O presidente Jair Bolsonaro e ministros cancelaram um pronunciamento que fariam nesta
quarta-feira (23) no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça; de acordo com o assessor
da Presidência Tiago Pereira Gonçalves, o cancelamento aconteceu devido o que ele e o
governo consideram "abordagem antiprofissional da imprensa"; iniciativa é tomada em meio
ao escândalo das milícias no Rio que ganhou destaque na imprensa nacional; a mãe de um dos
milicianos trabalhou no gabinete de Flávio Bolsonaro (PSL) na Alerj; parlamentar já havia
feito homenagens ao criminoso, suspeito de envolvimento na morte da ex-vereadora Marielle
Franco (PSol); imprensa mundial já atestou o fracasso do discurso do presidente.
247 - O presidente Jair Bolsonaro e ministros cancelaram um pronunciamento que fariam nesta
quarta-feira (23) no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. De acordo com o assessor da
Presidência Tiago Pereira Gonçalves, o cancelamento aconteceu devido o que ele e o governo
consideram "abordagem antiprofissional da imprensa". Iniciativa é tomada em meio escândalos das
milícias no Rio que ganhou destaque na imprensa nacional. Foram presos suspeitos de envolvimento
com o assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSol) e a mãe de um deles - o ex-capitão
do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega -, que está foragido, trabalhou para no gabinete do senador
eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio. Inclusive, o parlamentar
também já tinha feito homenagens ao policial.
A organização do Fórum preparou uma sala com quatro lugares reservados para autoridades
A organização do Fórum preparou uma sala com quatro lugares reservados para autoridades
brasileiras. Havia placas com os nomes de Bolsonaro e dos ministros Sérgio Moro (Justiça),
ErnestoAraújo (Relações Exteriores) e Paulo Guedes (Economia).
O pronunciamento de Bolsonaro estava marcado para 13h (horário de Brasília). De fato, não é
comum um chefe de Estado ou governo não conceder nenhuma entrevista coletiva em Davos, evento
visto como uma vitrine mundial para investidores.
A imprensa mundial atestou a superficialidade do discurso de Bolsonaro em Davos. Sylvie
A imprensa mundial atestou a superficialidade do discurso de Bolsonaro em Davos. Sylvie
Kauffmann, diretora editorial e colunista do Le Monde, por exemplo, citou o “Fiasco de Bolsonaro
em Davos, incapaz de responder concretamente às questões de Klaus Schwab. 15 min. de
generalidades".
Segundo Heather Long, do The Washington Post, o discurso do brasileiro foi um “grande fracasso”.
Segundo Heather Long, do The Washington Post, o discurso do brasileiro foi um “grande fracasso”.
“O presidente brasileiro Bolsonaro falou por menos de 15 minutos. Grande fracasso. Ele tinha o
mundo inteiro assistindo e sua melhor linha era dizer às pessoas para irem de férias ao Brasil.
Bolsonaro é classificado como ‘Trump sul-americano’, mas ele parecia morno".
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