quinta-feira, 30 de novembro de 2017

MULHER DE MORO VAI AO CONGRESSO E PEDE APOIO DO PSDB A ISENÇÃO FISCAL PARA LABORATÓRIOS


A advogada Rosangela Moro, esposa do juiz Sergio Moro, fez um périplo pelo Congresso nesta 
quarta-feira 29, informa a coluna Painel; de porta em porta, ela pediu apoio dos parlamentares 
a uma proposta que trata da isenção de impostos para medicamentos e tramita no Senado 
desde 2015; ela pediu ajuda aos deputados tucanos Eduardo Barbosa (MG) e Mara Gabrilli 
(SP)247 - A advogada Rosangela Moro, esposa do juiz Sergio Moro, da Lava Jato, foi ao 
Congresso Nacional nesta quarta-feira 30 pedir apoio dos parlamentares a uma proposta que 
trata da isenção de impostos para medicamentos.

A informação é da coluna Painel, da Folha. O projeto tramita no Senado desde 2015.
Rosangela fez um périplo conversando com os parlamentares, e pediu ajuda aos deputados tucanos 
Eduardo Barbosa (MG) e Mara Gabrilli (SP).
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TACLA DURAN CHAMA MORO E PROCURADORES DE MENTIROSOS


O que tem dentro da caixa preta da Odebrecht?

A LISTA DE BEÓCIO: PLANILHA REVELA QUE BEÓCIO TEM COTA DE CARGOS NO GOVERNO TEMER


Uma planilha apreendida pela Polícia Federal em operação de busca e apreensão contra Aécio 
Neves revela que o senador tucano tem uma espécie de cota de indicados no governo de Michel 
Temer; a planilha intitulada “Indicações para Cargos Federais – Minas Gerais” detalha quem 
indicou (político e partido) e quem foi indicado para 16 cargos em 10 órgãos do governo 
federal em Minas; além disso, Aécio tem um mapeamento de cargos da União disponíveis em 
Minas, com as respectivas remunerações e vagas em aberto, o que indica a influência do 
senador no governo de Michel Temer.

Minas 247 - A Polícia Federal apreendeu no gabinete de Aécio Neves (PSDB-MG) no Senado 14
folhas com planilhas que detalham indicações políticas a cargos nos mais diferentes órgãos da 
administração pública federal em Minas Gerais. Além disso, Aécio detinha um mapeamento de 
cargos da União disponíveis em Minas, com as respectivas remunerações e vagas em aberto. Um dos 
documentos traz a data de 10 de fevereiro de 2017, o que indica a influência do senador no governo 
de Michel Temer.
Os papéis foram apreendidos pela PF em 18 de maio deste ano, dia em que foi deflagrada a 
Operação Patmos, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). No mesmo dia, a PF fez buscas 
em imóveis ligados ao senador em Brasília, Rio e Minas e prendeu preventivamente a irmã dele, 
Andrea Neves. O senador e candidato derrotado nas eleições presidenciais de 2014 foi citado nas 
delações premiadas dos executivos do grupo J&F como beneficiário de repasses de recursos pelo 
grupo. Em junho, a Procuradoria Geral da República denunciou Aécio por corrupção passiva e 
obstrução de Justiça, pelo suposto recebimento de propina de R$ 2 milhões da J&F.
A planilha intitulada “Indicações para Cargos Federais – Minas Gerais” detalha quem indicou 
(político e partido) e quem foi indicado para 16 cargos em 10 órgãos do governo federal em Minas. É 
esta planilha que traz a data “10/02/2017”. Os órgãos são Serviço Geológico do Brasil (CPRM), 
Superintendência Federal de Agricultura, Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Caixa, 
Ceasa, Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Ibama, Departamento Nacional de 
Produção Mineral (DNPM), Geap e Companhia de Armazém e Silos de Minas.
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TACLA DURAN APONTA FRAUDE DA LAVA JATO CONTRA DILMA


Em depoimento por videoconferência à CPMI da JBS, nesta manhã, o ex-advogado da 
Odebrecht Rodrigo Tacla Duran confirmou aos parlamentares que a força-tarefa da Lava Jato 
omitiu contas no exterior que eram ligadas a investigados; com isso, os recursos não seriam 
bloqueados pelos investigadores; esse seria o caso, por exemplo, do casal João Santana e 
Mônica Moura, que fizeram campanhas do PT e atribuíram dinheiro de propina à campanha 
presidencial de Dilma Rousseff em 2014 em acordo de delação premiada; Tacla Duran também 
confirmou ter recebido um pedido para que fizesse pagamento "por fora" a fim de firmar seu 
acordo com o Ministério Público e disse ter interpretado o termo "panela de Curitiba" como 
advogados com "bom trânsito e bom acesso à força-tarefa". Acompanhe ao vivo 



Brasília 247 – O ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Duran confirmou em depoimento à CPMI da JBS na manhã desta quinta-feira 30 uma denúncia que, se comprovada, aponta uma campanha da Operação Lava Jato contra a presidente deposta Dilma Rousseff.
Tacla Duran confirmou aos parlamentares que a força-tarefa da Lava Jato omitiu contas no exterior que eram ligadas a investigados. Com isso, os recursos dessas contas não seriam bloqueados pelos investigadores.
Esse seria o caso, por exemplo, do casal João Santana e Mônica Moura, que fizeram campanhas do PT e atribuíram dinheiro de propina à campanha presidencial de Dilma em 2014 em acordo de delação premiada.
Os dois chegaram a ser presos no âmbito da Lava Jato e condenados a 8 anos de prisão pelo juiz Sergio Moro por 19 atos de lavagem de dinheiro. Eles foram absolvidos pelo crime de corrupção. A condenação seria de sete anos em regime fechado, mas como fizeram delação premiada, a pena foi substituída por prisão domiciliar e uso de tornozeleira eletrônica por um ano e meio. Eles deixaram a prisão em agosto de 2016.
O advogado relatou ter recebido de um funcionário da Odebrecht uma planilha com contas no exterior, para que ele identificasse os donos dessas contas. Tacla Duran disse não ter conseguido cumprir a tarefa da empreiteira porque os sistemas que ele tinha disponíveis para o trabalho "não foram suficientes". "Era preciso quebrar o sigilo", afirmou.
O funcionário teria ficado "bastante chateado, irritado" com a resposta de Tacla Duran, pois precisava "dar uma resposta ao Marcelo [Odebrecht]" sobre as contas. A empresa pretendia pressionar o governo Dilma com a informação de que havia dinheiro de propina relacionado à campanha da então presidente.
Em resposta às questões feitas pelo deputado Wadih Damous (PT-RJ) na sessão da CPMI, Tacla Duran também confirmou ter recebido um pedido do advogado Carlos Zucolotto Júnior – amigo do juiz Sergio Moro –, que negociava seu acordo, para que fizesse pagamento "por fora" a fim de que o acordo com o Ministério Público Federal fosse bem sucedido, e pelo qual ele teria de pagar honorários de R$ 5 milhões.
"Eu não aceitei porque me senti constrangido", disse o advogado, acrescentando que, no acordo, ele teria de assumir crimes que não teria cometido. O valor a ser pago seria para o advogado que intermediava o acordo "e para quem estava ajudando ele", que Tacla Duran disse não saber quem é. "E seria pago em troca da atuação dele no caso", completou.
Recentemente, Tacla Duran revelou ter recebido um conselho de um consultor da empreiteira UTC para que contratasse um advogado "da panela de Curitiba" para que seu acordo fosse bem sucedido. "Eles falavam com a experiência de quem já tinha firmado um acordo", disse, em referência ao delator Ricardo Pessoa, dono da empresa.
No depoimento, ele afirmou ter interpretado esse termo - "panela de Curitiba" - como sendo uma referência a advogados com "bom trânsito e bom acesso à força-tarefa". Foi então que ele buscou Zucolotto para tentar firmar o acordo, e posteriormente o advogado Marlus Arns, para quem chegou a pagar honorários de 1,5 milhão de dólares, mais impostos.
Em outro momento do depoimento, em resposta aos questionamentos do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), Tacla Duran disse que Zucolotto "confirmou que tinha" proximidade com a força-tarefa da Lava Jato.

AO VIVO: TACLA DENUNCIA RACHUNCHO NA LAVA JATO! Suspeita: dinheiro "por fora" era para "a panela de Curitiba"





"CAJŨ" É ESCRACHADO E CASO MOSTRA ÓDIO CRESCENTE DA SOCIEDADE AOS GOLPISTAS


Um dos principais protagonistas do golpe e responsável por sua mais precisa definição, a de que
Dilma teria que cair para "estancar a sangria" e para que corruptos fossem salvos, o senador Romero 
Jucá (PMDB-RR) percebeu ontem que os golpistas estão sendo caçados em locais públicos; o 
senador foi alvo de um "escracho" de passageiros que pegaram o mesmo voo e teve de ouvir 
questionamentos sobre sua atuação no golpe; visivelmente inconformado, Jucá tentou agredir uma 
passageira que protestava e filmava a cena; vídeo

GLOBO MUDA DISCURSO E AGORA SE DIZ VÍTIMA DAS PROPINAS QUE PAGOU


Depois que uma segunda testemunha afirmou que a Globo pagou propinas a dirigentes da 
CBF, da Fifa e de outras confederações na compra de direitos de transmissão de eventos 
esportivos, a empresa mudou seu discurso; agora, diante das evidências de que a emissora 
corrompeu cartolas para ter exclusividade no futebol, a empresa afirma que comprou os 
eventos de boa fé e diz ter sido enganada pelos delatores que venderam a ela esses mesmos 
direitos de transmissão; segundo nota lida por William Bonner, a Globo ficou "surpresa" ao 
saber das propinas; delatores dizem ter sido orientados pela própria Globo a abrir uma 
empresa na Holanda para que a concessionária pública brasileira pudesse corrompê-los.

247 – A Globo não nega mais as propinas no futebol pagas por ela própria para que pudesse ter 
exclusividade nos direitos de transmissão de eventos esportivos, como a Copa do Mundo, o 
Campeonato Brasileiro e torneios sul-americanos.
Agora, numa readequação de seu discurso, a empresa afirma ter sido lesada pelos donos da empresa 
T&T – Alejandro Burzaco e Jose Eladio Rodriguez – que a teriam "enganado".
No Jornal Nacional de ontem, essa nova linha de argumentação foi testada. Diante das evidências de 
que a emissora corrompeu cartolas para ter exclusividade no futebol, a empresa afirma que comprou 
os eventos de boa-fé e diz ter sido ludibriada pelos delatores que venderam a ela esses mesmos 
direitos de transmissão.
Segundo nota lida por William Bonner (confira aqui), a Globo ficou "surpresa" ao saber das propinas 
pagas pela subsidiária da Globo na Holanda à T&T na Holanda.
No entanto, os dois delatores dizem ter sido orientados pela própria Globo a abrir uma empresa no 
país europeu para que a concessionária pública brasileira pudesse corrompê-los e gerar propinas que 
fossem pagas a dirigentes como José Maria Marin, Marco Polo del Nero e Ricardo Teixeira (leia aqui 
reportagem sobre o caso).
As propinas relacionadas apenas às Copas de 2026 e 2030, divididas com outras emissoras, 
somariam R$ 50 milhões.
Inscreva-se na TV 247 e reveja debate sobre este tema:

AO VIVO: TACLA DURAN DEPÕE E MORO TREME!


Zucolotto, padrinho do Moro, levou uma grana?

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

KÁTIA DISPARA CONTRA JUCÁ: 'CANALHA, CRÁPULA DO BRASIL'


Em seu primeiro discurso na tribuna do Senado após ter sido expulsa do PMDB, a senadora 
Kátia Abreu (TO) bateu duro contra o presidente nacional do PMDB, o também senador 
Romero Jucá (RR); "O Brasil e o Tocantins sabem que fui expulsa de uma legenda cuja cúpula 
não reúne condições morais e que virou o escárnio da nação", disse; "Tenho certeza, senador, 
que se fosse aqui Romero Jucá, esse canalha, esse crápula do Brasil, esse ladrão de vidas e 
almas alheias, o senhor teria sido mais condescendente com ele", completou a senadora ao se 
dirigir ao senador João Alberto Souza (PMDB-MA), que presidia a sessão

Tocantins 247 - Em seu primeiro discurso na tribuna do Senado após ter sido expulsa do PMDB, a 
senadora Kátia Abreu (TO) bateu duro contra o presidente nacional do PMDB, o também senador 
Romero Jucá (RR). "O Brasil e o Tocantins sabem que fui expulsa de uma legenda cuja cúpula não 
reúne condições morais e que virou o escárnio da nação", disse Kátia. Ela qualificou Jucá como 
"canalha,", crápula do Brasil" e "ladrão de vidas e almas alheias".
Kátia foi expulsa pelo Conselho d ética do PDB pelo fato de criticar veementemente a postura do 
partido em relação aos parlamentares que são investigados, além de atuar de forma contrária às 
orientações do governo Michel Temer no Senado. "Por que me expulsaram? Porque tenho 
princípios? Porque tenho ética? Porque tenho coerência? Porque não sou oportunista? Porque não 
faço parte de quadrilha? Porque não faço parte de conluio? Porque não estou presa? Porque não uso 
de tornozeleira? Porque não tenho apartamento cheio de dinheiro? Ou porque não apareceu nenhuma 
mala cheia de dinheiro da senadora Kátia Abreu?",
Após o senador João Alberto Souza (PMDB-MA), que é 2º vice-presidente da Casa e presidia a 
sessão, impedir que dois parlamentares de oposição se manifestassem em apoio a ela, Kátia observou 
que "normalmente, se fosse uma outra figura, especialmente da cúpula do PMDB, sr. Presidente, têm 
tido muito mais condescendência nesta hora. Logo o senhor que é o Presidente da Comissão de Ética 
do PMDB, que nós sempre tivemos uma convivência bastante razoável, o senhor que se diz e tem 
praticado aqui a democracia. Eu lhe peço que deixe os meus colegas também desabafarem neste 
momento".
"Tenho certeza, senador, que se fosse aqui Romero Jucá, esse canalha, esse crápula do Brasil, esse 
ladrão de vidas e almas alheias, o senhor teria sido mais condescendente com ele", completou.
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MORO SE CANSA DE OUVIR BANDIDO MAS NÃO OUVE O TACLA!


E o Youssef o que é? Virgem? Youssef (E) não entregou ninguém do PSDB... Tá soltinho da 
silva!
O Barrocal mostra na Carta Capital como o espanhol Tacla Duran vai pegar o amigão- padrinho do 
Judge Murrow.
Aí, os advogados do Lula pediram para ouvir o Tacla Duran.
O Judge Murrow, que se cansou de ouvir o bandido do Youssef, no Banestado e na Lava Jato, 
revestiu-se de capa virginal e, por temer contágio, se recusa a deixar o Lula ouvir o Tacla, a quem 
acusa de ser (quem disse que é foi ele, o Moro) bandido.
Eis o que dizem os advogados do Lula:
"Negar o depoimento do advogado Rodrigo Tacla Duran sob o fundamento de que a palavra dele não 
merece credibilidade por estar sendo acusado da prática de crimes é absolutamente contraditório com 
a própria condenação imposta pelo juiz ao ex-Presidente Lula no caso do tríplex, que está baseada na 
desconexa e frágil versão de um réu confesso, o Leo Pinheiro.
O juiz acolheu o pedido do MPF para ouvir novamente um corréu, o Sr. Glaucos da Costamarques. 
Também sob essa ótica a decisão se mostra contraditória com a negativa de ouvir Tacla Duran.
Somente com a coleta do depoimento da testemunha e dos elementos concretos que ela pode 
fornecer é que será possível avaliar o valor probatório da sua palavra. Não há razão jurídica para 
negar mais uma vez o depoimento de Tacla Duran”.
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TRF4 julgará Lula em 6 meses contra 12 anos de Azeredo



A tramitação de processos criminais na segunda instância da Lava Jato em Porto Alegre, que julgará 
o ex-presidente Lula, ficou mais rápida. O mais interessante é que o tribunal alega que, “com o 
acúmulo de processos e uma base de decisões precedentes, o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª 
Região) intensificou a quantidade de julgamentos da operação”.
É meio ininteligível. Como há acúmulo de processos os julgamentos ficaram mais rápidos? Que 
conversa é essa?
De outubro para cá, porém, o período de trâmite no TRF4 diminuiu. Foram julgadas cinco ações da 
Lava Jato, consecutivamente, as quais levaram menos de dez meses entre a chegada ao tribunal e o 
fim da votação.
Isso fez cair a média de tempo que os processos correm: antes de outubro, a última vez que uma ação 
da Lava Jato havia durado menos de dez meses por lá foi em 2015, quando foi mantida a condenação 
do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.
De janeiro a outubro, a média de julgamento das ações foi de 14 meses e meio. Se considerarmos 
apenas novembro, foi de sete meses. No total, até agora são 23 ações de mérito já com decisão do 
TRF-4.
Foram 15 apelações julgadas esse ano, contra apenas cinco em 2016 e outras três em 2015.
O tribunal é responsável por revisar as ações julgadas por Sergio Moro em Curitiba. Todas as ações 
penais da Lava Jato vão para a oitava turma, composta por três juízes. Só em novembro deste ano, a 
turma condenou Eduardo Cunha (tramitação de cinco meses e meio), o marqueteiro João Santana e o 
ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto (de seis meses e meio) e o ex-presidente da OAS Léo 
Pinheiro (de nove meses), entre outros.
O processo da Lava Jato que mais demorou no tribunal é o do ex-deputado André Vargas, julgado 
em maio, que levou 18 meses. Outras nove ações que já estão na corte ainda não foram analisadas. 
Entre os casos restantes, há os de Antônio Palocci, Sérgio Cabral, José Carlos Bumlai e, ainda, o de 
Lula.
Este último foi protocolado no TRF-4 em agosto. Se a média de novembro se mantiver com o 
processo de Lula, considerando que há recesso do Judiciário em dezembro e janeiro, o ex-presidente 
pode ser julgado ainda no primeiro semestre, antes do período eleitoral.
Se condenado em segunda instância, ele pode ser impedido de concorrer em 2018. O presidente do 
tribunal, há algum tempo, “prometeu” aos adversários políticos do PT que vai “julgar” os ex-
presidente a tempo de impedi-lo de disputar a eleição de 2018.
Porém, tudo depende da política. Com o apoio crescente que Lula está granjeando, tirá-lo da eleição 
presidencial de 2018 moldando o tribunal só para condená-lo rapidamente, para impedir que dispute 
a eleição, só fará com que o eleitorado que o apoia fique desconfiado e furioso, pois cada vez mais 
gente acredita que só Lula pode devolver uma vida digna aos brasileiros.
O Judiciário entrou em um perigoso jogo de politizar-se. Um Poder da República que atua a mando 
de grupos políticos e encarcera pessoas para esse fim, transforma-se de instrumento de uma ditadura. 
Sobretudo quando se exime de julgar pessoas conforme a filiação partidária.
Só para registro: já faz quase dois anos que o ex-presidente do PSDB, Eduardo Azeredo, foi 
condenado em primeira instância e até hoje a segunda instância não julga seu caso. Enquanto isso, 
quer julgar Lula em seis meses após a condenação em primeira instância.
Lula já conseguiu fazer muita coisa boa no Brasil. Agora, conseguiu fazer uma coisa que nunca 
ninguém jamais conseguiu fazer neste país: fez a Justiça ser mais rápida. Porém, não foi uma coisa 
boa porque essa rapidez não será para todos, será só para ele e outros filiados ou aliados e ex-aliados 
do PT.
Assista, abaixo, ao comentário em vídeo sobre esse tema e, em seguida, assista um segundo vídeo queexplica como você pode ser notificado quando o Blog publicar uma nova matéria. É um vídeo de 30 segundos que vai lhe dar mais conforto para acessar esta página.

FORÇA TAREFA DA LAVA JATO É O DOI-CODI, ÓRGÃO DE REPRESSÃO DA DITADURA MILITAR


Deputados do PT comparam força tarefa da Lava Jato ao DOI-Codi, órgão de repressão da 
ditadura

por Severino Motta, Repórter do BuzzFeed News, Brasil

Os deputados do PT Wadih Damous (RJ) e Paulo Pimenta (RS) vão fazer uma nova representação 
contra integrantes da força tarefa da Lava Jato.
Desta vez, o motivo é a chamada Carta do Rio de Janeiro, divulgada ontem por procuradores das 
forças tarefas que ficam em Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo (leia aqui, na íntegra).
De acordo com os deputados, o documento dos procuradores — que faz críticas a medidas que 
estariam sendo discutidas no Congresso para fragilizar a Lava Jato e impedir que investigados sejam 
punidos — é uma afronta à democracia e à própria hierarquia dentro do Ministério Público.
Pimenta chegou a comparar as forças tarefas ao DOI-Codi (Destacamento de Operações de 
Informação – Centro de Operações de Defesa Interna), órgão de repressão da ditadura militar.
“Vamos entrar com nova representação contra a carta de ontem, que é afronta à democracia, ao 
Estado democrático e à própria procuradora-geral da República Raquel Dodge. Assim como na 
ditadura havia o DOI-Codi que afrontava o [Ernesto] Geisel e o [João Baptista] Figueiredo, hoje 
existe o braço paralelo do MPF, que adquiriu autonomia e afronta a própria Raquel Dodge”, disse 
Pimenta.
OUTRAS REPRESENTAÇÕES
Pimenta e Damous, ex-presidente da seccional do Rio de Janeiro da OAB (Ordem dos Advogados do 
Brasil) e considerado próximo do ex-presidente Lula, já entraram com outras representações contra 
integrantes da Lava Jato.
Numa delas disseram que o coordenador da força tarefa de Curitiba, Deltan Dallagnol, estava 
recebendo recursos irregulares por meio de palestras que proferiu pelo país.
O CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) concluiu na manhã desta terça-feira o 
julgamento deste caso e, por unanimidade, considerou legais as palestras de Dallagnol.
Há também representações contra o juiz Sérgio Moro no CNJ (Conselho Nacional de Justiça), mas 
ainda não houve conclusão sobre os casos.
Pimenta disse que há, tanto no CNJ quanto no CNMP, um corporativismo exacerbado. Segundo ele, 
isso reforça a necessidade de o Congresso aprovar uma nova lei para o abuso de autoridade.
“Infelizmente, neste momento histórico, quando a gente precisa de isenção e coragem dos conselhos, 
eles estão absortos no corporativismo. Isso reforça necessidade de uma lei sobre abuso de autoridade, 
na medida em que órgãos de controle foram abduzidos, foram capturados.”
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LADRÃO ROUBA LADRÃO: SUMIRAM DUAS MALAS DO GEDDEL!


Senvergóvia, terá sido o gatinho angorá? 

Duas malas do bunker de Geddel estão sumidas

Uma simples certidão burocrática da Polícia Federal acrescenta mais um mistério ao caso dos R$ 51 
milhões apreendidos no bunker em Salvador ligado ao ex-ministro Geddel Vieira Lima. No 
documento, a PF em Brasília registra ter recebido sete malas de dinheiro, enquanto o auto de 
apreensão lavrado pela PF na Bahia, ao realizar a operação no apartamento em Salvador, em 
setembro, registrava nove malas. A certidão não explica onde foram parar as outras duas. Também 
não informa se houve sumiço de dinheiro. “Certifico que, quando do recebimento do material 
encaminhado pela SR/PF/BA, referente a Operação Tesouro Perdido, através dos memorandos nº 
3530/2017, 3531/2017 e 3532/2017, foi constatado a presença de somente 7 malas, sendo 6 grandes e 1 pequena, quando no auto de apreensão relaciona 9 malas, sendo 6 grandes e 3 pequenas”, diz a 
certidão, lavrada pelo escrivão Francisco Antonio Lima de Sousa, lotado na Diretoria de 
Investigação e Combate ao Crime Organizado, a Dicor, em Brasília.


As malas foram enviadas para Brasília, pois é na capital federal que tramita o inquérito do 
caso.

Em tempo: recomenda-se uma visita ao trepidante ABC do C Af para encontrar os verbetes 
senvergóvia e gatinho angorá - PHA

terça-feira, 28 de novembro de 2017

OS DONOS DA REPUBLICA



Quem pensa que está na turma do Bolsonaro o núcleo do pensamento autoritário no Brasil, com 
nítida inclinação fascista, engana-se.
O centro deste pensamento está no Ministério Público e em parcela cada vez maior do Judiciário.
Se você duvida, leia a reportagem de O Globo sobre o encontro de promotores lavajateiros do MP, 
ontem, no Rio.
Já seria grave apenas o aspecto eleitoreiro, com o Dr. Deltan Dallagnoll recomendando que o eleitor 
vote “na renovação”(sic) , o que não é papel do MP sugerir em quem se deva votar, se vai renovar ou 
conservar mandatários ou representantes. Nos tempos antigos, uma ação criminal tinha fato 
específico, acusado específicos por atos específicos. Agora, para ele, o importante é “a mobilização”:
A operação [Lava Jato] não vai ser julgada por quem ela prendeu ou condenou. Será julgada pela 
capacidade de mobilizar a sociedade e catalisar esforços para que reformas contra a corrupção sejam 
feitas e, para que assim possamos alcançar um país mais justo. Isso depende do Congresso que 
elegeremos em 2018. Será uma grande vitória se forem eleitos para os cargos de deputado federal e 
senador candidatos com passado limpo, compromisso com a democracia e com a agenda 
anticorrupção.
Ou seja, o aspecto penal não é o mais importante; importante é o processo político
Mas foi ainda pior o que disse o sombrio Carlos Fernando dos Santos Lima, o Golbery do Ministério 
Público. Disse ele que os acordos de delação premiada que os promotores firmam “devem ser 
respeitados pelo Judiciário”. Ou seja, que os juízes devem aceitar passivamente que o MP defina 
perdão judicial, duração e forma de cumprimento das penas, valores de multas.
Numa palavra, que usurpem o poder de julgar dos juízes. Estes ficariam reduzidos a carimbadores do 
que o promotor defina ser “o justo”.
Tornam-se “donos”, em instância única, do poder de soltar ou prender, do quão longa será a prisão, se  será domiciliar ou não.
Os homens de preto não querem ser controlados, como qualquer agente público deve ser.
Querem todo o poder, todo mesmo. E sem um voto sequer.
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Reviravolta em Honduras! Vítima do golpe em 2009, Zelaya volta ao poder!



Suplantado 70 % da apuração em Honduras, Salvador Nasralla que encabeça coalizão de esquerda 
chamada ¨Alianza de Oposición¨ está praticamente eleito com 45,4% dos votos contra 40,6% do 
atual presidente de direita Juan Orlando Hernadéz Alvarado. O mandatário tinha se declarado eleito 
nesta segunda-feira, uma clara ação de tentar impor uma fraude eleitoral.
Nasralla, que é um ex-apresentador de televisão entrou na política em 2011 fala com desenvoltura a 
população, se beneficiou com sentimento dominante de corrupção do governo do Partido Nacional 
que inicialmente não aceitava nem fiscais internacionais para eleição.
A questão mais importante que se mostra é que a vitória de Nasralla representa uma grande vitória 
de Manuel Zelaya, ex-presidente que sofreu um golpe em 2009 e que promoveu ações inclusivas 
com políticas sociais que levou a elite do país a sacar-lo do Poder. Criador do Partido LIBRE, o 
maior da coalizão de esquerda, Zelaya volta ao centro do poder e tem entre especialistas que 
elaboraram o programa de governo muitos executivos de sua administração. Zelaya é muito ligado a 
Revolução Bolivariana da Venezuela e ao ex-presidente Lula, favorito nas eleições de 2018 no Brasil.
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Escuta clandestina flagrou conversa de Moro com o amigo Zucolotto, mas diálogo nunca foi divulgado


Por Joaquim de Carvalho


A denúncia do advogado Rodrigo Tacla Durán, antigo prestador de serviços da Odebrecht, de que um amigo de Moro tentou lhe vender facilidades na Lava Jato desenterrou um passado incômodo para o juiz federal de Curitiba.
A relação de Moro com o advogado Carlos Zucolotto Júnior vai além da amizade. Além de ter dividido um escritório de advocacia com a mulher de Moro, Zucolotto figurou como advogado em um processo no qual Moro era parte — nesse caso, parte mesmo, já que ele foi alvo de escutas telefônicas clandestinas realizada pelo advogado e lobista Roberto Bertholdo.
O passado incômodo foi revelado em dois CDs entregues à jornalista Denise Mello, então na rádio Bandnews de Curitiba. Ali estavam as transcrições das conversas de Moro. Bertholdo divulgou os registros da interceptação clandestina para se defender de um processo em que se encontrava preso, acusado de lavagem de dinheiro e tráfico de influência.
Na entrevista que concedeu à rádio, de dentro da cadeia, ele contou que o doleiro Alberto Youssef, solto por Moro num acordo de delação premiada em 2004, estava operando intensamente no mercado paralelo e, com a delação dele, outros doleiros haviam sido presos ou saíram do mercado. Youssef ficou praticamente sozinho no comando do submundo da lavagem de dinheiro.
Segundo Bertholdo, “a delação premiada concedida pela 2.ª Vara Criminal Federal de Curitiba ao doleiro Alberto Youssef tem feito com que ele estabeleça um monopólio do câmbio no Brasil”, conforme registro da entrevista, feito pelo jornal O Estado do Paraná.
A Bandnews, propriedade do grupo J Malucelli, cujo dono é hoje muito amigo de Moro, publicou a entrevista, mas não levou ao ar o conteúdo da interceptação telefônica.
Segundo Denise contou em depoimento à Justiça, a razão foi a origem clandestina das gravações. O depoimento dela foi relatado num processo que tramitou no Tribunal Regional Federal da 4a. Região:
“Denise arrematou, ainda, que, uma vez terminada a entrevista, relatou o ocorrido ao seu coordenador, Gladimir Nascimento. Após deliberarem em conjunto sobre o assunto, levando em conta que os áudios tinham sido obtidos de forma clandestina, resolveram não divulgá-los (sic), motivo pelo qual a entrevista em questão foi ao ar no dia seguinte, 15/03/2006, sem que fosse divulgado ao público o conteúdo das gravações ilícitas.”
Denise Mello já não trabalha mais na Bandnews. Eu a localizei na Banda B, outra emissora de Curitiba.
Pouco antes de entrar no ar, ela falou comigo por telefone. “Lembro vagamente desta história”, contou. Você prestou depoimento à Justiça? “Não lembro, posso ter prestado”. Quando eu li o que a Justiça relatou sobre seu depoimento, ela disse que ocorreu, sim, o depoimento, mas que não havia registrado na memória em razão da falta de notoriedade do Moro à época.
“O Moro não era ainda o MORO, entende?”, afirmou. Houve alguma pressão do Malucelli para que as gravações da escuta não fossem divulgadas? “Não, de jeito nenhum. Foi uma decisão minha e do meu chefe na época, Gladimir”, respondeu, e em seguida disse que entraria no ar e que não poderia mais falar.
Em outra ação, apresentada como recurso perante o Superior Tribunal de Justiça, existe o registro de um depoimento de Moro prestado à forca-tarefa do Ministério Público Federal na época, da qual fazia parte o procurador da república Carlos Fernando dos Santos Lima. É relatado que, no grampo clandestino, há a gravação de uma conversa entre Moro e o advogado e amigo Zucolotto.
” (…) foram ouvidas as conversas referentes às fitas apreendidas e que constam nos autos, podendo o depoente reconhecer sua própria voz e diálogos mantidos com o Delegado de Polícia Federal Paulo Roberto Falcão, com o Procurador da República Vladimir Aras, com a Desembargadora Maria de Fátima Labarrère, com o Promotor de Justiça do Estado do Paraná Cruz (de Maringá), com um amigo de nome Carlos Zucolotto, com familiares (filha e esposa) e, segundo lhe parece, também uma conversa com o DPF Luiz Pontel “(fls. 11/12 do Apenso I, volume I).
Apenas a partir desse instante (da obtenção dessa prova) é que o Magistrado pôde ser considerado vítima do delito estando, assim, impedido para o julgamento do feito. O MP, na mesma data da oitiva do Julgador, ingressou com a respectiva Exceção (fls. 281/284, do apenso V, volume II). Em 29.08.05, Sérgio Moro acolheu o pleito, dando-se como impedido (fl. 285 do apenso V, volume II).”
O juiz Sérgio Moro se mobilizou para que Roberto Bertholdo fosse condenado por crimes contra a honra. Sua mulher e o amigo Zucolotto atuaram no processo em que o advogado e lobista pretendia que fosse aceita exceção da verdade — isto é, quando a alegada injúria ou difamação são decorrentes de fatos ocorridos efetivamente.
O expediente da exceção da verdade não foi aceito, e as fitas foram colocadas sob segredo de justiça e jamais divulgadas, o que é correto.
Grampos ilegais atentam contra o direito à intimidade e à privacidade, princípio que o juiz Moro, onze anos depois, não respeitaria, ao divulgar conversas privadas e de autoridades com foro por prerrogativa de função ao Jornal Nacional, da TV Globo.
O que faria Moro de 2006 se julgasse Moro de 2016, quando as conversas da presidente Dilma, de ministros e dona Marisa Letícia foram expostas como gasolina atirada a uma fogueira que ardia em praça pública?
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GLOBO E MINISTERIO PÚBLICO INVADEM CELAS E PUBLICAM VIDEOS DE DETENTOS


Presos sem culpa formada são expostos como canibais!   

Uma vistoria realizada pelo MP na última sexta-feira (24) no presídio de Benfica, no Rio, foi
divulgada, em cadeia nacional, pela Rede Globo. Nas imagens as celas de Sérgio Cabral, Anthony
Garotinho, Jorge Picciani, Rosinha Matheus e Adriana Ancelmo são revistadas, e remédios e
alimentos são apreendidos.  De acordo com a Constituição, no artigo 5º, inciso X: “são invioláveis a
intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo
dano material ou moral decorrente de sua violação”, medida constitucional que vale, inclusive, aos
presos resguardados pelo Estado.

É de ter vergonha do Ministério Público
Por Eugênio José Guilherme de Aragão ex Ministro da Justiça

Sem mais, nem menos, eis que o programa “Fantástico” da Rede Globo exibe imagens de Sérgio
Cabral e Garotinho, ex-governadores do Rio de Janeiro, na prisão em que se encontram. Presos
estão, sem culpa formada, porque seriam, ao ver de juízes deformados pela tal “opinião pública”, tão
perigosos quanto Hannibal Lecter, o assassino serial engaiolado no filme “O silêncio dos inocentes”.
As imagens dos políticos preventivamente presos teriam sido obtidas com apoio imprescindível de
membros do Ministério Público do Rio de Janeiro, aquela mesma instituição que convidou Kim
Kataguiri para palestrar sobre “bandidolatria”. Desviaram-se criminosamente de sua função de
fiscalizadores da execução penal para exporem a intimidade de pessoas presas preventivamente.
Há algo de muito doentio com nossas instituições persecutórias, aí incluído o judiciário com
competência penal, porque há muito deixou de ser isento para comungar, com o ministério público e
a polícia, a cosmovisão falso-moralista e punitivista. Hoje, quem cai nas garras dessa troika, que não
espere justiça. Não espere imparcialidade. Saiba que corre o risco de ser exposto, junto com sua
família, à execração pública, conduzido de baraço e pregão diante das câmeras de televisão. Pouco
interessa se o caso contra si é frágil ou forte; a gravidade da acusação que pesa é medida pela
audiência que possa ser atraída, composta de um público cúpido em se deleitar com a desgraça
alheia.
Se o suspeito exposto é uma personalidade pública, a audiência vai ao delírio, para regozijo da mídia
e, sobretudo, dos meganhas travestidos de juízes, promotores e investigadores.
A Schadenfreude virou sentimento legítimo. Nunca, depois do iluminismo, se festejou tanto, nestas
terras, o suplício exposto de alvejados pelo sistema persecutório, quanto nos dias atuais, em tempos
de Lava-Jato. Falta só amarrá-los na roda e esquartejá-los em praça pública. E a massa celerada
ovaciona o ministério público que lhe proporciona tamanho show. Pouco lhe interessa que o próximo
a cair nas malhas dessa instituição sem freio e sem critério pode ser cada um daqueles que ali estão
em espasmódico orgasmo de ira descontrolada. Porque, para virar alvo de promotores ou
procuradores falso-moralistas e redentoristas, basta estar no lugar errado, na hora errada.
E, em tempos de Lava-Jato, os Dallagnóis da vida assumem abertamente que “sem exposição” não
seria possível responsabilizar os alvos de sua sacrossanta operação. Na falta de provas, de argumento
técnico, o delírio das massas legitima a repressão. Por isso anunciam, para sua audiência de sádicos
psicopatas, que 2018 será o ano da “batalha final” da Lava-Jato, um clímax imperdível, a coincidir
com as eleições gerais e, claro, com prometido potencial de influenciá-la em proveito de quem, por
juizecos e promotorecos, são tidos como merecedores da confiança popular.
Não escondem que o teatro sórdido montado contra personagens de visibilidade tem finalidade
política. Depois de terem virado heróis nacionais por força de midiática atuação à margem da
Constituição e das leis processuais, querem se assenhorar do Estado como um todo, avalizando, ou
não, quem se candidate a cargo eletivo. Cria-se, assim, o index personarum prohibitorum do
ministério público.
Resta-nos prantear essa instituição, que traiu sua mui promissora missão constitucional de promotora
dos valores democráticos e dos direitos fundamentais, para se tornar um cínico verdugo a buscar
aplauso de uma gentalha embrutecida, sem escrúpulos. Tudo em nome de um primitivo conceito de
moralidade que não se sustenta diante dos abusos cometidos, da ambição desmedida e da ganância
por desproporcionais vantagens pela função mal e conspiratoriamente exercida.
Triste fim do ministério público a que pertenci em atividade com tanta honra. Vulgarizou-se.
Amesquinhou-se. Tornou-se um trambolho, um estorvo para as forças democráticas deste país.
Gordo e autossuficiente, deleita-se no seu bem-estar, sem preocupação com milhares de brasileiras e
de brasileiros impactados pela baderna política e econômica que causaram; brasileiras e brasileiros
que não moram no Lago Sul de Brasília, não moram em Ipanema ou no Leblon do Rio de Janeiro e
nem nos Jardins de São Paulo. Não têm recursos para planos de saúde eficientes que nem o Plan-
Assiste do Ministério Público da União e nem para colocar filhos em escola privada. Será que os
promotorezinhos e os procuradorezinhos pensam que essa população se alimenta de blá-blá-blá
moralista? Acabaram os empregos, acabaram-se os direitos — “MAS temos o combate à corrupção!”
É esse discurso que vai encher a barriga dos que foram esmagados pelo golpe do “mercado” e de
seus interesseiros lacaios? Não acredito...
Um ministério público que precisa de aplauso para trabalhar descarrilhou. A repressão penal, lembra
Foucault, por tangenciar perigosamente os fundamentos do Estado democrático de Direito e toda
nossa autocompreensão civilizatória, precisa ser levada a efeito, em nossos dias, com discrição e até
certa vergonha. Porque se houve grave lesão a bem jurídico fundamental, foi todo o sistema de
prevenção que falhou. Falhou a educação, falhou a vigilância, falharam os legisladores e falhou a
própria justiça que não soube cumprir seu papel de exemplo.
Claro que é muito mais fácil apontar para um culpado e extirpá-lo para deleite de um público que se
diz ofendido, do que perquirir as causas do comportamento desviante e propor medidas concretas
para seu enfrentamento, que não seja mais repressão midiática. Mas, preguiçoso trabalha dobrado. A
sociedade que se contenta com o atalho da persecução penal e festeja seus verdugos não superará
seus vícios, mas afundará na barbaridade e na ignorância e, por isso, será o terreno fértil para
aproveitadores inescrupulosos. A corrupção não diminuirá, apenas se organizará para driblar os falso-
moralistas. E um dia inexoravelmente cairá a máscara desse ministério público que nada fez a não
ser barulho e tanto nos envergonha. Trabalharemos dobrado para nos desvencilharmos desse
trambolho e enfrentarmos seriamente a tal corrupção.
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NÃO SEI O QUE É VIVER SEM FIDEL

Em um discurso emocionado, o neto 
de Fidel Castro fala sobre o avô um 
ano após a morte do líder cubano.
(Fidel Antonio Castro Smirnov, 37, 
doutor em Ciências e professor da 
Universidade de Ciências 
informáticas, é filho de Fidel Castro 
Díaz-Balart, conhecido como Fidelito, 
assessor científico do governo cubano 
filho primogênito de Fidel Castro.

Eu sou Fidel. Meu pai é Fidel. Meu avô 
é e sempre será o eterno e invicto Fidel. 
Meu nome é Fidel, minha vida se chama 
Fidel. Meus pensamentos, meus sonhos, 
meus anseios também se chamam Fidel.
Não posso e nem devo dizer que 
converso com ele, como em todas 
aquelas ocasiões que guardo em minha 
mente, na minha memória; mas posso, 
devo e quero dizer que preciso falar com 
ele e o faço de vez em quando.
Não posso, não devo e nem quero dizer 
que Fidel não está fisicamente. Pode não 
estar presente o calor de Fidel. Mas está 
presente a energia de Fidel, o trabalho de 
Fidel, o impulso de Fidel, a força de Fidel (mais forte do que as forças nucleares), a dinâmica de Fidel, a onda
de Fidel, a luz de Fidel (a mais bela e intensa), o movimento de Fidel, o magnetismo de Fidel, o
tempo de Fidel, a obra e a consciência de Fidel estão muito presente e perdurarão.
E a energia, o trabalho, o impulso, a força, a luz, o movimento (também interpretado como mudança, 
sendo o mais íntegro o movimento social Fidelista), tudo isso é Física, portanto Fidel está sim 
presente fisicamente.
O DNA de Fidel está presente em milhões de revolucionários dentro e fora de Cuba, em nossa 
América, no mundo, e assim Fidel está presente biologicamente. A química de Fidel une milhões, 
incluindo aqueles que não pensam como ele, mas o respeitam, o admiram e gostam dele, e assim 
Fidel está presente quimicamente. A ciência toda nos brinda com a saudosa e querida presença de 
Fidel entre nós.
Não posso e nem devo dizer que foram poucas todas aquelas ocasiões em que tive meu avô para 
mim, sua ternura, suas demonstrações de carinho, sua voz, sua altura e sua força, seu abrigo 
intelectual e moral, sua estatura impressionante, sua imagem comovente, seu carisma cativante, suas 
palavras de alento, seus valiosos conselhos. Ainda que logicamente gostaria de mais, me consola 
saber que sempre me esforcei e lutei para aumentar o tempo com Fidel, que estive disponível para 
cuidar dele, atendê-lo, ajudá-lo, acompanhá-lo, dividir perigos e descobertas, e proporcionar a ele 
momentos felizes. Tive o imenso privilégio de, durante parte considerável da minha vida, ter sido 
próximo a Fidel, e por ele posso, devo e quero falar em nome daqueles que foram próximos.
Não posso, não devo e nem quero dizer também que foram muitas as milhares de horas com Fidel, 
como jovem cativado por suas ideias e sua história, por seu pensamento e ação, por seus feitos e 
proezas.
Virão mais horas de Fidel, com Fidel e para Fidel, e nunca serão suficientes. Por ele me considero 
moralmente identificado com os que o amaram de longe. Posso, devo e quero falar também em nome 
deles.
Todo o tempo com Fidel, todos esses segundos, minutos, horas, toda essa unidade de tempo que não 
considero capaz de descrever o tempo relativo e absoluto junto a ele, todo esse espaço vivido junto, 
os anos que colaborei com os companheiros que cuidavam dele, uma ou outra vez que provoquei 
gargalhadas e também as vezes que o incomodei.
A vez que ele engasgou e, assustado, o golpeei com força mal calculada. No dia seguinte, durante as 
entrevistas para o livro “Cem horas com Fidel”, na escola onde fez o primeiro grau, em Santiago, 
Fidel conta a Ramonet de suas brigas, e uma hora o jornalista o pergunta o que significa um 
“pescozón”. Meu avô me chama e me pede para ficar imóvel ali, e eu, muito orgulhoso, mas alheio à 
conversa, cumpro o seu pedido.
Veio então outra força mal calculada na demonstração prática de um “pescozón por la cabeza”, 
interpretada por mim como uma carinhosa represália e ensinamento de que não se deve ficar 
acomodado.
Lembro de quando estive doente mais novo e ele me visitava diariamente, de quando jogamos 
xadrez, de quando me mostrou o histórico fuzil que usou na Serra Maestra, a imagem dele pensativo, 
recordando, contente por nada ou sério resolvendo o pouco e o muito, dormindo, caminhando de um 
lado para o outro, sempre seguro e otimista, sempre combativo, pensando, conversando e 
trabalhando.
Desfrutar cotidianamente de seus gestos, de sua voz de perto, de longe, por telefone, por rádio, por 
televisão, ouvi-lo acordado e sonhando, decifrar seu sussurro de conspiração, apreciar e desfrutar de 
sua cultura em detalhes, ajudá-lo no possível e impossível, no fácil e no difícil, pegar para ele um 
copo d’água, uma caneta, um discurso, segui-lo em suas ideias, projetos e experiências, acompanhá-
lo por terra, mar e ar, com calor ou chuva, com neve ou em meio a um furacão, sentar ao seu lado em 
um carro ou em um avião, ou em uma mesa, ou atrás dele em um teatro por tantas horas, caminhar 
por atrás, ao lado ou a sua frente, guiando seus passos. Vestir-lhe as meias, ler para ele, sofrer mais 
do que ele ao vê-lo sentir dor, me alegrar mais do que ele ao vê-lo sorrir, servi-lo uma taça de vinho 
(e de quebra me servir um pouco do seu, assegurando que ele estivesse de excelente humor).
Lembro dele me perguntar sobre nanotecnologia, a teoria da relatividade, o universo, a matemática, a 
história, o mar, o que estou lendo ou pesquisando, meus pais e irmãos, minha saúde, me dizer: “Fide, 
como está? Se cuida! Venha aqui, tenho um recado para seu pai”. Me dizer que sou seu amigo, me 
apresentar ao seu melhor amigo, Hugo Chávez, com quem compartilhamos memoráveis vivências 
familiares.
Daquela noite ao final da Gala Cultural no Dia da Independência dos Estados Unidos, no dia 4 de 
julho de 2002, disse que tinha algo muito sério para contar a ele. Me levou sozinho para seu 
escritório no Palácio e pude finalmente exclamar: “Te amo para c%@@!”. Depois de seu efusivo e 
longo abraço, me disse com certa timidez, baixinho: “E eu também, que você não se esqueça disso”.


De me fazer tão feliz, e de vê-lo fazer tanta gente feliz. Enfim, de uma lista muito extensa mas que 
me custa interromper, tudo isso e muito mais constituem o mais valioso para mim e encabeçam 
minhas vivências mais felizes e agradáveis.
Fidel, meu avô, me motiva, me inspira, me dá forças, me incentiva, me guia, me impressiona a cada 
dia. Eu o amo, o admiro e sinto sua falta faz exatamente um ano, e daqui um, 2, 5, 10, 20 anos ou o 
que me restar viver antes de buscá-lo onde estiver, para além da ciência e do marxismo.
Nunca me despedi dele e nem penso em fazê-lo. Pensar que não posso abraçá-lo ou apertar sua mão, 
ouvi-lo limpar a garganta, escutá-lo de perto com atenção, apreciar a expressividade de suas mãos 
sempre atrás de um contato de carinho, sentir outra vez sua mão em meu ombro, vê-lo de perto e 
tocá-lo, dar-lhe um beijo, brincar com ele, brindar com ele, segurar-lhe um copo ou uma taça se 
estivesse ficando com sono, levar a ele pessoalmente um diploma, fazer a ele quantas perguntas 
quisesse e ouvir as respostas que necessito agora, tentar responder sua série interminável de 
perguntas para as quais continuo buscando respostas e que me surpreendem pelo mecanismo 
intelectual genial que, até tão avançada idade, chegou a formular. Tudo isso e muito mais me 
provocam uma dor inexprimível, que aumenta com o tempo, que não se deixa ser dominada e muito 
menos permite que eu aprenda a conviver com ela.
Devo dizer, ainda que não queira, que não o superei. Atenuar essa dor, algo fácil de ser dito, é um 
dos meus maiores desafios e um dever por motivos de saúde. Assim como é descobrir como 
converter dor em felicidade, como buscá-lo e encontrá-lo, para diminuir a inevitável ansiedade com 
homenagens diárias a Fidel.
Estou em meio a esse desafio, passo muito tempo buscando recursos para mitigar o luto doloroso 
para que ele não me domine nem me controle, visito quase que mensalmente Santiago de Cuba e 
passo muitas horas perto da Piedra Rebelde que ensina e ilumina, me jogo de paraquedas a 4 km de 
altura para homenagear Fidel, abraçando uma bandeira que leva a sua imagem.
Continuo tendo o imenso privilégio de ser mais um de seus colaboradores, acompanhando-o 
concretamente com meu tempo e energia em um de seus projetos científicos. Continuo cumprindo o 
que me disse no dia 13 de agosto de 2002: “Quando se formar no ano que vem, vá a Universidade 
das Ciências Informáticas” ( isso foi cerca de um mês antes da UCI começar as aulas, há pouco mais 
de 15 anos). Foi precisamente na UCI que, no dia 29 de abril de 2016, realizamos pela primeira vez 
“Um salto por Fidel”, no qual 26 paraquedistas desafiaram a gravidade e as alturas para transmitir 
uma mensagem de carinho e homenagem ao Comandante pelos seus 90 anos, dando a ele de presente 
um momento feliz ao enviarmos o vídeo. Devo e quero repetir, o quanto puder, “Um salto por Fidel”.
Me honra também ter dedicado a ele neste ano um Prêmio Nacional da Academia de Ciências de 
Cuba, e o título de pesquisador Titular. Me honra ter vindo a Santiago de Cuba para falar com ele, 
contar minhas coisas, meus planos, dar os parabéns pelo Dia dos Pais, comemorar seu aniversário, 
dar-lhe carinho. E seguir mais seguro, cheio de forças, motivações e energias. Uma vez mais, 
obrigado infinitamente, avô! E como você dizia, na vida dos homens gratos, infinito mais um é 
muito mais do que infinito. Estranha, rigorosa e profunda a matemática de Fidel.
Por visitá-lo com tanta frequência, me honra ter começado a colaborar com a Universidade do 
Oriente, com o Centro de Biofísica Médica fundado por ele, e que me tenham concedido o imenso 
privilégio de fazer parte da Cátedra Honorífica para o Estudo do Pensamento e Obra de Fidel. 
Minhas duas mensagens a meu querido avô, escritos no livro da Santa Ifigênia, foram publicadas e 
deram lugar a belos e comoventes comentários nas redes. Obrigado infinitamente a todos.
E não posso, não devo e nem quero dizer que não posso viver sem Fidel. E não sei o que é viver sem 
Fidel. Escolho viver feliz com Fidel, e assim contribuo de maneira modesta para que Fidel também 
continue sendo feliz.
A cada dia me recordo do seu conselho de 20 de outubro de 2004, quando, em meio à tremenda 
angústia por causa de seu acidente em Santa Clara, me disse: “Não fique triste!”. Devo e quero dizer 
que continuarei me esforçando para cumprir esse pedido do meu avô, que não gostava de ver 
nenhum neto sofrer. Escolho a alegria de te sentir sempre comigo e, ainda que nunca supere minha 
perda, nossa perda, saberei viver feliz com sentimentos tão profundos por meu avô, meu amigo, meu 
professor, meu paradigma, meu Comandante em Chefe, o grande Fidel, a quem sempre terei presente 
com imenso e especial carinho.

O neto de Fidel ciceroneia em Havana o multimilionário britânico Richard Branson, dono da 
Virgin.

E a convicção de ser feliz guardando tantas vivências valiosas, a convicção de continuar cumprindo 
isso é o que me permite levá-lo comigo e viver feliz todos os dias.
Como um dos milhões que nunca soltaram a sua mão, que cuidaram dele e sempre cuidarão, de seus 
colaboradores, amigos, daqueles que tentaram se aproximar de seu melhor exemplo e que 
coletivamente disseram “Eu sou Fidel”, dos homens da ciência e do pensamento que ele formou, dos 
que o amam de perto e de longe, como fruto do que ele formou e como mais um da família que tanto 
o ama, envio a ele novamente muitos beijos, um forte abraço e minha mais sincera homenagem um 
ano depois da sua recente travessia.
Um ano depois do dia escolhido por ele para voltar a enfrentar novas batalhas, meu tempo continua 
sendo o tempo de Fidel!
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GLOBO DEMITIU O FILHO DO ROBERTO MARINHO?


O coveiro de fraque. Vice-presidente Jorge Nóbrega será o novo presidente? 

O amigo navegante sabe que o Conversa Afiada dispõe, entre infalíveis informantes, de um 
especialmente afiado: o Valdir Macedo!
O Valdir Macedo está convencido de que a Globo Overseas se cansou da infinita incompetência de 
seu presidente executivo, o filho mais velho dos filhos do Roberto Marinho, e teria decidido demiti-
lo.
Iria para o lugar o atual Vice-Presidente executivo e membro do Conselho de Administração, Jorge 
Nóbrega.
Ele já manda em tudo.
Menos nos jornalistas e nos artistas.
Agora, passaria a mandar em tudo.
Ele já é uma espécie de "tutor" dos netos do Roberto Marinho.
Ele tem a fama de ser um administrador do tipo "suave", sereno, mas implacável.
Vai passar a faca nos artistas e nos jornalistas - se a informação do Valdir se confirmar.
O anúncio oficial deve ser feito antes do Natal.
O que seria, para artistas e jornalistas, o mesmo que enviar um peru envenenado para receber Papai 
Noel.
Nóbrega terá o desafio de fechar a Globo Overseas com o mínimo de sequelas, diante da iminente 
condenação de todos membros da máfia da Globo na FIFA.
Nóbrega entende de finanças e sabe que, no primeiro trimestre do ano que vem, a soma de Google 
com Facebook já terá mais anúncios que a Rede Globo: o Google vai googlar a Globo.
Nóbrega sabe que o "negócio" fundamental da Globo - produzir entretenimento e jornalismo em 
troca de publicidade - começa a dar prejuízo a partir do primeiro trimestre do ano que vem.
A Globo vai viver de gordura (de lucros passados), da receita (declinante) com a tevê por assinatura 
e dos juros de suas aplicações financeiras.
(Por isso ela e a Cegonhóloga defendem com tanto entusiasmo a "reforma" da previdência: para 
sobrar dinheiro e o Meirelles pagar os juros dos rentistas...)
Nóbrega será o "coveiro de fraque"...
Como diz aquele amigo navegante: o direito de herança enterrou o PiG!
Não é isso, Otavím?
Não é isso, Johnny Saad?
Hein, Sílvio?
Não foi isso, seu Victor Civita?

PHA
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TRIBUNAL DO MORO DOBRA A CORRIDA PARA PRENDER LULA


Presidente já disse que sentença do Moro é uma obra-prima! (E continua presidente!)

Saiu na Fel-lha, de José Marques:

A tramitação de processos criminais na segunda instância da Lava Jato em Porto Alegre, que julgará 
o ex-presidente Lula, ficou mais rápida.
Nos últimos meses, com o acúmulo de processos e uma base de decisões precedentes, o TRF-4 
(Tribunal Regional Federal da 4ª Região) intensificou a quantidade de julgamentos da operação.
Além disso, desde outubro o período de trâmite diminuiu. Foram julgadas cinco ações da Lava Jato, 
consecutivamente, que levaram menos de dez meses entre a chegada ao tribunal e o fim da votação.
Isso fez cair a média de tempo que os processos correm: antes de outubro, a última vez que uma ação 
da Lava Jato havia durado menos de dez meses por lá foi em 2015, quando foi mantida a condenação 
do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.
De janeiro a outubro, a média de julgamento das ações foi de 14 meses e meio. Se considerarmos 
apenas novembro, foi de sete meses.
No total, até agora são 23 ações de mérito já com decisão do TRF-4. Foram 15 apelações julgadas 
esse ano, contra apenas cinco em 2016 e outras três em 2015.
Esse é um tribunal singularíssimo!
Um dos desembargadores que julgam (sic) o Lula já se disse amigo intimo, intimissimo do Judge 
Murrow (não tanto, talvez, quanto o notório Zucolotto, amigo também do Tacla Durán)
O presidente do Tribunal (sic), milésimos de segundos depois de o Judge Murrow condenar o Lula 
em primeira instância, considerou que a sentença - que não tinha lido ainda! - era um primor, uma 
Nona Sinfonia!
E com os dois - desembargador e presidente - não acontece nada, porque a LOMAM, Lei Orgânica 
da Magistratura, a Vara do Murrow incinerou na pira sagrada do "contra o Lula e o PT vale tudo!". 
Tanto assim que o Judge Murrow teve o desplante de não se arrepender de cometer o crime de vazar 
um grampo da presidenta da República capturado DEPOIS do prazo legal!
Isso caiu de podre, Bessinha!

PHA
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sábado, 25 de novembro de 2017

Aragão sobre ataque traiçoeiro de Raquel Dodge (escolha de Temer) à presidenta do PT: O escorpião não podia negar sua natureza



Por Eugenio Aragão (ex Ministro da Justiça)


Não surpreenderam as alegações finais apresentadas ontem pela Procuradora-geral da República, Doutora Raquel Dodge contra a Senadora Gleisi Hoffmann e o ex-Ministro Paulo Bernardo. Como na parábola do escorpião e da tartaruga, Sua Excelência não podia negar sua natureza. Afinal, para chegar lá, não contou com a indicação de um chefe de governo eleito e com contas a prestar à sociedade. Contou tão e só com eleição corporativa na qual, para constar de ilegítima e ilegal lista tríplice, teve que prometer rios e fundos a seus colegas, muitos dos quais não primam por sentimentos democráticos e fidelidade à constituição. 
A grande maioria do colégio eleitoral de Raquel Dodge aplaude o punitivismo tosco e redentor que fez a instituição descarrilhar e se alimenta da bronca antipetista disseminada pela mídia tupiniquim.
Não foi por outra razão que a Senhora Procuradora-geral da República escolheu para compor sua equipe criminal os procuradores da República José Alfredo, Raquel Branquinho e Alexandre Espinosa, todos eles do time de Antônio Fernando e Roberto Gurgel, que despontaram na elaboração da canhestra denúncia do Mensalão e em suas pornográficas alegações finais, ambas obras primas da ficção jurídica que talvez só encontrem par nas peças do processo Dreyfus, na França do final do século XIX.
A Doutora Raquel Dodge tem virtudes ausentes em seu antecessor. Não fica a tagarelar para a mídia. É comedida e assentada. Tem maior e melhor conhecimento técnico. Elabora mais. Não parece conspirar. Internamente, ninguém jamais teve dúvida sobre seu lado. Mas, por não saber se desvencilhar da marca genética de sua corporação, acaba por torná-la tão perniciosa quanto o ex-PGR para a democracia brasileira.
O Ministério Público Federal (MPF) se livrou do aventureirismo de Janot, mas está longe de se livrar da praga do punitivismo que foi plantado contra o PT e acabou por se alastrar por toda a política, para ceifar, por igual, guerreiros democráticos como Gleisi Hoffmann e atores reacionários e antipopulares, que têm no patrimonialismo e no clientelismo corruptos sua prática cotidiana.
Nisso o MPF não é diferente dos generais que reprimiram a sociedade brasileira por vinte e um anos. Também eles jogaram no mesmo saco pessoas que qualificavam de subversivas – os democratas – e os que rotulavam de degenerados ou corruptos. Decapitavam-nos por igual com uso de seus atos institucionais. E deixaram um triste legado para o processo de redemocratização, quando todos, anistiados também por igual, retornaram à vida pública podendo, sem distinção, se gabar de terem resistido à ditadura. Misturaram os heróis e mártires com os aproveitadores e canalhas que, por algum acaso mal calculado, tropeçaram na rede da repressão que haviam sustentado.
Nossa democracia pagou um preço alto por isso. Formou-se, ainda antes da Constituinte de 1987-1988, o centrão político infestado dos falsos resistentes da ditadura, que passou a chantagear todos os governos eleitos desde então. Plantaram, com essa anistia para os reacionários descomprometidos com a causa nacional, a semente o golpe de 2016.
Não tardará de a sociedade se conscientizar do estrago promovido pelos arroubos autoritários do MPF, que provocaram não só o maior terremoto político da jovem democracia pós-constituinte, mas destruíram um promissor projeto de inclusão social e, de lambuja, todo parque industrial da construção civil pesada, da engenharia naval, da produção petrolífera e da engenharia nuclear, sem falar da instalação do governo mais alheio à probidade da história do país. O problema, ao acordar desse pesadelo, será mais uma vez, como na anistia de 1979, distinguir entre os que lutaram contra o atraso e o golpismo dos que, aliados do golpe, foram igualmente apeados pelo MPF em sua fúria redentorista. Todos foram vítimas do arbítrio e do excesso de poder persecutório. Mas nem todos são bons para a reconstrução democrática.
Já passou da hora de acordarmos dessa letargia e de enfrentarmos esse processo de deformação de nosso esboço de Estado democrático de Direito. É urgente reavaliar o modo de o MPF trabalhar, com uso de ficções processuais e delações programadas, tendentes, apenas, a tornar hegemônica sua ideologia fascista de depuração moral e, com isso, realizar seu projeto de poder corporativo. A revisão constitucional do papel e dos poderes do ministério público é, do mesmo modo que a superação da ditadura militar, pressuposto para a recuperação das instituições democráticas e, quanto antes acontecer, menos dificuldade teremos para separar, na política, o joio do trigo, entre os vitimados pelo abuso de autoridade.

COMO BOLSONARO ENRIQUECEU COM SUA FAMÍLIA MAMANDO DINHEIRO PÚBLICO



Por Marcos Sacramento

Dono de pautas genéricas e de apelo popular como “combate à corrupção”, defesa dos “valores cristãos” e de leis mais rígidas para punir criminosos, Jair Bolsonaro é ídolo de uma massa pouco instruída politicamente e revoltada com o que ele chama de “Em 2010, a renda por ele declarada foi de R$ 826.670,46. Quatro anos mais tarde, saltou para R$ 2.074.692,43, valor que inclui cinco imóveis, entre os quais dois que não constavam na declaração anterior.
São duas casas localizadas na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Uma está registrada com o valor de R$ 400 mil e a outra de R$ 500 mil, bem abaixo do preço médio dos imóveis na região repleta de mansões.
A diferença entre os valores no documento apresentado à Justiça Eleitoral e o preço de mercado é comum nas declarações de bens dos políticos e está dentro de legislação, que permite a declaração do valor constatado durante aquisição do bem, sem exigir a atualização nos casos de valorização.
Este detalhe não indica irregularidades por parte de Bolsonaro, embora mostre que na realidade ele é mais rico do que a sua declaração de bens deixa a entender.
Bolsonaro pode ser grosseiro e pródigo em soluções estúpidas para os problemas do país, mas de bobo não tem nada. Pelo que a evolução do seu patrimônio demonstra, ser o ídolo de uma multidão de marmanjos e de um punhado de mulheres é um excelente negócio.políticos tradicionais”.
Contudo, uma análise nas últimas declarações de bens do deputado federal indica que o maior compromisso do patriarca do clã político Bolsonaro é com a própria saúde financeira.
De acordo com dados do TSE, entre os pleitos de 2010 e 2014 a renda do parlamentar subiu 97%, já levando em consideração os efeitos da inflação sobre o valor declarado em 2010.
Eleito vereador pelo Rio de Janeiro em 1988, no rastro da fama conquistada em reivindicações salariais para os militares, o capitão do exército não exerceu nenhum cargo fora da política dali em diante. Elegeu-se deputado federal em 1990 e não saiu mais da Câmara dos Deputados.
Fiel a ideais reacionários, não tem a mesma lealdade em relação aos partidos políticos. Começou no PDC (e nas derivações PPR e PPB), saltou por PTB, PFL, PP, PSC e por enquanto está no PEN, um partido nanico em vias de mudar o nome para Patriotas.
Um nome mais indicado seria Partido Bolsonarista Brasileiro, pois junto com o Jair estarão no PEN os filhos Carlos, vereador no Rio de Janeiro desde 2000, quando foi eleito aos 17 anos, Eduardo, deputado federal por São Paulo, e o primogênito Flávio Bolsonaro, deputado estadual pelo Rio de Janeiro.
Este último, aliás, tem um currículo que renderia milhões de memes para o WhatsApp se o seu pai fosse o petista ex-presidente da República. Eleito deputado em 2002, aos 21 anos, foi reeleito sucessivamente até hoje. Na primeira declaração de bens constava um patrimônio de R$ 25 mil, referente a um automóvel Gol 1.0 Turbo, ano 2001, para ser mais exato.
Quatro anos mais tarde, no pleito de 2006, seu patrimônio decolou para R$ 385 mil, ou 992% a mais, considerando a inflação no período. Sua renda continuou subindo, mas de forma menos brusca, chegando ao patrimônio de R$ 690.978,23 em 2010. Em 2014 o acréscimo foi modesto, ficando em R$ 714.394,69.
Mas a declaração de bens de 2002 dá uma pista de que o primogênito de Jair Bolsonaro já pagava suas contas graças ao poder público bem antes de se tornar deputado.
Na cópia do recibo da declaração de imposto de renda apresentada à Justiça Eleitoral consta, no campo “rendimentos tributáveis recebidos de pessoas jurídicas”, o valor de R$ 56.548,63 recebidos da Câmara dos Deputados no ano de 2001.
O montante, corrigido pelo IPC-A, equivale hoje a R$ 152.630,36. Dividindo a quantia por 13 (salários mensais mais 13º) daria uma renda mensal de R$ 11.740,79, formidável para um rapaz de 21 anos. Na sua página, Flávio Bolsonaro afirma que defende a “importância do trabalho e do mérito como mais justos critérios de progresso social”.
O único mérito visível, neste caso, é ser filho de um político histriônico e com produtividade parlamentar raquítica, cujas promessas rasteiras e irrealizáveis atingem diretamente o fígado do eleitorado ávido por um salvador da pátria.
De acordo com um relatório a respeito de Jair Bolsonaro elaborado pelo Exército na década de 1980, o então jovem oficial foi descrito como alguém com “excessiva ambição em realizar-se financeira e economicamente”.
As planilhas da Justiça Eleitoral e a prole desde cedo agarrada ao poder estão aí para comprovar o quanto Bolsonaro foi bem sucedido nos seus propósitos dos tempos da caserna.
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SOU EVANGELICO E SOU CONTRA !!


Por Adriano Lima

Eu sou cristão, de tradição evangélica pentecostal, mais especificamente. Decidi escrever esse texto
porque, geralmente, algumas pessoas partem de um pressuposto que todo cristão evangélico é 
fundamentalista, preconceituoso, desinformado etc. Certamente existem pessoas com tais 
características no ambiente cristão (acho que em todo seguimento). Mas isso não representa a 
essência da fé cristã.
Apenas para pontuar, quando falo em essência da fé cristã, me refiro aos comportamentos 
fundamentais da pessoa de Jesus de Nazaré. Na pessoa de Jesus, não encontramos nada que o 
caracterize como fundamentalista, preconceituoso, racista, homofóbico, violento, machista, etc. Por 
essa razão, sou cristão e sou contra:
A POBREZA E A DESIGUALDADE SOCIAL, que afetam grande parte da população brasileira. 
Essa realidade ficou ainda mais visível na Escola Classe Oito do Cruzeiro – DF, em que uma criança 
com oito anos de idade desmaiou de fome, há 30 km de Brasília, capital federal, onde geralmente 
algumas pessoas esnobam o dinheiro público.
A FALTA DE POLÍTICA ACOLHEDORA PARA OS REFUGIADOS, que precisam sair de 
seus lugares de origem, em busca de proteção. A imagem do corpo do menino sírio Ayslan, morto 
em uma praia da Turquia em 2015, ainda é comovente e questionadora. Que mundo é esse capaz de 
matar uma criança com tanta vida e sonhos pela frente?
O PRECONCEITO E A DISCRIMINAÇÃO, que provocam violência, morte e destroem um 
pouco a humanidade… um pouco mais a cada minuto de cada dia. É lamentável que pessoas sofram 
preconceito ou sejam discriminadas (e às vezes até violentadas) pela cor, pela opção sexual ou pela
situação social.
A CORRUPÇÃO, que nos deixa cada dia mais envergonhados diante de sociedades civilizadas. 
Enquanto isso, trabalhadores públicos passam necessidades básicas, motivadas pelo atraso salarial, 
no Rio de Janeiro.
Enquanto a corrupção tira sem dó e sem piedade o prato de comida da mesa de alguns brasileiros, 
pais e mães na cidade de São Paulo, não sabem o que fazer com seus filhos que precisam de um 
atendimento médico, mas o Hospital da USP, mergulhado numa grave crise financeira – institucional 
fechou, na última terça feira (21), o pronto socorro infantil.
A VIOLÊNCIA URBANA, que mata um brasileiro a cada oito minutos. A vida se tornou uma 
“coisa” e está valendo muito pouco. O senso de humanidade é preocupante. As pessoas matam por 
R$ 20 reais, assassinam crianças, mulheres, negros, homossexuais, etc. por motivos absolutamente 
banais.
A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA. Tenho dito insistentemente que a intolerância religiosa não é 
apenas uma forma de enxergar o mundo; ela é uma praga social e deve ser combatida.
Sou contra todas essas coisas supramencionadas. Não consigo ver compatibilidade entre a fé cristã e 
a violência, o preconceito, a discriminação, a corrupção, a desigualdade, a intolerância religiosa e a 
falta de políticas públicas acolhedoras. Precisamos contribuir para a promoção da dignidade humana.
Para mencionar o filósofo alemão Immanuel Kant “as coisas têm valor, as pessoas têm dignidade”. O 
respeito ao próximo e o reconhecimento das diversidades são critérios fundamentais para a 
convivência numa sociedade civilizada. Ou, se você preferir, são critérios decisivos no cristianismo e 
nas demais religiões. Só para finalizar, ser cristão é NÃO SER: intolerante, homofóbico, 
preconceituoso, racista ou fundamentalista.
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PLANETAS DO MACACOS: A FALA DO GENERAL MOURÃO

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

CENTRAIS CONVOCAM GREVE GERAL CONTRA REFORMA DA PREVIDÊNCIA


Principais centrais sindicais do País decidiram em reunião nesta sexta-feira, 24, deflagrar uma 
greve nacional a partir do dia 5 de dezembro, contra a reforma da Previdência proposta pelo 
governo de Michel Temer; além de paralisações em todas as capitais, dirigentes da CUT, CTB, 
CSB, CSP, UGT, Força Sindical, Intersindical e Nova Central, que participaram da reunião, 
prometem fazer campanha nas redes sociais para "desmascarar as mentiras do governo acerca 
da reforma", pressão nos deputados federais nos aeroportos e agendas públicas dos deputados 
assembleias com as categorias; em artigo, o presidente da CUT, Vagner Freitas, já avisou que 
se "se mexerem na Previdência, o Brasil vai parar"; "Duvidem disso e nos aguardem!", diz 
Freitas

247 - As principais centrais sindicais do País decidiram em reunião nesta sexta-feira, 24, deflagrar uma greve nacional a partir do dia 5 de dezembro, contra a reforma da Previdência proposta pelo governo de Michel Temer.
Além de paralisações em todas as capitais, dirigentes da CUT, CTB, CSB, CSP, UGT, Força Sindical, Intersindical e Nova Central, que participaram da reunião na sede da Força Sindical, prometem fazer campanha nas redes sociais para "desmascarar as mentiras do governo acerca da reforma", pressão nos deputados federais nos aeroportos e agendas públicas dos deputados e assembleias com as categorias.
O relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência, deputado Arthur de Oliveira Maia (PPS-BA), apresentou na quarta-feira, em jantar promovido por Michel Temer no Palácio da Alvorada, a versão "enxuta" das mudanças nas regras previdenciárias, e disse prever um “trabalho árduo” para conseguir os votos necessários para aprovar a matéria.
Pelo texto, as idades mínimas para aposentadoria serão de 62 anos para mulheres e de 65 anos para homens. Além disso, o tempo mínimo de contribuição previsto no texto é de 15 anos para os trabalhadores do regime geral, ante os 25 anos previstos na proposta aprovada na comissão especial. Para os servidores públicos, o tempo mínimo permanecerá em 25 anos. Nos dois regimes, os trabalhadores que quiserem receber o teto da aposentadoria terão de contribuir por 40 anos.
Em artigo publicado nessa quarta-feira, 22, o presidente da CUT, Vagner Freitas, já avisou que se "se mexerem na Previdência, o Brasil vai parar"; "Duvidem disso e nos aguardem!", diz Freitas.

ATENTADO NO EGITO; JÁ SÃO CENTENAS DE MORTOS



Ansa - Líderes mundiais vieram a público condenar o atentado terrorista ocorrido nesta sexta-feira 
(24/11) em uma mesquita na península do Sinai, no Egito. O número de mortos chega a 270, disse 
Nasrala Mohammed, prefeito da cidade de Bear al Abd, onde aconteceu o ataque.
Uma bomba no interior da instituição teria sido ativada durante um momento de oração e homens 
fortemente armados se posicionaram nas portas da mesquita e abriram fogo contra os muçulmanos.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lamentou, pelo Twitter, o ataque. "Ataque 
terrorista horrível e covarde contra fiéis inocentes e indefesos no Egito. O mundo não pode tolerar o 
terrorismo, precisamos derrotá-los militarmente e desacreditar a ideologia extremista que forma a 
base de sua existência", afirmou.


O premiê da Itália, Paolo Gentilioni, classificou o ataque de “horror”. “Os nossos pensamentos vão 
para as vítimas, a nossa solidariedade para as famílias atingidas e para o Egito”, disse, também pelo 
Twitter.
Em nota, o Ministério de Relações Exteriores do Brasil manifestou solidariedade com as vítimas. "O 
governo brasileiro tomou conhecimento, com grande consternação, do ataque terrorista, ocorrido 
hoje, contra mesquita em Al-Arish, na província do Sinai, no Egito, que deixou centenas de mortos e 
feridos”, afirma
“Ao expressar suas condolências às famílias das vítimas, seus votos de plena recuperação aos feridos 
e sua solidariedade ao povo e ao governo do Egito, o Brasil reitera veementemente seu repúdio a 
todo e qualquer ato de terrorismo, independentemente de sua motivação”, conclui o governo 
brasileiro.
Resposta do governo
O presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, comandou uma reunião de segurança de emergência 
para discutir o ataque terrorista e ordenou o início de investigações. Ele prometeu uma “resposta 
brutal” aos autores.
O ataque ocorreu em uma pequena localidade chamada Bir El Abd, e, segundo uma testemunha, "os 
fiéis foram deixados sob a mira dos terroristas". A ação ocorre no dia das maiores orações dos 
islâmicos, que ocorrem às sextas-feiras.
Apesar de não ter sido reivindicado, autoridades investigam se o ato foi cometido por um grupo 
aliado do Estado Islâmico (EI), que é bastante ativo na região do Sinai.

Vídeo: um documentário histórico sobre o assassinato do reitor Luiz Carlos Cancellier


O reitor da Universidade de Santa Catarina, Luiz Carlos Cancellier, foi assassinado politica e 
moralmente pelo Estado fascista que emergiu da Lava Jato.

O seu “suicídio” foi o desenlace trágico de um processo de esmagamento psicológico, promovido 
pelo consórcio mídia-sistema de justiça, o mesmo consórcio que deu o golpe, que está matando 
direitos sociais e individuais, entregando patrimônio, implementando um regime de exceção no país.
Quando a polícia bateu em sua porta para prendê-lo, sem que ele sequer soubesse que estava sendo 
acusado, tampouco do que estava sendo acusado, vinha acompanhada de repórteres da Globo.
A humilhação que lhe foi imposta empurrou o reitor ao suicídio.
Para entender o que houve, familiares e amigos estão organizando uma série de atividades.
Dias atrás, houve exibição de um documentário sobre a morte do Cancellier.
Os internautas precisam assisti-lo e divulgá-lo da maneira mais ampla possível.
Cau vive!
Sua morte não será em vão.
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SADALA, ACCIOLY, HUCK, AÉCIO, LEVY E CABRAL


Accioly numa das varandas de seus 730 m2..... 

Falta alguém na cadeia 
Sadala foi em cana.
Ele fez negócios com o Mineirinho em Minas.
Aécinho apresentou Sadala ao Cabraladrão.
Cabraladrão fez negócios com Sadala no Rio.
Sadala e Cabraladrão estavam na festa do guardanapo em Paris, na virginal companhia do 
funcionário do Banco americano Mundial, Joaquim Levy.
Na época, Levy era Secretário da Fazenda (viiiixe!) do Cabraladrão.
O Mineirinho e Acciolly são compadres.
O Supremo Tribunal Federal deixou o Mineirinho solto.
O Juiz Bretas - será que ele vai fugir do Daniel Dantas - mandou abrir o cofre do Acciolly.
Huck é sócio do Acciolly.
Acciolly é sócio também do notável empresário paulista João Paulo Diniz, do técnico Bernardinho 
de vôlei e do notório grupo Fasano, de São Paulo.
Segundo o PiG cheiroso, Accioly mora no edifício Cap Ferrat, o mais caro da praia de Ipanema, num 
apartamento de 730 m2.
Há quatro anos, um apartamento de 560 m2 no Cap Ferrat foi vendido por R$ 66 milhões.
Quem também mora ali é o banqueiro André Esteves - cuja carreira fulminante, nos jardins do 
mercado financeiro, notável colonista da Globo Overseas acompanhou com desvelo e dedicação.
Outro que mora(va) ali era o... Sadala.
Portanto, quando ia (bêbado) ao Cap Ferrat, Mineirinho podia escolher entre o aconchego do Accioly 
e o do Sadala.
E o notável economista Joaquim Levy?
Defendeu o tal do neolibelismo no aconchego de quem?

Em tempo: amigo navegante, quando a canoa virar, o paredón do Conversa Afiada terá muito 
trabalho. Mas, não vai gastar muita gasolina... Basta ir ao Cap Ferrat para iniciar os trabalhos...

PHA
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PUTZ.... SÓ SOBROU O BOLSONARO PARA A CASA GRANDE

Nem Huck, nem Meirelles nem um tucano como o Persio Arida 

Essas duas imagens ilustram o teorema do Tarso Genro.
A Casa Grande e o Judge Murrow destruíram o Lula, mas o Lula deu uma sinuca de bico na Casa 
Grande: a Casa Grande não tem como resolver a crise que criou (com o Murrow) - sem o Lula!
E a solução não será um Huck, nem um Meirelles...
O Huck era o companheiro solitário do Mineirinho, em Belo Horizonte, na hora em que viu pela 
televisão que a Dilma tinha vencido!
(O Farol de Alexandria chegou a ir ao aeroporto pegar um jatinho para BH, mas voltou ao saber que 
tinha perdido pela quarta vez consecutiva...)
Dizem que Huck preferiu o Itaúúúú ao Palácio do Planalto.
E os tucanos do jênial Persio Arida, presidente do banco que o Andre Esteves detonou, reduz-se à 
condição de "escada" do Meirelles, que tem a sofisticação profissional de um vendedor de apólice de 
seguro (como diz o Delfim Netto - mas ele nega!).
Persio Arida e Andre Haras Resende são a mais fina flor da ideologia (sic) tucana.
Eles conceberam o Plano Real e depois se emporcalharam na Privataria Tucana.
Nada mais tucano!
Nada mais falido!
Eles não vão em cana.
Mas, estão condenados a votar no Bolsonaro.
Que os convidará para Ministro da Fazenda, Presidente do Banco Central, do BNDES ou da Casa da 
Moeda.
E eles aceitarão com entusiasmo!
Em tempo: francamente, Persio Arida, ir para a Inglaterra ser "discussant" do Meirelles. O André 
não vai gostar...

PHA
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SINDICATO DE LADRÕES: O "BOCA DE JACARÉ" GEDDEL É O AUTOR DO PEDIDO QUE LEVOU À EXPULSÃO DE KÁTIA ABREU. E AGORA O "CAJÚ" QUER EXPULSAR REQUIÃO !!!


O fato mostra como a "ética" foi presente na decisão, uma vez que Geddel, ex-braço-direito de 
Temer, é visto como "chefe da quadrilha" pela PGR e foi envolvido à maior apreensão em 
dinheiro vivo da história - R$ 51 milhões em um apartamento em Salvador



Você sabe quem é o "Caju"? 

Sindicato de Ladrões, Partido de Cunha, Geddel,
Cabral e Henrique Alves afora cogita expulsar
também o senador Roberto Requião (PR),
crítico contumaz do fisiologismo e do
movimento golpista do partido; ontem, a
senadora Kátia Abreu foi expulsa da legenda; ao
ser informado que o presidente do partido, Romero Jucá, convocaria uma reunião da Executiva para
analisar irregularidades nas contas do diretório estadual do PMDB no Paraná, presidido por Requião,
o senador reagiu: "Romero Jucá, se eu solto meus cachorros atrás de você, vai ser bem mais sério
que uma busca da Polícia Federal ou da Lava Jato".
Integram a ala dissidente do PMDB, além de Kátia Abreu, os senadores Roberto Requião e o ex-líder 
Renan Calheiros (AL), que se reaproximou do ex-presidente Lula por questões eleitorais regionais, e 
tem feito duros ataques ao governo de Michel Temer no plenário e nas redes sociais.
Em bate boca público com Jucá, em vídeos pelas redes sociais, Requião reagiu com palavras de 
baixo calão ao ser informado que o presidente do partido convocaria uma reunião da Executiva para 
analisar irregularidades nas contas do diretório estadual do PMDB no Paraná, presidido por ele. 
Requião disse que soltaria seus cachorros em cima de Romero.
— Romero Jucá, se eu solto meus cachorros atrás de você, vai ser bem mais sério que uma busca da 
Polícia Federal ou da Lava Jato — disse Requião.
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