quinta-feira, 30 de abril de 2015

Parabéns, professores do Paraná, vocês tiraram o bicho da toca



Por Renato Rovai 

Ontem o Brasil viveu um dos episódios mais chocantes da história da luta dos professores em defesa da educação e dos seus direitos. A bárbarie perpetrada em Curitiba pelo governador Beto Richa e o seu secretário de Segurança Pública, Fernando Francischini, com centenas de educadores feridos, demonstra o quão violento é o braço político-judicial que se arma a partir do Paraná com o objetivo de endireitar o país.
Francischini é o símbolo mais caricato dessa troika. Ela se tornou secretário de Segurança do Paraná depois de ter virado símbolo nacional de uma guerra ao PT e aos direitos humanos na internet. Com uma ação muito bem coordenada na rede, esse inexpressivo delegado foi se tornando ícone daquela gente que desfilou no dia 15 de março fazendo selfies com a PM e portando faixas de intervenção militar.
A estratégia deu certo e lhe rendeu 160 mil votos, praticamente 3% do total do estado, o que é bastante para um candidato a cargo proporcional. E já em dezembro de 2014 Beto Richa nomeou-o secretário de Segurança Pública.
Até aquele momento o governador do Paraná era o bom moço que tinha sido reeleito no primeiro turno e que se vendia ao Brasil como eficiente administrador público. Já havia quem o recomendasse como uma opção tucana, inclusive, para disputar a presidência da República.
Do mesmo Paraná, o juiz Sérgio Moro foi se consolidando no final do ano passado como o algoz da corrupção. Impôs um estado policial no país a partir de sua jurisdição e se tornou o nosso Eliot Ness tupiniquim.
O 15 de março foi em boa medida construído a partir do que essa República do Paraná oferecia ao Brasil: combate à corrupção, guerra ao PT e aos direitos humanos. Inclusive a guerra suja na internet tem sido fortemente operada a partir do DDD 41, por gente que trabalha em gabinetes de parlamentares e em governos.
Ontem essa República do Paraná, porém, testou um dos limites mais caros à democracia. Ela não se importou em colocar suas tropas para massacrar professores.
Ao mesmo tempo, também ontem se descobriu que o delator do senador Anastasia, o policial federal conhecido por Careca e que foi libertado por Sérgio Moro, está foragido. Ou seja, o inquérito contra o parlamentar fica interrompido enquanto isso.
O jogo começa a ficar mais claro. A Operação Paraná mostra sua verdadeira face. E se por um lado isso deixa a disputa mais transparente, por outro é preciso saber como jogar esse novo jogo com uma nova direita violenta e golpista que se mostra articulada em várias esferas.
Os professores que ontem foram massacrados podem ser a chave para enfrentar esse processo. O Brasil tem uma dívida histórica com esse segmento e não há nada melhor do que investir em educação para se derrotar a estupidez e a barbárie. Parabéns, professores do Paraná, vocês tiraram o bicho da toca.
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COM GRITOS DE “AÊÊÊ” E “ISSO AÍ”, RICHA E ASSESSORES COMEMORAM MASSACRE DOS PROFESSORES; VEJA O VÍDEO



do Blog do Esmael Morais, sugerido por Messias Franca de Macedo

O governador Beto Richa (PSDB) e seus principais assessores, da sacada do Palácio Iguaçu, 
comemoraram esta tarde o massacre contra os professores do Paraná.
Quando a polícia lança bombas, os palacianos ccomemoram com gritos de “aêêê” e “isso aí”.
O vídeo foi enviado ao Blog do Esmael por um dos integrantes do primeiro escalão do governo do 
estado.
Mais de 200 educadores ficaram feridos no confronto no Centro Cívico.
Várias entidades e personalidades políticas emitiram nota de repúdio contra Richa, dentre as quais a 
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR).

Teori Zavascki merece palmas de pé por ter posto Sérgio Moro no seu devido lugar


Devolveu respeitabilidade ao STF

por : Paulo Nogueira

Teori Zavascki jamais vai ser o Homem do Ano da Globo, e isto é um formidável ativo que ele carrega.
Teori é aquele tipo de ministro do STF tão raro: aquele que não se deixa deslumbrar e intimidar pela mídia.
Suas sentenças não parecem feitas para agradar a Globo, e sim para buscar o máximo de justiça numa disciplina complexa e não exata.
Mais que nenhum outro juiz, ele deu uma cara nova ao Supremo quando a ele chegou, num momento em que Joaquim Barbosa, sob incentivo cínico da mídia, comandou um espetáculo tétrico de justiça partidarizada no Mensalão.
Depois de escolhas desastrosas de juízes pelo PT – Barbosa por Lula, Fux por Dilma – Zavascki devolveu ao menos parte da respeitabilidade perdida pelo STF no Mensalão.
É antológica a enquadrada que Zavascki deu, ontem, em Sérgio Moro, candidato a ser um novo Joaquim Barbosa como símbolo da justiça torta com sua condução descaradamente antipetista da Lava Jato.
Zavascki usou as palavras certas: o método de Moro – manter presas pessoas sem culpa configurada em busca de delações — é “medievalesco” e envergonha qualquer “sociedade civilizada”.
Moro acabou ali.
O que se verá, daqui por diante, são os restos de Moro vagando por Curitiba, à espera do desfecho de uma história da qual ele sai como vilão.
Gilmar Mendes acompanhou Zavascki na sessão que liberou nove empreiteiros que já não tinham o que fazer na prisão. Mas é difícil encontrar nobreza em Mendes.
É mais fácil imaginar que ele tenha votado certo pelo motivo errado – raiva de Moro por estar recebendo os holofotes que foram dele e colegas do STF no Mensalão.
Zavascki fez uma coisa que parecia impossível até pouco tempo atrás: deixou o STF com cara de tribunal de justiça, e não de departamento jurídico da direita.
Por isso, palmas para ele.
De pé.
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O repúdio à repressão policial dos Covardes Tucanos do Paraná


O ministro da Cultura, Renato Janine; o secretário-adjunto de Direito Humanos de São Paulo, 
Rogério Sottili, o profeito de Curitiba e Luciana Genro criticaram Beto Richa (PSDB)

Jornal GGN - Após ação repressiva e violenta da Polícia Militar do Paraná contra servidores públicos, maioria professores, na manifestação desta quarta-feira (29), políticos se manifestaram em suas redes sociais, repudiando os atos.
O ministro da Cultura, Renato Janine Ribeiro, publicou nota lamentando: "a greve e seus desdobramentos, entre eles os mais graves e inaceitáveis, como a violência, praticada por qualquer parte, prejudicam a todos: estudantes, professores, pais e sociedade", escreveu o ministro, em nome da pasta.



O secretário-adjunto de Direito Humanos da Prefeitura de São Paulo, Rogerio Sottili, falou em "estado de exceção instalado no Paraná pelo governador Beto Richa". "Absolutamente repudiável", disse o secretário, completando que "tamanha truculência e violência não deve ter espaço em um país democrático". Sottili também manifestou apoio à ação do prefeito de Curitiba em utilizar a Prefeitura como refúgio para os manifestantes feridos.



O prefeito, Gustavo Fruet (PDT), por sua vez, além de publicar diversos apelos ao governo do Paraná em sua página pessoal do Facebook, manifestou que o dia amanheceu cinzento em Curitiba. "Chegando na Prefeitura para por a casa em ordem e retomar a rotina", disse o prefeito.



A ex-candidata à presidência Luciana Genro (Psol) também usou sua página para criticar o governador de "Hitler do Paraná". “Essa repressão brutal só vai aumentar ainda mais o ânimo de luta dos professores, que com certeza terão o apoio da população do Paraná diante dessa brutalidade em defesa da educação, em defesa do direito dos professores”, disse Genro, completando que a ação da PM é "inaceitável".
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Contra a "Pátria Educadora" o PSDB cria a “Porrada Educadora”

ENQUANTO A REDE BOBO FAZ COBERTURA DE BALTIMOR E NO NEPAL... BRASIL MATA MAIS JOVENS NEGROS DA PERIFERIA


Segundo dados do Mapa da Violência de 2014, a principal vítima é a juventude pobre e de 
baixa escolaridade; os homicídios de pessoas na faixa entre 15 e 29 anos de idade custaram ao 
Brasil cerca de R$ 88 bilhões em perdas no ano passado, ou 1,6% do Produto Interno Bruto 
(PIB), mais que os R$ 82 bilhões estimados em 2013, conforme cálculo do Instituto de Pesquisa 
Econômica Aplicada (Ipea)

247 – De acordo com o Mapa da Violência de 2014, a principal vítima de homicídios no Brasil é a 
juventude pobre e de baixa escolaridade.
Entre 2002 e 2012 o número de homicídios de jovens brancos caiu 32,3%, enquanto a quantidade de 
jovens negros assassinados subiu 32,4%. Eles morrem no meio da rua, atingidos por disparo de 
armas de fogo, entre 20h e meia noite, nos fins de semana.
Os homicídios de pessoas na faixa entre 15 e 29 anos de idade custaram ao Brasil cerca de R$ 88 
bilhões em perdas no ano passado, ou 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB), mais que os R$ 82 
bilhões estimados em 2013, conforme cálculo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Leia aqui reportagem de Ligia Guimarães sobre o assunto.
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Câmara derruba obrigatoriedade da rotulagem de alimentos transgênicos


Mais uma da Câmara do retrocesso. Muitos consideram o PL um atentado ao direito à 
informação da população, cujo projeto só beneficiaria as empresas do agronegócio.

Da Página do MST

Na noite desta terça-feira (27), a Câmara dos Deputados aprovou em plenário o Projeto de Lei que
prevê a não obrigatoriedade da rotulagem de alimentos que possuem ingredientes transgênicos.
Foram 320 votos a favor e 120 contra. Muitos consideram o PL 4148/2008, do deputado ruralista
Luiz Carlos Heinze (PP/RS), um atentado ao direito à informação da população, cujo projeto só
beneficiaria as empresas do agronegócio que querem esconder a origem do produto comercializado.
Agora, o PL segue para o Senado.
Como funciona
Pela atual lei, desde 2003, todos os produtos que contêm os chamados Organismos Geneticamente
Modificados (OGMs) devem trazer em seus rótulos o símbolo T amarelo e a informação da espécie
doadora dos genes.
O projeto 4148 pretende, no entanto, suplantar essa conquista do consumidor em favor da liberdade
da indústria alimentícia de não informar o real conteúdo que disponibiliza nas prateleiras.
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“O BRASIL PRECISA DAR UM BASTA A BETO RICHA”



De Jean Wyllys, no facebook:

O que está acontecendo no Paraná é estarrecedor e deveria ser, agora mesmo, o foco de atenção de todos aqueles e aquelas que defendemos a democracia como forma de vida. O governador Beto Richa (PSDB) transformou hoje a cidade de Curitiba num verdadeiro cenário de guerra!
Os professores e professoras da rede pública e outras categorias tinham se mobilizado para protestar contra a votação de um projeto de lei do governo estadual que pode desfinanciar o fundo estadual da previdência dos servidores públicos (porque o governador quer usar esses recursos dos trabalhadores para cobrir o rombo das contas públicas que sua má gestão provocou) e o protesto, legítimo, foi reprimido de forma brutal pela Polícia Militar sob as ordens do tucano, deixando mais de 150 feridos, dos quais alguns em estado grave.
Os e as policiais — foram mobilizados mais de 4 mil agentes — estão usando balas de borracha, bombas de gás lacrimogênio, spray de pimenta, cassetete, jatos de água e até cachorros que são lançados sobre manifestantes e jornalistas, que acabam sendo mordidos. Parecem cenas da época da ditadura militar!
Acabei de conversar por telefone com nosso companheiro Cesar Fernandes, do diretório municipal do PSOL de Curitiba. Ele me contou que os manifestantes foram atacados durante mais de uma hora e meia com bombas de gás lacrimogênio e existem, nos prédios que rodeiam a manifestações, franco-atiradores (!!) colocados pela polícia, que atiram com balas de borracha e acertam, em muitos casos, na cara dos manifestantes.
Bombas de efeito moral foram jogadas de helicópteros e também foi usada uma nova forma de repressão que consiste em atordoar as pessoas com um aparelho que produz um tipo de som insuportável para o ser humano. A prefeitura da Capital (não alinhada com Richa), em estado de emergência, mobilizou o sistema de saúde para atender os feridos e a OAB está colaborando com os sindicatos e movimentos sociais, porque há muitos manifestantes presos.
Um dado chocante: dezessete policiais estão presos, por ordem do governador, porque se recusaram a participar da repressão brutal contra os trabalhadores.
Parte da grande mídia, como sempre, fala em “confronto entre professores e policiais”, o que resulta em ridículo: é como falar em confronto entre o peito e a bala, entre as costas e a paulada. Como bem explica Bernardo Pilotto, ex-candidato a governador do PSOL do Paraná, de um lado há trabalhadores e do outro tem até helicópteros.
E a categoria que mais se mobilizou foi a dos professores, composta majoritariamente por mulheres e “envelhecida” pela falta de concursos públicos. Aliás, quem já participou de greves e mobilizações sabe que a violência sempre parte do lado da polícia (e, quando parece que partiu do lado dos manifestantes, geralmente trata-se de pessoas infiltradas pela própria polícia para provocá-la e depois dizer que foram “vândalos”).
Acabamos achando natural que uma manifestação de estudantes ou trabalhadores só pode terminar com cenas de violência, mas não é assim. Existem experiências em outros países (onde antes acontecia o mesmo) que provam que quando os governos mudam a política de repressão violenta dos conflitos sociais pela negociação, com o diálogo e a contenção não violenta das manifestações, com a polícia se limitando apenas a cuidar do patrimônio e a segurança das pessoas (também dos próprios manifestantes), um protesto pode sim começar e terminar em paz.
O Paraná é um bom exemplo do extremo contrário. O jeito tucano de fazer as coisas (o governo não aceitou negociar ou ceder em nada e, enquanto a polícia instalava a barbárie fora da Assembleia Legislativa, dentro votavam tudo o que ele queria) se mistura com as pretensões autoritárias do governador, que age como um ditadorzinho arrogante e violento. O resultado disso são dezenas de pessoas feridas e hospitalizadas e gás lacrimogênio até nas creches próximas ao local da repressão.
O Brasil precisa dar um basta a Beto Richa.
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O infame Beto Richa, governador do Paraná



Luis Nassif

O governador Beto Richa (PSDB), do Paraná, é o retrato doloroso do que se transformou o principal 
partido de oposição no país.
O partido fundado por Franco Montoro, Mário Covas, que abrigou a generosidade de Sérgio Motta, a 
sensibilidade social de Bresser-Pereira, e até a temperança de um José Richa, a esperança de uma 
socialdemocracia moderna, tornou-se um valhacouto do que pior e mais rancoroso a política 
brasileira exibiu nos últimos anos.
A usina de ideias e propostas que parecia brotar do partido no inicio dos anos 90 foi substituída por 
uma cloaca interminável, um lacerdismo sem talento, um samba de uma nota só desafinado.
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Derrotado em Minas Gerais, restaram ao partido dois estados para mostrar, até 2018, um mínimo de 
políticas inovadoras: São Paulo e Paraná.
De São Paulo não se espere nenhuma pró-atividade. Por aqui, definham institutos de pesquisa, 
aparelho cultural, universidades e, especialmente, as ideias.
Hoje haverá audiência pública para a extinção da Fundap (Fundação de Desenvolvimento 
Administrativo) e da Cepam (Centro de Estudos e Pesquisas da Administração Municipal).
Hoje em dia, há uma disputa ferrenha para definir o governo mais inerte: se o de Dilma ou de 
Alckmin.
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Mas nada se equipara ao desastre completo que se observa no Paraná.
O massacre que a Polícia Militar impôs, ontem, aos professores que manifestavam contra o governo 
entrará para a história política contemporânea como o dia da infâmia.
200 pessoas feridas, 15 em estado grave, uma covardia sem fim, cujo único gesto nobre foi o de 17 
policiais que se recusaram a atacar os manifestantes – e foram punidos por isso.
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É apenas o desfecho de uma gestão desastrosa, que quebrou o estado. Mas reflete um estado de 
espírito que se apossou do partido, quando substituiu os intelectuais por pitbulls de baixíssimo nível.
***
Nos últimos anos, a reboque da mídia, a única bandeira que o partido cultivou foi o antipetismo – 
como se fosse possível se tornar alternativa de poder sendo apenas anti.
Hoje em dia definha o PT e definha o governo Dilma, o país está rachado ao meio, há um ódio 
permanente no ar. A política econômica procede a aumentos sucessivos da taxa Selic, com a 
atividade econômica agonizante. E o governo patina sem um projeto de país para oferecer.
Seria o momento de se apresentarem os mediadores, os que conseguissem ser a síntese das políticas 
sociais do PT com a visão de mercado do velho PSDB desenvolvimentista.
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Mas a miopia reiterada dos seus gurus, a falta de visão estratégica, o personalismo absurdo de uma 
geração geriátrica que se aboletou no poder, impediu a renovação do PSDB e permitiu que o infame 
Beto Richa se tornasse a cara do partido.
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O que Richa fez foi apenas externar, com atos, a virulência desmedida da cara do partido, os 
Aloysios Nunes, Aécios Neves, Carlos Sampaios, Josés Serras.
Não foi à toa que, nas últimas eleições, a parcela mais moderna do empresariado paulista saltou fora 
do bonde do PSDB e tentou fazer alçar voo a candidatura de Marina Silva.
O espaço político está vago para aventureiros políticos, porque a geração das diretas acabou.

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VÍDEO BOMBA !! “Ministro, me devolve a chave da cadeia!”

quarta-feira, 29 de abril de 2015

CURITIBA VIVE GUERRA CONTRA CONFISCO DE RICHA

Richa e os Tucanos do Paraná tratam professores com porrada


Truculência da polícia de Beto Richa deixa 107 servidores feridos. Requião: agressão de Richa 
contra os professores é estúpida, violenta, cruel,imbecil, idiota e desnecessária

Na tarde desta quarta-feira (29), professores em greve no Paraná e policiais militares entraram em confronto na frente da Assembleia Legislativa em Curitiba, onde é votado projeto de lei que altera a fonte de pagamento de cerca de 30 mil beneficiários para o Fundo Previdenciário.
De acordo com relatos, os policiais usaram bombas de gás lacrimogênio, balas de borracha e jatos de água contra os manifestantes.
“Agressão de Richa contra os professores é estúpida, violenta, cruel,imbecil, idiota e desnecessária”, manifestou-se o senador Roberto Requião (PMDB-PR) pelo twitter.
Com as mudanças na Paranáprevidência, o governo estadual, comandado por Beto Richa (PSDB-PR) deixa de pagar sozinho as aposentadorias e repassa parte da conta para os próprios servidores, já que o fundo é composto por recursos do Executivo e do funcionalismo. A medida cria uma economia de R$ 125 milhões mensais ao governo.



““Nunca imaginei que em pleno século XXI depois de lutas muito importantes pela democracia, pudéssemos viver um momento terrível como esse, um aparato policial de guerra, com helicóptero voando baixo derrubando as barracas e ameaçando retirar os professores que luta conta a retirada de direitos previdenciários dos servidores públicos do Estado do Paraná. Nesse momento, somos mais de 20 mil nessa praça de guerra.”, afirmou Carmen Foro, vice-presidenta da CUT Nacional.
De acordo com o portal G1, o presidente da Assembleia disse que manterá a votação.
“O que ocorre lá fora não é problema desta Assembleia”, declarou o presidente Ademar Traiano (PSDB).
“Não há bomba na Assembleia, a sessão tem que continuar”, finalizou.

Em tempo: Já são 107 feridos:

Jornal GGN - O governo do Paraná, capitaneado pelo tucano Beto Richa, montou uma estrutura "de guerra", segundo relatos da equipe da Folha de S. Paulo, para conter os protestos de trabalhadores do setor público (a maioria, professores) contra a votação do projeto que altera a previdência dos servidores pelos deputados estaduais, nesta quarta-feira (29).
O Estadão relatou, por volta das 15h, que professores e policiais militares entraram novamente em confronto em frente à Assembleia Legislativa do Paraná, e cerca de 50 pessoas sairam feridas após a polícia lançar mão de bombas de efeito moral, balas de borracha, jatos de água e gás de pimenta. No dia anterior, o arsenal foi o mesmo, mas o número de feridos aumentou no confronto de hoje. Os professores estão em greve desde o início da semana.
Segundo a Folha, entre os manifestantes há alunos da rede pública, que tiveram de recuar depois da truculência da PM, mas ainda tentam acompanhar a votação do projeto encaminhado por Richa à Assembleia. No início do ano, a Casa foi invadida por servidores em greve. Desta vez, os deputados conseguiram na Justiça a proibição de invasores na sessão. A polícia diz que recebeu ordens de cumprir com o mandado.
Um vídeo caseiro divulgado pela página do Facebook "Insurgência" - que, por volta das 17h, já falava em mais de 100 feridos - mostra o cenário de violência encampado pela polícia do Estado. A prefeitura de Curitiba, que fica em frente à Assembleia, foi usada como ambulatório emergencial para dar conta dos casos de agressão. Em comunicado oficial, o Paço disse que o Centro Cívico parece "uma praça de guerra" e está evacuando as escolas da região por conta dos efeitos do gás. Os funcionário da prefeitura seguiram no atendimento às vítimas.
Todas as entradas da Assembleia estão fechadas e os policiais foram orientados a usar o cassetete se for preciso, mas sem mirar em membros superiores. "Se precisar usar a tonfa [cassetete], é por baixo! Nada de sair girando por cima", disse um dos comandantes.
Os deputados começaram a votar, esta semana, um projeto que pretende alterar a previdência estadual, aliviando o caixa do governo em R$ 1,7 bilhão ao ano. Por volta das 17h40, eles ainda debatiam o assunto, com alguns parlamentares de oposição ao governo Richa lamentando a operação de guerra montada pelo tucano.
O deputado Ademar Traiano (PSDB) foi para a truculencia. Mesmo com pedidos de diversos parlamentares para que a sessão fosse adiada, ele disparou: "A bomba não é aqui dentro. Então, vamos votar [o projeto do governador]."
Além de professores, outras categorias como agentes penitenciários e sevidores da saúde estão unidos contra o projeto.
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Lula participa do 1º de maio em São Paulo


“Com essa lei, querem voltar ao passado", disse Lula em evento que lembrou os 35 anos das 
grandes greves do ABC

Dia do Trabalhador terá marcha contra retirada de direitos no centro da cidade

A CUT, a CTB, a Intersindical, o MST, o MTST, a CMP, a FAF e outras importantes organizações dos movimentos social e estudantil (ver lista no final) promovem ato conjunto em comemoração ao Dia do Trabalhador e da Trabalhadora neste 1º de Maio (sexta-feira), no Vale do Anhangabaú, centro de São Paulo.
As principais bandeiras que marcam o evento em 2015 são a defesa dos direitos da classe trabalhadora, da democracia, da Petrobras e da reforma política (saiba mais no http://migre.me/pDtji).
Também participarão o prefeito de São Paulo Fernando Haddad; o ex-presidente Lula; o ministro Miguel Rossetto, da Secretaria Geral da Presidência da República, os deputados Sibá Machado, líder da bancada do PT na Câmara dos Deputados; e José Guimarães, líder do governo na Câmara dos Deputados, entre outras autoridades.
A partir das 09h00 os/as trabalhadores/as e militantes vão se concentrar em três pontos da cidade de onde sairão em marcha até o Vale do Anhangabaú, onde a programação do dia de luta tem início – às 10h00 – com realização de ato ecumênico seguido de ato político-cultural.

As marchas sairão desses três pontos:

1 – Luz – CUT, MST, PT, MTST

2 – Praça da República/Largo do Arouche – CTB, PC do B, CMP, PCO

3 – Pátio do Colégio – Bancários, FAF e Químicos de SP



Em tempo: 1º de Maio é dia de defender os direitos trabalhistas


Presidente nacional da CUT, Vagner Freitas aponta que data será primeiro passo para construir bloco de esquerda

A celebração deste 1º de Maio acontece em uma conjuntura bem diferente dos últimos anos, desta vez, com a classe trabalhadora sob ataques sem precedentes aos direitos trabalhistas.
No Legislativo, a recente aprovação do Projeto de Lei 4330 pela Câmara dos Deputados, amplia a terceirização para todos os setores da empresa e rebaixa salários, direitos e conquistas.
No Executivo, as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665, que dificultam o acesso a abono salarial, seguro desemprego e auxílio doença.
Presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, ressalta que a resposta a qualquer tentativa de retrocesso será a formação de um grande bloco de esquerda encabeçado pelo movimento sindical e que terá também os movimentos sociais e partidos que comunguem com a defesa da democracia, da Petrobrás e não aceitem o financiamento empresarial de campanha.
Em entrevista, o dirigente ressalta ainda que o Dia do Trabalhador é mais uma página em uma agenda de lutas nacionais como as que ocorrem em 13 de março e 15 de abril e que não têm hora para acabar. “A direita conservadora tentará trazer o retrocesso ao país e conseguirá, se não fizermos enfrentamento”, alerta.


Qual a diferença deste 1º de Maio para os de anos anteriores?
Vagner Freitas – Esse 1º de Maio acontece num contexto histórico em que a direita procura avançar numa visão conservadora de sociedade, preconceituosa, machista e que não leva em conta o direito das minorias e dos direitos trabalhistas. Nesse sentido, vemos o PL 4330, que significa rasgar a CLT, acabar com as férias, com a carteira de trabalho e transformar o trabalhador em alguém precarizado, que ganha menos e trabalhando mais. Por isso, o 1º de Maio será um marco da luta e da resistência dos trabalhadores para fazer o enfrentamento nas ruas contra esse projeto que unifica toda a esquerda e o movimento sindical numa batalha para não acabar com carteira assinada. No mesmo sentido, de resistência à retirada de direitos, também nos colocamos contra as MPs 664 e 665, porque retiram direitos de pensionistas, de companheiros que trabalharam e precisam do seguro-desemprego. Uma medida inoportuna, atabalhoada e que deveria ser discutida antes em um Fórum Nacional da Previdência Social.

O Congresso, que aprovou o PL 4330, também será lembrado nas manifestações desta sexta?
Vagner – Certamente. Será uma oportunidade para conversar com mais pessoas sobre o papel que assume esse Congresso conservador, financiado pelos empresários e que além de retirar os direitos trabalhistas, quer emperrar o processo de construção de uma sociedade plural que estamos construindo. Não só em relação aos direitos trabalhistas, mas também contra conquistas como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com a redução da maioridade penal, com ataques a medidas contra a homofobia. Este 1º de Maio será um grito pela liberdade, pela democracia e pela construção de uma sociedade menos desigual. Para isso precisamos de uma reforma política com o fim do financiamento empresarial de campanha, precisamos da regulação dos meios de comunicação para que tenhamos democracia e pluralidade, para que avancem pautas trabalhistas como a redução da jornada de trabalho sem redução de salário, a regulamentação do direito de greve e negociação no serviço público, a reforma agrária. Tudo isso depende do Congresso.

Especialmente em São Paulo, o Dia do Trabalhador terá um caráter mais popular, com artistas mais engajados e uma marcha que antecederá o ato político. Por que mudou o formato?
Vagner – O 1º de Maio deste ano é parte de uma agenda de mobilizações e têm como objetivo sair pelo Brasil cantando nossas palavras de ordem e chamando à batalha os trabalhadores que não tem outra saída a não ser defender de maneira unificada seus direitos. Fundamentalmente é uma demonstração de luta e de organização com reivindicações claras, de maneira forte, clara, porque o momento é de luta. A CUT nunca perdeu suas origens, mas esse Dia do Trabalhador é diferente porque está numa conjuntura pior do que nos últimos anos. Temos o avanço de uma política conservadora que tenta consolidar a agenda negativa mesmo após elegermos uma presidenta com o compromisso social e popular. O 1º de Maio dialoga com a conjuntura que vivemos e tem a cara da CUT, que luta e adapta essa luta aos desafios que a conjuntura apresenta.

A edição deste Dia do Trabalhador também terá mais entidades ao lado da Central. A conjuntura abre possibilidades da formação de um amplo bloco de esquerda?

Vagner – O 1º de Maio será um marco inicial para unificação da esquerda brasileira, da construção de um bloco da esquerda que leve em conta sindicatos, movimentos sociais e até partidos políticos que tenham em comum o interesse da defesa da classe trabalhadora, da liberdade e da democracia. A direita conservadora tentará trazer o retrocesso ao país e conseguirá, se não fizermos enfrentamento. Esse bloco dará a condição para fazermos o combate e impedir ataques aos nossos direitos. 

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Greve? Não existe. Falta d’água? Não existe. A política da negação de Geraldo Alckmin


Picolé de chu chu...

por : Kiko Nogueira

Ao longo de décadas, Geraldo Alckmin aperfeiçoou seu jeito de lidar com as crises em seu governo. Alckmin é um legítimo, incontestável, imbatível negacionista. Em Ribeirão Preto, na abertura de um evento, declarou que “na realidade, não existe greve dos professores”. Eles “estão dando aulas e os alunos, estudando. A média de falta é de 3%, aumentou 1%, e é de temporários”.
A Apeoesp, sindicato da categoria no estado, divulgou uma nota avisando que os profissionais estão parados desde 13 de março, com adesão que varia “entre 50% e 75%”.
Não é a primeira vez e não será a última em que Geraldo usa esse subterfúgio esquisito. Hoje mesmo, 28 de abril, contou a empresários que não vai faltar água no período seco que se avizinha.
Uma alma generosa montou um tumblr com um apanhado de negativas alckmistas em 2014 e 2015. O endereço está aqui. É uma beleza.
Apenas para ficar em alguns exemplos:

. Alckmin nega falta de verba para escolas estaduais
. Alckmin nega que crise tenha levado a redução de imposto de água mineral
. Alckmin nega erro em projeto de monotrilho
. Alckmin nega racionamento em SP
. Alckmin nega rodízio
. Alckmin nega divisão no PSDB sobre impeachment de Dilma
. Alckmin nega ter esperado eleições para reajustar conta


É da natureza da política mentir. Mas Geraldo incrementou essa habilidade com um traço de, possivelmente, hipnose coletiva: se ele falar que não existe, o assunto desaparece. Não se sabe se vale para as montanhas, a chuva, os assaltos, a enxaqueca ou o carro enguiçado.
Nunca foi cobrado devidamente por isso. “Governador, o senhor garantiu que não ia faltar água no ano passado”. Na possibilidade de acontecer, ele provavelmente negará que afirmou tal barbaridade.
Há alguns anos, um professor de psicologia da Universidade de Massachussetts, nos EUA, lançou um livro chamado “The Politics of Denial” (“A Política do Negacionismo”). Michael Milburn pesquisou extensivamente as atitudes de políticos, o papel das emoções na opinião pública e os efeitos da mídia de massa no comportamento deles.
Para Milburn, aqueles que nunca fizeram terapia e experimentaram altos níveis de punição na infância são mais propensos à negação. “Há uma dificuldade, eventualmente, em ser capaz de discernir o quanto é negação real em termos das próprias crenças deles e o quanto é uma tentativa de distorcer um fato para alterar a percepção das pessoas”, disse Milburn à Newsweek. “A negação é um mecanismo de defesa que se desenvolve como um método de sobrevivência.”
O caso de Alckmin parece ser tudo junto. Como na história de Calvin e Harold, quando o menino pergunta para o tigre de pelúcia que é seu melhor amigo.

— De que estado você é?
— Do estado de negação.


O paulista pode acrescentar: do estado de negação de São Paulo.
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TEORI DECRETA O FIM DA "REPUBLICA MORINA"


 Aecím, o Teori ainda vai conversar com você …​

Bem que o Ataulfo não queria empossar o Ministro Teori, no julgamento do mensalão, o do PT (sim,
porque o dos tucanos evaporou-se como as páginas impressas da Fel-lha)
O voto do Ministro Teori, como relator do pedido de habeas corpus dos empreiteiros, decretou o fim
da “Republica Morinha”, que fez, de fato, muita diferença.
Levou a Justiça brasileira à Era Medieval que por aqui não existia.
Com o apoio febril do PiG e sobretudo da Globo, Moro achou que governava o Brasil.
Que podia decretar prisão perpétua, como as de Guantánamo – sem instrução, contraditório, recurso
ou julgamento !
Achou que ia quebrar a Petrobras.
Os fornecedores da Petrobras.
Ia prender o Lula e derrubar a Dilma.
Essa era a sequencia previsivel – udenista – do Julio Cesar do rio Paraná: veio e venceu !
Basta !
Moro, o Terceiro Turno acabou.
Teori furou o bolo da sua arrogância !
E agora o Moro vai ter que provar muito bem provado que todas as delações premiadas e
devidamente vazadas para o Globo e a Fel-lha, como a da Gráfica Atitude , se sustentam em fatos.
Quem mandou prender a cunhada ?
Ali foi o erro fatal.
Ali a casa caiu !
E o Careca do Anastasia ?
O Brasil volta ao normal: o Supremo está acima da Vara do Moro.

Em tempo: Aecím, te cuida …

Paulo Henrique Amorim
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REDE BOBO E MERDAL DEFENDEM 'MEDIDA MEDIEVALESCA'


Manter presos em busca de delação é “medida medievalesca que cobriria de vergonha 
qualquer sociedade civilizada”

Jornal da família Marinho e seu porta-voz, o jornalista Merval Pereira, foram os únicos a 
condenar a decisão do Supremo Tribunal Federal que garantiu ao empresário Ricardo Pessoa, 
da UTC Engenharia, e a outros oito executivos presos na Lava Jato, o direito de responder em 
liberdade; "A decisão do STF estremeceu o comando da Lava Jato, pois a manutenção das 
prisões preventivas acabava forçando os executivos das empreiteiras a aceitar os benefícios da 
delação premiada", diz reportagem do jornal; Merval lamentou que a decisão tenha ocorrido 
quando dois executivos, segundo ele, se preparavam para delatar o ex-presidente Lula e a 
presidente Dilma Rousseff; segundo o ministro Teori Zavascki, prender para forçar delação 
seria “medida medievalesca, que cobriria de vergonha nossa sociedade”

247 - A decisão do Supremo Tribunal Federal, de soltar o empresário Ricardo Pessoa e outros oito executivos atingidos pela Operação Lava Jato, foi recebida com naturalidade pela imprensa brasileira. As únicas exceções foram o jornal O Globo, da família Marinho, e seu principal colunista e porta-voz, o jornalista Merval Pereira. Não porque sejam contra os direitos e garantias constitucionais de defesa. Mas porque, no caso em questão, tanto o Globo quanto Merval alimentavam a esperança de que as prisões prolongadas atingissem um objetivo político desejado tanto pelos Marinho como por Merval: uma delação contra o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff.
Enquanto Folha e Estado de S. Paulo apenas noticiaram a decisão do STF, oGlobo pontuou em sua manchete que o habeas corpus "muda rumo da Lava-Jato". Na reportagem interna, sob o título "Um baque na Lava-Jato", o jornal foi mais explícito.
"A decisão do STF estremeceu o comando da Lava Jato, pois a manutenção das prisões preventivas acabava forçando os executivos das empreiteiras a aceitar os benefícios da delação premiada", diz o texto. "O principal temor é que a decisão desestimule novas delações".
Ontem, ao defender seu voto, o relator Teori Zavascki afirmou que manter alguém preso para forçá-lo a delatar seria "medida medievalesca, que cobriria de vergonha nossa sociedade". Foi acompanhado, em seu voto, pelos ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes.
Em sua coluna, chamada "STF atrasa Lava-Jato", Merval já sinaliza no próprio título que seus objetivos políticos são mais importantes do que os direitos dos réus. No texto, ele aponta sua frustração com as delações que teriam sido abortadas.
"Por uma infeliz coincidência, a decisão de ontem da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a prisão preventiva de dois empreiteiros que se preparavam para fazer uma delação premiada, cada qual com histórias que ligam a presidente Dilma e o ex-presidente Lula aos desmandos ocorridos na Petrobras."
Merval se refere a reportagens de Veja, com supostas versões sobre o que os empreiteiros pretendiam dizer em suas delações – e que ninguém sabe mais se, de fato, ocorrerão.
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terça-feira, 28 de abril de 2015

Supremo concede prisão domiciliar a nove executivos da Lava Jato


As portas vão abrir, Moro ! Teori chamou praticas de Moro de “medievais”

No G1: Supremo concede prisão domiciliar a nove executivos da Lava Jato

Tribunal determinou que empresários terão de utilizar tornozeleiras.
Entre os investigados beneficiados está o dono da UTC, Ricardo Pessoa.
A segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (28), por três votos a favor e dois contra, conceder prisão domiciliar a nove empresários investigados pela Operação Lava Jato. O tribunal, no entanto, determinou que os executivos terão de utilizar tornozeleiras.
Entre os executivos beneficiados pela decisão do STF está o dono da construtora UTC, Ricardo Ribeiro Pessoa, apontado pelo Ministério Público Federal como líder do cartel de empreiteiras que pagava propina para fraudar licitações e obter contratos superfaturados na Petrobras.
(…)
Antes, o Conversa Afiada havia publicado dois textos: Teori chamou praticas de Moro de “medievais”
O Supremo decidiu conceder habeas corpus ao empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC.
O Juiz Moro de Guantánamo manteve Pessoa preso, com outros “delatados”, para investigar depois: “confesse, se não, não te solto !”
O Ministro Teori considerou esse expediente – prende e depois investiga uma pratica MEDIEVAL !
Votaram para soltar o empreiteiro, além de Teori, Toffoli e Gilmar Mendes, que aplicou a mesma lógica ao dar dois HCs a Daniel Dantas …
A liberdade nao impede a instrução.
Não é preciso mandar para Guantánamo para investigar.
Ninguém ali vai jogar avião contra as Torres Gêmeas.
Outro redondamente derrotado foi o Janó, aquele que tirou o Aecím da forca…
A depender dos fundamentos dessa decisão de hoje, o Supremo pode vir a abrir as portas a todos os medievalmente presos em Guantánamo.
Votaram para manter a prisão: Carmen Lúcia e Celso de Mello.

Advogados tentarão agir mais rápido que o Moro !

Depois da acachapante derrota no Supremo, é bem provável que o Juiz Moro tente apressar freneticamente as sentenças.
Para impedir que os outros “delatados” sejam soltos.
Qual é a regra ?
Quem estiver preso e for sentenciado, fica preso.
Quem estiver solto e sentenciado, fica solto !
De outro lado, os advogados tentarão soltar os “delatados” imediatamente.
Vão estender aos clientes os fundamentos do voto do relator, Ministro Teori, para quem o Juiz Moro cometeu atos medievais de ilegalidade tacanha…
Não é preciso condenar à prisão perpetua para fazer a instrução.
Onde estamos ?
Sob a vigência do AI-5 da Globo ?
Os Ministro Gilmar e Toffolli seguiram o voto do relator e a decisão majoritária – 3 a 2 – abre caminho para que os outros “delatados” saiam imediatamente.
O Supremo virou a ducha de jato frio para a campanha presidencial do Jurista de Maringá !
Ele foi longe demais.
Ele, os delegados aecistas, os procuradores fanfarrões e o Janó.
Por falar nisso: cadê o Careca do Anastasia ?

Paulo Henrique Amorim

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Chile pune barão da mídia. E no Brasil... a família Marinho


O empresário Augustín Edwards Eastman, 87, foi expulso do Colégio de Jornalistas por apoiar 
o golpe militar e a sanguinária ditadura no Chile

Da Carta Maior

O Tribunal de Ética e Disciplina do Colégio de Jornalistas do Chile aprovou nesta semana a expulsão 
de Augustín Edwards Eastman, 87 anos, proprietário do Grupo El Mercurio, que controla os jornais 
El Mercurio e La Segunda e outros veículos de comunicação no país. O poderoso império é parceiro 
da Globo no Grupo de Diários da América (GDA), que reúne os barões da mídia da América Latina. 
O empresário foi expulso do Colégio de Jornalistas por apoiar o golpe militar e a sanguinária 
ditadura no Chile, que torturou e matou milhares de opositores.
Segundo a entidade, a decisão é "histórica". Há farta documentação que comprova que o empresário 
Augustín Edwards recebeu, no início dos anos 1970, dinheiro da famigerada CIA para desestabilizar 
o governo eleito democraticamente de Salvador Allende. "As suas ações ajudaram a implementar o 
golpe de estado em 11 de setembro de 1973", afirma o órgão dos jornalistas. Na sequência, os seus 
veículos de comunicação, em especial o jornal El Mercurio, deram total sustentação às atrocidades 
do carrasco Augusto Pinochet. Como compensação, a monstruosa ditadura ajudou a fortalecer o 
império midiático do empresário golpista e fascista.
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Primeiro de Maio: Os “estrategistas” da Dilma não enxergam o obvio



Por: Fernando Brito

Conversa fiada, claro, esta história de que a ideia de Dilma Rousseff não falar na TV no 1° de Maio é 
para “privilegiar as redes sociais”.
É obvio que se trata de uma tentativa de deixar que sigam minguando as manifestações de 
hostilidade dos grupos de direita com um novo panelaço.
Duas ou três mil caçarolas batendo em São Paulo, na Zona Sul do Rio, na Savassi, em BH ou nos 
Moinhos de Vento, em Porto Alegre, multiplicadas pelo poder de foco da mídia se transformariam, é 
claro, numa nova “onda de protestos”, corresponda ou não isso à atitude da população.
Porque, como observa com razão Paulo Henrique Amorim, a mídia – com a Globo à frente – calou a 
Presidenta eleita pelo voto da maioria dos brasileiros.
Mas há algo que, ao que parece, os estrategistas (não sei se uso aspas) da Presidente parecem não ter 
percebido ou desconsideram.
É que é nas redes sociais que se armam os eventos “espontâneos” que, depois, viram fatos na mídia.
E é dentro das “instituições republicanas” que se monta o clima de “roubalheira generalizada” que 
domina os jornais.
As ameaças à democracia brasileira estão lá, no comportamento desarvorado da Polícia Federal, do 
MP e da mídia.
Todos tratados a pão-de-ló em mais de um década de PT.
Que acreditou no que a elite brasileira jamais acreditou ou acreditará.
Que o Brasil é “um país de todos”.
Não é, nunca foi e, a depender dela nunca será.
Mas para que seja o país da maioria, de imensa maioria, é preciso fazer escolhas.
Ir à TV neste 1° de maio é irrelevante.
Relevante é que o discurso da esquerda foi mantido fora do eixo.
Talvez uma contagem de expressões nos discursos presidenciais mostre que “classe média” apareceu 
muito mais que “trabalhador”.
“Trabalhadores do Brasil” sempre foi um “populismo demodé”.
É isso que fez e faz falta, muito mais que uma fala na televisão para “cumprir o ritual”.
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Serra e os piratas da Rainha Elizabeth

MISTÉRIO E MINISTÉRIO PÚBLICO



Luis Nassif

A autonomia do Ministério Público Federal provavelmente está correndo o maior risco desde a 
Constituição de 1988 - que conferiu aos procuradores poderes inéditos. O risco exatamente na 
exposição de músculos desde que eclodiu a Operação Lava Jato.
Antes, um pequeno histórico para situar melhor a questão.
Eleito Procurador Geral da República, por eleição direta, Rodrigo Janot tem conduzido reformas 
internas relevantes. Acabou com a gaveta do PGR, um caso clássico de falta de transparência no qual 
o ex-PGR Roberto Gurgel e sua esposa decidiam sobre todos os casos de foro privilegiado que 
chegavam até eles.
Janot juntou os melhores procuradores e montou comissões incumbidas de analisar de forma 
colegiada os processos, dando transparência e agilidade à casa.
No entanto, nunca o MPF se mostra tão vulnerável como agora. Isso por ter incorrido em um pecado 
imperdoável em ambientes democráticos: demonstração de força excessiva.
Os vazamentos de inquéritos sigilosos, a cumplicidade obsequiosa com o golpe da revista Vejana 
véspera das eleições presidenciais, os arroubos midiáticos - culminando com a foto vexaminosa de 
procuradores emulando Os Intocáveis -, a exposição pública de qualquer nome que aparecesse nos 
depoimentos de delação, os pedidos de prisões preventivas de longa duração antes do julgamento, o 
endosso às investigações do Departamento de Justiça dos EUA contra a maior empresa brasileira, a 
insensibilidade em relação ao desmonte da cadeia produtiva do petróleo e gás e da infraestrutura 
brasileira, tudo isso será debitado na conta do MPF.
Aliás, não se debite a Janot a responsabilidade maior pelo estrago que a Lava Jato promoveu na 
economia. A responsabilidade maior é da presidente da República e do seu Ministro da Justiça por 
nada fazer. Mas a insensibilidade maior foi do MPF, ao resistir a qualquer medida prudencial, para 
não comprometer seu trabalho de condenar.
Assim que o quadro político se recompor, seja com o PT, PSDB ou qualquer outro partido, a 
primeira atitude do grupo político hegemônico será cortar as asas do MPF. Janot já deve ter se dado 
conta disso. E será péssimo para a democracia brasileira.
O que levaria, agora, o MPF a protagonizar essa demonstração de força e de parcialidade política 
tendo na PGR um procurador relativamente enfronhado nas questões políticas e na Lava Jato um 
grupo de procuradores tidos - antes dela - como discretos, técnicos e profissionais?
Os sistemas de poder
Para entender o jogo, antes é necessário identificar o jogo de forças no qual está inserido o MPF e, 
principalmente, o PGR.
A Constituição de 1988 conferiu autonomia de investigação ao procurador, mas manteve como 
prerrogativa do presidente da República a indicação do Procurador Geral, submetida à aprovação do 
Congresso.
Os procuradores brasileiros gozam de uma autonomia muito maior do que a do modelo, os Estados 
Unidos. Lá, o presidente da República tem poder total sobre os procuradores - podendo nomear e 
demitir a qualquer momento não só o PGR mas qualquer procurador.
Na Constituição brasileira, os ecos de um longo período de autoritarismo e o trabalho político eficaz 
da corporação, premiaram o MPF com poderes mais amplos que seus colegas norte-americanos. O 
que exigiria, como contrapartida, uma sensibilidade maior para o uso da força.
Por ser um poder de Estado, não eleito pelo voto, o PGR ficou submetido a três contrapesos: ao 
Executivo, ao Legislativo e, em uma instância poderosa, mas não institucional, à imprensa.
Ao longo dos primeiros quinze anos de Constituição, houve um desequilíbrio nesse jogo, com o PGR 
submetido às pressões do Executivo. É o caso do MPF até a fase Geraldo Brindeiro e do Ministério 
Público Estadual de São Paulo até hoje - embora tenham obtido o reconhecimento da votação da lista 
tríplice.
A partir de 2003 inverte-se o jogo. Lula consolida a regra de indicar para a PGR o procurador mais 
votado da categoria. A partir daí, o candidato ao cargo passa a se comportar como representante de 
uma corporação e não mais como a de um poder de Estado, indicado pelo presidente da República.
E aí há que se debruçar um pouco sobre a categoria do MPF.
No campo jurídico, trata-se historicamente de uma categoria que forneceu e fornece ao país as 
melhores cabeças jurídicas, que tem uma importância fundamental na consolidação dos direitos 
difusos dos cidadãos, mas que é pouquíssimo politizada - no sentido de entender os jogos de poder 
tanto externos quanto internos. Os melhores procuradores querem apenas um PGR que não tolha seu 
trabalho; os mais acomodados, um PGR que atenda às suas demandas corporativas.
Nesse terreno, após a gestão Brindeiro um grupo mais organizado - os chamados "tuiuius" - logrou 
assumir o protagonismo no MPF. E consolidaram seu poder através do mecanismo da eleição direta.
Os procuradores e a mídia
O segundo ponto relevante para entender o quadro atual é o jogo de cumplicidade com a mídia.
Quase todos os jovens procuradores são bastante sensíveis ao poder da mídia. Se a imprensa bate 
bumbo, o MPF se move. Há suspeitas fundadas de que o próprio Gurgel, no exercício da PGR, se 
valia de vazamentos seletivos para a mídia.
Com raríssimas exceções, os procuradores não conhecem a natureza dos grupos de mídia, o jogo de 
sombras em que se movem e a maneira como se valem das informações privilegiadas. No máximo 
identificam os exageros, os frutos podres, mas sem atinar para a raiz.
A mídia fornece ao procurador o apoio das ruas; o procurador oferece à mídia o poder absoluto de 
transformar qualquer factoide em representação ex-ofício.
Alguns órgãos de imprensa se valem desse poder conferido para jogadas políticas; outros, para 
achaques. Todos eles, para seus próprios interesses, que podem ir do mero aumento de vendas ao uso 
intimidatório desse poder de influenciar o MPF.
É longa a lista de vítimas dessa estratégia, de antigos servidores do governo FHC, como Eduardo 
Jorge, a juízes federais, como Ali Mazloum e mesmo colegas procuradores, vítimas dos embates 
internos.
No final do jogo, quem acaba comandando a pauta é a mídia. É isso o que explica o fato do MPF ter 
fechado os olhos ao mais clamoroso crime cometido até hoje pela mídia, as ligações da Editora Abril 
com a organização criminosa de Carlinhos Cachoeira, fartamente documentada nas operações da 
Polícia Federal.
Nos anos 90, esse jogo com a mídia era praticado por meia dúzia de procuradores. De alguns anos 
para cá, tornou-se institucionalizado. Na raiz de tudo a regra tácita instituída no MPF, do mais 
votado ser automaticamente conduzido ao cargo de Procurador Geral. E, dependendo desses votos, o 
PGR não ousar conter os arroubos de manada da base.
A influência da eleição direta
A eleição direta não assegurou transparência ao MPF. Pelo contrário, reforçou o corporativismo.
Eleito por voto direto de seus pares, Antonio Fernando de Souza conseguiu retirar o Banco 
Opportunity e o banqueiro Daniel Dantas da acusação de ser o principal financiador do Valerioduto, 
ignorando um inquérito da própria Polícia Federal. Aposentou-se, ganhou um contrato gigante da 
Brasil Telecom. E nada ocorreu com ele porque seus sucessores, na PGR, eram do mesmo grupo 
político.
Gurgel manteve em família o controle de diversos inquéritos, sem que a corporação reagisse.
O pior efeito da eleição direta foi o enfraquecimento dos mais antigos, das referências jurídicas, em 
favor do sentimento de massa dos jovens turcos que atuam na linha de frente.
Ella Wiecko, Augusto Aras, Eugenio Aragão e outras referências do MPF, hoje em dia, são menos 
ouvidos pela categoria que o inacreditável presidente da Associação Nacional do Ministério Público, 
Alexandre Camanho, com sua visão redentora de que o Brasil é um oceano de corrupção 
circundando a única ilha de honestidade, o MPF.
Nos últimos anos esgarçaram-se os controles internos que vigorava no final dos anos 90, no qual a 
própria categoria via com maus olhos procuradores boquirrotos, com demonstrações inúteis de 
poder, ações abusivas, militância política.
É evidente que não se pode deixar o PGR à mercê exclusivamente do Executivo e do Congresso. A 
votação da lista tríplice é relevante para estabelecer algum equilíbrio no jogo de forças. Mas é 
urgente que, na próxima indicação para a PGR, acabe-se com o automatismo de se indicar o mais 
votado.
O MPF quer livrar o país do sindicalismo do PT. É hora de se livrar o MPF do seu sindicalismo.
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Os resultados iniciais do pacote Levy



Luis Nassif

Vamos a um pequeno acompanhamento do que está ocorrendo com o pacote fiscal de Joaquim Levy.

1. Sua meta é a reduzir a relação dívida/PIB. Para tanto, efetuou pesados cortes orçamentários visando um superávit primário (receita menos despesas excetuando juros) de 1,2% do PIB (Produto Interno Bruto).
2. Ao mesmo tempo, descomprimiu as tarifas públicas, com óbvios efeitos inflacionários.
3. Para combater essa inflação de custos, o Banco Central aumentou a taxa Selic, com impactos na dívida bruta e no nível de atividade.
***
Até hoje, os únicos efeitos da taxa Selic sobre a inflação foram através da apreciação cambial (em função da maior entrada de dólares visando aproveitar os ganhos de renda fixa) e um aumento do desemprego através da relação menos emprego  menos demanda  queda de preços.
***
Em outros tempos, quando a inflação aumentava, o BC retirava dinheiro de circulação (através do aumento do depósito compulsório), atuava diretamente sobre o crédito (com o aumento do IOF), ou com estoques reguladores, em caso de pressão de alimentos. Havia um compartilhamento dos custos e uma eficácia maior do remédio aplicado.
Com o sistema de metas inflacionários, o jogo mudou.Agora, em caso de aumento da inflação, em vez de atuar diretamente sobre os segmentos pressionados, o BC aumenta mais que proporcionalmente as taxas básicas de juros para preservar o capital financeiro de qualquer perda. Quanto mais elevada a inflação, maior é a taxa de juros real (a diferença entre a Selic e a inflação esperada).
Essa elevação compromete as contas públicas, joga um peso excessivo sobre o emprego, ao afetar a demanda agregada como um todo, e sobre a atividade econômica real, ao encarecer o crédito. Mas preserva os ganhos financeiros.
***
O resultado óbvio dessa política é o seguinte:
Os cortes nas despesas primárias não compensarão o aumento expressivo dos juros, resultando em um aumento do déficit nominal (que inclui juros) e, consequentemente, da dívida pública como proporção do PIB.
Para não utilizar a valorização cambial como arma, a queda do PIB teria que ser muito acentuada para, só pela via do desemprego, segurar a inflação. Daí porque se recorrerá recorrentemente a ela.
O desaquecimento da economia produz uma queda do PIB, aumentando a relação dívida/PIB pela redução do numerador.
***
Levy anuncia que desta vez o câmbio não será utilizado para segurar os preços. Por seu lado, técnicos do Banco Central desenvolvem novas teorias para comprovar que a histórica curva de Phillips (que mede a correlação entre nível de emprego e inflação) não se aplica ao caso brasileiro. Com pouco desemprego se conseguiria algum efeito sobre os preços dos não comercializáveis (aqueles que não são afetados pelo dólar).
Assim, a queda da inflação dependeria apenas do descarte estatístico da alta de preços administrados, do menor repasse cambial e do aperto das políticas monetária e fiscal.
***
Na prática, os resultados iniciais desse jogo são os seguintes:
Em março a dívida pública federal aumentou 4,79% em termos nominais. Desse total, a dívida mobiliária interna aumentou 4,66%; já a dívida federal externa aumentou 7,27%. Tudo isso em termos mensais.
O dólar caiu abaixo dos R$ 3,00.
O mercado passou a apostar em queda do PIB de 1,1% este ano. Só essa queda do PIB aumenta a relação dívida bruta/PIB em quase 0,7 ponto percentual.
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MUDANÇAS NO MMA, CLÁUDIO MARETTI NA PRESIDÊNCIA DO ICMBio E CARLOS GUEDES NA SECRETARIA DO EXTRATIVISMO


Novo presidente do ICMBio, Cláudio Maretti trabalha no WWF desde 2003. Foto: IISD

No fim da manhã desta segunda-feira (27), a ministra Izabella Teixeira anunciou a troca de comando
no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O geólogo Cláudio Maretti 
vai substituir Roberto Ricardo Vizentin na presidência do órgão que cuida da gestão das áreas 
protegidas federais.
Maretti hoje é líder da Iniciativa Amazônia Viva (LAI, na sigla em inglês), da ONG WWF (World 
Wildlife Fund).
O anúncio ocorreu durante a cerimônia de posse de Ana Cristina Barros no comando da Secretaria da 
Biodiversidade e Florestas (SBF) do Ministério do Meio Ambiente (MMA), e pegou quase todos os 
presentes de surpresa. Entretanto, Vizentin sabia há pelo menos 3 semanas que deixaria a presidência 
do ICMBio.
Em conversa por telefone com ((o))eco, Vizentin confirmou a mudança e disse estar satisfeito com a 
escolha da ministra. Sobre seu mandato, afirmou que “o balanço é muito positivo, acho que 
conseguimos coletivamente, com a direção do instituto, dar uma contribuição importante”. Ele 
pretende agora voltar para o doutorado em Agroecologia na Universidade de Córdoba, na Espanha, 
que trancou para assumir a presidência do ICMBio, em março de 2012.
Ambientalista veterano
Cláudio Maretti está no WWF há 12 anos. Nos últimos quatro foi líder da Iniciativa Amazônia Viva 
(Living Amazon Initiative - LAI) da Rede WWF.
Formado em geologia pela Universidade de São Paulo (USP), ele fez mestrado em geotecnia e 
doutorado em geografia humana, com tese sobre gestão territorial comunitária no oeste africano.
Maretti participou ativamente da implementação do Programa Áreas Protegidas da Amazônia 
(Arpa), considerado o maior esforço de conservação local da biodiversidade no mundo, que é 
coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e financiado com recursos do Global Environment 
Cláudio também é membro do Conselho Mundial da União Internacional de Conservação da 
Natureza (UICN). Em novembro de 2014, no Congresso Mundial de Parques, Maretti recebeu o Fred 
Packard Award em reconhecimento ao seu trabalho na conservação de áreas protegidas.
Além do anúncio da mudança no ICMBio, a ministra Izabella Teixeira também confirmou Carlos 
Guedes de Guedes para assumir a Secretaria do Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável 
(SEDRS) do Ministério do Meio Ambiente. Guedes foi presidente do Instituto Nacional de 
Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e ex-servidor de carreira do órgão. Além disso, foi 
secretário Extraordinário de Regularização Fundiária na Amazônia Legal Ministério do 
Desenvolvimento Agrário (MDA) e coordenador do Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento 
Rural.
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Petrobras pede para ser assistente do MPF nas ações da Lava Jato


O objetivo é buscar o dinheiro do cartel de volta

A Petrobras informa que protocolou, no dia 24/04, pedidos de ingresso como assistente do Ministério
Público Federal nas sete ações penais decorrentes da “Operação Lava Jato”, nas quais a companhia é 
vítima. Essas ações estão em curso na 13ª Vara Federal de Curitiba (PR).
Com essa medida, a Petrobras, que vem colaborando com as autoridades públicas, pretende atuar de 
forma mais incisiva na busca da reparação do seu prejuízo, visto que a sentença penal condenatória 
poderá garantir à companhia o pagamento de indenização pelos prejuízos oriundos dos delitos.
A Petrobras está tomando todas as medidas junto às autoridades brasileiras para reparar os danos 
sofridos em função dos atos ilícitos denunciados no âmbito da “Operação Lava Jato”.
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Jean-Marie Le Pen, líder da direita francesa, tinha conta no HSBC



Antonio Barros

Foi divulgado pelo site francês Mediapart e pelo suiço 24-heures que o líder de ultra-direita Jean-
Marie Le Pen , presidente de honra da "Frente Nacional", tinha vultosos depósitos no exterior, no 
caso, curiosamente, no HSBC da Suiça. Fontes oficiosas falam em 2,2 MI de euros.
Este senhor é o mesmo que nega a ocorrência de atrocidades nazi-fascitas nas décadas de 30 e 40 do 
século XX e defende a deportação de raças inferiores, expulsão de muçulmanos e medidas racistas 
similares..
Como esse depósito sonegado ao fisco fancês só agora apareceu, veio a se saber que os valores ora 
zelosamente depositados em BVI, Ilhas Virgens Britânicas através do banco suiço Compagnie 
Bancaire Helvétique (CBH). Em 2004, foram enviados às Bahamas, passeando assim de paraiso em 
paraíso fiscal.
Recentemente o cuidadoso Le Pen fez propostas para se estabelecer na França "Câmaras de gás". 
Não se trata de um erro de tradução, eis no original temos: "le Bureau exécutif du parti d'extrême 
droite doit se réunir le 4 mai prochain pour décider s'il sanctionne son président d'honneur après ses 
Todas essas informações foram passadas pelo serviço anti-lavagem de dinheiro Tracfin.
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PAUZINHO DO AECIOPORTO PODE PEGAR 15 ANOS DE CADEIA


Deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Pauzinho de tudo e nada, deve ser julgado hoje 
pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por falsificação de documento particular, falsidade 
ideológica e estelionato; caso envolve a compra de uma fazenda com recursos públicos, que 
teria sido superfaturada em R$ 1 milhão; um dos principais aliados do senador Aécioporto
(PSDB-MG) na oposição, Pauzinho prometeu recolher 1 milhão de assinaturas pelo 
impeachment (qua...qua...qua...) da presidente Dilma Rousseff antes do Primeiro de Maio

 247 - Um dos principais defensores do impeachment da presidente Dilma Rousseff, o deputado 
Paulo Pereira da Silva (SD-SP), que é presidente do Solidariedade, pode sofrer um duro revés nesta 
terça-feira, quando deve ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal por falsificação de documento 
particular, falsidade ideológica e estelionato.
Seu caso, denunciado pelo Ministério Público Federal, envolve a compra com recursos públicos de 
uma fazenda para assentar trabalhadores rurais, que teria sido superfaturada em R$ 1 milhão. O 
processo está na pauta da Primeira Turma e, se Paulinho for condenado, pode pegar pena de 15 anos 
de prisão.
Segundo o processo, a escritura foi adulterada antes de o imóvel ser vendido. Neste caso, Paulinho já 
condenado por improbidade administrativa.
Aliado do senador Aécio Neves, Paulinho é hoje um dos principais defensores do impeachment da 
presidente Dilma Rousseff. "As pessoas esperam uma saída da oposição. Se essa resposta demorar, 
elas não vão acreditar que somos uma opção e não irão às ruas", disse ele recentemente.
Paulinho prometeu coletar 1 milhão de assinaturas a favor do impeachment antes do Primeiro de 
Maio deste ano.
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segunda-feira, 27 de abril de 2015

Quem é o criador do site de difamação Folha Política e por que ele se esconde


Ernani e um de seus colaboradores do “Folha Política”

por : Pedro Zambarda de Araujo

O site de direita Folha Política é um dos maiores propagadores de boatos e desinformação da internet. Seus artigos ou são anônimos ou assinados por uma certa Lígia Ferreira. O idealizador daquilo se chama Ernani Fernandes. Ele era estudante de Direito em maio de 2013, quando escreveu alguns textos atacando o número de ministérios da gestão de Dilma Rousseff.
Fernandes é um dos fundadores do Movimento Contra Corrupção, o MCC, e deu uma entrevista na mesma época, há quase dois anos, defendendo a criação de um veículo de comunicação novo. “[Existe o] caráter tendencioso dos meios de comunicação, aventando a necessidade de uma forma de divulgação de informações isenta”, disse.
O MCC foi criado na época das eleições municipais de São Paulo em 2012 e não apoiou nenhum candidato, criticando inclusive José Serra e Celso Russomanno. No entanto, a partir do ano seguinte, passou a centrar fogo nos petistas.
No site do MCC, há um link de recomendação para a Folha Política. Já na Folha Política, não há nenhum link mencionando o Movimento Contra a Corrupção que a apoia.
Uma leitora do DCM trouxe dados interessantes do site Who.is, que mostra informações sobre registros dos endereços na internet através de dados da instituição americana ICANN (Internet Corporation for Assigned Names and Numbers). Os dados da Folha Política estão ocultos e foram registrados no dia 7 de maio de 2013, na mesma época da entrevista do MCC. O domínio é de Queensland, na Austrália.
Por que um endereço de internet fora do Brasil? Gravataí Merengue, do blog Implicante, diz que faz isso por causa da “exposição indevida que domínios no Brasil (.br) apresentam”. O mesmo blogueiro acusado de receber 70 mil reais do governo Alckmin alega que a opção pelo .org é para obter com mais facilidade a privacidade dentro de solo americano e reduzir custos.
É realmente mais barato lá fora, mas estes sites buscam registros no exterior para não ter que se explicar na Justiça brasileira ou segundo os preceitos do Marco Civil da Internet aprovado no país. A Folha Política parece adotar o mesmo procedimento do Implicante nesse aspecto.
Se você digitar o endereço do site do Movimento Contra Corrupção, o mesmo domínio de Nobby Beach, em Queensland, aparece sem um dono do registro ocultado a pedido dos proprietários. No entanto, o LinkedIn de Ernani Fernandes o liga aos dois sites.
Ele seria administrador de um grupo empresarial chamado Raposo Fernandes. Essa companhia teria uma “escola filosófica” para ensino de humanidades com site próprio. Se você acessar a fanpage no Facebook desta instituição, o que encontra? Textos da Folha Política.
Procurando pelo Who.is da escola filosófica, encontramos como proprietário o nome de Ernani Fernandes Barbosa Neto com um domínio em São Paulo.
Outro autor apareceu em maio de 2013. Seu nome é Allan Carvalho e ele se define como estudante de administração e coordenador nacional do Movimento Contra Corrupção.
O DCM tentou falar com Ernani Fernandes. Por email, perguntamos se a Folha serve como veículo de informação do MCC, se ele realmente é o fundador, quem é o editor, por que não há autores identificados na maioria dos artigos e se eles temem processos. Até o momento da publicação deste texto, ele não nos respondeu.
Em mais de dois anos no ar, o site Folha Política pratica antijornalismo a serviço de uma milícia política. O MCC não tem coragem de se assumir tucano ou pró-PSDB, mesmo fazendo apenas críticas antipetistas. A estrutura desta rede de difamações é um mistério, mas está serviço de alimentar o ódio nas redes sociais para colher frutos.
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Como alguém tão tolo quanto Joaquim Barbosa pode ter chegado ao STF?


JB premiado pela Globo

por : Paulo Nogueira

Como alguém tão tolo quanto Joaquim Barbosa pode ter chegado ao STF?
Os tuítes que ele coloca esporadicamente em sua conta no twitter são um clássico da obtusidade 
desinformada.
Aqueles com os quais ele entusiasmadamente felicitou a Globo pelos 50 anos merecem ser 
embalsamados, como Lênin, para ser desfrutados eternamente pela humanidade quando as pessoas 
quiserem rir.
JB enxergou “avanços consistentes” na integração de negros no jornalismo na Globo.
Vejamos os negros e as negras da inclusão à Globo. São mesmo muitos, e confirmam a tese clássica 
de Ali Kamel – alguém aí falou em Nobel da Antropologia? — de que não somos racistas.
Ei-los.
Carlos Schroeder, Merval, Ali Kamel, Míriam Leitão, Renata Vasconcellos, William Wack, Leilane 
Neibarth, Mônica Waldwogel, Jabor.
Etc etc.
Se você acrescentar os negros da CBN ficará impressionado. Max Gehringer, por exemplo. 
Sardenberg, também. Ou Mauro Halfeld.
É que como é rádio não vemos, só ouvimos as vozes. Mas a inclusão racial é formidável na CBN.
Se você for a uma redação da Globo terá a sensação de que está no vestiário de uma seleção de 
futebol africana.
Joaquim Barbosa enxergou também um formidável traço de união que a Globo trouxe ao Brasil ao 
chegar com seu sinal a todo o país.
Quer dizer: não foi uma rapinagem serial com concessões Brasil afora. Foi uma política generosa da 
Globo de nos unir sob o sotaque carioca dos Marinhos.
Obrigado, Globo amiga!
Joaquim Barbosa agradeceu a Globo por ter ouvido, quando moço, com “absoluto espanto”, o 
sotaque baiano de Caetano Veloso.
Quer dizer: sem a Globo não conheceríamos Caetano Veloso, e nem saberíamos que existe uma 
coisa chamada sotaque baiano no Brasil.
Talvez ele pudesse agradecer a Globo por apresentá-lo também ao sotaque de Liverpool dos Beatles.
urante muitos anos a Globo veiculou essa lengalenga de que aproximou brasileiros. Mas nem ela 
mesma ousa repetir essa falácia mais.
Mas JB faz o serviço.
Em sua efusão global, JB terá alguma noção dos mortos e torturados graças à ação de pessoas como 
Roberto Marinho?
JB já leu algum livro sobre o assunto?
O que vi de JB no Mensalão me fez saber que jamais deveria esperar algo de interessante e 
inteligente dele.
Mas desta vez ele se superou. Ao se juntar ao carnaval autocongratulatória da Globo, ele mostrou 
que boçalidade e bajulação não conhecem limites.
Os Estados Unidos tiveram Muhamammad Ali. Nós temos Pelé.
Os Estados Unidos tiveram Malcom X. Nós temos JB.
Fica aqui a sugestão para que num dos próximos episódios dos 50 anos da Globo todos usem as 
máscaras de carnaval encalhadas de JB.
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Pacote de infraestrutura está orçado em R$ 150 bilhões


Putz..... Moro vai ter um troço....

Exame

Brasília – O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), disse na tarde desta segunda-
feira, 27, que a estimativa inicial de orçamento do pacote de concessões em infraestrutura preparado 
pelo Palácio do Planalto é de cerca de R$ 150 bilhões.
As propostas que serão colocadas em leilão pelo governo foram alvo de reunião de dez horas da 
presidente Dilma Rousseff com ministros no sábado, 25, que terminou sem uma conclusão.
“Acredito que tenha sido a reunião mais importante nos últimos três meses (de governo). Esse 
grande pacote está orçado inicialmente em torno de R$ 150 bilhões nas concessões de aeroportos, 
portos, ferrovias, etc. Foi o que inicialmente (circulou entre os ministros), mas óbvio que as 
contas estão sendo feitas”, disse.
Guimarães disse que conversou com ministros que participaram da reunião para chegar ao número 
do que ele chamou de “grandioso pacote de infraestrutura para o País”.
“Num momento como este, (o pacote) retoma a iniciativa de colocar a economia para funcionar na sua plenitude”, afirmou.
(…)
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Trabalhadores em educação do estado pedem a saída de Helenilson Pontes.


Trabalhadores da educação agora querem a cabeça do Secretário de Educação.

No Blog de augusto alves


Na audiência ocorrida no TJE|PA (22|04) entre o Sindicato e governo Jatene, mediados pela desembargadora, Gleide Moura, os representantes do governo estadual não recuaram nas proposições de atacar os direitos dos trabalhadores em educação, em greve desde o dia 25 de março, por falta de diálogo e responsabilidade de Jatene|Helenilson.
Mesmo com um acordo judicial em mãos, assinado em 2013, o judiciário paraense não conseguiu mediar as divergências nos pontos cruciais que apontam para um possível fim no movimento grevista.
O governo não apresentou uma proposta concreta em suas proposições, como um cronograma definido para a reforma das escolas.
Foi apresentada como proposta de acordo por parte do Sintepp a lotação de 2015, aos moldes da portaria de lotação de 2014, ou que se aplique a Lei 8030/2014. Que o retroativo do Piso, seja pago em no máximo 3 parcelas: maio, junho e julho. Que seja apresentado um cronograma de reforma das escolas. Que o governo estabeleça um prazo mínimo para enviar o projeto do PCCR Unificado para a Alepa e que seja realizado concurso público.
Porém, mais uma vez o governo Jatene, mostrou sua intransigência e reafirmou a posição que levou a categoria à greve. De concreto, o governo retrocedeu da posição divulgada pela mídia anteriormente, sobre a aplicação de 1/3 de hora atividade já em 2015. Dessa forma retorna os 25% atualmente aplicado.
Mais uma vez o judiciário não conseguiu mediar a crise, mesmo tendo em mãos o acordo judicial assinada perante a própria justiça. Com esse reforço o governo Jatene|Helenilson mostrou-se irredutível quanto às reivindicações da categoria.
(Com informações do Sintepp)
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A hora é agora: 6ª feira, 1º de Maio de 2015


Aécio, Cunha, Skaf, Paulinho ‘Boca’ e assemelhados sabem o que fazem. Será que o Dr Moro 
sabe quem é esse tucano ?

A mobilização contra o avanço conservador já não pode tardar. Nada é mais importante do 
que agigantar a força das manifestações neste 1º de Maio. A hora é agora

por: Saul Leblon

Uma semana antes deste 1º de Maio de 2015, 79% da bancada do PSDB na Câmara e uma proporção exatamente igual do PMDB votaram pelo desmonte dos direitos trabalhistas no Brasil. À petulância conservadora o PT respondeu com 100% dos votos em defesa da CLT; o mesmo fez o PSOL.
O cálculo do cientista André Singer encerra grave advertência e uma incontornável convocação.
O conservadorismo considera que é hora e há ‘clima’ para esfolar os assalariados brasileiros, sangrar a esquerda e colocar de joelhos os sindicatos. Um pouco como fez Margareth Tatcher contra os mineiros na emblemática greve de 1984.
Aécio, Cunha, Skaf, Paulinho ‘Boca’ e assemelhados sabem o que estão fazendo.
Rompido o lacre da regulação do trabalho, a ganância dos mercados reinará absoluta na dinâmica do desenvolvimento brasileiro, como aconteceu na ascensão do neoliberalismo com a derrota sindical inglesa de 1984.
A ordem unida da mídia, dos patrões, tucanos e pelegos em torno da agenda da terceirização condensa assim um divisor de época.
Só há uma resposta à altura para isso na História: a construção de uma frente ampla progressista, que comece por ocupar as ruas do Brasil nesta sexta-feira, para devolver ao 1º de Maio o seu sentido e aos democratas um instrumento capaz de reverter o golpe branco que tomou de assalto o país.
Muito do que acontecerá no Brasil nos próximos dias, meses e anos refletirá a abrangência dessa mobilização.
Inclua-se aí a rejeição da PL 4330, mas também o desfecho da espiral golpista travestida de faxina política de seletividade autoexplicativa (leia a análise de Najla Passos; e os editoriais de Joaquim Palhares e de Saul Leblon.)
Nada é mais importante do que agigantar a força das manifestações contra os coveiros da CLT e da democracia social neste 1º de Maio.
Informe-se junto ao seu sindicato, reúna os amigos, convide os colegas de trabalho.
Não cabe mais perguntar que horas são.
O tempo é de dar respostas – nas ruas.
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Nota do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC: Greve na Mercedes é suspensa após 
cancelamento das 500 demissões anunciadas para dia 4 

Movimento fica suspenso até dia 18 de maio, quando haverá nova negociação após balanço de adesões ao novo PDV
Em assembleia realizada na manhã de hoje, 27, pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, os trabalhadores na Mercedes-Benz de São Bernardo decidiram suspender a greve até o dia 18 de maio. A decisão foi tomada após o anúncio da proposta encaminhada pela empresa, que inclui o cancelamento das demissões de 500 trabalhadores previstas para o dia 4 de maio, a prorrogação do layoff até o dia 15 de junho e abertura de um novo PDV (Programa de Demissão Voluntária) para todos os trabalhadores da fábrica.
“Em 18 de maio já tem negociação marcada do Sindicato com a empresa para avaliar o resultado do PDV. Se o resultado reduzir e der conta de administrar o excedente, estará resolvido. Se não, haverá nova negociação e a mobilização será retomada com a mesma força e garra”, explicou o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre.
O presidente do Sindicato, Rafael Marques, ressalta que, apesar do quadro difícil em que estão sendo feitas as negociações com a empresa, foi encontrada uma boa saída para o momento. “Conseguimos barrar as demissões sumárias, que não podíamos aceitar. Agora, com a prorrogação do layoff e um PDV com melhores condições para os trabalhadores, vamos continuar a negociação com a empresa. Não está tudo resolvido, mas conseguimos um bom encaminhamento. E isso só se deu por força da mobilização dos companheiros”, destaca.
“A greve e o acampamento montado nas portarias da fábrica foram importantes para resistir e mostrar a nossa luta pelo emprego. O movimento deu condições de a empresa voltar a conversar com compromisso de discutir o excedente de forma negociada”, afirma o vice-presidente do Sindicato, Aroaldo Oliveira da Silva.
(…)

CUT e movimentos populares realizam 1º de Maio de luta em São Paulo

Defesa dos direitos trabalhistas – em especial um vigoroso “não” ao PL 4330, pela retirada das MPs 664 e 665 do Congresso Nacional – , da democracia, da Petrobras e da reforma política são as principais bandeiras Dia do Trabalhador (a) em 2015
A CUT, a CTB, a Intersindical, o MST, o MTST, a CMP, a FAF e outras importantes organizações dos movimentos sociais, estudantil e sindical, promovem ato conjunto em comemoração ao Dia do Trabalhador e da Trabalhadora neste 1º de Maio (sexta-feira), no Vale do Anhangabaú, centro de São Paulo.
As principais bandeiras que marcam o evento em 2015 são a defesa dos direitos da classe trabalhadora, da democracia, da Petrobras e da reforma política.
A partir das 09h00 os/as trabalhadores/as e militantes vão se concentrar em três pontos da cidade – Luz, Praça da República/Largo do Arouche e Pátio do Colégio – de onde sairão em marcha até o Vale do Anhangabaú, onde a programação do dia de luta tem início – às 10h00 - com realização de ato ecumênico seguido de ato político-cultural.
Só à tarde, a partir às 13h, tem inicio uma programação cultural com shows com Alceu Valença, Leci Brandão, Rappin Hood, GOG, Thobias da Vai-Vai e Elizeth Rosa. Haverá, ainda, espaço de convivência e alimentação, além de unidades móveis de atendimento e outros serviços à população.
(…)

Clique aqui e leia mais sobre os atos do dia 1º de Maio.

QUE FALHA A DE SÃO PAULO !!! HADDAD: “PERDIDOS NO ESPAÇO”


Prefeito de São Paulo nega que irá privatizar o centro de convenções do Anhembi, conforme 
reportagem da Folha de S. Paulo nesta segunda-feira; "Perdidos no espaço: não pretendo 
privatizar o Anhembi, nem arrecadar R$ 1,5 bi com aluguel mas modernizá-lo por PPP", 
respondeu Fernando Haddad (PT), pelo Twitter; a Prefeitura e a SPTuris afirmam em nota 
que a reportagem está "errada".

SP 247 – O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), negou por meio de sua conta no Twitter 
querer privatizar o centro de convenções do Anhembi, conforme noticiou reportagem da Folha de S. 
Paulo nesta segunda-feira 27.
"Perdidos no espaço", criticou Haddad. Segundo a Folha, o prefeito pretende arrecadar R$ 1,5 
bilhão com o aluguel do local. Haddad explicou que não pretende privatizar o espaço "nem 
arrecadar R$ 1,5 bi com aluguel mas modernizá-lo por PPP".
A reportagem da Folha traz uma informação atribuída ao secretário de Turismo e presidente da 
SPturis, Wilson Martins Poit, de que o modelo ideal para concessão ainda será objeto de estudo a 
partir de sugestões das próprias empresas e que "não está descartada a opção por uma PPP".
"Segundo Poit, não está descartada a opção por uma PPP (parceria público-privada), mas a hipótese 
que conta com maior simpatia é de uma sociedade nos moldes da privatização dos aeroportos 
brasileiros", diz trecho do texto.
A Prefeitura de São Paulo e a SPTuris divulgaram uma nota afirmando que a reportagem está 
"errada". Leia abaixo:

Nota de Esclarecimento - Anhembi

A Prefeitura de São Paulo esclarece que a reportagem "Haddad vai privatizar Anhembi", publicada 
hoje na Folha de S.Paulo (A1 e B7, 27/04/2015) está errada.
Não existe a intenção de privatizar o Anhembi. A informação correta é que a SPTuris (empresa de 
turismo e eventos ligada à Prefeitura e responsável pela administração do Anhembi) fará um 
chamamento público por projetos de parceria (PPP) que economizem recursos públicos ao mesmo 
tempo em que proporcionem as necessárias modernização, otimização, expansão e manutenção do 
Anhembi.
Está errada também a interpretação de que haverá um "aluguel" por R$ 1,5 bilhão. Esse valor é uma 
estimativa relativa ao terreno do Anhembi, baseado no valor do metro quadrado na região - o valor 
total do Anhembi, incluindo sua forte marca e seus ativos, é muito superior a isso.
Além disso, o modelo da futura parceria ainda não está definido - poderá ser uma concessão, 
sociedade ou outro tipo de PPP. O chamamento é para apresentação de projetos e soluções, mas 
caberá à Prefeitura modelar, regular e dispor sobre os termos e condições da parceria e da execução 
dos serviços. O modelo de "edifício-garagem" e interligação por monotrilho são, por enquanto, 
sugestões.

Assessoria de Imprensa
Prefeitura de São Paulo e SPTuris
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