Enquanto isso... com placar de 2 a 2, STF adia decisão sobre denúncia contra Bolnossaunaro.
Com o pedido de vista do ex advogado do PCC Alexandre de Moraes, a Primeira Turma do
STF interrompeu com o placar de 2 votos a 2, o julgamento sobre o recebimento ou não de
uma denúncia contra o candidato à Presidência da República.
bandido bom é bandido morto, que não há nada a fazer pela
desigualdade de gênero no mercado de trabalho e que ele não
tem "nada contra os gays", só contra a desconstrução da
"heteronormatividade". Na economia, Bolsonaro só foi
questionado sobre seu "casamento" com Paulo Guedes
por Tiago Barbosa
A fúria indomável do Jornal Nacional contra Ciro Gomes temperou a expectativa de ver os
âncoras peitarem Jair Bolsonaro, candidato cuja linguagem é um mix de fake news de
whatsapp com bordão fascista das passeatas antipetistas.
Era a chance de deixar nua a debilidade das propostas e esvaziar o discurso de ódio do ex-
militar, alçado ao estrelato das pesquisas eleitorais pela lacuna civilizatória e política
instalada com os abusos da Lava Jato.
Mas os entrevistadores falharam com tentativas toscas de exigir complexidade de um
presidenciável cujo compromisso com a humanidade se resume a andar de pé - e não de
quatro como seria mais alinhado ao conteúdo das suas declarações homofóbicas,
misóginas e racistas.
Bonner e Renata Vasconcellos repetiram erros de entrevistas passadas ao tentar extrair de
Bolsonaro constrangimento sobre demonstrações públicas de preconceito e burrice.
Em vão. O candidato logrou visibilidade justamente por se alimentar da barbárie para a
qual a mídia fechou os olhos, em anos recentes, porque era necessário extirpar o PT da
vida pública.
Bonner ousou falar de corda em casa de enforcado e ficou desmoralizado quando o ex-
militar disparou “Eu fico com o Roberto Marinho”, em alusão ao apoio da emissora ao golpe
de 1964 - reconhecido pela empresa 50 anos depois.
A vergonha é redobrada porque a Globo é acusada por forças progressistas de liderar o
golpe parlamentar de 2016 aplicado contra Dilma Rousseff e estendido ao ex-presidente
Lula - silenciado em uma cela após uma condenação sem provas assinada por um juiz
protegido pela emissora.
As reações de Bonner e Renata se resumiram a frases balbuciadas e quase inaudíveis: “Não
vai fazer nada sobre desigualdade salarial (entre homens e mulheres)”, “o senhor concorda
com isso (retirada de direitos do trabalhador)”, afirmaram de forma contida.
A atitude mais enérgica se deu quando Bolsonaro tentou acusar a Globo de remunerar de
forma diferente homens e mulheres. “Pago o seu salário”, chegou a dizer a apresentadora.
Ele já havia acusado a empresa de “pejotizar” os funcionários - prática comum entre as
empresas de mídia para cortar benefícios dos trabalhadores.
Voluntário na ignorância, truculento por vida e oportunismo, o candidato ainda usou o
tempo na TV para defender abertamente o direito de policiais matarem com respaldo do
estado - apologia ao vivo, para milhões de pessoas, em um país conflagrado peloextermínio
de jovens, negros e pobres pelas mãos da criminalidade e de parte de uma polícia
assassina.
Os âncoras silenciaram - assim como sempre se calaram o Ministério Público e o Judiciário,
cujo exemplo de omissão mais recente remonta ao adiamento do julgamento de Bolsonaro,
à tarde, por ter se referido a negros como animais, pesados em “arrobas”.
O pesquisador Jessé Souza defende a tese segundo a qual Bolsonaro é filho da Lava Jato
com a Globo, ou seja, do abuso corporativo com o antipetismo midiático, do fascismo com
a seletividade e a omissão.
Ao fim do JN, Bonner releu fragmento do editorial no qual a Globo reconhece o apoio
equivocado no golpe de 1964.
surtiu pouco efeito.
Enfrentar a tirania de Bolsonaro exigiria da mídia revisar o próprio papel antidemocrático
manifestado, cotidianamente, no desprezo às bandeiras e aos candidatos progressistas.
Mas isso nem a ONU conseguiu mudar.
A fúria indomável do Jornal Nacional contra Ciro Gomes temperou a expectativa de ver os
âncoras peitarem Jair Bolsonaro, candidato cuja linguagem é um mix de fake news de
whatsapp com bordão fascista das passeatas antipetistas.
Era a chance de deixar nua a debilidade das propostas e esvaziar o discurso de ódio do ex-
militar, alçado ao estrelato das pesquisas eleitorais pela lacuna civilizatória e política
instalada com os abusos da Lava Jato.
Mas os entrevistadores falharam com tentativas toscas de exigir complexidade de um
presidenciável cujo compromisso com a humanidade se resume a andar de pé - e não de
quatro como seria mais alinhado ao conteúdo das suas declarações homofóbicas,
misóginas e racistas.
Bonner e Renata Vasconcellos repetiram erros de entrevistas passadas ao tentar extrair de
Bolsonaro constrangimento sobre demonstrações públicas de preconceito e burrice.
Em vão. O candidato logrou visibilidade justamente por se alimentar da barbárie para a
qual a mídia fechou os olhos, em anos recentes, porque era necessário extirpar o PT da
vida pública.
Bonner ousou falar de corda em casa de enforcado e ficou desmoralizado quando o ex-
militar disparou “Eu fico com o Roberto Marinho”, em alusão ao apoio da emissora ao golpe
de 1964 - reconhecido pela empresa 50 anos depois.
A vergonha é redobrada porque a Globo é acusada por forças progressistas de liderar o
golpe parlamentar de 2016 aplicado contra Dilma Rousseff e estendido ao ex-presidente
Lula - silenciado em uma cela após uma condenação sem provas assinada por um juiz
protegido pela emissora.
As reações de Bonner e Renata se resumiram a frases balbuciadas e quase inaudíveis: “Não
vai fazer nada sobre desigualdade salarial (entre homens e mulheres)”, “o senhor concorda
com isso (retirada de direitos do trabalhador)”, afirmaram de forma contida.
A atitude mais enérgica se deu quando Bolsonaro tentou acusar a Globo de remunerar de
forma diferente homens e mulheres. “Pago o seu salário”, chegou a dizer a apresentadora.
Ele já havia acusado a empresa de “pejotizar” os funcionários - prática comum entre as
empresas de mídia para cortar benefícios dos trabalhadores.
Voluntário na ignorância, truculento por vida e oportunismo, o candidato ainda usou o
tempo na TV para defender abertamente o direito de policiais matarem com respaldo do
estado - apologia ao vivo, para milhões de pessoas, em um país conflagrado peloextermínio
de jovens, negros e pobres pelas mãos da criminalidade e de parte de uma polícia
assassina.
Os âncoras silenciaram - assim como sempre se calaram o Ministério Público e o Judiciário,
cujo exemplo de omissão mais recente remonta ao adiamento do julgamento de Bolsonaro,
à tarde, por ter se referido a negros como animais, pesados em “arrobas”.
O pesquisador Jessé Souza defende a tese segundo a qual Bolsonaro é filho da Lava Jato
com a Globo, ou seja, do abuso corporativo com o antipetismo midiático, do fascismo com
a seletividade e a omissão.
Ao fim do JN, Bonner releu fragmento do editorial no qual a Globo reconhece o apoio
equivocado no golpe de 1964.
surtiu pouco efeito.
Enfrentar a tirania de Bolsonaro exigiria da mídia revisar o próprio papel antidemocrático
manifestado, cotidianamente, no desprezo às bandeiras e aos candidatos progressistas.
Mas isso nem a ONU conseguiu mudar.
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