Um analista da consultoria Control Risks, com sede em Londres, disse que o uso de aviões militares contra seu próprio povo indica que o fim pode estar próximo para Gaddafi.
"Isso realmente parecem ser atos derradeiros, desesperados. Se você está bombeando sua própria capital, é realmente difícil ver como você pode sobreviver", afirmou Julien Barnes-Dacey, analista da consultoria para o Oriente Médio.
"Na Líbia, mais do que em qualquer outro país da região, há um prospecto de violência grave e conflito aberto."
Nesta segunda-feira, o regime de Gaddafi --que já dura 42 anos-- deu sinais de estar sob ameaça após dias de protestos antigoverno ter chegado à capital pela primeira vez, gerando a morte de 61 pessoas.
Intensa repressão já deixou ao menos 233 mortos, segundo informou nesta segunda-feira a ONG sediada em Nova York Human Rights Watch. Já a Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH) calcula entre 300 e 400 pessoas foram mortas desde o início da rebelião.
Dezenas de pessoas foram mortas em Trípoli durante a noite durante protestos contra Gaddafi. Jornalistas informaram que a sede central do governo, o prédio do Ministério da Justiça e o Parlamento estavam em chamas nesta segunda-feira.
A emissora de TV árabe Al Jazeera, citando fontes médicas, afirmou que 61 pessoas foram mortas nos últimos protestos em Trípoli.
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