É uma orgia que parece não ter fim.
Só até hoje, 23 de fevereiro, nestes primeiros 54 dias de 2011, o governador Simão Jatene já nomeou 392 novos assessores especiais.
É um ritmo alucinante de sete nomeações por dia - que, se mantido, resultará em impensáveis 2.500 assessores até dezembro.
O pior, porém, é que essas quase 400 nomeações são apenas a ponta de uma impressionante sangria dos cofres públicos.
Em valores atualizados, essas assessorias especiais consumiram cerca de R$ 30 milhões por ano, apenas entre 2000 e 2009 - o que dá impressionantes R$ 300 milhões, ou o equivalente a cinco hospitais como o Metropolitano.
Um escândalo cabeludo, que pode envolver, além de governador e ex-governadores, deputados estaduais e federais e até juízes e desembargadores.
E que, em tese, pode levar Jatene e a sua antecessora, a petista Ana Júlia Carepa, até a responderem por improbidade administrativa.
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