O QUE SURGIU PARA SER A LIGA BRASILEIRA SOFRE EXATAMENTE POR TER DESPERDIÇADO SEU MELHOR MOMENTO
JUCA KFOURI
Conto aqui o que vi, e poucas coisas vi tão por dentro em minha vida de jornalista como o nascimento do Clube dos 13 e da Copa União. Como vi o começo lento e gradual de sua decadência.
Curiosa e dramaticamente, sua implosão se dá quando parecia ressurgir, embora, agora, pareça mais que tenha sido aquela famosa melhora do doente antes de morrer.
Eu era diretor da "Placar" à época em que tudo começou, e o apoio da revista foi tão vigoroso que a taça da Copa União foi encomendada e paga por esta ao artista plástico Carlos Fajardo.
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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Os cortes no orçamento, segundo Mirian Belchior
por Luis Nassif
Conversei há pouco com a Ministra do Planejamento Mirian Belchior a respeito dos cortes no orçamento. O método utilizado foi o de evitar cortes lineares, para perfazer os R$ 50 bi anunciados.
Primeiro, definiram-se em cada Ministério os programas prioritários, através da Secretaria de Orçamento do Planejamento e os próprios ministérios. Depois, excluíram-se os Ministérios que ficariam a salvo dos cortes – no caso, a Educação, Saúde e o de Desenvolvimento Social, que receberam aumentos respectivamente de R$ 4,6 bi, R$ 10 bi e R$ 1 bi.
A partir daí começou a discussão sobre os cortes. Dos R$ 50 bi, foram cortados R$ 15,8 de despesas obrigatórias e R$ 36,2 bi de despesas discricionárias.
Parte dos cortes decorreu de vetos na lei orçamentária. Os vetos tiveram que ser maiores para compensar os créditos extraordinários de R$ 3,5 bi para a defesa civil.
Quem sofreu mais foram os Ministérios que aumentam muito os recursos no Congresso. É caso do Ministério do Turismo, cujo orçamento entrou no Congresso com R$ 800 milhões e saiu com R$ 3,6 bi – em emendas. Na revisão, sofreu cortes de 84% - ou 28% sobre o que foi mandado para o Congresso.
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Primeiro, definiram-se em cada Ministério os programas prioritários, através da Secretaria de Orçamento do Planejamento e os próprios ministérios. Depois, excluíram-se os Ministérios que ficariam a salvo dos cortes – no caso, a Educação, Saúde e o de Desenvolvimento Social, que receberam aumentos respectivamente de R$ 4,6 bi, R$ 10 bi e R$ 1 bi.
A partir daí começou a discussão sobre os cortes. Dos R$ 50 bi, foram cortados R$ 15,8 de despesas obrigatórias e R$ 36,2 bi de despesas discricionárias.
Parte dos cortes decorreu de vetos na lei orçamentária. Os vetos tiveram que ser maiores para compensar os créditos extraordinários de R$ 3,5 bi para a defesa civil.
Quem sofreu mais foram os Ministérios que aumentam muito os recursos no Congresso. É caso do Ministério do Turismo, cujo orçamento entrou no Congresso com R$ 800 milhões e saiu com R$ 3,6 bi – em emendas. Na revisão, sofreu cortes de 84% - ou 28% sobre o que foi mandado para o Congresso.
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Zelaya: Pentágono enlouqueceu com minha aproximação ao socialismo
Por José Manuel Zelaya*, em Anncol
Enquanto isso, o povo hondurenho teve que esperar 30 anos e sofrer um sangrento Golpe de Estado para que alguns políticos hondurenhos aceitassem que o poder emana do povo e ninguém pode limitar o soberano. Para estes, demorou apenas 19 meses da grosseira tese da sucessão constitucional ao reconhecimento pleno e à validação da tese que sustentava a enquete abortada pela força.
Esta iniciativa, hoje ratificada pelo Congresso Nacional, igual à enquete da quarta urna que minha administração programava, estava amparada na Constituição e na Lei de Participação Cidadã aprovada em nossa administração pelo próprio Congresso Nacional.
Novamente se renovam os argumentos em favor da nossa causa e se desnuda a responsabilidade criminal da Corte Suprema de Justiça, que violou todos os preceitos constitucionais, jurídicos e princípios morais, ao condenar-me sem julgamento e sem delito: acusaram-me de traição à pátria por pretender fazer o que estes políticos fazem hoje. Alguns que disseram que se violava a lei, hoje, pelo efeito milagroso da pressão popular, esqueceram o que fizeram e o que disseram. Nunca se apagará da história que fui tirado por um contingente militar, que metralhou a minha casa, tudo por praticar a democracia em Honduras.
O golpe de estado, produto de uma conspiração, foi ato planejado e executado torpemente, e que segue sendo condenado por todos os países da terra.
Agora, o presidente Lobo deve nos esclarecer se quer fazer justiça e terminar com a impunidade deste golpe de estado. Os argumentos só obedeceram a uma argúcia Jurídica, para deter minha aproximação ao socialismo; que enlouqueceu a direita norte-americana, o pentágono e as elites mais vorazes do nosso país, que atacaram com sanha ao povo que quer construir sua democracia; já fizeram o processo de ratificar a reforma, agora lhes corresponde retificar o crime.
Compatriotas, nossa missão é continuar avançando com a razão na mão; é hora de exigir a convocatória a uma Assembleia Nacional Constituinte, ampla, includente, justa, soberana e originária, para cumprir com nossa responsabilidade histórica frente às novas gerações.
* Manuel Zelaya foi presidente constitucional de Honduras de 2006 a 2010 e é Coordenador Geral Frente Nacional de Resistência Popular de Honduras.
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Enquanto isso, o povo hondurenho teve que esperar 30 anos e sofrer um sangrento Golpe de Estado para que alguns políticos hondurenhos aceitassem que o poder emana do povo e ninguém pode limitar o soberano. Para estes, demorou apenas 19 meses da grosseira tese da sucessão constitucional ao reconhecimento pleno e à validação da tese que sustentava a enquete abortada pela força.
Esta iniciativa, hoje ratificada pelo Congresso Nacional, igual à enquete da quarta urna que minha administração programava, estava amparada na Constituição e na Lei de Participação Cidadã aprovada em nossa administração pelo próprio Congresso Nacional.
Novamente se renovam os argumentos em favor da nossa causa e se desnuda a responsabilidade criminal da Corte Suprema de Justiça, que violou todos os preceitos constitucionais, jurídicos e princípios morais, ao condenar-me sem julgamento e sem delito: acusaram-me de traição à pátria por pretender fazer o que estes políticos fazem hoje. Alguns que disseram que se violava a lei, hoje, pelo efeito milagroso da pressão popular, esqueceram o que fizeram e o que disseram. Nunca se apagará da história que fui tirado por um contingente militar, que metralhou a minha casa, tudo por praticar a democracia em Honduras.
O golpe de estado, produto de uma conspiração, foi ato planejado e executado torpemente, e que segue sendo condenado por todos os países da terra.
Agora, o presidente Lobo deve nos esclarecer se quer fazer justiça e terminar com a impunidade deste golpe de estado. Os argumentos só obedeceram a uma argúcia Jurídica, para deter minha aproximação ao socialismo; que enlouqueceu a direita norte-americana, o pentágono e as elites mais vorazes do nosso país, que atacaram com sanha ao povo que quer construir sua democracia; já fizeram o processo de ratificar a reforma, agora lhes corresponde retificar o crime.
Compatriotas, nossa missão é continuar avançando com a razão na mão; é hora de exigir a convocatória a uma Assembleia Nacional Constituinte, ampla, includente, justa, soberana e originária, para cumprir com nossa responsabilidade histórica frente às novas gerações.
* Manuel Zelaya foi presidente constitucional de Honduras de 2006 a 2010 e é Coordenador Geral Frente Nacional de Resistência Popular de Honduras.
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Não adianta chorar: a CPMF vai voltar. Lugar de médico é no Saúde da Família
De quem você compraria uma caixinha de band-aid ?
Saiu na Carta Capital desta semana, pág. 32, imperdível artigo de Adib Jatene, que foi Ministro da Saúde de Collor e Fernando Henrique (e, portanto, conheceu o Cerra de perto).
“Desigualdade na escassez – além de faltarem médicos eles estão mal distribuídos pelo Brasil.”
Jatene mostra, primeiro, que as capitais brasileiras estão bem atendidas de médicos.
O problema é a distribuição dos médicos e dos hospitais entre as áreas pobres e ricas das capitais.
O caso de São Paulo (também conhecido como Chuíça) é uma decepção.
Nos 25 distritos de áreas mais ricas – conta Jatene -, onde moravam, em 1999, 1,8 milhão de pessoas, havia 13 leitos por mil habitantes.
Nas áreas pobres de 39 distritos – onde alaga por obra de Deus (segundo Cerra) e da chuva (segundo Kassab) -, onde moravam 4 milhões de pessoas, NÃO EXISTIA NENHUM LEITO !!! (ênfase minha – PHA).
E o Nelson Johnbim dizia (será que ainda diz ?) que o Cerra foi o melhor Ministro da Saúde da História do Brasil !
Jatene trata também do programa que lançou, o “Saúde da Família” (esse, o Cerra não disse que era de autoria dele), que já recrutou mais de 250 mil agentes e cobre mais de 85 milhões de habitantes.
Uma beleza !
Mas, o programa precisa ser duplicado !
Aí, Jatene tem uma ideia (sempre) brilhante !
Que os médicos estagiassem por um ou dois anos no Saúde da Família, no estado em que se graduaram.
Seria um pré-requisito para a residência médica.
Assim, se criarão 30 mil equipes do Saúde da Família e o déficit será zerado.
(Cuidado, Dr Jatene ! Daqui a pouco o Cerra vai lhe tomar a ideia, como tentou tomar o programa anti-Aids.)
No Estadão de hoje, na pág. A6, o ministro Alexandre Padilha, da Saúde, informa: “Precisamos de uma regra que garanta investimentos crescentes” na saúde.
“ … para que haja uma regra estável, permanente, para os governos dos estados, municípios e a União.”
Omo se sabe, quem tirou o remédio da boca das crianças e acabou com a CPMF foi um nobre conjunto de grandes brasileiros.
À frente, o Farol de Alexandria, que jamais se conformou com o sucesso do Nunca Dantes, e jogava e joga no quanto pior, melhor.
Na centro do ataque, Arthur Virgilio Cardoso, líder de FHC no Senado, que o povo do Amazonas resolveu premiar.
O povo do Ceará também premiou Tasso tenho jatinho porque posso pela atuação brilhante na CPMF.
Do lado da “sociedade civil”, Paulo Skaf, então presidente da FIE P (**) foi o líder máximo.
Como se sabe, uma das virtudes da CPMF é combater o “caixa dois”, que, em São Paulo, é conhecido pelo codinome de “bahani”.
Esses foram os barões de Plutarco que tiraram o remédio da boca das crianças.
O Ministro Padilha saiu à frente da discussão sobre a volta de uma CPMF.
Parece, porém, que os governadores, como Cid Gomes, do Ceará, por exemplo, é que vão, antes da Dilma, defender uma CPMF.
Até onde este ansioso blogueiro – clique aqui para ler o que o Oráculo de Delfos acha dessa ansiedade, no post “Dilma vai fazer a Ley de Medios” – se informou, a idéia é re-criar uma CPMF e aliviar a carga fiscal de outro lado.
Tira imposto de um lado e põe remédio na boca das crianças.
E carga fiscal não muda.
Assim, São Paulo, essa grande construção tucana, poderá construir leitos na Soweto.
Clique aqui para ler sobre a “sowetização de São Paulo”, que se agrava quando chove, como hoje.
(Está tudo alagado.)
(De tucano, só o bico consegue ficar acima d’água.)
Paulo Henrique Amorim
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Saiu na Carta Capital desta semana, pág. 32, imperdível artigo de Adib Jatene, que foi Ministro da Saúde de Collor e Fernando Henrique (e, portanto, conheceu o Cerra de perto).
“Desigualdade na escassez – além de faltarem médicos eles estão mal distribuídos pelo Brasil.”
Jatene mostra, primeiro, que as capitais brasileiras estão bem atendidas de médicos.
O problema é a distribuição dos médicos e dos hospitais entre as áreas pobres e ricas das capitais.
O caso de São Paulo (também conhecido como Chuíça) é uma decepção.
Nos 25 distritos de áreas mais ricas – conta Jatene -, onde moravam, em 1999, 1,8 milhão de pessoas, havia 13 leitos por mil habitantes.
Nas áreas pobres de 39 distritos – onde alaga por obra de Deus (segundo Cerra) e da chuva (segundo Kassab) -, onde moravam 4 milhões de pessoas, NÃO EXISTIA NENHUM LEITO !!! (ênfase minha – PHA).
E o Nelson Johnbim dizia (será que ainda diz ?) que o Cerra foi o melhor Ministro da Saúde da História do Brasil !
Jatene trata também do programa que lançou, o “Saúde da Família” (esse, o Cerra não disse que era de autoria dele), que já recrutou mais de 250 mil agentes e cobre mais de 85 milhões de habitantes.
Uma beleza !
Mas, o programa precisa ser duplicado !
Aí, Jatene tem uma ideia (sempre) brilhante !
Que os médicos estagiassem por um ou dois anos no Saúde da Família, no estado em que se graduaram.
Seria um pré-requisito para a residência médica.
Assim, se criarão 30 mil equipes do Saúde da Família e o déficit será zerado.
(Cuidado, Dr Jatene ! Daqui a pouco o Cerra vai lhe tomar a ideia, como tentou tomar o programa anti-Aids.)
No Estadão de hoje, na pág. A6, o ministro Alexandre Padilha, da Saúde, informa: “Precisamos de uma regra que garanta investimentos crescentes” na saúde.
“ … para que haja uma regra estável, permanente, para os governos dos estados, municípios e a União.”
Omo se sabe, quem tirou o remédio da boca das crianças e acabou com a CPMF foi um nobre conjunto de grandes brasileiros.
À frente, o Farol de Alexandria, que jamais se conformou com o sucesso do Nunca Dantes, e jogava e joga no quanto pior, melhor.
Na centro do ataque, Arthur Virgilio Cardoso, líder de FHC no Senado, que o povo do Amazonas resolveu premiar.
O povo do Ceará também premiou Tasso tenho jatinho porque posso pela atuação brilhante na CPMF.
Do lado da “sociedade civil”, Paulo Skaf, então presidente da FIE P (**) foi o líder máximo.
Como se sabe, uma das virtudes da CPMF é combater o “caixa dois”, que, em São Paulo, é conhecido pelo codinome de “bahani”.
Esses foram os barões de Plutarco que tiraram o remédio da boca das crianças.
O Ministro Padilha saiu à frente da discussão sobre a volta de uma CPMF.
Parece, porém, que os governadores, como Cid Gomes, do Ceará, por exemplo, é que vão, antes da Dilma, defender uma CPMF.
Até onde este ansioso blogueiro – clique aqui para ler o que o Oráculo de Delfos acha dessa ansiedade, no post “Dilma vai fazer a Ley de Medios” – se informou, a idéia é re-criar uma CPMF e aliviar a carga fiscal de outro lado.
Tira imposto de um lado e põe remédio na boca das crianças.
E carga fiscal não muda.
Assim, São Paulo, essa grande construção tucana, poderá construir leitos na Soweto.
Clique aqui para ler sobre a “sowetização de São Paulo”, que se agrava quando chove, como hoje.
(Está tudo alagado.)
(De tucano, só o bico consegue ficar acima d’água.)
Paulo Henrique Amorim
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Jatene: Caso Cerpasa volta a andar: valei-nos, São CNJ!!!
No Blog Perereca da Vizinha
E o Caso Cerpasa – quem diria!... – parece que finalmente voltou a andar.
Seção Judiciária do Pará(PA)
Consulta Processual - w3
E o Caso Cerpasa – quem diria!... – parece que finalmente voltou a andar.
Na sexta-feira passada, o inquérito no qual o governador Simão Jatene está indiciado por corrupção foi devolvido ao Ministério Público pela Polícia Federal, depois de lá permanecer durante dois anos e dois meses.
Mais precisamente, desde o dia 20 de novembro de 2008, quando foi levado pela PF, por um prazo que deveria ser de apenas 90 dias, para uma perícia contábil requisitada pelo MPF.
Na última segunda-feira, 21, o procurador da República André Viana opinou pela remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e remeteu a papelada ao Tribunal Regional Federal no Pará.
No dia 23, veio a decisão já esperada: o juiz Rubens Rollo D’Oliveira, da 3 Vara Federal, declinou da competência para julgar o caso, que tem de ser encaminhado ao STJ devido ao foro privilegiado do governador.
Só hoje, no entanto, é que o blog poderá saber quais as providências determinadas por Rubens Rollo que levaram à nova retirada dos autos, ontem, pelo MPF, conforme se vê na movimentação processual abaixo.
Leia as matérias publicadas pela Perereca sobre o Caso Cerpasa aqui: http://pererecadavizinha.blogspot.com/2011/01/caso-cerpasa-deve-agitar-bastidores.html
A expectativa é que ainda neste primeiro semestre a Procuradoria Geral da República (PGR) decida se denuncia ou não Jatene à Justiça, com base nas provas coletadas por esse inquérito.
Os supostos crimes investigados são dignos do Barra Pesada: Jatene e os secretários de Estado Sérgio Leão e Teresa Cativo, além da auditora da Sefa Roberta Chiari e do ex-dono da Cerpasa, Konrad Seibel, são suspeitos, com todas as letras, de corrupção.
O inquérito se arrasta desde 2004 – ou seja, há sete anos.
Foi aberto pelo STJ, a pedido da PGR, quando Jatene ainda exercia o primeiro mandato de governador.
E em setembro de 2007, como Jatene já deixara o cargo e perdera o foro privilegiado, foi encaminhado à Justiça Federal do Pará, onde chegou em 2 de outubro daquele ano – quer dizer, há quase três anos e meio.
Agora, espera-se que São CNJ obrigue a uma tramitação mais rápida do Caso Cerpasa.
O que será bom até para o próprio governador, que deve estar ansioso para provar a sua inocência.
Veja o quadro da movimentação processual do Caso Cerpasa no TRF do Pará:
Seção Judiciária do Pará(PA)
Consulta Processual - w3
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Parlamentares europeus conhecem comunidades de Resex, Flona e Tapajós
A delegação de parlamentares europeus volta para casa impressionada com a natureza e os meios que brasileiros encontram para manter a Floresta Amazônica em pé. O chefe da delegação de parlamentares europeus, o espanhol Enrique Guerrero Salom, assim como os demais membros da comitiva, conferiram a realidade da região de Santarém. Eles foram à Floresta Nacional do Tapajós, viram como vários produtos da floresta são confeccionados, entre eles o látex, que pode ser usado para fabricação de diversos objetos, além de ser a matéria-prima da borracha.
Na chegada, o grupo foi recebido por dezenas de pessoas, entre elas idosos, crianças, jovens que cantaram uma música de boas vindas, especialmente preparada para a ocasião. Depois, caminharam por vários pontos mostrando as melhorias proporcionadas por projetos elaborados pela ONG Saúde e Alegria. Também entregaram cartas solicitando demandas da comunidade.
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Na chegada, o grupo foi recebido por dezenas de pessoas, entre elas idosos, crianças, jovens que cantaram uma música de boas vindas, especialmente preparada para a ocasião. Depois, caminharam por vários pontos mostrando as melhorias proporcionadas por projetos elaborados pela ONG Saúde e Alegria. Também entregaram cartas solicitando demandas da comunidade.
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Kassab cria secretaria em Londres para abrigar tucano
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), criou uma secretaria para o atual titular de Esportes, Walter Feldman (PSDB): o de correspondente da prefeitura em Londres.
Hoje na Secretaria de Esportes, Feldman deixará o Brasil no final de março com a a desculpa de acompanhar os preparativos para a Olimpíada de 2012, em Londres.
O tucano receberá R$ 12 mil mensais. Segundo a prefeitura, o modelo de secretaria ainda está sendo definido.
"Assim como nos jornais, serei correspondente da Prefeitura de São Paulo em Londres", diz o tucano Feldman.
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A oposição está na UTI. É a maior herança do Cerra
Jim Jones era líder religioso como o Cerra. E só dividia.
Saiu na Folha, pág A8:
“Oposição deserta para partido de Kassab”
“Atalho para adesão ao Governo Dilma Rousseff, PDB atrai senadora Kátia Abreu e deputados de DEM e PPS”
“Se adesão de pelo menos 20 parlamentares for confirmada, bloco será a quarta maior força da Câmara dos Deputados”
Clique aqui para ler “Kassab faz escala antes de ir para o PSB e mandar o Cerra às favas”.
“Kátia Abreu diz que ‘oposição está na UTI’”
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Bem que este ansioso blogueiro avisou há um ano: o Cerra é o Jim Jones do PSDB e da oposição.
Ele é candidato dele e de mais ninguém.
Como dizia o Antonio Carlos Magalhães: Serra não soma; divide.
Se for preciso destruir o PSDB para ser candidato, ele destrói.
É só o que falta.
Paulo Henrique Amorim
Saiu na Folha, pág A8:
“Oposição deserta para partido de Kassab”
“Atalho para adesão ao Governo Dilma Rousseff, PDB atrai senadora Kátia Abreu e deputados de DEM e PPS”
“Se adesão de pelo menos 20 parlamentares for confirmada, bloco será a quarta maior força da Câmara dos Deputados”
Clique aqui para ler “Kassab faz escala antes de ir para o PSB e mandar o Cerra às favas”.
“Kátia Abreu diz que ‘oposição está na UTI’”
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Nem a Kátia Abreu votou no salário mínimo de R$ 6.000 do Cerra.
Quanto mais o Aécio.Bem que este ansioso blogueiro avisou há um ano: o Cerra é o Jim Jones do PSDB e da oposição.
Ele é candidato dele e de mais ninguém.
Como dizia o Antonio Carlos Magalhães: Serra não soma; divide.
Se for preciso destruir o PSDB para ser candidato, ele destrói.
É só o que falta.
Paulo Henrique Amorim
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Erundina quer Frente Parlamentar pelo direito à Comunicação
O Palocci é um perigo, deputada.
A deputada Luiza Erundina, do PSB de São Paulo, Emiliano José (PT – Bahia), Luiz Couto (PT – Paraiba), Glauber Braga (PSB – Rio) e Francisco Praciano (PT – Amazonas) aprovaram ontem, numa reunião na Comissão de Comunicação da Câmara, um Manifesto de criação da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação.
Eles precisam de 171 assinaturas para que a Frente seja formalmente criada.
Deve ser fácil.
O presidente do PT, José Eduardo Dutra, disse com todas as letras que o PT quer a Ley de Medios – clique aqui para ver o texto sobre a entrevista dele na Record News.
(Desde que o Emiliano José não deixe o Tony Palocci saber disso. Porque o Tony Palocci morre de amores pela Globo. Chegou a salvá-la da concordata – clique aqui para ler)
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Ditador da Líbia possui ações do Financial Times e em empresas de telecomunicações
Redação, Portal Imprensa
A fortuna acumulado pela família do ditador líbio Muamar Kadafi ultrapassa US$ 70 bilhões: o fundo Kadafi tem investimentos em diversos segmentos e empresas na Europa, na África e na América. O ditador que vem despertando a ira do povo da Líbia tem ações, inclusive, de um importante grupo de mídia internacional.
Além de petróleo - seu carro-chefe - o ditador possui edifícios, empresas do setor têxtil, fábricas de tijolos, financeiras, times de futebol, empresas de telecomunicações e o mais inusitado, Kadafi é dono de 3% das ações da empresa Pearson, grupo de mídia especializado em comunicação e que controla o Financial Times.
Segundo O Estado de S. Paulo, Kadafi também possui investimentos desde 2007 em telecomunicações em Uganda e em mais sete países da África. No Brasil o fundo do ditador procura terras para investir cerca de US$ 500 milhões, segundo informa a Câmara Brasil-Países Árabes.”
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A fortuna acumulado pela família do ditador líbio Muamar Kadafi ultrapassa US$ 70 bilhões: o fundo Kadafi tem investimentos em diversos segmentos e empresas na Europa, na África e na América. O ditador que vem despertando a ira do povo da Líbia tem ações, inclusive, de um importante grupo de mídia internacional.
Além de petróleo - seu carro-chefe - o ditador possui edifícios, empresas do setor têxtil, fábricas de tijolos, financeiras, times de futebol, empresas de telecomunicações e o mais inusitado, Kadafi é dono de 3% das ações da empresa Pearson, grupo de mídia especializado em comunicação e que controla o Financial Times.
Segundo O Estado de S. Paulo, Kadafi também possui investimentos desde 2007 em telecomunicações em Uganda e em mais sete países da África. No Brasil o fundo do ditador procura terras para investir cerca de US$ 500 milhões, segundo informa a Câmara Brasil-Países Árabes.”
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Dilma vence de novo e Senado aprova mínimo de R$ 545
“Novo piso salarial vai vigorar a partir de março, caso Dilma sancione até o fim deste mês. Política de reajustes também foi aprovada, assim como aumentos por decreto
O Senado aprovou há pouco o aumento do salário mínimo dos atuais R$ 540 para R$ 545. Para o ano que vem, a projeção é que o piso seja de R$ 616. O texto segue para sanção da presidente Dilma Rousseff.
O resultado da votação é mais uma vitória da base aliada governista sobre as oposições e as centrais sindicais, que buscavam pelo menos um aumento para R$ 560, ainda que com a antecipação de parte do reajuste de 2012.
Na votação, os adversários da base perderam na tentativa de emendar o texto para aumentar o piso para até R$ 600 e para derrubar a previsão de aumento do mínimo por decreto presidencial entre 2012 e 2015.
Na votação da emenda dos R$ 600, foram 55 votos contra, 17 a favor e 5 abstenções. Na votação da emenda dos R$ 560, foram 54 contra, 19 a favor e 4 abstenções. A emenda que tiraria o poder de Dilma de conceder reajustes por decreto perdeu com 54 votos contra, 20 a favor e 3 abstenções.”
Matéria Completa, ::Aqui::
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Eduardo Militão e Fábio Góis, Congresso em Foco
O Senado aprovou há pouco o aumento do salário mínimo dos atuais R$ 540 para R$ 545. Para o ano que vem, a projeção é que o piso seja de R$ 616. O texto segue para sanção da presidente Dilma Rousseff.
O resultado da votação é mais uma vitória da base aliada governista sobre as oposições e as centrais sindicais, que buscavam pelo menos um aumento para R$ 560, ainda que com a antecipação de parte do reajuste de 2012.
Na votação, os adversários da base perderam na tentativa de emendar o texto para aumentar o piso para até R$ 600 e para derrubar a previsão de aumento do mínimo por decreto presidencial entre 2012 e 2015.
Na votação da emenda dos R$ 600, foram 55 votos contra, 17 a favor e 5 abstenções. Na votação da emenda dos R$ 560, foram 54 contra, 19 a favor e 4 abstenções. A emenda que tiraria o poder de Dilma de conceder reajustes por decreto perdeu com 54 votos contra, 20 a favor e 3 abstenções.”
Matéria Completa, ::Aqui::
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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
A Miséria dos DEMos
O DEMos passou 8 anos enchendo a paciência do governo Lula por ter 37 ministérios (e continua criticando o governo Dilma por isso).
Os Bornhausen diziam que tinha que acabar, fechar e blá, blá, blá...
Agora, em Santa Catarina, quando o demo Raimundo Colombo assumiu o cargo de governador, aparelhou a máquina pública com 57 secretarias estaduais (o equivalente a ministério nos estados).
Uma delas reservada para abrigar o "cumpanhêro" Paulo Bornhausen (DEMos/SC).
O eleitor neoliberal catarinense, que votou no DEMos, deveria entrar no PROCON e pedir a devolução de seu voto por propaganda enganosa.
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Os Bornhausen diziam que tinha que acabar, fechar e blá, blá, blá...
Agora, em Santa Catarina, quando o demo Raimundo Colombo assumiu o cargo de governador, aparelhou a máquina pública com 57 secretarias estaduais (o equivalente a ministério nos estados).
Uma delas reservada para abrigar o "cumpanhêro" Paulo Bornhausen (DEMos/SC).
O eleitor neoliberal catarinense, que votou no DEMos, deveria entrar no PROCON e pedir a devolução de seu voto por propaganda enganosa.
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Uma boa noticia: BBB despenca na audiência. Será o último?
Segundo a coluna “Outro Canal”, da Folha, a 11ª edição do programa Big Brother Brasil, da Rede Globo, registra a pior média de audiência do reality show ao longo dos últimos anos. Apesar de ser veiculado após a novela “Insensato Coração”, que se mantém na casa dos 32 pontos do Ibope, o BBB-11 teve abrupta queda de telespectadores e registrou média de 25,7 pontos de audiência.
A decadência do programa apavora a família Marinho e anima os concorrentes. O Portal R7, da TV Record, observa que a queda de audiência hoje é mais acelerada. “Na quinta edição do BBB o programa bateu em média 50,3 pontos nas quatro primeiras eliminações, enquanto nesta 11ª temporada o índice ficou em 25,7 pontos... A queda foi gradativa com o passar dos anos”.
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A decadência do programa apavora a família Marinho e anima os concorrentes. O Portal R7, da TV Record, observa que a queda de audiência hoje é mais acelerada. “Na quinta edição do BBB o programa bateu em média 50,3 pontos nas quatro primeiras eliminações, enquanto nesta 11ª temporada o índice ficou em 25,7 pontos... A queda foi gradativa com o passar dos anos”.
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A "batalha final" da Justiça italiana contra Berlusconi
Silvio Berlusconi, chefe do governo, dono de cadeias televisivas e jornais, homem dos mais ricos da Itália e do mundo, chegou à batalha final (palavras suas) com a Justiça que há 20 anos tenta – até agora inutilmente – chamá-lo a prestar a infinidade de contas pendentes – da corrupção à humilhante “instigação à prostituição de menores” de agora.
No dia 17 de março, serão celebrados os 150 anos da proclamação da unidade da Itália. Se, desta vez, “il Cavaliere” finalmente caísse, seria uma espécie de renascimento do país. Mas não será fácil, nem pela via política, nem pela judiciária. E, mesmo livrando-se de Berlusconi, será muito difícil, após 20 anos, livrar-se do berlusconismo.
O artigo é de Maurizio Matteuzzi.
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No dia 17 de março, serão celebrados os 150 anos da proclamação da unidade da Itália. Se, desta vez, “il Cavaliere” finalmente caísse, seria uma espécie de renascimento do país. Mas não será fácil, nem pela via política, nem pela judiciária. E, mesmo livrando-se de Berlusconi, será muito difícil, após 20 anos, livrar-se do berlusconismo.
O artigo é de Maurizio Matteuzzi.
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ONG de Direitos Humanos contabiliza 640 mortos na Líbia, dos quais 130 militares
A Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH) divulgou nesta quarta-feira (23/03) o número de mortos na Líbia para 640 pessoas. Dessas pessoas, 130 seriam militares da região de Benghazi executados por seus oficiais por se negarem a disparar contra a população que protesta contra o regime do coronel Muamar Kadafi.
A presidente da FIDH, Souhayr Belhassen, garantiu que a metodologia com a qual sua organização trabalha contabiliza os mortos “um a um” graças às informações repassadas por fontes médicas e militares no terreno.
A FIDH considera os assassinatos ocorrem de forma "sistemática e generalizada", acrescentou Belhassen. Por essa razão, eles solicitam a intervenção do Tribunal Penal Internacional (TPI) por entenderem que ocorrem crimes contra a humanidade no país.
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A presidente da FIDH, Souhayr Belhassen, garantiu que a metodologia com a qual sua organização trabalha contabiliza os mortos “um a um” graças às informações repassadas por fontes médicas e militares no terreno.
A FIDH considera os assassinatos ocorrem de forma "sistemática e generalizada", acrescentou Belhassen. Por essa razão, eles solicitam a intervenção do Tribunal Penal Internacional (TPI) por entenderem que ocorrem crimes contra a humanidade no país.
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JATENE: Farra dos assessores especiais consome quase R$ 30 milhões por ano. Despesas de pessoal da Casa Civil superam Sagri, Funcap, Sedes, Segup, Gaspar Viana e Ofir Loyola. Nomeações de Assessores Especiais atingem o ritmo alucinante de sete por dia!
No Blog da Perereca
É uma orgia que parece não ter fim.
É uma orgia que parece não ter fim.
Só até hoje, 23 de fevereiro, nestes primeiros 54 dias de 2011, o governador Simão Jatene já nomeou 392 novos assessores especiais.
É um ritmo alucinante de sete nomeações por dia - que, se mantido, resultará em impensáveis 2.500 assessores até dezembro.
O pior, porém, é que essas quase 400 nomeações são apenas a ponta de uma impressionante sangria dos cofres públicos.
Em valores atualizados, essas assessorias especiais consumiram cerca de R$ 30 milhões por ano, apenas entre 2000 e 2009 - o que dá impressionantes R$ 300 milhões, ou o equivalente a cinco hospitais como o Metropolitano.
Um escândalo cabeludo, que pode envolver, além de governador e ex-governadores, deputados estaduais e federais e até juízes e desembargadores.
E que, em tese, pode levar Jatene e a sua antecessora, a petista Ana Júlia Carepa, até a responderem por improbidade administrativa.
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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
O PUTYSMO NO PARÁ
O embate entre as correntes internas do PT pela sucessão de 2012 já foi iniciado. O Dep. Cláudio Puty, indicado para a Comissão de Finanças e Tributação na câmara federal, é ex-secretário de Governo do Pará durante o governo Ana Júlia, integra a Mensagem ao Partido e tem planos para disputar a Prefeitura de Belém em 2012. Precisa, porém, vencer a oposição interna do grupo do ex-deputado Paulo Rocha, da CNB, também do mensalão.
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A caminho da queda, Kadafi ordena massacre
O ditador líbio ordenou às forças armadas do país que combatessem os manifestantes nas ruas de Tripoli e Bengazi, incluindo ataques aéreos contra a população civil. Mais de 230 já morreram.
Carta Capital
A onda de protestos que tomou o Norte da África desde que o povo da Tunísia conseguiu derrubar o ditador Ben Ali encontrou a repressão mais violenta desde seu início ao chegar à Líbia. A população começou a ir às ruas na quinta-feira 17 e, desde então, tem sido atacada pelas forças de segurança, com saldo calculado de mais de 230 mortos até o momento.
Kadafi ainda não se pronunciou sobre os protestos que exigem sua queda, mas o filho do ditador, Said Kadafi, foi à rede de TV oficial líbia. Em entrevista, o herdeiro afirmou que o regime do pai não cairia com as manifestações e que haveria “rios de sangue” correndo pelas ruas caso o povo insistisse em seguir os exemplos de Tunísia e Egito.
A população continuou os protestos na capital Tripoli e em Bengazi, a segunda maior cidade do país. Nesta segunda-feira 21, a ameaça de Saif Kafadi confirmou-se. O governo ordenou ao exército que abrisse fogo pesado contra os manifestantes e centenas foram feridos e mortos.
Acompanhe a cobertura da Al Jazeera
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Carta Capital
A onda de protestos que tomou o Norte da África desde que o povo da Tunísia conseguiu derrubar o ditador Ben Ali encontrou a repressão mais violenta desde seu início ao chegar à Líbia. A população começou a ir às ruas na quinta-feira 17 e, desde então, tem sido atacada pelas forças de segurança, com saldo calculado de mais de 230 mortos até o momento.
Kadafi ainda não se pronunciou sobre os protestos que exigem sua queda, mas o filho do ditador, Said Kadafi, foi à rede de TV oficial líbia. Em entrevista, o herdeiro afirmou que o regime do pai não cairia com as manifestações e que haveria “rios de sangue” correndo pelas ruas caso o povo insistisse em seguir os exemplos de Tunísia e Egito.
A população continuou os protestos na capital Tripoli e em Bengazi, a segunda maior cidade do país. Nesta segunda-feira 21, a ameaça de Saif Kafadi confirmou-se. O governo ordenou ao exército que abrisse fogo pesado contra os manifestantes e centenas foram feridos e mortos.
Acompanhe a cobertura da Al Jazeera
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CPI do MST derrota Katia, Cerra e Globo
A Globo defendeu a grilagem da Cutrale e o Cerra mandou prender.
Acabou
artigo de Igor Felippe, do MST:
Foi formalmente encerrada a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A instância criada pelos ruralistas para vasculhar as contas do movimento foi coberta com uma pá de cal no último dia 31 de janeiro, sem que o relatório final fosse submetido à votação dos membros da comissão.
Apresentado pelo deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) em 21 de outubro de 2009, o requerimento que criou a CPMI do MST assim definia seus objetivos: “apurar as causas, condições e responsabilidades relacionadas a desvios e irregularidades verificados em convênios e contratos firmados entre a União e organizações ou entidades de reforma e desenvolvimento agrários, investigar o financiamento clandestino, evasão de recursos para invasão de terras, analisar e diagnosticar a estrutura fundiária agrária brasileira e, em especial, a promoção e execução da reforma agrária”.
Ao longo das 13 reuniões oficiais, foram ouvidas dezenas de pessoas – de integrantes de entidades e associações que desenvolvem atividades no meio rural a membros das mais diversas pastas do Executivo federal, passando por especialistas na questão agrária. Além das oitivas, o processo contou ainda com apurações paralelas (por meio de requisições de documentos e informação, por exemplo) que constam do plano de trabalho previamente aprovado pela comissão presidida pelo senador Almeida Lima (PMDB-SE);
Cumprido o previsto, o deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP) apresentou o relatório final em julho de 2010, no qual frisava a “inexistência de qualquer irregularidade no fato de as entidades [denunciadas pelos idealizadores da CPMI] manterem relações e atenderem público vinculado a movimentos sociais”. Restava apenas a votação da peça conclusiva na própria comissão. Mas os propositores originais pressionaram com a ameaça de um voto em separado e conseguiram forçar a prorrogação da CPMI por mais seis meses.
Na ocasião, a secretaria nacional do MST divulgou nota em que repudiou a manobra e enquadrou a CPMI como uma tentativa ruralista “para barrar qualquer avanço da reforma agrária, fazer a criminalização dos movimentos sociais, ocupar espaços na mídia e montar um palanque para a campanha eleitoral”. Enquanto isso, o vice-presidente da comissão (Onyx) declarava que, se confirmada a prorrogação dos trabalhos até janeiro de 2011, haveria condições de provar que o governo utilizou dinheiro público para financiar ações do movimento. Um recurso contra o modo como a CPMI ganhou sobrevida foi apresentado pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP), mas a sua colega Kátia Abreu (DEM-TO) tratou de indeferir o pedido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), já em outubro de 2010.
O prazo da prorrogação chegou ao fim, no final de janeiro, sem que nada mais fosse votado ou discutido. Em tempo: a confirmação do encerramento formal da CPMI do MST surge no bojo do anúncio da decisão unânime da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), que determinou o trancamento do processo instaurado contra integrantes do MST, acusados da prática de crimes durante a ocupação da Fazenda Santo Henrique/Sucocitrico Cutrale entre agosto e setembro de 2009, mesma época em que foi articulada a ofensiva contra os sem-terra que veio a dar origem à comissão.
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A juventude é o segredo da primavera islâmica
Protesto em frente a empresa privatizada interdita rua perto da Praça Tahrir.
Por Renato Rovai
Os países islâmicos são fundamentalmente jovens, como também os africanos. A pirâmide etária deles é exatamente o avesso da européia e da estadunidense. Base larga e topo estreito. Em quase todos onde os protestos já derrubaram ditadores ou em que estão prestes a derrubar, como na Líbia e no Bahrein, aproximadamente 50% da população tem menos de 25 anos. Na África, a idade da metade da população é ainda menor, 20 anos ou menos.
Nos países mulçumanos, são esses jovens que andam com celulares pelas ruas e que utilizam a internet em espaços públicos (porque ela ainda é cara para a maioria) que percebeu que o mundo ao qual estavam confinados era muito diferente daquele que acessavam.
É possível que um outro desses governos déspotas consiga se segurar no poder. Na Arábia Saudita, por exemplo, como a renda percapita é muito alta (US$ 16.641) e o desemprego não é dos piores da região, 10,4%, contra 14,2% da Tunísia onde o movimento se iniciou, ainda reina um certo sossego.
O que esses jovens querem? Mudança e mais democracia. Querem poder escolher seus governantes e também ter o direto de tirá-los do cargo. Não se movem em nome de um novo sistema econômico, mas contra um tipo de dominação política. Um autoritarismo pragmático que em alguns casos é pró-EUA e em outros contra.
Não há diferença entre Kadafi e Mubarak para esses jovens. Eles são déspotas e precisam cair. Na Líbia, dos 6,4 milhões de habitantes, 47,4% tem menos do que 25 anos. No Egito, dos 82,9 milhões, 52,3%.
É a bomba jovem que está mudando o cenário do chamado mundo árabe. Este mesmo ingrediente existe na África, onde, aliás, está boa parte desses países islâmicos (Egito, Tunísia e Marrocos, por exemplo. Pode ser que essa onda não se propague para além do norte africano, mas se isso vier a acontecer não será surpreendente.
Os jovens são o combustível da mudança. E quando a situação exige mudança, quanto mais jovens melhor.
Acabo de chegar no Egito e até o fim desta semana publicarei todos os dias textos daqui. A situação no país é de certa tranqüilidade, mas na rua do hotel onde estamos, próximo a Praça Tahrir, um grupo de aproximadamente 100 pessoas faz um protesto de cunho sindical.
O país parece ter tomado gosto pelas ruas. E ao que tudo indica, isso não acontece só o Egito. Outros ditadores vão cair por aqui. Ditadores que fazem o jogo dos EUA e ditadores que se colocam do outro lado da rua, mas que não deixam de ser ditadores por conta disso.
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Por Renato Rovai
Os países islâmicos são fundamentalmente jovens, como também os africanos. A pirâmide etária deles é exatamente o avesso da européia e da estadunidense. Base larga e topo estreito. Em quase todos onde os protestos já derrubaram ditadores ou em que estão prestes a derrubar, como na Líbia e no Bahrein, aproximadamente 50% da população tem menos de 25 anos. Na África, a idade da metade da população é ainda menor, 20 anos ou menos.
Nos países mulçumanos, são esses jovens que andam com celulares pelas ruas e que utilizam a internet em espaços públicos (porque ela ainda é cara para a maioria) que percebeu que o mundo ao qual estavam confinados era muito diferente daquele que acessavam.
É possível que um outro desses governos déspotas consiga se segurar no poder. Na Arábia Saudita, por exemplo, como a renda percapita é muito alta (US$ 16.641) e o desemprego não é dos piores da região, 10,4%, contra 14,2% da Tunísia onde o movimento se iniciou, ainda reina um certo sossego.
O que esses jovens querem? Mudança e mais democracia. Querem poder escolher seus governantes e também ter o direto de tirá-los do cargo. Não se movem em nome de um novo sistema econômico, mas contra um tipo de dominação política. Um autoritarismo pragmático que em alguns casos é pró-EUA e em outros contra.
Não há diferença entre Kadafi e Mubarak para esses jovens. Eles são déspotas e precisam cair. Na Líbia, dos 6,4 milhões de habitantes, 47,4% tem menos do que 25 anos. No Egito, dos 82,9 milhões, 52,3%.
É a bomba jovem que está mudando o cenário do chamado mundo árabe. Este mesmo ingrediente existe na África, onde, aliás, está boa parte desses países islâmicos (Egito, Tunísia e Marrocos, por exemplo. Pode ser que essa onda não se propague para além do norte africano, mas se isso vier a acontecer não será surpreendente.
Os jovens são o combustível da mudança. E quando a situação exige mudança, quanto mais jovens melhor.
Acabo de chegar no Egito e até o fim desta semana publicarei todos os dias textos daqui. A situação no país é de certa tranqüilidade, mas na rua do hotel onde estamos, próximo a Praça Tahrir, um grupo de aproximadamente 100 pessoas faz um protesto de cunho sindical.
O país parece ter tomado gosto pelas ruas. E ao que tudo indica, isso não acontece só o Egito. Outros ditadores vão cair por aqui. Ditadores que fazem o jogo dos EUA e ditadores que se colocam do outro lado da rua, mas que não deixam de ser ditadores por conta disso.
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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Diplomatas líbios na ONU pedem intervenção internacional no país
Nesta segunda-feira, o embaixador líbio na Índia, Ali Al-Issawi, disse à BBC que decidiu deixar o cargo em protesto contra o uso de violência por parte do governo e afirmou que mercenários estrangeiros foram mobilizados para atuar contra cidadãos líbios.
O embaixador na Liga Árabe, Abdel Moneim Al-Honi, disse a jornalistas, no Cairo, que está se unindo à revolução, enquanto o embaixador líbio na China também renunciou.
De acordo com o jornal Quryna, o ministro da Justiça, Mustafa Abdal Khalil, também renunciou em protesto contra a violência no país.
O regime comandado por Muammar Khadafi lançou uma dura campanha de repressão contra os protestos.
Segundo dados de organizações médicas e de direitos humanos, mais de duzentas pessoas teriam morrido desde o início, na semana passada, das manifestações que pedem que Khadafi renuncie após passar mais de 40 anos no poder.
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A curta temporada de caça a Pochmann
Por Sergio Lirio (Carta Capital Desta vez, o factoide contra o diretor do Ipea durou menos de 48 horas
Marcio Pochmann está acostumado. Desde que assumiu o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), em setembro de 2007, querem servir sua cabeça em uma bandeja. Há interesses variados no grupo de seus detratores. Um dos mais fortes lobbies congrega funcionários que dão expediente no escritório do instituto no Rio de Janeiro, pesquisadores antes prestigiados no período de Fernando Henrique Cardoso e hoje fora do centro das decisões – e dos holofotes – da fundação. Neste núcleo de insatisfeitos está a turma que alimenta o jornal O Globo, publicação sistematicamente engajada na campanha contra o economista paulista.
A temporada de caça a Pochmann foi reiniciada, mas teve curta duração. No domingo 13 e na segunda 14, respectivamente, os jornais Correio Braziliense e O Estado de S. Paulo noticiaram a suposta decisão do ministro Moreira Franco de demiti-lo. O Ipea é subordinado à Secretaria de Assuntos Estratégicos comandada pelo peemedebista carioca. No Palácio do Planalto, a informação foi tratada pelo seu valor de face: um mero factoide. Um integrante do staff de Dilma Rousseff negou a CartaCapital qualquer intenção de mudar o comando da fundação. A presidenta está satisfeita com o trabalho de Pochmann. Na terça 15, o economista reuniu-se com Moreira Franco. Segundo o ministro relatou ao subordinado, tudo não passou de um “mal-entendido”. Os dois discutiram alterações na diretoria do Ipea, todas relacionadas a questões meramente administrativas – um dos diretores, por exemplo, foi requisitado pelo Tesouro Nacional e outro pela Secretaria de Igualdade Racial.
Tanto o Correio quanto o Estadão voltaram a repetir as teses dos críticos de Pochmann. O economista é acusado de “aparelhar” a instituição e de transformá-la em um apêndice ideológico da máquina de propaganda governista – cujo único objetivo seria respaldar as políticas econômicas e sociais adotadas pela administração petista nos últimos oito anos.
A direção do Ipea argumenta o contrário. As mudanças visaram suprir o Estado de estudos e análises de longo prazo e que atendam aos objetivos da criação da fundação em 1965: “Produzir, articular e disseminar conhecimento para aperfeiçoar- as políticas públicas”. Sob Pochmann, ninguém pode negar, houve um fortalecimento do instituto, com novas contratações por concurso público e maior diversificação dos assuntos analisados. Economistas e jornalistas razoavelmente independentes e que compreenderam o significado da mais recente crise mundial (o setor privado não é, por princípio, mais competente ou ético) podem argumentar que a cobertura da mídia, também neste caso, padece de miopia. Seria a orientação atual do Ipea “ideológica” e a anterior, quando sobravam estudos a defender as privatizações e reformas neoliberais da previdência, “técnica” e “natural”, talvez “divina”?
Desta feita, outro ponto chama a atenção. Em meio às velhas críticas ao “aparelhamento” surgiu uma nova acusação. Pochmann, por perseguição, teria barrado a transferência de funcionários para outros setores do governo. Mas uma regra no Ipea – bem como no serviço público em geral – impede que servidores com menos de três anos no cargo possam ser requisitados por ministérios, autarquias ou empresas públicas. Um caso, em especial, provocou certo rebuliço. Ph.D. em Economia, Sergio Gobetti havia sido convidado para trabalhar no Ministério da Fazenda, mas sua transferência foi negada. Além de economista, Gobetti é jornalista. Antes de ingressar no Ipea, trabalhou em O Estado de S. Paulo e no Correio Braziliense. Coincidência ou não, os dois jornais tentaram derrubar Pochmann.
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Marcio Pochmann está acostumado. Desde que assumiu o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), em setembro de 2007, querem servir sua cabeça em uma bandeja. Há interesses variados no grupo de seus detratores. Um dos mais fortes lobbies congrega funcionários que dão expediente no escritório do instituto no Rio de Janeiro, pesquisadores antes prestigiados no período de Fernando Henrique Cardoso e hoje fora do centro das decisões – e dos holofotes – da fundação. Neste núcleo de insatisfeitos está a turma que alimenta o jornal O Globo, publicação sistematicamente engajada na campanha contra o economista paulista.
A temporada de caça a Pochmann foi reiniciada, mas teve curta duração. No domingo 13 e na segunda 14, respectivamente, os jornais Correio Braziliense e O Estado de S. Paulo noticiaram a suposta decisão do ministro Moreira Franco de demiti-lo. O Ipea é subordinado à Secretaria de Assuntos Estratégicos comandada pelo peemedebista carioca. No Palácio do Planalto, a informação foi tratada pelo seu valor de face: um mero factoide. Um integrante do staff de Dilma Rousseff negou a CartaCapital qualquer intenção de mudar o comando da fundação. A presidenta está satisfeita com o trabalho de Pochmann. Na terça 15, o economista reuniu-se com Moreira Franco. Segundo o ministro relatou ao subordinado, tudo não passou de um “mal-entendido”. Os dois discutiram alterações na diretoria do Ipea, todas relacionadas a questões meramente administrativas – um dos diretores, por exemplo, foi requisitado pelo Tesouro Nacional e outro pela Secretaria de Igualdade Racial.
Tanto o Correio quanto o Estadão voltaram a repetir as teses dos críticos de Pochmann. O economista é acusado de “aparelhar” a instituição e de transformá-la em um apêndice ideológico da máquina de propaganda governista – cujo único objetivo seria respaldar as políticas econômicas e sociais adotadas pela administração petista nos últimos oito anos.
A direção do Ipea argumenta o contrário. As mudanças visaram suprir o Estado de estudos e análises de longo prazo e que atendam aos objetivos da criação da fundação em 1965: “Produzir, articular e disseminar conhecimento para aperfeiçoar- as políticas públicas”. Sob Pochmann, ninguém pode negar, houve um fortalecimento do instituto, com novas contratações por concurso público e maior diversificação dos assuntos analisados. Economistas e jornalistas razoavelmente independentes e que compreenderam o significado da mais recente crise mundial (o setor privado não é, por princípio, mais competente ou ético) podem argumentar que a cobertura da mídia, também neste caso, padece de miopia. Seria a orientação atual do Ipea “ideológica” e a anterior, quando sobravam estudos a defender as privatizações e reformas neoliberais da previdência, “técnica” e “natural”, talvez “divina”?
Desta feita, outro ponto chama a atenção. Em meio às velhas críticas ao “aparelhamento” surgiu uma nova acusação. Pochmann, por perseguição, teria barrado a transferência de funcionários para outros setores do governo. Mas uma regra no Ipea – bem como no serviço público em geral – impede que servidores com menos de três anos no cargo possam ser requisitados por ministérios, autarquias ou empresas públicas. Um caso, em especial, provocou certo rebuliço. Ph.D. em Economia, Sergio Gobetti havia sido convidado para trabalhar no Ministério da Fazenda, mas sua transferência foi negada. Além de economista, Gobetti é jornalista. Antes de ingressar no Ipea, trabalhou em O Estado de S. Paulo e no Correio Braziliense. Coincidência ou não, os dois jornais tentaram derrubar Pochmann.
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FHC, um invejoso. Um rancoroso
FHC, à direita, morreu de inveja do sucessor.
Paulo Henrique Amorim
Saiu no Estadão uma página inteira (D2) de entrevista do Farol de Alexandria sobre “as nuances do poder”.
É difícil resumir uma página de inteira construída sobre a inveja e o rancor.
Mas, aqui vai uma amostra:
- (sobre a presidenta)
“Ela chegou lá pelas virtudes da profissão, da política, da coisa de tecnicalidade e não pelas características de personalidade.
(Perguntas: “virtudes” de que profissão ? O que é “coisa de tecnicalidade” ?)
- (sobre se o Nunca Dantes tinha um projeto para o Brasil)
“O que tinha, esqueceu no caminho. Adotou o que existia, não o que ele havia proposto … Ele não tinha um propósito. Este já havia sido dado pela sociedade (isto é: por mim, FHC – PHA). Ele assumiu aquilo e como que surfou na direção que a sociedade (ele, FHC – PHA) estava apontando.”
(Sugestão: ler a tabelinha que mostra como o Nunca Dantes deu de 10 a 0 no Governo do Farol, aquele que iluminava a Antiguidade e foi destruído no terremoto.
Clique aqui para ler o importante trabalho do professor Wanderley Guilherme dos Santos na Carta Capital sobre como o Nunca Dantes mudou estruturas do Brasil).
- (sobre D. Pedro II, o imperador que governou o Brasil 58 anos (ah ! como o Farol tem inveja disso ! – PHA), 58 anos em cima do regime escravocrata)
“D Pedro II, se não tinha uma visão, alguma ideia ele tinha de que tinha que civilizar isso aqui.”
(“Isso aqui” deve ser o Brasil, não, amigo navegante ?)
(Clique aqui para ler o que o Farol pensa do 7 de setembro: “Uma palhaçada”).
- “Eu nunca me deslumbrei.
- “O Obama tinha um discurso: ‘sim, nós podemos’. Podemos o que ?”
(Sugestão: assistir ao vídeo do grande amigo do Farol, o Bill Clinton, que desmoralizou o Farol em público e ele ficou calado. Clinton foi quem obrigou o FMI a salvar o Farol e permitir que ele se re-elegesse. O problema do Farol é que o Obama chamou o Nunca Dantes de “o cara”. Só isso.)
- (sobre ter quebrado o Brasil três vezes)
“ … as finanças não eram boas”.
- (sobre o Bolsa Família do Nunca Dantes, o mais importante instrumento de combate à miséria em curso no mundo, segundo a ONU)
“A Bolsa Escola foi a origem de todas as Bolas.”
- (sobre se apostava em reconhecimento natural de seu Governo)
“Eu não estava nem pensando nisso.”
E, aí, ele se deixa cair em contradição.
Este homem desprendido, que não esperava ser reconhecido e que não se deslumbrou, se trai (em francês, é claro)
“Eu estava lendo hoje numa revista ‘Baudelaire não conheceu a glória quando vivo’. Pode ser. Mas de que adiante conhecer a glória morto ?”
Pois é, amigo navegante.
O Nunca Dantes conheceu a glória no Governo.
Quando estava vivíssimo.
E elegeu a sucessora.
O Farol não se elege prefeito de Higienópolis.
E não elegeu o Cerra duas vezes e o Alckmin, uma, por enquanto.
Deve ser duro entrar para a História como o Dutra do Vargas.
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Aviões atacam manifestantes antigoverno em Trípoli
Um analista da consultoria Control Risks, com sede em Londres, disse que o uso de aviões militares contra seu próprio povo indica que o fim pode estar próximo para Gaddafi.
"Isso realmente parecem ser atos derradeiros, desesperados. Se você está bombeando sua própria capital, é realmente difícil ver como você pode sobreviver", afirmou Julien Barnes-Dacey, analista da consultoria para o Oriente Médio.
"Na Líbia, mais do que em qualquer outro país da região, há um prospecto de violência grave e conflito aberto."
Nesta segunda-feira, o regime de Gaddafi --que já dura 42 anos-- deu sinais de estar sob ameaça após dias de protestos antigoverno ter chegado à capital pela primeira vez, gerando a morte de 61 pessoas.
Intensa repressão já deixou ao menos 233 mortos, segundo informou nesta segunda-feira a ONG sediada em Nova York Human Rights Watch. Já a Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH) calcula entre 300 e 400 pessoas foram mortas desde o início da rebelião.
Dezenas de pessoas foram mortas em Trípoli durante a noite durante protestos contra Gaddafi. Jornalistas informaram que a sede central do governo, o prédio do Ministério da Justiça e o Parlamento estavam em chamas nesta segunda-feira.
A emissora de TV árabe Al Jazeera, citando fontes médicas, afirmou que 61 pessoas foram mortas nos últimos protestos em Trípoli.
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PIG: O que falar de Dilma?
“Pelo que parece, a “grande imprensa” vai passar quatro anos a se remoer. Achava que a presidenta seria cópia piorada de Lula. Dá-se o caso que, neste início de governo, ela surpreendeu a mídia. Exatamente no que menos
se esperava: está fazendo, desde o primeiro momento, o governo dela
É engraçado ler nossa “grande imprensa” nos dias que passam. Seus colunistas e comentaristas vivem momentos difíceis, dos quais tentam escapar com saídas cômicas.
A raiz de seus problemas é que não sabem como lidar com Dilma Rousseff. Talvez achassem que seu governo seria óbvio. Que ela seria uma personagem que conseguiriam explicar com meia dúzia de ideias prontas.
Imaginavam, talvez, que o compromisso que ela assumiu com a continuidade do trabalho de Lula faria com que ficasse de mãos atadas. E, quando ela confirmou vários ministros e auxiliares do ex-presidente na sua equipe, devem ter tido certeza de que suas expectativas se confirmariam.
Achavam que Dilma seria uma cópia carbono de Lula. Piorada, naturalmente, pois sem sua facilidade de comunicação e carisma.
Estava pronta a interpretação do novo governo: na melhor das hipóteses, uma repetição sem brilho das coisas que conhecíamos.
Para quem, como nossos bravos homens e mulheres da “grande imprensa”, achou que o governo Lula havia sido uma tragédia, o de Dilma seria uma farsa. Como dizia o velho Karl Marx, quando a história se repete, é isso que acontece.
Dá-se o caso que, neste início de governo, Dilma os surpreendeu. Exatamente naquilo que menos esperavam: está fazendo, desde o primeiro momento, o governo dela.
Não há sinal mais evidente que a mudança que experimentou a parcela do ministério que manteve. Ficaram parecidos com os novos. São ministros dela e não ex-ministros de Lula.”
Artigo Completo, ::Aqui::
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se esperava: está fazendo, desde o primeiro momento, o governo dela
Marcos Coimbra, Carta Capital
É engraçado ler nossa “grande imprensa” nos dias que passam. Seus colunistas e comentaristas vivem momentos difíceis, dos quais tentam escapar com saídas cômicas.
A raiz de seus problemas é que não sabem como lidar com Dilma Rousseff. Talvez achassem que seu governo seria óbvio. Que ela seria uma personagem que conseguiriam explicar com meia dúzia de ideias prontas.
Imaginavam, talvez, que o compromisso que ela assumiu com a continuidade do trabalho de Lula faria com que ficasse de mãos atadas. E, quando ela confirmou vários ministros e auxiliares do ex-presidente na sua equipe, devem ter tido certeza de que suas expectativas se confirmariam.
Achavam que Dilma seria uma cópia carbono de Lula. Piorada, naturalmente, pois sem sua facilidade de comunicação e carisma.
Estava pronta a interpretação do novo governo: na melhor das hipóteses, uma repetição sem brilho das coisas que conhecíamos.
Para quem, como nossos bravos homens e mulheres da “grande imprensa”, achou que o governo Lula havia sido uma tragédia, o de Dilma seria uma farsa. Como dizia o velho Karl Marx, quando a história se repete, é isso que acontece.
Dá-se o caso que, neste início de governo, Dilma os surpreendeu. Exatamente naquilo que menos esperavam: está fazendo, desde o primeiro momento, o governo dela.
Não há sinal mais evidente que a mudança que experimentou a parcela do ministério que manteve. Ficaram parecidos com os novos. São ministros dela e não ex-ministros de Lula.”
Artigo Completo, ::Aqui::
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Alemanha: partido de Merkel sofre derrota em eleições regionais
O partido Cristão Democrata da chanceler Angela Merkel sofreu neste domingo (20/02) uma derrota na eleição regional de Hamburgo, o que custará ao CDU três assentos no Bundesrat (Senado). A proporção inesperada da perda pode causar problemas para Merkel e seus aliados conservadores em nível nacional, com mais seis eleições regionais programadas para este ano.
Embora apostasse nos bons resultados de antemão, o opositor Partido Social-Democrata (SPD) obteve a inesperada maioria absoluta, que permitirá governar sozinho em um de seus redutos mais tradicionais e encarar com otimismo os próximos pleitos de março na Saxônia-Anhalt, Renânia-Palatinado e Baden-Württemberg.
"É um momento de impotência para nós", disse Christoph Ahlhaus, candidato a prefeito derrotado em Hamburgo.
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Embora apostasse nos bons resultados de antemão, o opositor Partido Social-Democrata (SPD) obteve a inesperada maioria absoluta, que permitirá governar sozinho em um de seus redutos mais tradicionais e encarar com otimismo os próximos pleitos de março na Saxônia-Anhalt, Renânia-Palatinado e Baden-Württemberg.
"É um momento de impotência para nós", disse Christoph Ahlhaus, candidato a prefeito derrotado em Hamburgo.
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Protestos no Marrocos saem do controle e terminam em confronto
Apesar de terem se iniciado de forma pacífica, os protestos nas principais cidades do Marrocos reivindicando uma maior abertura democrática no país terminaram em pancadaria. Os organizadores dos protestos culpam o governo de infiltrar seus partidários no meio dos protestos para provocar atos de violência.
Distúrbios foram registrados em várias cidades marroquinas neste domingo (20/02). O desfecho não foi o esperado pelo Movimento 20 de fevereiro, grupo formado em sua maioria por jovens ativistas que organizou os protestos via internet.
Os líderes do movimento anunciaram a intenção de continuar as manifestações nos próximos os dias.
Os incidentes mais graves ocorreram nas cidades de Larache, região nordeste, e Al Hoceima, ao norte. onde foram registrados saques em filiais bancárias, ataques com pedras a delegacias e comércios e incêndios de veículos.
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Distúrbios foram registrados em várias cidades marroquinas neste domingo (20/02). O desfecho não foi o esperado pelo Movimento 20 de fevereiro, grupo formado em sua maioria por jovens ativistas que organizou os protestos via internet.
Os líderes do movimento anunciaram a intenção de continuar as manifestações nos próximos os dias.
Os incidentes mais graves ocorreram nas cidades de Larache, região nordeste, e Al Hoceima, ao norte. onde foram registrados saques em filiais bancárias, ataques com pedras a delegacias e comércios e incêndios de veículos.
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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Globo tenta impedir fuso horário escolhido em referendo no Acre
Sérgio Petecão: "O jogo é pesado e querem atropelar a decisão do povo"
No Blog da Amazónia
A Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) ameaça recorrer à Justiça para tentar impedir a população do Acre de voltar a conviver com a hora antiga do Estado, isto é, de duas horas de diferença em relação ao horário de Brasília.
No ano passado, a Justiça Eleitoral gastou mais de R$ 1 milhão com a realização de um referendo no Acre, quando os eleitores decidiram pela mudança do fuso horário. Porém, a Rede Globo e a Rede Amazônica de Televisão até agora não se conformaram com o resultado.
Em outubro, durante o segundo turno, 56,87% dos eleitores rejeitaram a Lei 11.662, de autoria do então senador Tião Viana (PT-AC), que alterou o fuso horário do Acre.
A pedido da Rede Globo e da Rede Amazônica de Televisão, sem consultar a população, Tião Viana extinguiu o quarto fuso horário brasileiro, de cinco horas a menos em relação ao horário de Greeenwich.
O resultado do referendo foi homologado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), estava decidido a assinar Ato Declaratório reintegrando o Acre à faixa de fuso horário de Greeenwich menos cinco horas, ou seja, de duas horas a menos em relação ao horário de Brasília.
Porém, por força do lobby da Abert, Sarney preferiu transferir a decisão para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e o senador Sérgio Petecão (PMN-AC) foi escolhido como relator. O relatório dele, favorável ao Ato Declaratório para fazer valer a decisão do referendo, seria votado na quarta-feira (16), mas a reunião na CCJ foi cancelada.
- Nunca imaginei que esse assunto envolvesse um jogo tão pesado. Até o senador Eduardo Braga já telefonou para mim, a pedido do empresário Phelippe Daou, da Rede Amazônica - disse Petecão após receber na quinta-feira (17) representantes da Abert.
As emissoras de TV consideram um Ato Declaratório frágil, do ponto de vista jurídico. Para a Abert, somente uma nova lei a ser votada pelo Congresso poderá alterar o horário atual. Para isso, sugerem que seja apresentado projeto de lei.
- As emissoras querem atropelar a decisão do povo e vão tentar convencer os demais senadores da CCJ a derrubarem meu parecer na próxima quarta-feira. Elas querem é impedir a qualquer custo a volta da hora antiga do Acre com um projeto de lei que pode demorar cem anos tramitando no Congresso - afirma Petecão.
A Abert alega que o horário vigente foi instituído por lei ordinária que tramitou na Câmara e Senado e foi sancionada pelo presidente da República.
- Nós sabemos que uma lei somente pode ser revogada por outra de igual ou superior hierarquia. No caso, o Congresso Nacional nos autorizou, através de decreto legislativo, a fazer a consulta - disse o diretor executivo da Abert, Luis Roberto Antonik, durante reunião com o relator da matéria.
Autor do decreto legislativo que possibilitou a realização do referendo, o deputado Flaviano Melo (PMDB-AC), disse que “forças ocultas” de políticos que tiveram seus interesses contrariados estão atuando no Senado.
- Uma nova lei poderá demorar demais e não ser aprovada. Estão desrespeitando a democracia - assinalou Melo, que esperava a hora legal do Acre pudesse se restabelecida com o fim do horário de verão no domingo (20).
A movimentação política para alterar o fuso horário do Acre começou após entrar em vigor, em 2007, uma portaria do Ministério da Justiça determinando, a pedido do Ministério Público Federal, que as emissoras de TV adaptem suas transmissões aos diferentes fusos horários vigentes no País em função da classificação indicativa dos programas. As emissoras alegam que custo disso é alto, além de prejuízos com a queda de anunciantes.
Tião Viana alterou o Decreto nº 2.784, de 18 de junho de 1913, da hora legal brasileira, a fim de modificar os fusos horários do Acre e de parte do Amazonas do fuso horário Greenwich “menos cinco horas” para o fuso horário Greenwich “menos quatro horas”, e da parte ocidental do Estado do Pará do fuso horário Greenwich “menos quatro horas” para o fuso horário Greenwich “menos três horas”.
O Acre foi agregado ao terceiro fuso, ao qual pertenciam originalmente apenas os Estado do Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima.
A lei submetida a referendo tinha uma abrangência maior do que a do referendo em si, pois incluiu municípios da parte ocidental do Pará na faixa de fuso horário “GMT -3″ e excluiu municípios do Amazonas da faixa “GMT -5″.
O referendo do Acre não afetou a aplicação do fuso horário nos estados do Amazonas ou Pará, onde as populações dos municípios não foram consultadas sobre a mudança.
Sarney foi aconselhado pela Advocacia-geral do Senado a declarar que as disposições da Lei 11.662 deixam de ter eficácia sobre o Acre, mantendo-se o Amazonas integralmente na faixa “GMT -4″ e o Pará na faixa “GMT -3″.
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Notas
Por Mauricio Dias
Alta infidelidade
Alta infidelidade
Carlos Lupi, ministro do Trabalho, subiu no telhado. Não se sabe por quanto tempo se aguentará por lá após o comportamento dissidente na votação do salário mínimo. Sugere-se que Brizola Neto, secretário do Trabalho de Sérgio Cabral, fique de plantão.
Cena mínima
Do blog do deputado e ex-governador Anthony Garotinho: “O que se viu no plenário da Câmara dos Deputados foi um verdadeiro teatro, gente que sempre votou contra o trabalhador (…) defendendo “os velhinhos”. Irônico, comparou o que presenciou na votação do salário mínimo a uma forma de “penitência dos pecados” da oposição.
Agenda Lula
Assim que decidir terminar o período de férias, o ex-presidente Lula terá três prioridades de trabalho: o Memorial do Povo Brasileiro, o Instituto da Cidadania e a criação de um portal.
Sinal de alerta
Cresce a insatisfação com a ministra da Cultura, Ana de Hollanda. Ela foi alertada pelo ministro Gilberto Carvalho de que deve abrir as portas do ministério para o diálogo.
Lição dos “hermanos”
Nelson Jobim, ministro da Defesa do Brasil, defendeu o uso das Forças Armadas na segurança pública em conversa com ministros argentinos, em Buenos Aires. Falou o que quis e ouviu o que não queria. O ministro Arturo Puricelli, com função similar à de Jobim, disse que a Argentina não poderia seguir esse caminho sem, antes, “reformar as leis internas”.Isso também precisaria ser feito no Brasil, onde, no entanto, há pouco respeito aos ritos constitucionais. É possível que Jobim, na ocasião, tenha corado as bochechas.
Estratégico
Moreira Franco, ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), acaba com a inquietação dos petistas sobre os boatos de demissão de Marcio Pochmann do Ipea. “Eu nunca discuti a saída do Marcio. Ele fica”, diz. Moreira explica os boatos: “Todo início de governo é como caminhão que transporta porcos. No começo reagem. Depois se acomodam”.
Ilusões perdidas
O PV saiu animado da eleição presidencial com a votação de Marina Silva, no Rio de Janeiro. Ela obteve mais de 2 milhões e 600 mil votos (31%). A concentração do apoio dela na capital acalenta o sonho do partido de, eventualmente, lançar a candidatura de Marina à prefeitura, em 2012. Pesquisa Ibope entre os cariocas pode ter jogado água na fervura. Marina ficou com 5% das intenções de voto na sondagem. Superou Índio da Costa (DEM), que obteve modestíssimos 2% e foi superada por Cesar Maia com 10%. Candidato à reeleição, Eduardo Paes (PMDB) alcançou 40%.
PMDB versus PT
Já foi diagnosticado, para temor dos corações aflitos, o aumento da representação da esquerda entre os deputados. Esse crescimento é sustentado pela bancada do que, pela primeira vez, superou numericamente a do PMDB, partido que nas duas últimas décadas teve preeminência na Câmara. Os peemedebistas saíram da eleição de 1986 com 131 representantes e, em 1990, caíram para 109. Nesse mesmo período, o PT, em alta, saltou de 17 para 35 deputados (tabela). Essa competição eleitoral acirra a disputa entre os dois maiores aliados da base governista.
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A REVOLUÇÂO ÀRABE
A histórica, Grande Revolta Árabe de 2011 prossegue incansável – os iniciais ventos de jasmins vindos do Maghreb transformados em tempestades de areia a leste e oeste, que hoje varrem todas as latitudes no Norte da África e do Oriente Médio, já a caminho do sudeste asiático, no Irã.
Na 5ª-feira, 17/2, o foco chave é a Líbia – observem as coisas por lá, onde o “Mande o diabo de volta prô inferno”[1] de hoje está dirigido contra o eterno Gaddafi, como se aprende num RAP convocação militante dilacerado:
Egito: O povo volta às ruas para festejar vitória e cobrar democracia
Uma multidão estimada em mais de um milhão de pessoas ocupa a Praça Tahrir, no centro do Cairo, nesta sexta-feira (18), para festejar a vitória contra o ditador Mubarak, consumada com sua renúncia uma semana atrás. A “marcha da vitória” tem também o objetivo de pressionar a junta militar que assumiu o poder para promover o quanto antes as ansiadas reformas democráticas.
Também foram realizadas manifestações em outras cidades do país.Os 365 mártires dos protestos, assassinados pela polícia de Mubarak duraram 18 dias de protestos que resultaram na derrocada do regime, também são lembrados e homenageados.
A manifestação não tem um sentido meramente festivo. O povo voltou às ruas num alerta aos militares de que continuam mobilizados e dispostos a lutar pela efetiva democratização do país. A junta militar que sucedeu Mubarak está deixando a desejar neste sentido.
Medidas que a oposição julga elementares e reclama com urgência, como a libertação dos presos políticos, suspensão das leis de exceção e formação de um governo transitório de unidade nacional com participação civil, ainda não foram tomadas e subsiste uma espécie de ditadura sem Mubarak, com o agravante de que ainda segue tutelada pelos Estados Unidos e aliada a Israel.
O Nobel da Paz El Baradei, reconhecido como um dos líderes da oposição, é um dos que criticam a forma como os militares estão dirigindo o país. “Sou crítico da sua atuação porque até agora não fizeram o suficiente. Também não é o seu trabalho. Não sabem como se dirige um país. Precisamos de um governo de unidade nacional e não de um governo Mubarak, que ainda permanece no poder”, denunciou.
"Não vi qualquer das demandas da revolução pacífica que ocorreu há algumas semanas com milhões de pessoas nas ruas ser implementada", afirmou à BBC. "Tudo o que vemos são boletins militares, dizendo o que acontecerá na próxima semana, ou na semana seguinte. Mas onde está o plano? Como vamos fazer essa transição, o que é crucial para o futuro, ninguém sabe", disse.
Por seu turno, o porta-voz do Exército, general Ismail Etmaan, garantiu à TV estatal, que as Forças Armadas “não têm ambições futuras e querem entregar o poder a partidos civis quando eles estiverem fortes, para que não desabem".
"É uma festa, estamos muito felizes, Mubarak foi embora", disse Naser Mohamed, 50 anos, um dos manifestantes da marcha da vitória. "Acho que vamos voltar todas as semanas, todas as sextas-feiras".
Já o imperialismo estadunidense continua manobrando para manter a situação sob controle. O faraó Mubarak é cria dos Estados Unidos, foi apoiado por Barack Obama até o último minuto de sua permanência na presidência, mas depois que foi apeado do poder eis que o império se apresenta, com sua infinita hipocrisia, como o promotor da democracia.
"Tenho prazer em anunciar hoje [18] que estamos reprogramando US$ 150 milhões destinados ao Egito, para nos colocarmos em posição de apoiar a transição nesse país e ajudar sua recuperação econômica", disse a secretária de Estado, Hillary Clinton.
Que ninguém se iluda. Os interesses, no caso, não se orientam no sentido de favorecer uma transição democrática, mas preservar o domínio dos EUA no Oriente Médio e o acordo com Egito-Israel, que sacrifica os palestinos. Sob Mubarak o Egito se transformou no principal e mais fiel aliado do imperialismo e do sionismo na região. A rebelião popular (não só no Egito) é uma séria ameaça para o império.
O chamado mundo árabe continua convulsionado. Há revoltas em curso no Iêmen, Bahrein, Iêmen e Líbia, entre outros países. Todos aliados dos EUA. Não restam dúvidas de que um novo Oriente Médio está a caminho na história. Virá pelas mãos do povo e, apesar das manobras do imperialismo, seu desenho não está de acordo com os interesses dos EUA. Muito pelo contrário.
O pano de fundo dos acontecimentos que sacodem aquela região é a crise da hegemonia estadunidense. Há uma convergência, neste sentido, com a mudança do cenário geopolítico da América Latina.
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PMDB é 100% Dilma, PT não
No primeiro grande teste do governo Dilma o PMDB foi aprovado com louvor e o PT, ah o PT, reprovado como sempre.
Os 77 deputados do PMDB votaram a favor da proposta do governo e dois imbecis do PT votaram contra.
Zés Ruelas que encheram sua publicidade de fotos com o presidente Lula chegaram ao congresso e votaram logo na primeira chance contra o governo. Eudes Xavier (CE) e Francisco Praciano (AM) são os futuros vereadores do PSOL (ou do PPS) eleitos deputados federais pelo PT.
Eudes Xavier (CE)
e
Francisco Praciano (AM)
Botox se deu mal: aposentadoria especial de R$ 24 mil foi barrada
A Secretaria da Administração e da Previdência do Paraná informou que a aposentadoria especial de ex-governador do senador Alvaro Dias (PSDB) no valor de R$ 24 mil por mês, por apenas 4 anos de mandato foi cancelada.
A decisão foi tomada com base no parecer da Procuradoria-Geral do Estado, por considerar que a aposentadoria especial foi requerida fora do prazo legal de cinco anos.
O pagamento retroativo de R$ 1,4 milhão referentes aos últimos cinco anos, requerido pelo demo-tucano, também foi negado.
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A decisão foi tomada com base no parecer da Procuradoria-Geral do Estado, por considerar que a aposentadoria especial foi requerida fora do prazo legal de cinco anos.
O pagamento retroativo de R$ 1,4 milhão referentes aos últimos cinco anos, requerido pelo demo-tucano, também foi negado.
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Linha direta entre Lula e Dilma
Não adianta o PIG (imprensa golpista) ficar inventando intriga, porque as relações entre Lula e Dilma continuam ótimas como sempre foram.
Na quinta-feira, continuando sua viagem ao Rio de Janeiro, Lula almoçou com a economista Maria da Conceição Tavares e com o sociólogo Emir Sader, que vai presidir a Casa de Rui Barbosa, órgão do Ministério da Cultura.
Conceição Tavares comentou que não conseguia falar com a presidenta Dilma. Lula pediu a assessores que ligassem para Dilma e passou o telefone para Conceição.
"Quem tem um padrinho desse não morre pagão", brincou Conceição.
Durante a manhã Lula conversou sobre a África com o diplomata, poeta e escritor Alberto Costa e Silva, integrante da Academia Brasileira de Letras e dedicado aos estudos dos países africanos.
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Na quinta-feira, continuando sua viagem ao Rio de Janeiro, Lula almoçou com a economista Maria da Conceição Tavares e com o sociólogo Emir Sader, que vai presidir a Casa de Rui Barbosa, órgão do Ministério da Cultura.
Conceição Tavares comentou que não conseguia falar com a presidenta Dilma. Lula pediu a assessores que ligassem para Dilma e passou o telefone para Conceição.
"Quem tem um padrinho desse não morre pagão", brincou Conceição.
Durante a manhã Lula conversou sobre a África com o diplomata, poeta e escritor Alberto Costa e Silva, integrante da Academia Brasileira de Letras e dedicado aos estudos dos países africanos.
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Com "agenda de presidente", Lula volta à África
Depois da participação no Fórum Social Mundial, no Senegal, Lula voltará ao continente africano, desta vez à Guiné, na próxima segunda-feira.
Lula terá programação típica de governante: a convite da Vale, vai lançar a pedra fundamental da ferrovia Trans-Guiné, destinada ao transporte de passageiros e cargas leves. A obra faz parte dos investimentos da Vale no país, onde a mineradora explora ferro desde o ano passado.
A próxima viagem internacional de Lula foi confirmada na quinta-feira, no segundo dia de viagem ao Rio de Janeiro.
Lula terá programação típica de governante: a convite da Vale, vai lançar a pedra fundamental da ferrovia Trans-Guiné, destinada ao transporte de passageiros e cargas leves. A obra faz parte dos investimentos da Vale no país, onde a mineradora explora ferro desde o ano passado.
A próxima viagem internacional de Lula foi confirmada na quinta-feira, no segundo dia de viagem ao Rio de Janeiro.
Filha de Lula ganha R$ 100 mil do PIG, em indenização por danos morais
O Superior Tribunal de Justiça (STJ), em sentença do ministro Luis Felipe Salomão, fixou em R$ 100 mil o novo valor de indenização por danos morais a ser paga pelo colunista Gilberto Luiz di Pierro, conhecido como "Giba Um", a Lurian Cordeiro Lula da Silva, filha do presidente Lula.
A ação indenizatória refere-se a diversas notas do colunista na campanha eleitoral de 2002, depreciativas à Lurian, acusando-a de receber vantagens escusas do então prefeito da cidade de Blumenau, Décio Lima (PT/SC).
Lurian e Décio Lima já havia ganho a causa em primeiro grau, mas o valor fixado era de R$ 10 mil. Lurian recorreu ao STJ, por considerar que o valor não cumpria a função punitiva ao autor da ofensa.
O ministro Luis Felipe Salomão aumentou para R$ 100 mil, avaliando que aquele valor baixo para cumprir os dois objetivos deste tipo de processo: “desestímulo” e “compensação”.
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A ação indenizatória refere-se a diversas notas do colunista na campanha eleitoral de 2002, depreciativas à Lurian, acusando-a de receber vantagens escusas do então prefeito da cidade de Blumenau, Décio Lima (PT/SC).
Lurian e Décio Lima já havia ganho a causa em primeiro grau, mas o valor fixado era de R$ 10 mil. Lurian recorreu ao STJ, por considerar que o valor não cumpria a função punitiva ao autor da ofensa.
O ministro Luis Felipe Salomão aumentou para R$ 100 mil, avaliando que aquele valor baixo para cumprir os dois objetivos deste tipo de processo: “desestímulo” e “compensação”.
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JATENE: Monumento à probidade administrativa, o Hangar segue nas mãos de OS. E toma-te dinheiro público: meio milhão só neste ano! Tudo sob nova direção!
No Blog da Perereca
E tudo continua como dantes no Hangar – Centro de Convenções da Amazônia.
E tudo continua como dantes no Hangar – Centro de Convenções da Amazônia.
Ontem, o Diário Oficial do Estado publicou mais um termo aditivo ao contrato da Secult com a Organização Social Pará 2000, a nova responsável pela administração do Hangar.
O aditamento é de R$ 250 mil, para um mês – de 17 de fevereiro a 18 de março.
E veio juntar-se a outros R$ 250 mil repassados em janeiro.
Ou seja: só neste comecinho de ano, aquele monumento à transparência e à probidade administrativa já recebeu do Governo do Estado meio milhão de reais.
O equivalente a 20 carros populares.
O dobro do que o Estado transferiu de ICMS, no mês passado, para Cametá, município de 120 mil habitantes (R$ 246 mil).
Ou quase o mesmo do que levou Abaetetuba de ICMS, com seus 141 mil habitantes, também em janeiro (R$ 464 mil).
Agora, só falta começarem as milionárias dispensas de licitação, para a nova administração ficar igualzinha à anterior...
Sob nova direção II
O que mais espanta é que o distinto público continua sem saber o destino da dinheirama que circulou no Hangar, entre 2007 e o ano passado.
Pelas contas da Perereca, foram quase R$ 100 milhões (leia aqui: http://pererecadavizinha.blogspot.com/2011/01/extra-extra-fortuna-que-circulou-no.html).
E será que não sobrou nadica para sustentar aquele espantoso monumento, neste começo de ano?
Além disso, o governador Simão Jatene não determinou uma contenção de despesas, que resultou em dolorosos cortes até nos ganhos do funcionalismo?
Moral da história: parem de reclamar e vão mais é montar uma OS, bando de barnabés!...
Sob nova direção III
Espanta, também, o súbito silêncio da imprensa em torno do Hangar.
Dantes, no governo petista, era todo mundo chutando a Via Amazônia e a sua “grande timoneira”, Joana Pessoa.
Agora, os mesmíssimos jornalistas fazem cara de paisagem diante da continuidade dessa sangria.
Perguntinhas safadinhas da Perereca: 1) Será que esse silêncio é porque tal sangria mudou de cor? 2) E será que era essa a “inveja” a que se referiu Jatene, na sua recente entrevista à TV Cultura?
Sob nova direção IV
O primeiro aditamento deste ano ao contrato da Secult para a gestão do Hangar foi publicado no Diário Oficial de 17 de janeiro.
Foi o 17º aditivo – sinal de que foi mantido o contrato, “de mãe pra filha”, que tinha como titular a Via Amazônia.
Vejam só o que dizia a justificativa desse aditivo: “incorporação ao contrato de gestão, conferindo responsabilidade à OS Pará 2000 pelo gerenciamento e operação do Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em caráter emergencial e excepcional, pelo prazo de 30 dias, a contar da data de assinatura deste termo”.
O aditamento de anteontem prorroga essa “emergência” e “excepcionalidade”, tornando-se, portanto, a emergência da emergência e a excepcionalidade da excepcionalidade...
Em outras palavras, preclaro leitor: os tucanos apenas trocaram seis por meia dúzia!
E o Hangar, em cuja construção o Governo gastou mais de R$ 100 milhões em recursos públicos, segue nas mãos de uma entidade híbrida, meio pública, meio privada, que recebeu aquele espaço sem licitação e com tudo dentro - e que ainda ganha dinheiro público para administrá-lo.
Uma terceirização à la mode de tucanos&petistas: sem esse negócio de Ministério Público, Justiça, contribuinte, transparência, moralidade, impessoalidade, etc, etc para encher o saco...
Portanto, pare você também de reclamar!
Monte uma OS, ora!
É mais negócio que o churrasquinho do Orly!
E logo, logo vira point dos “éticos” tucanos e petistas.
Ou petistas e tucanos, como você preferir.
FUUUUIIIIIIII!!!!!!!!!
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