Pastor Sargento Isidório faz ato na Câmara
contra decreto de armas de Bolsonaro
O deputado Pastor Sargento Isidório (Avante-BA) fez um ato na Câmara dos Deputados, em Brasília,
O deputado Pastor Sargento Isidório (Avante-BA) fez um ato na Câmara dos Deputados, em Brasília,
em protesto contra o novo decreto do governo que libera armamento para algumas classes
profissionais. Ele deitou no chão com a roupa manchada, simulando sangue, e uma arma na mão, que
apontou para colegas e visitantes que passavam na Ala das Comissões, segundo a Coluna Esplanada.
"Derramar sangue, é isso que o governo quer?", dizia um dos cartazes espalhados pelo chão. "Não é
"Derramar sangue, é isso que o governo quer?", dizia um dos cartazes espalhados pelo chão. "Não é
essa nação que queremos, nós não somos os EUA. Não somos americanos, somos cidadãos
brasileiros, que queremos a paz", defende o deputado. "Agora vai estar todo mundo armado ali
dentro, imagine o inferno que será essa nação, com todos os políticos armados, imagine a discussão
da reforma da previdência, se por chamar o ministro de tchutchuca terminou daquele jeito... Imagine
todo mundo armado".
Ele defendeu a inclusão social de ex-penitenciários. "Queremos um Brasil com educação. Com
Ele defendeu a inclusão social de ex-penitenciários. "Queremos um Brasil com educação. Com
bandidos e marginais presos e aprendendo profissão, transformar os presídios em escolas agrícolas.
Tirar os presídios dos centros urbanos e levá-los para onde tem terras agricultáveis... Os presidiários
todos têm vontade de aprender uma profissão, estudar. Ao invés de matar, é bem melhor colocar para
aprender uma profissão. Não existe pena de morte na nação", ressaltou.
O político criticou também uma ação da polícia do Rio de Janeiro, com participação do governador
O político criticou também uma ação da polícia do Rio de Janeiro, com participação do governador
Wilson Witzel, na última semana. "O decreto que dá tiro atirou inclusive em cabana evangélica",
afirmou. "Imagine quantas pessoas inocentes morrerão no afã de resolver segurança sem inteligência.
Segurança pública não pode ser resolvida na bala, no fuzil. Segurança pública tem que ter precedido
educação, esporte, lazer". (...)
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