quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

O OUTRO PM DO ESQUEMA DE FLÁVIO BOLSONARO (AQUELE QUE PASSOU 248 DIAS NO PORTUGAL) TAMBÉM TRANSFERIU R$ 1,5MIL PARA A CONTA MONITORADA PELO COAF


Depois de Fabrício Queiroz, o principal envolvido no esquema do clã Bolsonaro, aparece outro 
PM nas nebulosas histórias da família presidencial; o tenente-coronel da PM do Rio Wellington 
Servulo Romano da Silva, que trabalhou para Flávio Bolsonaro por um ano e quatro meses, 
passou 248 dias fora do país durante o tempo em que esteve lotado no gabinete do deputado 
estadual; apesar da ausência, Servulo recebeu os salários e as gratificações pagos pela 
Assembleia Legislativa do Rio.; ele também efetuou uma transferência de R$ 1,5 mil para 
conta monitorada pelo Coaf.
247 - Depois de Fabrício Queiroz, o principal envolvido no esquema do clã Bolsonaro, aparece outro 
PM nas nebulosas histórias da família presidencial. O tenente-coronel da PM do Rio Wellington 
Servulo Romano da Silva, que trabalhou para Flávio Bolsonaro por um ano e quatro meses, passou 
248 dias fora do país durante o tempo em que esteve lotado no gabinete do deputado estadual. 
Apesar da ausência, Servulo recebeu os salários e as gratificações pagos pela Assembleia Legislativa 
do Rio.
De acordo com reportagem veiculada pelo Jornal Nacional nesta quarta-feira (12), Servulo também é
citado no relatório do Coaf como um dos servidores que teriam irrigado a conta movimentada por 
Fabricio de Queiroz com a transferência de R$ 1,5 mil. Durante o período em que ficou fora do 
Brasil, Servulo viajou sempre para Portugal. Em abril de 2015, ele viajou para fora do Brasil por um 
período 44 dias. Na época ele trabalhava como funcionário da vice-liderança do PP, partido de Flávio 
Bolsonaro na ocasião. Apesar disso, ele recebeu integralmente o salário de R$ 5,4 mil. Ainda no 
mesmo ano, ele realizou outras quatro viagens para Portugal. Em 2015, o ex-assessor passou, ao 
todo, 115 dias no exterior.
Já em 2016, ele fez uma outra viagem na qual ficou longe do Brasil entre os dias 9 de março e 8 de 
abril. O servidor foi exonerado do cargo que ocupava na vice-liderança do PP no dia 1 de abril. No 
dia 18 de maio do mesmo ano, contudo, ele foi nomeado para um cargo o gabinete de Flávio, mas 
voltou a viajar para Portugal apenas dois dias depois. Nesta viagem foram mais 15 dias afastado do 
Brasil. Em julho, Servulo fez uma nova viagem para Portugal, onde passou mais 45 dias. Ele foi 
exonerado no dia 1º de setembro de 2016.
Segundo o jornal O Globo, a mãe do tenente-coronel, Nanci Silva, informou que o filho reside em 
Portugal há cerca de dois anos, A mudança teria acontecido após sua esposa ter sido vítima de um 
sequestro.
Flávio Bolsonaro, que foi eleito para o Senado na eleição deste ano, afirmou que não procede a 
informação de que o ex-assessor residia em Portugal durante o período em que trabalhou lotado no 
gabinete. Ainda segundo o parlamentar, o depósito de R$ 1,5 mil é normal e que ele não pode ser 
cobrado por isso. Flávio disse, ainda, a família do ex-assessor possui cidadania portuguesa e que ele 
próprio não é alvo de nenhuma investigação.

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