sábado, 20 de outubro de 2018

DOCUMENTO CONFIRMA A BOLSO FRAUDE ELEITORAL NO ZAP



POR FERNANDO BRITO 

Aí está, obtido pela Folha, o orçamento do crime oferecido ao PSDB por uma das empresas 
apontadas como contratadas por empresários para promover a onda de fake news em favor de Jair 
Bolsonaro.
É a oferta, em papel timbrado, quantidade e valores certos, do delito que o marqueteiro de Alckmin 
recusou mas, ao que tudo indica, foi aceita por empresários bolsonaristas, e bem mais de um só.
Ali está a oferta de 130 milhões de disparos de mensagens com “envios em massa de textos, links, 
imagens e vídeos”, a perto de R$ 10 milhões como preço.
Com sete ou oito contratos destes, mais de um bilhão de mensagens de conteúdo indecifrado.
Isso não merece, claro, nenhum tipo de providência dura e urgente, como a tomada pelo TSE de 
Bolsonaro defende a tortura, as execuções e a morte de “pelo menos 30 mil”.
Porque mostrar o que dizia – e repetiu, recentemente, ao louvar um torturador – é, segundo a 
Justiça””criar, artificialmente, na opinião pública, estados mentais, emocionais ou passionais”. Fatos, 
palavras reais, ditas pela própria boca do candidato são, diz o TSE, “artificiais”, embora todos 
saibam que são reais.
Há outros documentos como o mostrado acima sendo, neste momento, apagados e destruídos, os 
“relatórios de entrega,contendo data, hora, números disparados e conteúdo disparados”. Como a 
Justiça não tomou a providência básica de determinar a busca e apreensão de documentos na 
empresas denunciadas, tudo irá desaparecer.
Porque, para a torpe Justiça brasileira, tudo o que surge contra o “seu candidato”, para usar uma 
expressão comum em Curitiba, “não vem ao caso”.

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