O ex-presidente Michel Temer (MDB) se entregou às 14h56 desta quinta-feira (8) à
Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, na zona oeste da capital, após deixar sua
casa; ele estava a bordo de um carro; a Justiça determinou ontem que ele voltasse à prisão
após o TRF-2 revogar recurso que permitia sua saída da prisão
247 - O ex-presidente Michel Temer (MDB) se entregou às 14h56 desta quinta-feira (8) à
Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, na zona oeste da capital, após deixar sua casa.
Ele estava a bordo de um carro. A Justiça determinou ontem que ele voltasse à prisão, pois o TRF-2
(Tribunal Regional Federal da 2ª Região) revogou recurso que permitiu sua saída da prisão. A defesa
do ex-presidente recorreu ao STJ (Superior Tribunal da Justiça) contra a decisão da segunda
instância. A informação é do Portal UOL.
A Justiça deu até as 17h de hoje para que Temer se apresentasse à PF para ficar preso
preventivamente (sem prazo).
Sobre a ação do TRF-2, Temer disse ontem que sua volta à prisão é uma "injustiça" e que não há
Sobre a ação do TRF-2, Temer disse ontem que sua volta à prisão é uma "injustiça" e que não há
provas contra ele.
Em março, o juiz federal Marcelo Bretas, da primeira instância no Rio, determinou a prisão
Em março, o juiz federal Marcelo Bretas, da primeira instância no Rio, determinou a prisão
preventiva do ex-presidente a pedido da força-tarefa do MPF (Ministério Público Federal) na
Operação Lava Jato do Rio. Temer é acusado de ter atuado em um esquema de corrupção
envolvendo a Eletronuclear e a usina de Angra 3.
Quatro dias depois, o desembargador da 1ª Turma do TRF-2 Antonio Ivan Athié concedeu a
liberdade a Temer. Ontem, Athié manteve a decisão que tomou em março, mas foi voto vencido
contra os outros dois desembargadores da Turma: Abel Gomes e Paulo Espírito Santo.
A Justiça também determinou a volta à prisão de João Baptista Lima Filho, conhecido como coronel
A Justiça também determinou a volta à prisão de João Baptista Lima Filho, conhecido como coronel
Lima e amigo do ex-presidente. Ele é tido como braço direito de Temer no esquema de corrupção.
As defesas dos dois negam as acusações.
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