quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

GENERAIS: ENQUANTO MOURÃO DETONA OS ENVOLVIDOS NO BOLSOGATE O "HELENO INTELIGENCIA PURA" INOCENTA BOLSONARO


Enquanto um general quer punição, outro alardeia inocência no esquema do clã Bolsonaro; o 
general Augusto Heleno, futuro ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, 
inocentou por completo Jair Bolsonaro em entrevista veiculada na madrugada desta quinta-
feira; horas antes, fora veiculada entrevista com o general Hamilton Mourão, vice-presidente 
eleito, havia defendido a investigação do caso e a punição dos envolvidos e qualificado a 
operação de "burrice ao cubo"

O general Hamilton Mourão afirmou em entrevista à revista de extrema-direita Crusoé que o 
esquema Bolsonaro-Queiroz de apropriação de salários de funcionários dos gabinetes Jair e Flávio 
Bolsonaro é uma "burrice ao cubo"; Mourão defende a investigação do caso e a punição dos 
envolvidos; na entrevista, o vice-presidente eleito continuou a alimentar a versão do núcleo militar 
bolsonarista de que haveria "grave ameaça" contra Bolsonaro; segundo o general, os militares dos 
serviços de inteligência indicam ameças de atirador a carro-bomba: "Tem de tudo"
Enquanto um general quer punição, outro alardeia inocência no esquema do clã Bolsonaro. O general 
Augusto Heleno, futuro ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), inocentou por 
completo Jair Bolsonaro em entrevista veiculada na madrugada desta quinta-feira (13) no programa 
Conversa com o Bial, da TV Globo. Horas antes, fora veiculada entrevista com o general Hamilton 
Mourão, vice-presidente eleito, havia defendido a investigação do caso e a punição dos envolvidos e 
qualificado a operação de "burrice ao cubo" (aqui).
Heleno decretou a inocência de Bolsonaro: "O presidente tá isento disso aí porque não teve 
participação. O que apareceu dele é irrisório, uma quantia pequena, e ele mesmo já explicou". O 
"irrisório" de Heleno envolve inicialmente R$ 1,2 milhão, soma que circulou pela conta do PM 
Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flavio Bolsonaro, apenas em 2016, segundo o relatório do 
Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Curiosamente, a soma é muito maior que os 
valores envolvidos, por exemplo, no famoso processo contra Lula conhecido como "sítio de Atibaia".

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