mudou. Até porque Obama e Sarkozy estão em campanha para a reeleição e precisam cortar gastos. E ambos sabem que falhou a previsão de que o tirano Kaddafi não resistiria por muito tempo.”
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