quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

A FESTA DO FAUSTÃO FOI UM DESASTRE !


Fintástico também bateu recorde negativo.

No Notícias da TVMELHORES DO ANO DO FAUSTÃO CAI 19% E TEM PIOR 

RESUMO: 

Antecipado pela Globo para o final do ano, o prêmio Melhores do Ano registrou a pior 
audiência da história: 15,3 pontos na Grande São Paulo. 
A premiação, exibida dentro do Domingão do Faustão, caiu 19,5% em relação à edição 
anterior, em março deste ano, quando cravou 19 pontos. 
Na sequência, Fantástico bateu recorde negativo com Poliana Abritta na apresentação (18,9)
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Paulo Chaves: O Faraó da Cultura do Parazinho em seu 5º mandato


Como se fosse um faraó, Paulo Chaves estará pela 5ª vez a frente da Secretaria de Cultura do 
Estado do Pará. 

AS FALAS DA PÓLIS

Ano novo, governo novo, vida nova..
Mas não em tudo, pelo menos no "novo" e recém anunciado governo de Simão Jatene, tem quem seja velho conhecido dos cofres públicos.
Mais do que velho, o penta secretário de cultura dos governos tucanos é antipático, antiquado e persona non grata para a maioria da classe artística e cultural paraense.
Arquiteto por formação, Paulo Chaves já foi titular da Secult por dezesseis anos, em duas gestões de Almir Gabriel (PSDB), entre os anos de 1995 e 2002, no primeiro governo de Jatene, de 2003 a 2006, no segundo de 2010 a 2014 e pela quinta vez permancerá no comando da pasta que dirige a área cultural do Estado.
Parece uma dinastia, talvez nunca imitada na política brasileira, na qual este blog desconhece algum gestor público que tenha permanecido por tantos anos e governos, sucessivamente, no mesmo cargo.
Além de ser considerado personalista, egocêntrico e autoritário, Paulo Chaves por ser arquiteto, faz questão de assinar obras faraônicas na capital do Estado, como é o cado da Estação das Docas, o Mangal das Garças, o Hangar, o Complexo Feliz Luzitânia, além de pomposos e caros eventos como o Festival de Ópera do Theatro da Paz, destinado ao público mais elitizado de Belém.
Enquanto isso, artístas populares clamam por serem um dia ouvidos pelo governador e que seu secretário seja substituído por alguém que lhes ouçam e ponha fim na corrupção que assola o financiamento de grupos de artistas amigos e projetos culturais alinhados aos interesses do PSDB, além da escolha dos que participam da captação de recursos via Lei Semear, mas o clã tucano não liga e o mantém como uma espécie de rei no setor.
Pelo jeito, a plebe continuará sendo vista como insignificante pela política cultural do Estado e artístas de outras regiões que não seja a metropolitana, agonizam sem incentivos, apoio e valorização, tais como os mestres de carimbó, passáro junino e outras expressões genuinamente paraenses.
Como dizia o jingle da campanha de reeleição do governador Simão Jatene: Não pára, não pára, não pode parar
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A APOSTA DE DILMA


Dilma arriscou, mas pode ter montado o melhor ministério depois do primeiro de Lula

Por Renato Rovai

Dilma fez uma clara opção pela política na formação de seu novo ministério e tende a consolidar uma equipe de governo forte e com personalidade. O que é um traço muito diferente do primeiro ministério que formou em 2011, onde além dela reinava Palocci, que acabou sendo atropelado por denúncias ainda nos primeiros meses no cargo.
Além dos nomes já anunciados, Dilma ao que tudo indica deve, entre outras coisas, manter José Eduardo Cardozo, Mercadante e Arthur Chioro em seus cargos e trazer de volta Juca Ferreira e Celso Amorim para os ministérios da Cultura e das Relações Exteriores.
Se isso vier a se confirmar, as escolhas terão seguido um recorte muito específico, o de buscar em cada segmento pessoas que ou não criem problemas com os representantes do setor onde vão atuar ou sejam fortes politicamente o suficiente para compensar algum desgaste com votos no Congresso e força nas estruturas partidárias.
Kassab nas Cidades e Kátia Abreu na Agricultura, nomes bastante questionados, seguem esse padrão. Mas não se pode deixar de dizer que Berzoini nas Comunicações e Patrus no Desenvolvimento Agrário, por exemplo, também. Ambos têm força nos movimentos sociais petistas e clara posição mais à esquerda nos setores que vão atuar.
Ao optar por Berzoini nas Comunicações, Dilma parece deixar claro que a agenda da regulamentação da mídia será uma de suas prioridades. Se quisesse dar um sinal mais ameno para o setor empresarial da área, tinha outros nomes para o cargo.
Da mesma forma, se quisesse ignorar o MST, a presidenta não chamaria Patrus, que tem posições alinhadas com o movimento para o seu ministério.
As avaliações que dão conta de uma derrota da CUT por talvez não indicar o ministro do Trabalho não se sustentam. Carlos Gabas, novo ministro da Previdência, é um quadro do movimento sindical e tem ótimas relações com a atual direção da Central. E Berzoini nas Comunicações era tudo o que os dirigentes sonhavam no mais belo sonho da campanha. Essa área é considerada por grande parte dos sindicalistas como mais estratégica hoje para a luta dos movimentos que o próprio Ministério do Trabalho.
Dilma fará sua reunião de ministério a partir do ano que vem com pessoas de diferentes espectros políticos, mas que sabem fazer política e que têm capacidade de articulação. Se a receita vai funcionar é outra história. No futebol não é incomum um time juntar um monte de craques e fazer uma campanha pífia. O Flamengo uma vez contratou Romário, Sávio e Edmundo com o objetivo de montar o melhor ataque do mundo. E ficou entre os piores. Não é fácil organizar um time onde muita gente tem vocação pra ser craque e capitão. Administrar essas vaidades e veleidades parece que vai ser o grande desafio de Dilma. 
O atual ministério não vai aceitar ficar tomando bronquinhas de Mercadante e nem ser comandado pelas planilhas de Joaquim Levy.
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ENCRUZILHADA PETISTA



 por Breno Altman

Os partidos políticos, na tradição conservadora brasileira, dificilmente passam de máquinas ou legendas eleitorais, cuja vinculação com o Estado é ditada pela relação de troca, entre apoio parlamentar aos governantes que elege e condições de reprodução, tanto políticas quanto materiais, para as próprias agremiações e seus chefes.
A burguesia brasileira, particularmente no período posterior à ditadura, foi construindo ou ocupando outros espaços para disputar a direção programática dos governos, os valores predominantes na sociedade e o comando das operações políticas de envergadura.
O principal destes instrumentos, sem dúvida, é a rede de comunicação, controlada por monopólios de imagem, som e escrita. A interface entre esses veículos e as grandes corporações empresariais, ao mesmo tempo principais anunciantes da mídia e maiores financiadoras de campanhas eleitorais, constituem o núcleo duro da hegemonia burguesa, ao redor do qual orbitam partidos e políticos da classe.
A vitória do Partido dos Trabalhadores, em 2002, poderia ter representado um triplo desafio a esse sistema de poder.
A primeira perna deste possível enfrentamento estava – e continua – na possibilidade de mudar drasticamente o modelo eleitoral. Sem doações empresariais e com voto em lista, poderia haver elevação da densidade político-ideológica e fortalecimento dos partidos.
Poucas seriam as chances de sobrevivência para organizações sem células mobilizadas no país, incapazes de fazer o confronto de projetos e desprovidas de canais para representar interesses sociais consolidados.
Democratização dos meios de comunicaçãoO segundo termo desta oportunidade histórica vislumbrava-se na democratização dos meios de comunicação, através de sua regulação econômica, de caráter antimonopolista.
A expansão dos instrumentos de imprensa, demolindo o poderio das oligarquias familiares, criaria outro ambiente para a batalha de ideias e informações, marcado pela diversidade, ao contrário da pasteurização atual, de natureza classista e autoritária.
O terceiro e último elemento seria a emergência, como partido governista, de uma associação capaz de formular propostas, organizar o embate por sua legitimação e mobilizar os setores desejosos de efetivá-las.
O PT poderia ter virado de avesso o destino manifesto dos partidos oficialistas, qual seja, a concorrência por cotas de poder nas entranhas do Estado.
A verdade é que, a princípio, nenhum destes passos foi tentado.
Antes de mais nada, porque a reforma política e a regulamentação da mídia foram claramente colocadas em segundo ou terceiro plano, quando não simplesmente em algum arquivo morto.
Mas também o cotidiano petista esteve regido pelo tradicionalismo.
Aceitou-se que a articulação e a vocalização da política deveria ser feita quase exclusivamente pelo governo. Ao partido caberia, fora dos períodos eleitorais, garantir a unidade e a disciplina de suas bancadas, a defesa pública incondicional dos atos administrativos e o convencimento de segmentos eventualmente descontentes.
Braço parlamentarO PT era, neste desenho, uma espécie de braço parlamentar do poder executivo.
Tal fórmula, de estatização do partido, já seria custosa em uma administração monocolor. Distintas experiências históricas nos ensinam que essa receita leva ao esvaziamento do debate interno, ao distanciamento dos movimentos populares, ao desprestígio junto à intelectualidade e à burocratização geral da vida partidária.
O cenário piora, contudo, quando estamos tratando de gestão multipartidária, especialmente quando os demais sócios não respeitam a mesma disciplina do partido ao qual pertence o presidente da República.
O PT, enclausurado no governo, viu-se em situação passiva diante de agremiações coligadas, que se jogavam abertamente na defesa de medidas que atendiam às frações sociais que representam, articulando-se com os poderes fáticos da república.
Sem vida autônoma, o partido aguardava, nas questões mais relevantes, que o Palácio do Planalto ou a Esplanada dos Ministérios tomassem posição, para adotá-la imediatamente como invenção coletiva e cerrar fileiras a seu favor.
Parecia haver acordo tácito, pelo qual os petistas renunciavam a qualquer pugna pública na determinação de políticas estatais.
Formatava-se, assim, dinâmica de negociação na qual o governo estipulava proposições ou encaminhamentos a partir da sondagem de qual seria o mínimo denominador comum com aliados políticos, empresariais ou até religiosos.
Raramente o conflito precedia a formação de consenso. Abdicava-se de aproximar a concertação de concepções historicamente advogadas pela esquerda, o que somente seria possível através de disputa mobilizada na sociedade.
Importante exceção, e vitoriosa, foi a discussão sobre o marco civil na internet. Mas poucas foram as vezes que se estabeleceu o enfrentamento como conduto para pactos mais corajosos entre os agrupamentos que compõem o gabinete e as classes ali representadas.
Hábitos e vícios das legendas burguesasEngolido pela engrenagem institucional, o PT perdeu muito de sua seiva. Adquiriu vários dos hábitos e vícios das legendas burguesas, além de ter feito opção preferencial pela retaguarda.
Os efeitos mais sensíveis foram o descolamento em relação à vida e às lutas das massas, o atrofiamento da capacidade formuladora, a renúncia à formação de quadros para além de tarefas estatais e o predomínio do cretinismo parlamentar como cultura política.
Não se pode esconder que este enfraquecimento político-ideológico também relaxou o controle interno sobre práticas financeiras, afetando a imagem pública do petismo.
A boa notícia é que o partido vem concluindo, devagar e sempre, sobre o fracasso desta receita de funcionamento. Ainda que sem clara linguagem autocrítica, o que seria mais pedagógico, várias resoluções partidárias têm sugerido a adoção de outra forma de relacionamento com o governo.
A partir das manifestações ocorridas em junho de 2013 e da última campanha presidencial, ficaram evidentes os problemas da opção político-organizativa que prevaleceu desde 2003, mas cujas origens poderiam ser rastreadas em tempos anteriores.
Natureza política
Esta situação, no entanto, não deve ser encarada por viés administrativo, pois é política sua natureza.
Durante longo tempo foi possível a convivência entre um partido de bastidores e reformas baseadas no reordenamento orçamentário, alavanca para um modelo de desenvolvimento amparado na inclusão social e na ampliação do mercado interno.
Quando a luta de classes evolui em ambiente de baixo atrito, expressando conflito distributivo que não afeta diretamente a renda do capital, lastreado pelo crescimento da economia, pode-se imaginar estratégia que evite tensões eventualmente arriscadas.
Associada à necessidade de alianças parlamentares fora do campo popular e até com grupos conservadores, esta orientação de moderação dos conflitos ganhou mais corpo, tendendo à redução da política como arte da negociação.
Concorde-se ou não com esta concepção, deve-se reconhecer certa harmonia entre a linha geral na direção do Estado e o papel desempenhado pelo PT.
Claro que o partido poderia ter agido de maneira distinta, patrocinando agenda mais avançada sem violar a estratégia estabelecida, inclusive com resultados melhores, mas definitivamente não foi o caso.
O segundo governo da presidente Dilma Rousseff, porém, desponta sob o esgotamento deste primeiro e bem-sucedido ciclo de reformas, cujos sinais passaram a ser politicamente visíveis nos últimos quinze meses.
Mudanças estruturaisNovos e importantes avanços passaram a depender de mudanças estruturais.
O processo inaugurado em 2003 pode ser paralisado ou mesmo regredir sem a democratização do Estado, o enxugamento da renda financeira dos fundos privados, a consolidação do regime de partilha do pré-sal, a aceleração da integração latino-americana e a adoção de um sistema tributário progressivo, entre outras medidas de fundo.
Tais modificações são indispensáveis para que se possa destravar o desenvolvimento e financiar a melhoria e ampliação dos serviços públicos, a conquista de mais direitos sociais e o aprofundamento dos programas distributivos.
O reposicionamento das relações do PT com o governo, portanto, deveria ser procedido à luz da contradição entre as reformas imprescindíveis para relançar o projeto democrático-popular e a correlação desfavorável de forças nas instituições do Estado.
Muitos militantes e dirigentes abordam esta disfunção através da aritmética: se não temos forças suficientes, particularmente no parlamento, só nos resta resistir ou mesmo recuar, para preservar conquistas anteriores.
Abordagem um pouco menos assustada chegaria a outra conclusão.
Se as realizações dos últimos doze anos não são mais suficientes para expandir a base do petismo, como se pode concluir a partir das últimas eleições, é fácil prever o que ocorreria se hipóteses como o congelamento ou o retrocesso fossem levadas à prática.
Reinvenção
Ainda que a liderança presidencial seja decisiva para forjar condições políticas que permitam o nascimento de uma nova maioria, capaz de implementar as mudanças elencadas, a reinvenção do PT seria fundamental para ultrapassar obstáculos próprios de um bloco histórico que é governo, mas sem hegemonia no Estado e na sociedade.
O partido precisaria extrair as devidas consequências do que vem a ser uma política de coalizão pluripartidária e policlassista. Não deveria conceber como sua incumbência primordial a arbitragem de interesses, mas o esforço para elaborar propostas, estabelecer alianças e conquistar apoio público que viabilizem posições de esquerda dentro do gabinete e do Congresso.
A superação da governabilidade estritamente institucional, que tranca as iniciativas mais audaciosas e restringe a ação política ao veto de aliados, pressupõe a ressurreição da pressão social organizada como ferramenta de poder.
Um dos requisitos desta renascença é a reconversão do PT em partido orgânico dos pobres da cidade e do campo, dos intelectuais, da juventude, das camadas médias favoráveis à transformação do país.
Obviamente isso não significa abandonar ou subestimar as atividades de governo, legislativas ou administrativas. Mas indica a necessidade de recuperar elaboração programática autônoma, refazer vínculos com o mundo da cultura e do trabalho, reintegrar a luta institucional com as batalhas sociais.
O epicentro desta movida está em estabelecer um novo programa, vertebrado pela reforma política e a regulação econômica dos meios de comunicação, mas apontando também soluções para outros graves problemas do país.
O fomento de uma agenda para o presente e o futuro talvez seja a principal via de renovação da frente popular que veio sendo forjada desde os anos oitenta. Deve-se admitir que a absorção do PT pela institucionalidade foi decisiva para a fragmentação e o esvaziamento desta aliança estratégica.
A reconstituição de um bloco progressista, formado por partidos e movimentos, com capacidade de ação comum e plataforma unificada, tem valor estruturante para defender as reformas e inverter a correlação de forças.
Mas seu vigor tem na autonomia relativa diante do governo um dos principais pilares.
Não se trata apenas de criar uma corrente de opinião que sirva de alicerce à administração federal diante da escalada conservadora. Ainda que essa tarefa não deva ser subestimada, a esquerda precisa de instrumentos que também permitam disputar os rumos do próprio governo.
EncruzilhadaPara estar a altura destes desafios, o PT precisa se resolver diante da mais delicada encruzilhada de sua existência.
Curiosamente a equação pode ser colocada de forma semelhante à que se fazia nos primórdios petistas: o partido é tático ou estratégico?
Um partido tático pode se limitar a projeto de melhorias sociais, nos marcos de uma organização política e econômica que permaneça imutável, da qual se apresenta e atua como ala esquerda, mas constrangido por um pacto de conservação.
Um partido estratégico incorpora as tarefas de governo, determinadas por realidades concretas, a um plano de transformação da ordem, enraizado no objetivo de constituir as classes populares como direção do Estado e da sociedade.
A frase vem das origens do movimento socialista e esteve presente no congresso fundacional do PT, mas mantém seu poder de síntese:
A emancipação dos trabalhadores será obra dos próprios trabalhadores.
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DILMA ANUNCIA MAIS 14 MINISTROS E FECHA EQUIPE. ZÉ (RUELA) CARDOZO PERMANECE NA JUSTIÇA


Na nova lista, a principal novidade é a indicação do embaixador Mauro Vieira, que sai de 
Washington para assumir o Itamaraty;  Manoel Dias (PDT) permanece na pasta do Trabalho, 
além deles, permanecem nos seus cargos vários outros ministros, como Aloizio Mercadante 
(Casa Civil), Zé (Ruela) Cardozo (Justiça) ,Thomas Traumann (Secom) e Arthur Chioro 
(Saúde). 

Confira a lista completa:

- Advocacia-Geral da União: Luís Inácio Adams

- Assuntos Estratégicos: Marcelo Néri

- Casa Civil: Aloizio Mercadante

- Comunicação Social: Thomas Traumann

- Desenvolvimento Social: Tereza Campello

- Direitos Humanos: Ideli Salvatti

- Gabinete de Segurança Institucional: Jose Elito Siqueira

- Justiça: José Eduardo Cardozo

- Meio Ambiente: Izabela Teixeira

- Micro e Pequena Empresa: Guilherme Afif Domingos

- Políticas para Mulheres: Eleonora Menicucci

- Relações Exteriores: Mauro Vieira

- Saúde: Arthur Chioro

- Trabalho: Manoel Dias

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PARAZINHO TUCANICO, UM GENERAL NA SEGUP

A indicação do general Jeannot Jansen da Silva Filho, para dirigir a 
pasta de Segurança Pública do Pará no 3º mandato do governador 
Simão Jatene (PSDB) é para debelar “focos de resistência interna” 
na Segup, de modo especial “infiltrações da política oposicionista, 
ligadas ao senador Jader Barbalho”.

Por Lúcio Flávio Pinto em seu blog.

Meio século depois, um general volta a ser secretário de segurança
pública do Estado do Pará.
O governador Simão Jatene anunciou agora de manhã que o cargo será
ocupado pelo general Jeannot Jansen da Silva Filho, ex-comandante
militar da Amazônia.
O anterior foi também um general de divisão da reserva do exército,
José Manoel Ferreira Coelho.
Ele foi nomeado pelo coronel Jarbas Passarinho, o primeiro militar a assumir
o governo depois do golpe de 1964, eleito, por via indireta, pela Assembleia Legislativa.
A indicação de Ferreira Coelho era coerente com a conjuntura da época: a segurança estadual era
controlada por bacharéis e delegados vinculados ao “baratismo”, a corrente política liderada pelo 
caudilho Magalhães Barata. A polícia era usada contra os inimigos e adversários do governo, e
também como guarda pretoriana, dando suporte a atividades que geravam fontes de renda ao poder
estabelecido, como o jogo do bicho e o contrabando. O general Ferreira Coelho devia atacar esses
redutos, aproveitando o regime de exceção.
A escolha de um novo general (a patente máxima desde então foi a de coronel, do próprio exército ou
da Polícia Militar) contrasta com o regime democrático atual, mas pode ter duas explicações. Uma,
para efeito interno: estabelecer um poder de mando verticalizado na Segup, que enquadraria os focos
de resistência interna e as infiltrações da política oposicionista – especialmente ligadas ao senador Jader
Barbalho, do PMDB – na estrutura de segurança.
Ao mesmo tempo, marcar posição do PSDB do Pará, que traz para uma posição de destaque um
militar que foi para a reserva criticando o governo do PT e suas extensões. Quando ainda estava no
comando da 8ª Região Militar, o general Jansen, em público, classificou a cesta básica, o principal
programa de inclusão social do PT, como demagógica e produtora de “vagabundos”. A partir daí, foi
preterido nas promoções no exército e passou para a reserva na patente de general-de-divisão.
Ele também fez críticas à atuação do governo federal na Amazônia durante visita de cortesia à sede da
Federação da Agricultura do Estado do Pará. Suas críticas visaram o orçamento do governo federal, os
movimentos sociais, a atuação de órgãos ambientais do governo, que estariam coniventes com algumas
ONGs, e a omissão com relação à soberania nacional, referindo-se à internacionalização e à ocupação
desordenada e ilegal da Amazônia.
Manifestou perplexidade com o orçamento do governo federal em curso, que reservava 24 bilhões de
reais para o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, enquanto que para o exército
foram destinados apenas R$ 1,2 bilhão. Atribuiu a disparidade ao objetivo político do programa social:
“A cesta básica venceu a ética e o bom senso”, declarou.
Opinando sobre uma questão de grande importância na região amazônica (e na jurisdição da secretaria
que irá comandar), apontou como a causa maior dos conflitos de terras era a falta de organização
fundiária, por culpa do próprio governo federal. E também pela existência de organizações sociais que
não querem alcançar benefício social “e, por isso, estamos atentos, silenciosos, mas acompanhando os
assentamentos e as invasões em todo o país, porque há ideologias muito estranhas à nossa”.
O novo secretário de segurança, que é sergipano, deverá continuar a falar – e dar o que falar.
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Juca Ferreira será o novo ministro da Cultura e Marta Suplicy tem crise histérica e sobra até para Padilha


Juca Ferreira é o 25º ministro anunciado pela presidenta Dilma Arquivo/Agência Brasil

Ontem (30), a presidente Dilma Rousseff anunciou que o sociólogo Juca Ferreira, atual 
secretário municipal de Cultura de São Paulo será o novo ministro da Cultura. A presidente 
agradeceu a dedicação da ministra interina Ana Cristina da Cunha Wanzeler, que ficou no 
lugar de Marta Suplicy desde novembro deste ano.



No G1: EX-MINISTRA MARTA SUPLICY CRITICA ESCOLHA DE JUCA FERREIRA 

Ferreira é atual secretário municipal da Cultura da Prefeitura de São Paulo.
Ele voltará ao governo federal, após ter sido ministro da Cultura de Lula.
A senadora e ex-ministra da Cultura Marta Suplicy (PT-SP) criticou nesta terça-feira (30), em 
mensagem no Facebook, a escolha do sociólogo Juca Ferreira para ministro da pasta no segundo 
mandato da presidente Dilma Rousseff.
“A população brasileira não faz ideia dos desmandos que este senhor promoveu à frente da Cultura 
brasileira. O povo da Cultura, que tão bem o conhece, saberá dizer o que isto representa”, escreveu.
Na mesma mensagem, a senadora também criticou o candidato derrotado a governador de São Paulo 
Alexandre Padilha (PT), que comemorou a indicação de Ferreira – Marta reivindicou disputar o 
governo paulista, mas foi preterida pelo partido.
“A PR Dilma marcou um golaço retumbante,sonoro e espetacular ao anunciar Juca Ferreira como 
novo Ministro da Cultura! Parabéns,Juca!”, afirmou Padilha no Twitter.
(…)

Como se sabe, Suplicy foi a prefeita que deu a uma avenida de São Paulo o nome de “Jornalista 
(sic) Roberto Marinho”.Construída por Maluf é a obra mais super-faturada do mundo: padrão trensalão tucano.
Como diz o Mino Carta, é tudo a mesma sopa: Suplicy, Maluf, trensalão e o “jornalista”!

Abaixo as farpas da Perua paulista e a resposta de Padilha

De Marta Suplicy, no Facebook:
Nada mais sintomático do que Alexandre Padilha, aquele que foi rejeitado pelo povo paulista, nas 
últimas eleições, para anunciar Juca Ferreira no Ministério da Cultura.A população brasileira não 
faz ideia dos desmandos que este senhor promoveu à frente da Cultura 
brasileira. O povo da Cultura, que tão bem o conhece, saberá dizer o que isto representa.

De Alexandre Padilha no Twitter, em resposta a Marta Suplicy, que o chamou de “rejeitado”:
@padilhando: Aliás, custo acreditar que tal deselegância tenha saído diretamente da companheira 
@MartaSuplicy, que me acompanhou na campanha em 2014.A uma seguidora que perguntou o 
que sua filha pequena, a “Padilhinha”, acharia no futuro de 
sua resposta, Padilha afirmou que ela se “orgulhará da luva de pelica”.
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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

QUEREM CRUCIFICAR ZÉ DE ABREU


O ator José de Abreu mandou pelo Twitter uma espécie de mensagem de fim de ano para os 
“reaças”em geral. Amostras:
@zehdeabreu: Alo radialistas da Jovem (veneranda) Pan de SP que viraram a Fox do Brasil: 
vocês se foderam.
@zehdeabreu: Alo colunistas demitidos da Folha e Estadão que passaram os últimos anos 
metendo o pau no PT: vocês se foderam.
@zehdeabreu: Alo galera do @lobaoeletrico @Roxmo @DaniloGentili ! Vocês se foderam!
@zehdeabreu: Alo Aecio, Roberto Freire, Osmarina Silva. Vocês se foderam.

por : Paulo Nogueira

Estão querendo crucificar Zé de Abreu.
O colunista do Globo Jorge Bastos Moreno escreveu, no Twitter, que Zé de Abreu só tem autoridade
para falar de dramaturgia.
De política, não.
Nesse campo, segundo Moreno, Zé de Abreu deveria se limitar a ouvir os sábios, aspas, jornalistas
políticos das grandes empresas.
Isso porque Zé de Abreu questionou Moreno a respeito de uma série de tuítes em que ele afirmou que
Lula está virtualmente morto no segundo governo Dilma.
Moreno listou colunistas que estão afirmando isso, os suspeitos de sempre, e com razão Zé de Abreu
notou que há quatro anos eles dizem a mesma coisa.
Se você pegar material antigo da mídia, verá o número incrível de vezes, em 2014, em que Lula
aparecia “querendo ” ser ele mesmo o candidato do PT à presidência.
Não bastaram os desmentidos, não bastaram sequer os gestos explícitos de apoio irrestrito de Lula a
Dilma, mesmo nos momentos mais complicados de sua campanha. Lá estavam sempre os colunistas
com uma informação de fonte privilegiada, aspas, segundo a qual Lula e Dilma guerreavam nos
bastidores pela candidatura.
Deu no que deu.
Um desses colunistas é Josias de Sousa, do UOL, e por coincidência é outro que vem infernizando Zé
de Abreu.
Josias publicou um texto em que criticou, asperamente, Zé de Abreu por uma série de tuítes em que
ele, irreverentemente, registrou que pessoas como Lobão, Gentili e Aécio “se foderam”.
Zé de Abreu não foi exatamente um lorde inglês. Mas, comparado ao que os objetos de suas
mensagens costumam escrever sobre ele mesmo e seu partido, foi suave, quase delicado. Atirou
pedriscos em quem costumeiramente usa metralhadoras.
Josias não. Com sua prosa da Veja dos anos 70, quis matar Zé de Abreu.
Começou pelo título, em que o qualificou como “ator global”, com a clara intenção de intrigá-lo com a
Globo.
Zé de Abreu, é verdade, representa o oposto do jornalismo da Globo, no qual há um exército de
conservadores antipetistas em todas as mídias, de Merval a Jabor, de Míriam Leitão a Sardenberg, de
Noblat a William Waack.
Mas ele é um ator e apenas um ator na Globo. Tem participação zero nas decisões jornalísticas da
empresa.
Em seu campo de atuação, não se pode acusá-lo de propaganda ideológica: ele não enfia frases nos
roteiros dos quais participa.
É um funcionário. Como ator, é pago para representar e representa. Ponto.
Fora da Globo, é um cidadão. Nesta condição, milita no PT, e está longe de ser um militante agressivo,
intolerante, grosseiro. Se houvesse um ranking de petistas bem humorados, ele provavelmente ocuparia
uma das primeiras colocações.
Sou apartidário. Entendo que o bom jornalismo não comporta compromissos com partido nenhum, e
muito menos com interesses econômicos.
Como alguém de fora do PT, concordo com algumas ideias políticas de Zé de Abreu e discordo de
outras.
Mas reconheço nele um cidadão inteligente e esclarecido, idealista e combativo – atributos que não
enxergo nos “especialistas” em política da mídia que tentam crucificá-lo.
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PIMENTEL FECHA COM XERIFE DE HADDAD. AÉCIOPORTO É O ALVO?


Jornal GGN – O controlador-geral do município de São Paulo, Mário Vinícius Spinelli, está 
deixando a função para ir para Minas Gerais, onde terá o mesmo cargo no governo de 
Fernando Pimentel (PT). Spinelli teve uma atuação destacada em São Paulo, quando cruzou 
informações sobre o patrimônio de funcionários públicos e acabou com um esquema de 
pagamentos de propina em troca de descontos no ISS, que desviou aproximadamente R$ 500 
milhões dos cofres públicos. A prefeitura de São Paulo ainda não anunciou um substituto.

Por Mônica Bergamo

O controlador-geral do município de São Paulo, Mário Vinícius Spinelli, aceitou o convite de 
Fernando Pimentel (PT) para assumir o mesmo cargo no governo de Minas Gerais.
Pimentel toma posse nesta quinta (1º), no lugar do grupo do tucano Aécio Neves, que comandou o 
Estado por 12 anos.
Spinelli deve repetir em Minas o trabalho que fez em SP. No começo da gestão de Haddad, ele cruzou 
informações sobre o patrimônio de funcionários públicos. Acabou desmantelando uma máfia suspeita 
de desviar R$ 500 milhões, que atuou na gestão anterior, de Gilberto Kassab.
Agora, Spinelli analisará também dados de gestões anteriores em Minas Gerais, como as dos tucanos 
Antonio Anastasia e Aécio Neves.
Pimentel confirmou ainda o nome de duas mulheres no primeiro escalão de seu governo: Macaé 
Evaristo será a secretária de Educação e Sinara Meirelles assumirá a presidência da Copasa 
(Companhia de Saneamento de Minas). Macaé, que é negra e tem um currículo respeitado, foi titular 
da pasta de Educação quando Pimentel era prefeito de Belo Horizonte.
O secretário estadual de Saúde será Fausto Pereira dos Santos. Deficiente físico e ex-presidente da 
ANS, ele hoje é secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde.
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A FESTA DOS DESALENTOS


Os 'governos petistas' esvaziam o PT; Lula conteve os movimentos sociais, Dilma desconheceu-os

por Janio de Freitas

O ensaio, na tarde dominical, foi mais autêntico: não tinha povo. Para a posse, o PT providencia a ida 
de centenas de ônibus, há quem fale em 800 deles, que levem a Brasília forasteiros em milhares 
suficientes para o que deve ser uma posse presidencial petista. Mas, a poucas horas dessa posse, o PT 
ainda luta pelo reconhecimento ao seu direito de uma presença menos inadequada ao novo "governo 
petista".
O PT se esvazia. Os "governos petistas" esvaziam o PT. Os "governos petistas" servem ao PMDB, 
proporcionam-lhe a nutrição que trouxe de volta o seu predomínio político, perdido quando o governo 
do PSDB entregou-se ao PFL, o hoje comatoso DEM.
A militância petista míngua, no corpo e no espírito. Com suas bandeiras relegadas e até contestadas 
pelos "governos petistas", nas eleições a militância exibiu a que está reduzida: no seu território, São 
Paulo, não foi capaz de mobilizar-se, de ser parte efetiva da disputa. Não para enfrentar as dificuldades 
paulistas dos candidatos do seu partido à Presidência e ao governo estadual, mas para não ser, como 
foi, com seu alheamento, a causa fundamental dessas dificuldades.
Os chamados movimentos sociais sentiram os efeitos do desalento petista. Com a recusa a ser petistas 
nos "governos petistas", mesmo em atitudes tão simples como prestigiar o PT no Congresso, Lula e 
Dilma fizeram o mesmo por modos e em graus diferentes: Lula conteve os movimentos sociais, Dilma 
desconheceu-os.
Podem ser 800 ônibus, até mais, é provável que lotados. Mas não será o PT viajando neles. É só 
aquela lembrança de militância petista, é uma representação da militância que não se moveu nas 
eleições, porque não foi reconhecida nem reconheceu os "governos petistas". É uma presença 
simbólica dos movimentos sociais, imagino que saudosos de si mesmos. 
São pessoas que esperariam ouvir falar, quando a eleita falou do novo governo, em ainda mais 
empregos, em distribuição da renda subindo, subindo, subindo muito mais, e o Minha Casa, Minha 
Vida se completando, e os empresários sendo chamados a gastar menos bilhões em casas no exterior e 
investir mais no seu país.
Não foi o que o PT ouviu. Por certo, grande parte dos petistas e dos componentes de movimentos 
sociais nem entendeu o que ouviu, nas escolhas ministeriais auspiciosas para a direita e conservadores 
em geral. Tudo sugere que a massa dos recém-empregados e dos beneficiados pelo assistencialismo 
entenderá pelo método prático. É o seu método histórico de aprendizado.
Mas são muito diferentes o longo não receber e o perder ganhos. Ainda assim, às vezes dão no mesmo. 
Às vezes, não.
O que não foi dito quando esperado será dito nos discursos, é o que convém aos discursos dos 
vitoriosos. E Dilma Rousseff é vitoriosa. À qual acrescenta uma explicação, para os que não entendem 
como lida com sua vitória: "Saber vencer é não ter medo de mudar a si próprio, mesmo que isso lhe 
cause algum desconforto".
Essa, porém, é a sabedoria conveniente a quem perdeu, não a de quem venceu. O perdedor é que não 
deve temer a lição da derrota, e aprender com a reprovação o que deve mudar para vencer. 
A sabedoria do vencedor,  e nela, os valores éticos-- consiste em ser coerente com o que disse e fez 
para obter o apoio que lhe deu a vitória.
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1° de janeiro de 2015 é o primeiro dia de 2018


A radicalização de direita não vai abrandar, a oposição quer impedir Dilma porque teme Lula

Por: Fernando Brito

Dilma Rousseff quase termina a montagem de seu ministério com a habitual falta de novidades.
O que é um bom sinal porque, a esta altura, com a indicação de Joaquim Levy para a Fazenda é o 
suficiente para marcar as mudanças na política que a Presidenta quer sinalizar: a necessidade num 
ajuste das contas públicas que lhe permita seguir o mesmo rumo econômico de estímulo à empresas e 
ao emprego no Brasil, no fundo o que está lhe valendo toda – ou quase toda – o desgaste de ser 
apontada como má gestora na economia: a imensa massa de desonerações tributárias concedidas às 
empresas – sobretudo na carga fiscal e parafiscal sobre a folha de salários.
Não creio que sejam administrativos os problemas que a aguardam neste segundo mandato.
São políticos e é aí que se anunciam as maiores carências da equipe que Dilma montou, salvo raras 
exceções.
Mas é preciso ter claro o que se pretendeu neste processo e entender as limitações objetivas do que se 
tem pela frente.
Janeiro será o mês do primeiro enfrentamento ou da primeira composição: a eleição do Presidente da 
Câmara e a solução que se dará a Eduardo Cunha.
Enfrenta-lo e vencê-lo ou conseguir uma composição extremamente difícil e custosa.
Não há possibilidade de pretender a primeira hipótese sem uma composição com o “baixo clero” 
parlamentar, o que tem seu preço.
De outra forma, este baixo clero vai obter, talvez maior, seu naco no Governo, a cada necessidade de 
aprovação parlamentar às medidas de governo sob a cobertura feroz de Cunha.
Não deveria ser assim o início de um Governo eleito pela maioria absoluta da população, que a esta 
altura deveria estar unicamente concentrado na realização daqueles objetivos expressos no voto 
popular e contando, para isso, com o apoio dos demais poderes e instituições nacionais.
Mas é, porque o Governo Dilma se defronta, agora desde a sua sagração pelo eleitor, com uma 
indisfarçada oposição – não raro à conspiração – que visa a uma só coisa: derrubá-lo.
Disseminou-se – e muito além da mídia, que é seu tambor – um udenismo (dizê-lo golpista é 
pleonasmo) que pensa em relação a Dilma aquilo que resumia a frase de Carlos Lacerta em 1950:
“O Sr. Getúlio Vargas, senador, não deve ser candidato à presidência. Candidato, não deve ser 
eleito. Eleito não deve tomar posse. Empossado, devemos recorrer à revolução para impedi-lo de 
governar.”
Não comparo, obviamente, Dilma a Getúlio Vargas.
Comparo Lula.
Só há, hoje, uma maneira de evitá-lo em 2018.
Derrubar ou transformar o Governo Dilma em um desastre total.
A radicalização de direita não vai abrandar.
A de esquerda não é a resposta.
Mas o silêncio também não, e muito menos.
E é por isso que a carência de polêmica – que não é exclusiva do Presidenta, mas igualmente do PT – é 
o que mais faz falta hoje para que se possa entender o Governo, sem o que é impossível defender um 
Governo sob permanente e feroz ataque.

PS. Se, para muitos, os nomes dos novos ministros diz pouco, um deles, a mim, diz muito. O de Carlos 
Eduardo Gabas, a quem conheci quando fui para Brasília e a quem aprendi a respeitar e admirar como 
pessoa e como administrador. Eficiente, focado, justo e prudente sem deixar de ser firme e ético e, ao 
mesmo tempo, de imensa simplicidade pessoal, a qual temo ofender com este simples comentário. 
Desde Lula, depois com Dilma, sempre foi colocado onde era preciso ter alguém capaz de juntar 
seriedade administrativa com ótima capacidade de relacionamento. Em poucos meses, desenvolvemos 
absoluta confiança mútua nos assuntos administrativos que juntos tivemos de tratar, a qual, de minha 
parte, prossegue na política, que jamais Gabas vi confundir com politicagem. Ser ministro de direito 
não é novidade para quem já o foi, tantas vezes, na prática e por interinidade. Não lhe subirá a cabeça 
de soldado político e não desejo a ele nada que seja diferente de ser o que sempre o vi ser.
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ODEBRECHT ESCAPA DE MORO, MAS NÃO DE GRAÇA FOSTER


Decisão da Petrobras de suspender contratações futuras com 23 empreiteiras, incluindo a maior 
do País, a Odebrecht, envia um recado à força-tarefa comandada pelo juiz Sergio Moro: o de 
que não existem intocáveis; embora as provas da Lava Jato indiquem que a construtora de 
Marcelo Odebrecht pagou a maior propina já descoberta na operação, os US$ 23 milhões 
destinados a Paulo Roberto Costa, a empresa foi surpreendemente poupada nas prisões já 
efetuadas; blindada também na imprensa, com uma farta campanha publicitária da Braskem, a 
Odebrecht não escapou do rigor de Graça Foster, assim como a Andrade Gutierrez, outra 
empreiteira esquecida pela equipe de Moro.

247 - A presidente da Petrobras, Graça Foster, demonstrou ter mais rigor no combate à corrupção do 
que a força-tarefa liderada pelo juiz Sergio Moro e pelos procuradores federais que conduzem a 
Operação Lava Jato.
Explica-se: a estatal decidiu suspender qualquer contratação futura das empreiteiras investigadas na 
operação. Só que Graça foi além de Sergio Moro.
Enquanto o juiz paranaense decretou prisões apenas de executivos dos grupos Camargo Corrêa, OAS, 
Queiroz Galvão, Engevix, Galvão Engenharia, Mendes Júnior e UTC, a lista de Graça é bem mais 
ampla.
Inclui, por exemplo, a Odebrecht, de Marcelo Odebrecht, que é a maior empreiteira do País e 
justamente aquela que pagou a maior propina descoberta na Lava Jato: os US$ 23 milhões destinados a 
Paulo Roberto Costa, que o ex-diretor da Petrobras aceitou devolver.
Ou seja: o crime e a prova do crime foram materializados, mas a Odebrecht, surpreendemente, não 
sofreu punições no âmbito da Lava Jato. Só foi punida, agora, com a decisão de Graça Foster, que a 
afasta da Petrobras. A empresa conseguiu se blindar na imprensa, graças a uma farta campanha 
publicitária da Braskem, mas não passou pelo filtro da Petrobras.
Outra gigante da construção, esquecida na Lava Jato, mas não por Graça, é a Andrade Gutierrez – 
apontada nas delações como a empreiteira mais próxima ao lobista Fernando Soares, o Fernando 
Baiano.
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Ministro Gilmar Mendes, quando sua família vai devolver aos guaranis as terras que lhes pertencem?



No Blog do Mello

Encerrando pronunciamento no Senado, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) deixou no ar uma 
acusação contra a família do ministro do STF Gilmar Mendes:

(...) acho oportuno lembrar que a família do Ministro Gilmar Mendes [do Supremo Tribunal 
Federal], que é do Mato Grosso do Sul, é uma das grandes ocupadoras de terras indígenas. [...] 

A lembrança do senador caiu no silêncio. O ministro a ignorou solenemente. Logo ele, tão loquaz.
No entanto, a lembrança do senador serve mais uma vez como denúncia do crime continuado que vem 
sendo praticado contra os guaranis.

Após a chegada dos europeus à América do Sul, cerca de 500 anos atrás, o povo guarani foi um 
dos primeiros a serem contatados. Atualmente, vivem no Brasil aproximadamente 51 mil índios 
guaranis em sete Estados diferentes, tornando-os a etnia mais numerosa do País, a qual está 
dividida em três grupos: kaiowá, ñandeva e m'byá, dos quais o maior é o kaiowá, que significa 
"povo da floresta".
Profundamente afetados pela perda de quase todas as suas terras no século passado, o povo 
guarani sofre uma onda de suicídio inigualável na América do Sul. 
Os problemas são especialmente graves no Mato Grosso do Sul, onde a etnia já chegou a ocupar 
uma área de florestas e planícies de cerca de 350 mil quilômetros quadrados. 
Hoje em dia, os índios vivem espremidos em pequenos pedaços de terra cercados por fazendas 
de gado e vastos campos de soja e cana-de-açúcar. Alguns não têm terra alguma e vivem 
acampados na beira das estradas.
Em outras palavras, nos últimos 500 anos, praticamente todas as terras dos guaranis no Mato 
Grosso do Sul foram tomadas deles. Ondas de desmatamento converteram as terras férteis dos 
guaranis em uma vasta rede de fazendas de gado e plantações de cana-de-açúcar. 
Muitos dos guaranis estão amontoados em pequenas reservas, que estão cronicamente 
superlotadas. 
Na reserva de Dourados, por exemplo, 12 mil índios vivem em pouco mais de 3 mil hectares.
A destruição da floresta fez com que as práticas da caça e da pesca sejam impossíveis, e não há 
mais terra suficiente até mesmo para plantar. A desnutrição é um problema sério e, desde 2005, 
pelo menos 53 crianças guaranis morreram de fome. 

Ainda em seu discurso, o senador Suplicy destacou trechos de um artigo da antropóloga Manuela 
Carneiro da Cunha, membro da Academia Brasileira de Ciências e Professora Titular aposentada da 
Universidade de São Paulo e da Universidade de Chicago:

A Constituição de 1988 inaugurou entre os índios guarani espoliados a esperança de que agora 
se encontravam em um "tempo do direito". [No entanto...] há a tentativa de aplicação 
automática da controversa teoria do "marco temporal", segundo a qual a Constituição de 1988 
só garantiria aos índios as terras que eles estivessem ocupando no dia da promulgação da Carta 
Magna.
Como disse um líder kaiowá ao protestar recentemente em Brasília: “A coisa está tão absurda 
que hoje querem nos penalizar por termos sido expulsos de nossos territórios. Querem que 
assumamos a culpa pelo crime deles. Durante décadas nos expulsaram de nossa terra à força e 
agora querem dizer que não estávamos lá em 1988 e, por isso, não podemos acessar nossos 
territórios?”.

Segundo o Prof. Dalmo de Abreu Dallari, "Os que se diziam ou se dizem proprietários das 
terras indígenas alegam que receberam essas terras do governo do Estado de Mato Grosso. 
Ocorre, entretanto, que, desde o tempo do Império, as terras consideradas não ocupadas 
pertenciam ao governo central e, com a proclamação da República, passaram a ser parte do 
patrimônio da União. Assim, as doações de terras feitas pelo Estado de Mato Grosso não têm 
valor legal".

O STF pode começar a fazer Justiça devolvendo aos guaranis as terras que lhes pertencem.
A começar pela família de um de seus ministros, o tonitruante Gilmar Mendes.
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Colunista diz que Punta del Este é um paraíso em que ‘não há sequer um negro’


Do colunista Paulo Sant’Ana, 
no Zero Hora:

Punta del Este é um paraíso 

encravado no inferno do 
Uruguai.

Punta del Este foi erguida pelos 
argentinos para
gozar as delícias da praia, a delicadeza do trânsito
e, principalmente, a vantagem enorme de não
conviver com os uruguaios. Há gente de todo o
mundo em Punta, menos uruguaios. Por isso, os
argentinos se refugiaram lá. (…)
Finalmente, é incrível, mas não há sequer um negro em Punta del Este.
A 150 quilômetros de Punta, em Montevidéu, há milhares de negros.
Mas em Punta nenhum empregado, nenhuma empregada 
doméstica negra, nem camareiras de hotel.
Foi feita em Punta uma segregação racial pacífica e não violenta.
Há mais negros na Dinamarca e na Noruega do que em Punta del 
Este.
Ou melhor, não há sequer um só negro ou uma só negra em Punta.

DESAFIO DE BERZOINI É REGULAR A MÍDIA FAMILIAR


Novo ministro das Comunicações tem uma missão definida: a de promover, até onde for 
possível, a regulação do setor de mídia no Brasil; uma batalha institucional que atinge 
frontalmente os interesses de famílias bilionárias e poderosas como os Marinho, os Civita, os 
Mesquita, os Frias e outras; Ricardo Berzoini tem posição firmada contra superconcentração e 
propriedade cruzada no setor de comunicação; ele vai conseguir colocá-la em prática?

Marco Damiani, 247 

O novo ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, assume o cargo em 1º de janeiro com uma 
missão clara: avançar na regulação do setor de mídia no Brasil, enfrentando distorções históricas como 
a super concentração e a propriedade cruzada no setor.
Em razão desses dois fatores, além dos incentivos oficiais, ao longo do tempo, concedidos para a 
consolidação desse modelo, o Brasil produziu alguns clãs de poderosos bilionários. Os três irmãos 
Marinho, com quase US$ 10 bilhões cada um, segundo o último ranking da revista Forbes, são a ponta 
mais vistosa, na platinada TV Globo.
Mesmo em declínio, os irmãos Civita, da Editora Abril, também frequentam o clube dos bilionários em 
dólar. Com grande poder de influência, à frente dos jornais Folha e Estado, os Frias e os Mesquista 
igualmente possuem vasta fortuna e nem querem ouvir falar em regulação.
Mas este será o discurso de Berzoini. Assumindo-o, o ex-sindicalista que se tornou um dos deputados 
mais atuantes do parlamento, estará carregando uma antiga bandeira do PT. À medida em que, durante 
o governo Dilma Rousseff, foi ficando mais claro o posicionamento político de oposição desses clãs, 
mais o debate cresceu. Contribui para ele as recentes mudanças na legislação da Argentina, que bateu 
de frente contra o cartel do Clarín – e venceu a parada –, e toda a nova situação criada com o advento 
da internet e suas consequências como as redes sociais, os blogs, os sites e os portais. A comunicação 
mudou.
Depois de obter a confiança da presidente em um ano como ministro das Relações Institucionais, 
Berzoini mostrou sua importância na campanha ao enfrentar a revista Veja, que foi pródiga em 
proteger o adversário petista Aécio Neves e tentar, até o último instante, comprometer Dilma e sua 
campanha com denúncias de ocasião.
– Esta revista se presta a ser um instrumento não declarado da luta política, disse Berzoini em entrevista 
recente ao 247.
– O problema é que faz isso sem assumir essa condição diante dos leitores, completou.
Com este tipo de clareza, Berzoini chega ao ministério com, sem dúvida, uma missão complexa, mas 
talvez ele seja mesmo o quadro mais adequado que o PT tem para resolvê-la. Mesmo sendo um crítico, 
ele nunca foi um radical.
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Petrobras encara cartel e bloqueia 23 empresas


A diretoria da Petrobras determinou que empresas dos grupos citados nas denúncias de 
corrupção envolvendo a empresa sejam temporariamente impedidas de participar de 
licitações. A adoção dessa medida cautelar, em caráter preventivo, tem por finalidade 
resguardar a petroleira e suas parceiras de danos de “difícil reparação financeira” e de 
prejuízos à sua imagem, de acordo com o comunicado ao mercado, divulgado na noite de ontem, 
segunda-feira. 

Por Fernando Britto

O anúncio feito pela Petrobras de que suspendeu o direito de praticamente todas as empresas de construção pesada de participarem de licitações e, por consequência, serem contratadas pela empresa tem um sentido político que vai além, muito além, do óbvio significado administrativo.
São 23 empresas – praticamente todo o ranking da construção pesada – atingidas: Alusa, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Carioca Engenharia, Construcap, Egesa, Engevix, Fidens, Galvão Engenharia, GDK, Iesa, Jaraguá Equipamentos, Mendes Junior, MPE, OAS, Odebrecht, Promon, Queiroz Galvão, Setal, Skanska, Techint, Tomé Engenharia e UTC.
É obvio que elas irão à Justiça – e neste caso, à Justiça Federal – para contestar a decisão da estatal.
Que vai decidir se, por conta das denúncias da Operação Lava-Jato, elas podem ser punidas com o impedimento de licitar, isto é, se todos os contratos que viessem a firmar, a partir de agora, estariam sob “suspeição prévia”.
Ou seja, se devem ser impedidas de trabalhar num setor onde a grande maioria das obras é, direta ou indiretamente, contratada pelo setor público.
E se, portanto, o Brasil terá de apelar para empreiteiras estrangeiras, que passam a ser a quase única alternativa para fazê-las.
Não parece improvável que o ato administrativo da Petrobras será derrubado no Judiciário, talvez até por liminar.
Mas a empresa, então, passa ao Judiciário a questão essencial: a corrupção parte de quem se corrompe no setor público ou de quem, no mundo dos negócios privados, onde não se presta conta do que se ganha ou do que se gasta, os corrompe?
Paulo Roberto Costa e os outros “ladrões de carreira”, que subiram nas estruturas da Petrobras se associando à carreira de ladrões muito abundante nos negócios privados não são os únicos vilões.
Vamos ver se a Justiça tem, em relação aos corruptores, a mesma coragem que tem – e deve ter – em relação aos corruptos.
A Petrobras, como se vê, está tendo.

Nota à imprensa da Petrobras:


ABERTURA DE COMISSÕES PARA ANÁLISE DE APLICAÇÃO DE SANÇÃO 
ADMINISTRATIVA E BLOQUEIO CAUTELAR
Em reunião da Diretoria Executiva da Petrobras realizada hoje, foi aprovada a constituição de Comissões para Análise de Aplicação de Sanção (CAASE) e o bloqueio cautelar de empresas pertencentes aos grupos econômicos citados como participantes de cartel nos depoimentos do ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa e do Sr. Alberto Youssef prestados, em 08 de outubro de 2014, em audiência na 13ª Vara Federal do Paraná, bem como nos depoimentos prestados no âmbito do acordo de colaboração premiada do Sr. Julio Gerin de Almeida Camargo (Grupo Toyo) e do Sr. Augusto Ribeiro de Mendonça Neto (Grupo Setal), que a Petrobras teve acesso em 03 de dezembro de 2014, todos deferidos como prova emprestada pelo Juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba/PR, e que indicam, como participantes de cartel, os seguintes grupos econômicos:
1) “Alusa”
2) “Andrade Gutierrez”
3) “Camargo Corrêa”
4) “Carioca Engenharia”
5) “Construcap”
6) “Egesa”
7) “Engevix”
8) “Fidens”
9) “Galvão Engenharia”
10) “GDK”
11) “IESA”
12) “Jaraguá Equipamentos”
13) “Mendes Junior”
14) “MPE”
15) “OAS”
16) “Odebrecht”
17) “Promon”
18) “Queiroz Galvão”
19) “Setal”
20) “Skanska”
21) “TECHINT”
22) “Tomé Engenharia”
23) “UTC”
A constituição das CAASEs de acordo com o critério acima referido e o bloqueio cautelar levam em consideração, além dos depoimentos acima mencionados, a fase 7 da “Operação Lava Jato”, deflagrada em 14 de novembro de 2014, com a prisão de executivos e ex-executivos de empresas e o recebimento pelo Poder Judiciário, entre 12 e 16 de dezembro de 2014, das denúncias feitas pelo Ministério Público Federal (ações penais) por crimes em desfavor da Petrobras decorrentes das investigações da “Operação Lava Jato”.
As referidas empresas serão temporariamente impedidas de serem contratadas e de participarem de licitações da Petrobras.
A adoção de medidas cautelares, em caráter preventivo, pela Petrobras tem por finalidade resguardar a Companhia e suas parceiras de danos de difícil reparação financeira e de prejuízos à sua imagem.
A Companhia notificará as empresas do bloqueio cautelar e respeitará o direito ao contraditório e à ampla defesa.
Por fim, a Petrobras reitera seu compromisso pela ética e transparência nos seus negócios e a necessidade de adoção de medidas de compliance consolidadas no Manual do Programa Petrobras de Prevenção da Corrupção (PPPC), que trata expressamente da aplicação de sanções às empresas fornecedoras que não atuarem de forma condizente com o Código de Ética e os demais itens do próprio PPPC.
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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

DILMA ANUNCIA 7 NOVOS MINISTROS




A íntegra da nota divulgada pelo Palácio do Planalto:

NOTA OFICIAL
A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje novos nomes do seu ministério.
São eles:
Antonio Carlos Rodrigues (Transporte);
Gilberto Occhi (Integração);
Miguel Rossetto (Secretária Geral);
Patrus Ananias (Desenvolvimento Agrário);
Pepe Vargas (Relações Institucionais).
Ricardo Berzoini (Comunicações);
Carlos Gabas (Previdência)

A presidenta agradeceu a dedicação dos ministros:
Francisco Teixeira (Integração),
Garibaldi Alves (Previdência Social)
Gilberto Carvalho (Secretaria Geral)
Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário),
Paulo Bernardo (Comunicações);
Paulo Sérgio Passos (Transportes),
Ricardo Berzoini (Relações Institucionais),

A posse dos novos ministros será realizada no dia 1º de janeiro.
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Com Syriza à frente na pesquisas, FMI suspende negociações com Grécia


O ministro grego de Finanças, Gikas Jardúvelis (esq.), assegurou hoje a repórteres que o país 
não está com problemas de liquidez.

O FMI (Fundo Monetário Internacional) declarou nesta segunda-feira (29/12) que suspenderá o 
programa de resgate financeiro à Grécia até que seja anunciada a formação de um novo governo.Nesta 
manhã, o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, antecipou as eleições legislativas do país para 25 
de janeiro, o que abriu caminho para que a coligação de esquerda Syriza tenha vantagem na corrida 
eleitoral.
Favorita segundo as últimas pesquisas de opinião, a coalizão liderada por Alexis Tsipras defende 
menos austeridade para a Grécia.
A decisão de Samaras vem após o fracasso de seu candidato e único postulante à presidência, Stavros 
Dimas, que não conseguiu votos suficientes para ser eleito presidente da República.
Como consequência, tal medida favoreceu a Syriza, o maior partido da oposição no país europeu. 


Líder do Syriza, Alexis Tsipras comemorou os anúncios e disse hoje que 'austeridade é coisa do 
passado'.

"Hoje é um dia histórico para a democracia grega. Legisladores provaram que a democracia não pode 
ser chantageada", disse hoje Tsipras, comemorando o resultado. "Com a vontade de nosso povo, em 
poucos dias os resgates vinculados à austeridade também serão coisa do passado. O futuro já 
começou".
De acordo com o porta-voz do FMI, Gerry Rice, o FMI já havia consultado a Comissão Europeia e o 
Banco Central Europeu antes de anunciar essa decisão. A próxima avaliação da troika (FMI, BCE e 
Comissão Europeia) estava prevista para acontecer em meados de janeiro.
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Belluzzo: Crime do Petrolão é o Cartel!


Outro cartel é o PiG ! E aí, Dr Moro ?

Economista diz que Dilma é uma das poucas pessoas por quem põe ‘a mão no fogo’. Para ele, 
presidenta é ‘atormentada’ por cartéis e o que ‘estão fazendo com a Petrobras é imperdoável’

Rede Brasil Atual 

São Paulo – “A economia brasileira tem os seus cartéis, dentre os quais os mais importantes são as 
empresas de construção”, diz o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, professor da Unicamp. 
Em entrevista ao Seu Jornal, da TVT, Belluzo afirma que a importância do setor de construção da 
economia – junto com a Petrobras responde por sete a nove pontos percentuais da taxa de 
investimentos no país – não exime os empresários do setor de serem punidos com o rigor da lei. “Estou 
defendendo as empresas, e não os empresários, os que cometeram malfeitos têm de cumprir o que a lei 
manda.”
Ele vê no entanto, que a crise da Petrobras envolve, além os casos de corrupção – que têm de ser 
investigados e solucionados para que a empresa se recupere –, questões geopolíticas externas e 
interesse internos: “Está lá no Congresso o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) clamando pela 
mudança do modelo de partilha para o modelo de concessão. Concessão é adequado para quando você 
vai descobrir as reservas de petróleo. Você não pode aplicar isso a reservas já descobertas, seria uma 
impropriedade. Isso envolve uma questão geopolítica, de interesse, no fundo, de se privatizar ao 
máximo a exploração do petróleo e tirar do controle da Petrobras”, observa. “Por isso o caso da 
Petrobras é muito grave. Isso que foi feito é imperdoável, porque fragiliza muito a empresa.”
O economista se solidariza com a presidenta Dilma Rousseff: “É uma das poucas pessoas pelas quais 
eu ponho a mão no fogo. Eu sei que ela deve estar atormentada e é inacreditável que tentem imputar a 
ela alguma coisa parecida com corrupção”, diz. E faz uma referência à atuação da imprensa brasileira. 
“A imprensa brasileira é um cartel. Um cartel da informação, o que é grave para um país que quer 
avançar na democracia, na melhoria dos padrões de convivência. É preciso diversificar os meios de 
comunicação e não permitir que o cartel continue operando. E o cartel está operando.”

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A "NOVA RECEITA" DO CABEÇA DE PLANILHA NO "NOVO" GOVERNO DILMA


Futuro ministro da Fazenda falou ao Valor Econômico sobre os rumos da economia brasileira; 
ajuste fiscal está no centro das atenções e terá como resultado um superávit primário de R$ 66 
bilhões em 2015.

“Dualidade do crédito”.
“Focar na convergência das taxas”.
“Diminuição da dualidade do crédito”.
Esse foi o foco da entrevista que o novo Ministro da Fazenda, Joaquim Levy concedeu ao PiG 
cheiroso, nessa segunda-feira (29).
Trata-se, simplesmente, de aumentar os juros do Banco do Brasil, da Caixa e do BNDES, como 
começou a ser feito.
O que pode não ser muito diferente do que prometia o Armínio Naufraga, na campanha de Aécioporto.
A diferença deve estar na ênfase, na intensidade…
Talvez seja indispensável reduzir o “subsídio” das taxas dos bancos oficiais, que foram decisivos na
fase de recuperação da economia, na crise de 2008.
Embora, aparentemente, nos bancos oficiais, subsídios não corresponderem a aumento da 
inadimplência.
Porém, hoje, para arrumar a casa, talvez, o Levy tenha razão.
O Conversa Afiada, que bem poderia administrar o Ministério da Fazenda, como os contadores do 
Sílvio Santos, considera que taxar os ricos, como sugere o Mestre Piketty; e recriar a CPMF, como 
sugerem governadores eleitos do Nordeste teriam efeitos saudáveis, transparentes e de sensacional 
resultado redistributivo !
Mas, essas ideias pareceriam pornográficas num jornal como o PiG cheiroso.
O Ministro também avança sobre outra estepe escorregadia: a terceirização, onde os trabalhadores da 
CUT o esperam com canhões pesados.
Joaquim Levy prega cautela na expansão do crédito e cita exemplos de Estados Unidos e China para
justificar as mudanças; "Nos Estados Unidos, os estímulos fiscais saíram de cena desde 2013, 
inclusive com o Tesouro vendendo ações das empresas em que teve que intervir"; Levy sinaliza 
abertura da economia nacional como forma de encarar a retração; "A expansão do nosso comércio 
exterior, mesmo em um quadro em que a economia internacional não anda muito forte, vai ser 
essencial".

Jeffrey Sachs, um dos mais respeitados analistas da economia mundial, assinalou, faz poucos dias

”(…) enquanto a China vem crescendo em termos de economia e de geopolítica, os EUA parecem 
fazer o possível para desperdiçar suas próprias vantagens econômicas, tecnológicas e geopolíticas. 
O político dos EUA foi capturado pela cobiça de suas elites ricas, cujos propósitos estreitos são 
reduzir o imposto sobre os indivíduos e empresas, maximizar suas imensas fortunas pessoais e tolher 
a liderança construtiva dos EUA no desenvolvimento econômico do resto do mundo. Eles 
desprezam tanto a assistência dos EUA ao mundo que deixaram as portas abertas para a nova 
liderança mundial da China no financiamento ao desenvolvimento.

Quem não enxergar isso, não vê o futuro.
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Lula ao jovem de 20 anos: Você é que tem que brigar !

As razões da menina veneno


Novos heróis globais.....

Meme genial, que vale mil palavras.
A nova heroína da Globo bem que tentou posar de paladina contra a corrupção.
Mas o seu teatro no Fantástico, posando de coitadinha, “exilada” em Cingapura, sem poder visitar a 
mãe, ficou bastante abalado pela constatação de que:

1) ganhava quase R$ 200 mil por mês, bem mais que a própria presidenta da Petrobrás, e portanto 
poderia ter visitado a mãe quando quisesse;

2) era uma das melhores amigas de Paulo Roberto Costa, o ladrão da Petrobrás; na verdade, durante 
anos foi uma espécie de “afilhada” dele;

3) beneficiou o próprio marido com um contrato de alguns milhões, sem licitação;

4) está envolvida até o pescoço em diversas denúncias no relatório da Polícia Federal da Operação 
Lava Jato.

A principal lição que se tira do episódio é, mais uma vez, o mau caratismo da mídia, tentando 
manipular qualquer informação e qualquer testemunha, com objetivo político-partidário."
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Como um grupo está livrando comida do lixo para alimentar 1,6 milhão de brasileiros



Publicado na DW.

O trabalho deste grupo começa quando o fim da feira se aproxima: Daniel Ferratoni e Lucila Matos espalham contêineres entre as barracas para recolher frutas, verduras e legumes que iriam para o lixo. Eles são idealizadores do Banco de Alimentos de Santos, no litoral norte paulista, uma organização focada em combater o desperdício e distribuir esses alimentos em comunidades em situação vulnerável.
Todas as quartas-feiras, Daniel, engenheiro, e Lucila, formada em relações internacionais, recolhem em torno de 200 quilos de comida. “Os feirantes separam para a gente principalmente talos e folhas de alimentos, como brócolis e cenoura, que o cliente não leva na hora da compra”, diz Daniel. “Mas também recolhemos caixas fechadas de frutas e vegetais mais perecíveis que eles não conseguem vender”, completa.
“Gosto de ajudar, sei que essa comida mata a fome de muita gente”, diz Lívia, feirante há 22 anos e uma das colaboradoras mais fiéis. Nesta quarta-feira, a barraca dela doou vagem, jiló, chuchu, pepino, brócolis e tomate.
A iniciativa em Santos, fundada em janeiro, buscou inspiração dentro e fora do Brasil. Lucila acompanhou o trabalho em Bonn e Colônia, na Alemanha – um dos países pioneiros, onde mais de 900 bancos de alimentos estão em funcionamento. “De lá, trouxemos a ideia de distribuir os alimentos diretamente nas comunidades. Aqui no Brasil, a maioria recolhe a comida e entrega em instituições”, conta.
Combate ao desperdício
O primeiro banco de alimentos do Brasil surgiu em 1994, fundado pelo Serviço Social do Comércio (Sesc), em São Paulo. O movimento, com o objetivo de combater o desperdício e a fome, se expandiu num ritmo tímido entre as outras unidades do país, e algumas ONGs, como a Banco de Alimentos SP e a Banco de Alimentos de Porto Alegre, foram criadas com o mesmo objetivo.
O primeiro banco de alimentos criado com verba do governo federal surgiu somente em 2003. Atualmente, são 78, apoiados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). “Eles estão em funcionamento em todas as regiões do país, em 24 estados, 16 capitais, com uma cobertura de 60% dos municípios acima de 300 mil habitantes”, informou o MDS à DW Brasil.
Essas regiões são estratégicas, porque concentram grandes redes varejistas, indústrias alimentícias e centrais de abastecimento – locais onde, segundo o ministério, as perdas e o desperdício de alimentos são alarmantes.
Atualmente, cerca de 100 projetos funcionam no Brasil, somando os administrados pela sociedade civil e pelo Estado. A comida recolhida é fonte de alimento para mais de 1,6 milhão de pessoas no país, calcula o governo federal.
Todos os anos, estima-se que 1,3 bilhão de toneladas de alimentos bons para o consumo sejam descartados. No Brasil, um dos maiores produtores agrícolas mundiais, esse número é de quase 27 milhões. Ao mesmo tempo, cerca de 805 milhões de pessoas passam fome no mundo, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
Fila na hora da partilha
Em Santos, o alimento recolhido na feira é transportado por uma Kombi “coletiva”, usada em outro projeto social na região. A comida é distribuída entre 100 famílias da comunidade Alemoa, bairro de baixa renda, endereço de 970 famílias.
Na casa da líder comunitária, Maria Lúcia Cristina Jesus Silva, as caixas coletadas são pesadas e, na sequência, distribuídas. “Muita gente sobrevive com isso”, conta Maria, moradora da comunidade desde 1974.
Uma hora antes da partilha, uma fila começa a se formar. Os moradores trazem uma sacola, recebem uma senha e podem escolher o que levar para casa. “Eu pego para mim e para minha vizinha, que está doente”, conta Antônio, 63 anos, desempregado.
O projeto de Daniel e Lucila foi fundado a partir de um financiamento coletivo de internautas. Eles não têm salários e contam com oito voluntários. Maycon Henrique, de 14 anos, sempre participa às quartas-feiras, depois que sai da escola. “Eu gosto de ajudar minha comunidade. E sempre levo para casa alface, melancia e melão que iriam para o lixo. Minha mãe também gosta.”
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ZÉ DE ABREU DIZ QUE RIVAIS DO PT 'SE F...' EM 2014


O ator José de Abreu disparou tweets neste domingo contra personagens da oposição, como 
Marina Silva, Roberto Freire e Aécio Neves; segundo eles, todos "se f..." em 2014; ele também 
mandou um recado a quem votou na presidente Dilma Rousseff: 'você se deu bem e vai se dar 
ainda melhor nos próximos quatro anos'.

247 - O ator José de Abreu atacou no Twitter, neste fim de semana. Disparou tweets contra 
personagens da oposição, derrotados em 2014. “Alô Aécio [Neves], Roberto Freire, Osmarina Silva. 
Vocês se foderam”, disse ele. “Alô senador Cristovam [Buarque], Pedro Simon, Jarbas [Vasconcelos] 
e outros ex-esquerdistas: vocês se foderam.”
Cristovam reagiu, criticando ainda a indicação de Kátia Abreu, que tem o mesmo sobrenome do ator. 
“Só porque a prima dele virou ministra da Agricultura!”, afirmou.
Zé de Abreu também mandou uma mensagem aos eleitores de Dilma: “Alô Brasil que reelegeu a 
Dilma: você se deu bem. E vai se dar ainda melhor nos próximos 4 anos…”
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O que os Coxinhas de jaleco branco do Conselho Federal de Medicina ganha ao detonar a saúde pública em nova campanha?



por : Kiko Nogueira


A revista Time escolheu os médicos que lutaram contra a epidemia de ebola como as pessoas do ano. “Eles se arriscaram e persistiram, se sacrificaram e salvaram”, diz a editora Nancy Gibbs. Havia pouco que pudesse ser feito para impedir que a doença se espalhasse. Os governos não estavam equipados, a OMS não admitia o problema, ela escreve.
Mas os profissionais no campo combateram ombro a ombro com enfermeiros, motoristas de ambulâncias e outros abnegados. “Pergunte a eles qual foi sua motivação e alguns falam em Deus; alguns em seu país; alguns sobre o instinto de enfrentar uma questão e não correr dela”, descreve Gibson.
Os colegas brasileiros foram a antítese disso. Ao longo do ano, protagonizaram cenas de xenofobia contra os cubanos, denunciaram a invasão bolivariana no Brasil (“estratégia semelhante já ocorreu na Venezuela e na Bolívia, com consequências graves para estes países e suas populações”, denunciou o Conselho Federal de Medicina, CFM), ameaçaram jogar uma bomba no Nordeste depois das eleições. Um doutor Milton Simon Pires, de Porto Alegre, chamou Dilma de “grande filha da puta” nas redes sociais, ganhando uma advertência carinhosa do Conselho Regional do Rio Grande do Sul.
A última jogada da categoria é uma campanha publicitária do CFM detonando a saúde pública. Fotos de corredores lotados e gente tratada como lixo são acompanhadas do seguinte texto: “De um lado falta quase tudo. Faltam leitos e medicamentos. Falta infraestrutura nos postos de saúde e hospitais. Faltam condições de trabalho e de atendimento. Falta estímulo para médicos e profissionais da saúde, que recebem baixos salários. Faltam recursos para a saúde e competência para gerir a verba pública. Falta respeito por parte dos planos de saúde, que cometem abusos contra médicos e pacientes.”
Na sequencia, mais retratos, desta vez de consultórios asseados: “Do outro, sobra dedicação e luta pela saúde. Apesar de a situação da saúde no Brasil ser muito grave, os Conselhos Federal e Regionais de Medicina mantêm o compromisso de seguir lutando pela valorização do trabalho médico e para que todo brasileiro tenha um atendimento digno. Em 2015, conte conosco e com os médicos brasileiros que, sem preconceito, lutam dia e noite para que a saúde do povo seja tratada com prioridade, qualidade e respeito.”
“Sem preconceito”. “Povo”. O CFM foi criado em 1951. Nestas sete décadas, o que fez em prol da medicina nacional? Nada. Não é seu papel, pode ser argumentado.
Qual é, então? A postura corporativista, elitista e sempre política ajuda a reforçar a certeza de que o CFM está interessado em diversas coisas e o paciente não é uma delas. Ganha do DCM a divisa de “categoria mala de 2014”.
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Ensaio para posse de Dilma é realizado em Brasília


Rolls Royce que levará Dilma Rousseff fez neste domingo trajeto que percorrerá dia 1º  - Elza 
Fiúza/Agência Brasil.

Agência Brasil

Sob sol intenso, o cerimonial da Presidência da República fez hoje (28), na Esplanada dos Ministérios, o ensaio da cerimônia de posse da presidente Dilma Rousseff, marcada para quinta-feira (1º), em Brasília.
O motorista Valdeci da Silva Ribeiro, que dirigiu o Rolls Royce presidencial no ensaio, será o mesmo que conduzirá o veículo na solenidade oficial. “Tive a honra de fazer parte da história conduzindo a primeira mulher presidenta do Brasil [em 2010] e, agora, tenho a segunda oportunidade. Faremos um grande desfile de posse para o segundo mandato. Com certeza, estaremos todos prontos”, disse ele.
Além do carro oficial, participaram do ensaio a cavalaria da Guarda Presidencial, homens da Forças Armadas, das polícias Federal, Civil e Militar e agentes do Departamento de Trânsito do Distrito Federal. No próximo dia 1º, mais de 4 mil homens participarão do esquema de segurança da solenidade de posse.
São esperadas para a cerimônia de posse delegações de 60 países e 27 chefes de Estado de Governo, entre eles o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, os presidentes do Uruguai, José Mujica, da Venezuela, Nicolás Maduro, e do Chile, Michelle Bachelet.
“Hoje vamos fazer o treinamento nos moldes do que vai acontecer no dia da posse. A previsão é que a presidenta saia às 14h30 do Palácio da Alvorada em comboio normal e se desloque até aqui, a Catedral de Brasília", informou o coordenador do Escalão Avançado da Presidência da República, Flávio Lucena de Assunção. Segundo ele, na catedral, vai haver um transbordo para carros abertos.
De acordo com Assunção, dez minutos depois, a presidenta passa para o Rolls Royce, no qual também estará o vice-presidente Michel Temer. "Aqui, além da escolta dos motociclistas, haverá uma escolta hipomóvel [a cavalo] até o Congresso Nacional”, explicou Assunção.
Também haverá controle do tráfego aéreo, e soldados estarão nos ministérios para monitoramento da passagem da presidenta pela Esplanada em carro aberto. “Em função das distâncias a que se chegar da presidenta, o grau de controle é maior", destacou Assunção. "Quando existe uma atividade como essa, em carro aberto, a preocupação da segurança é maior, mas são tomadas medidas para que se resguarde a figura da presidenta da República e das demais autoridades.”


Homens das Forças Armadas participaram do ensaio na Esplanada dos Ministérios - Elza 
Fiúza/Agência Brasil.

De acordo com o Exército, o público que acompanhará a passagem de Dilma pela Esplanada dos Ministérios para a cerimônia de posse deve ficar em torno de 10 mil pessoas. Pessoas ligadas ao PT, partido da presidenta, estimam, porém, de 30 mil a 40 mil o número de presentes à solenidade. O  partido se prepara para receber mais de 500 ônibus com caravanas de militantes de vários estados. Os militantes ficarão alojados no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade e no Ginásio Nilson Nelson, na área central da cidade, a menos de 5 quilômetros do Palácio do Planalto.
Flávio Assunção disse que os responsáveis pela organização da cerimônia atuarão para impedir que eventuais manifestações atrapalhem o percurso a ser feito pela presidenta. “As manifestações democráticas são sempre bem-vindas, mas o momento que estamos vivendo ainda é o do pós-eleição, e existe uma expectativa muito pequena de que ocorram manifestações. Estamos prontos para controlar, para que não haja violência."
Assunção reforçou que as manifestações são livres, mas ressaltou que não pode haver violência, nem interrupção do circuito dos diversos eventos da posse. "Isso será garantido pelos órgãos que estão envolvidos na segurança.”
De acordo com o Exército, o público que acompanhará a passagem de Dilma pela Esplanada dos Ministérios para a cerimônia de posse deve ficar em torno de 10 mil pessoas. Pessoas ligadas ao PT, partido da presidenta, estimam, porém, de 30 mil a 40 mil o número de presentes à solenidade. O partido se prepara para receber mais de 500 ônibus com caravanas de militantes de vários estados. Os militantes ficarão alojados no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade e no Ginásio Nilson Nelson, na área central da cidade, a menos de 5 quilômetros do Palácio do Planalto.
Flávio Assunção disse que os responsáveis pela organização da cerimônia atuarão para impedir que eventuais manifestações atrapalhem o percurso a ser feito pela presidenta. “As manifestações democráticas são sempre bem-vindas, mas o momento que estamos vivendo ainda é o do pós-eleição, e existe uma expectativa muito pequena de que ocorram manifestações. Estamos prontos para controlar, para que não haja violência."
Assunção reforçou que as manifestações são livres, mas ressaltou que não pode haver violência, nem interrupção do circuito dos diversos eventos da posse. "Isso será garantido pelos órgãos que estão envolvidos na segurança.”
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