O Ibope trouxe números nesta sexta-feira (20) que causaram dor de barriga na milícia e no
Palácio do Planalto. Lauro Jardim, em O Globo, antecipa os números da pesquisa Ibope/CNI
que será divulgada logo mais.
Os números estão aí em cima e seguem revelando a progressiva erosão da popularidade do governo
Bolsonaro, embora não a ponto de desautorizar a interpretação que o próprio bolsonarismo confessa
ter, nas palavras de Ônyx Lorenzoni, hoje no Estadão.
Não tem espaço para muro. Não tem espaço para centro, não. Quem achar que tem espaço para
Não tem espaço para muro. Não tem espaço para centro, não. Quem achar que tem espaço para
centro repetirá o Macri (Mauricio Macri, ex-presidente da Argentina, derrotado na eleição deste ano)
Lauro diz que a pesquisa foi feita entre 5 e 8 de dezembro e, portanto, não teria captado eventuais
efeitos desta nova onda de escândalos das rachadinhas/milícias/chocolates.
A tendência é diferente do que foi registrado pelo Datafolha, uma relativa estabilidade dos índices de
A tendência é diferente do que foi registrado pelo Datafolha, uma relativa estabilidade dos índices de
aprovação/reprovação.
Talvez o nível de agressividade e destempero de Bolsonaro esteja oferecendo um resultado mais
Talvez o nível de agressividade e destempero de Bolsonaro esteja oferecendo um resultado mais
atual de sua avaliação.
Segundo sondagem realizada entre 5 e 8 de dezembro, mas que somente hoje vieram à tona, o quadro
é este:
53% não aprovam a maneira de Bolsonaro governar (eram 40% em abril e 48% em junho e 50% em
53% não aprovam a maneira de Bolsonaro governar (eram 40% em abril e 48% em junho e 50% em
setembro). Aqueles que aprovam somam 41% (eram 51%, 46% e 44% nas pesquisas anteriores). Um
total de 6% não quiseram responder.
A confiança em Bolsonaro também decresceu, mas marginalmente, dentro da margem de erro. Os
que disseram “confiar” no presidente foram 41% dos entrevistados. Em abril, esse percentual era de
51% (caiu para 46% em junho e para 42% em setembro). Por outro lado, 56% disseram “não
confiar” em Bolsonaro (eram 45% em abril e 51% em junho e 55% em setembro).
A confiança em Bolsonaro também decresceu, mas marginalmente, dentro da margem de erro. Os
que disseram “confiar” no presidente foram 41% dos entrevistados. Em abril, esse percentual era de
51% (caiu para 46% em junho e para 42% em setembro). Por outro lado, 56% disseram “não
confiar” em Bolsonaro (eram 45% em abril e 51% em junho e 55% em setembro).
A avaliação positiva (ótimo e bom) do governo era de 35% em abril, caiu para 32% e 31% em junho
e em setembro, respectivamente, e agora está em 29%.
A avaliação negativa (ruim e péssimo), por sua vez, subiu de 27% em abril para 32% em junho, em
setembro chegou a 34% e agora alcançou 38%.
Os que consideram o governo “regular” são 31% (eram 31% em abril e os mesmos 32% em junho e
em setembro). Os que não sabem ou não quiseram responder somaram 3%.
A Paraná Pesquisas e o Datafolha também identificaram que Jair Bolsonaro está em queda livre, sem
parar.
O levantamento do Ibope em tela foi contratado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), que
O levantamento do Ibope em tela foi contratado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), que
entrevistou 2 mil pessoas em 127 municípios. A margem de erro é de 2% para mais ou para menos.
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