Luta contra os retrocessos por parte do governo Jair Bolsonaro ganhou um novo componente
com a saída de milhares de estudantes às ruas para protestar contra o corte de 30% nos
recursos da educação; apesar do silêncio da mídia tradicional a respeito das manifestações, há
manifestações quase diariamente em várias cidades do país, como em São Paulo, Rio de
Janeiro, Niterói, Curitiba e Salvador, entre outras; dia 15 está marcada mobilização nacional
247 - A luta contra os retrocessos por parte do governo Jair Bolsonaro ganhou um novo componente
247 - A luta contra os retrocessos por parte do governo Jair Bolsonaro ganhou um novo componente
com a saída de milhares de estudantes às ruas para protestar contra o corte de 30% nos recursos da
educação anunciado na semana passada pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub. A despeito
do silêncio da mídia sobre o assunto, já foram registrados protestos em várias cidades do país, como
São Paulo, Rio de Janeiro, Niterói, Curitiba, Salvador, entre outras.
As mobilizações deverão ser reforçadas no dia 15 de Maio – Dia Nacional de Luta em Defesa da
Educação -, quando o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional
e Tecnológica (Sinasefe) pretende convocar estudantes e profissionais da área para um dia de
mobilização e paralisação em protesto contra o desmonte do setor. Segundo o Sinafese, o 15 de maio
será, ainda, "um esquenta" para a greve geral que está sendo sendo preparada para acontecer no dia
14 de junho pelas centrais sindicais.
A nova onda de protestos teve início no último dia 6, quando centenas de alunos, professores e pais
de estudantes de escolas federais realizaram uma manifestação em frente ao Colégio Militar do Rio
de Janeiro, no qual o presidente Jair Bolsonaro participava de uma solenidade em homenagem aos
130 anos da instituição. (Leia no Brasil 247)
No mesmo dia, em Salvador, centenas de pessoas protestaram contra o bloqueio de R$ 3,7 milhões
No mesmo dia, em Salvador, centenas de pessoas protestaram contra o bloqueio de R$ 3,7 milhões
em verbas da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Nesta quarta-feira (8), cerca de 2 mil pessoas
- entre docentes, técnicos e alunos - fizeram uma manifestação no campus Gragoatá da Universidade
Federal Fluminense (UFF), em Niterói. Com 43 mil alunos, a UFF é a maior universidade brasileira
em número de estudantes matriculados.
Também nesta quarta-feira, estudantes da Universidade de São Paulo (USP) ganharam a Avenida
Paulista e participaram de uma "Marcha pela Ciência contra os cortes das verbas na Educação",
pouco após o governo Jair Bolsonaro anunciar um corte das bolsas concedidas a estudantes de
mestrado e doutorado. Em Curitiba, outras centenas de manifestantes participaram de um ato na área
central da capital paranaense em uma mobilização organizada pelo coletivo Lutar e Educar, ligado ao
curso de Pedagogia da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
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