Silvio Berlusconi, chefe do governo, dono de cadeias televisivas e jornais, homem dos mais ricos da Itália e do mundo, chegou à batalha final (palavras suas) com a Justiça que há 20 anos tenta – até agora inutilmente – chamá-lo a prestar a infinidade de contas pendentes – da corrupção à humilhante “instigação à prostituição de menores” de agora.
No dia 17 de março, serão celebrados os 150 anos da proclamação da unidade da Itália. Se, desta vez, “il Cavaliere” finalmente caísse, seria uma espécie de renascimento do país. Mas não será fácil, nem pela via política, nem pela judiciária. E, mesmo livrando-se de Berlusconi, será muito difícil, após 20 anos, livrar-se do berlusconismo.
O artigo é de Maurizio Matteuzzi.
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