A Havan, uma das empresas centrais mencionadas no escândalo de disparo em massa de
propaganda eleitoral via WhatsApp, utilizou R$ 12.323.338,27 dos cofres públicos para
financiar 147 projetos culturais via Lei Rouanet; ironicamente, a demonização da Lei Rouanet
tem sido uma das peças de panfleto mais utilizadas pelo candidato neofascista Jair Bolsonaro
(PSL) na campanha presidencial.
Por Jotabê Medeiros e Pedro Alexandre Sanches (Farofará/Carta Capital) - A Havan, uma das
empresas centrais mencionadas no escândalo de disparo em massa de propaganda eleitoral via
WhatsApp, utilizou R$ 12.323.338,27 dos cofres públicos para financiar 147 projetos culturais via
Lei Rouanet, pelo mecanismo de incentivo fiscal (o empresário dá o dinheiro e depois o abate do
imposto de renda devido). As informações constam da página da Lei Rouanet no Ministério da
Cultura. O escândalo foi revelado pela Folha de São Paulo em 18 de outubro, a dez dias do segundo
turno.
A demonização da Lei Rouanet tem sido uma das peças de panfleto mais utilizadas pelo candidato
neofascista Jair Bolsonaro (PSL) na campanha presidencial. Frequentemente a militância
neofascista Jair Bolsonaro (PSL) na campanha presidencial. Frequentemente a militância
bolsonarista se vale do argumento para desqualificar artistas que se manifestam contra o candidato,
mas os dados oficiais mostram que a rede de lojas Havan, do empresário bolsonarista Luciano Hang,
é useira e vezeira dos mecanismos de incentivo cultural sob os governos Lula, Dilma e Temer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário