Do colunista Paulo Sant’Ana,
no Zero Hora:
Punta del Este é um paraíso
encravado no inferno do
Uruguai.
Punta del Este foi erguida pelos
argentinos para
gozar as delícias da praia, a delicadeza do trânsito
e, principalmente, a vantagem enorme de não
conviver com os uruguaios. Há gente de todo o
mundo em Punta, menos uruguaios. Por isso, os
argentinos se refugiaram lá. (…)
Finalmente, é incrível, mas não há sequer um negro em Punta del Este.
A 150 quilômetros de Punta, em Montevidéu, há milhares de negros.
Mas em Punta nenhum empregado, nenhuma empregada
doméstica negra, nem camareiras de hotel.
Foi feita em Punta uma segregação racial pacífica e não violenta.
Há mais negros na Dinamarca e na Noruega do que em Punta del
Este.
Ou melhor, não há sequer um só negro ou uma só negra em Punta.
no Zero Hora:
Punta del Este é um paraíso
encravado no inferno do
Uruguai.
Punta del Este foi erguida pelos
argentinos para
gozar as delícias da praia, a delicadeza do trânsito
e, principalmente, a vantagem enorme de não
conviver com os uruguaios. Há gente de todo o
mundo em Punta, menos uruguaios. Por isso, os
argentinos se refugiaram lá. (…)
Finalmente, é incrível, mas não há sequer um negro em Punta del Este.
A 150 quilômetros de Punta, em Montevidéu, há milhares de negros.
Mas em Punta nenhum empregado, nenhuma empregada
doméstica negra, nem camareiras de hotel.
Foi feita em Punta uma segregação racial pacífica e não violenta.
Há mais negros na Dinamarca e na Noruega do que em Punta del
Este.
Ou melhor, não há sequer um só negro ou uma só negra em Punta.
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