A equipe de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro estuda extinguir o Ministério do
Trabalho; a medida radicalizaria a reforma trabalhista do governo Temer; entre outras
responsabilidades, o Ministério é responsável pelo combate ao trabalho escravo no país; o
secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, classificou a proposta
como "nefasta".
Quando ainda estava na tribuna do Senado, onde discursou dizendo ter a Constituição como
Trabalho; a medida radicalizaria a reforma trabalhista do governo Temer; entre outras
responsabilidades, o Ministério é responsável pelo combate ao trabalho escravo no país; o
secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, classificou a proposta
como "nefasta".
Quando ainda estava na tribuna do Senado, onde discursou dizendo ter a Constituição como
um "norte", Jair Bolsonaro disparou diretamente ou por sua assessoria na manhã desta terça
um tweet atacando novamente o Enem por questões da prova realizado no último domingo,
dizendo que elas são "ideologia e politicagem"; no post, disse que vai mudar o modelo de
avaliação do ensino brasileiro; ataques ao Enem acontecem ao mesmo tempo em que o
presidente eleito incentiva alunos a gravarem seus professores em salas de aula com o objetivo
de denunciá-los, institucionalizando a delação no país.
247 - Às 11h desta terça-feira (6), quando ainda estava na tribuna do Senado onde discursou
247 - Às 11h desta terça-feira (6), quando ainda estava na tribuna do Senado onde discursou
afirmando defender a Constituição, Jair Bolsonaro disparou diretamente ou por sua assessoria um
tweet atacando novamente o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Ele e seus filhos estão
furiosos pelo fato de o exame realizado no domingo ter trazido como tema da redação a 'manipulação
do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet' e uma questão que tratava sobre
linguagem utilizada por gays e travestis. Desta vez, Bolsonaro não se limitou a criticar as questões,
mas afirmou que o modelo atual irá mudar e acusou as questões de serem indevidas inclusões de
"ideologia e politicagem" no Enem. O ataque acontece um dia depois do presidente eleito incentivar
alunos a gravarem aulas para denunciar professores.
Qual a razão de incluir ideologia e politicagem nos testes que medem o conhecimento dos nossos
Qual a razão de incluir ideologia e politicagem nos testes que medem o conhecimento dos nossos
alunos? Não devemos fabricar militantes, mas preparar o jovem para que se torne um bom
Datena que professores tenham aulas gravadas por alunos, para que eles sejam denunciados por
supostas "doutrinação" ideológica (aqui).
Ao ser questionado se concorda com a sugestão da deputada estadual eleita em Santa Catarina pelo
Ao ser questionado se concorda com a sugestão da deputada estadual eleita em Santa Catarina pelo
PSL Ana Caroline Campagnolo, Bolsonaro disse que os professores devem se "orgulhar" e não ficar
preocupados, caso algum aluno decida gravar as aulas. "Professor tem que se orgulhar e não ficar
preocupado. Mau professor é o que se preocupa com isso aí", disse ele.
Em vídeo de 2016 divulgado em suas redes sociais, Jair Bolsonaro já havia defendido que alunos
Em vídeo de 2016 divulgado em suas redes sociais, Jair Bolsonaro já havia defendido que alunos
filmassem professores em sala de aula. "Vamos filmar o que acontece nas salas de aula e vamos
divulgar. Os seus pais, os adultos homens de bem têm o direito de saber o que esses professores,
entre aspas, ficam fazendo com vocês em sala de aula", disse Bolsonaro (aqui).
Nenhum comentário:
Postar um comentário