Ansa - Líderes mundiais vieram a público condenar o atentado terrorista ocorrido nesta sexta-feira
(24/11) em uma mesquita na península do Sinai, no Egito. O número de mortos chega a 270, disse
Nasrala Mohammed, prefeito da cidade de Bear al Abd, onde aconteceu o ataque.
Uma bomba no interior da instituição teria sido ativada durante um momento de oração e homens
Uma bomba no interior da instituição teria sido ativada durante um momento de oração e homens
fortemente armados se posicionaram nas portas da mesquita e abriram fogo contra os muçulmanos.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lamentou, pelo Twitter, o ataque. "Ataque
terrorista horrível e covarde contra fiéis inocentes e indefesos no Egito. O mundo não pode tolerar o
terrorismo, precisamos derrotá-los militarmente e desacreditar a ideologia extremista que forma a
base de sua existência", afirmou.
O premiê da Itália, Paolo Gentilioni, classificou o ataque de “horror”. “Os nossos pensamentos vão
para as vítimas, a nossa solidariedade para as famílias atingidas e para o Egito”, disse, também pelo
Twitter.
Em nota, o Ministério de Relações Exteriores do Brasil manifestou solidariedade com as vítimas. "O
Em nota, o Ministério de Relações Exteriores do Brasil manifestou solidariedade com as vítimas. "O
governo brasileiro tomou conhecimento, com grande consternação, do ataque terrorista, ocorrido
hoje, contra mesquita em Al-Arish, na província do Sinai, no Egito, que deixou centenas de mortos e
feridos”, afirma
“Ao expressar suas condolências às famílias das vítimas, seus votos de plena recuperação aos feridos
“Ao expressar suas condolências às famílias das vítimas, seus votos de plena recuperação aos feridos
e sua solidariedade ao povo e ao governo do Egito, o Brasil reitera veementemente seu repúdio a
todo e qualquer ato de terrorismo, independentemente de sua motivação”, conclui o governo
brasileiro.
Resposta do governo
O presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, comandou uma reunião de segurança de emergência
O presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, comandou uma reunião de segurança de emergência
para discutir o ataque terrorista e ordenou o início de investigações. Ele prometeu uma “resposta
brutal” aos autores.
O ataque ocorreu em uma pequena localidade chamada Bir El Abd, e, segundo uma testemunha, "os
fiéis foram deixados sob a mira dos terroristas". A ação ocorre no dia das maiores orações dos
islâmicos, que ocorrem às sextas-feiras.
Apesar de não ter sido reivindicado, autoridades investigam se o ato foi cometido por um grupo
Apesar de não ter sido reivindicado, autoridades investigam se o ato foi cometido por um grupo
aliado do Estado Islâmico (EI), que é bastante ativo na região do Sinai.
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