terça-feira, 6 de novembro de 2018

BOFF: PARTE DO POVO ALIENADO OPRIMIDO VOTOU NO SEU OPRESSOR

"Há uma parte da população alienada, analfabeta política, acostumada ao palavrão e à falta de 
respeito, oprimida que vota no seu opressor: esta deu a vitória a um que se alimenta de ódio e 
violência e tem como símbolo uma arma. Esse poderá nos isolar no mundo como uma Coreia 
do 
Norte", afirmou o teólogo e escritor Leonardo Boff

247 - O teólogo e escritor Leonardo Boff disse no Twitter que "há uma parte da população alienada, 
analfabeta política, acostumada ao palavrão e à falta de respeito, oprimida que vota no seu opressor: 
esta deu a vitória a um que se alimenta de ódio e violência e tem como símbolo uma arma. Esse 
poderá nos isolar no mundo como uma Coreia do Norte".
O presidente eleito Jair Bolsonaro demonstra que seguirá uma agenda no mínimo semelhante à do 
governo Michel Temer, o mais rejeitado desde a redemocratização. O futuro chefe do executivo 
federal apoia, por exemplo, a reforma trabalhista, que prevê trabalho temporário. Como 
consequência, dificulta o consumo e a retomada do crescimento econômico pela falta de segurança 
financeira de boa parte da população. 
A equipe do novo presidente deu sinais de que manterá uma política entreguista no pré-sal, o que 
deixa o Brasil de arrecadar cifras incalculáveis de dinheiro para investir na economia e nos serviços 
públicos.
Bolsonaro é conhecido por declarações polêmicas. Ele defende abertamente a pena de morte, 
manifestou posição contra direitos humanos nos presídios, e é a favor do porte de armas para a 
população.
De acordo com o parlamentar, "uma minoria de marginais aterrorizam a maioria de pessoas 
decentes". "Temos que buscar a redução da maioridade penal. Esses marginais não são excluídos. 
São vagabundos", disse em vídeo publicado em fevereiro de 2014. "Tem que dar vida boa pra esses 
canalhas (presidiários)? Eles fodem nós a vida toda e nós trabalhadores vamos manter esses caras 
presos numa vida boa?. "Eles têm que se fuder", disse (relembre).
O novo presidente pode, ainda, criminalizar movimentos sociais, como o MTST e o MST, 
classificando-os como organizações terroristas, sob o argumento de que é necessário proteger a 
propriedade privada.

Nenhum comentário: