quarta-feira, 29 de agosto de 2018

DELATOR USADO PELO MP TUCANO-DIREITISTA DE SÃO PAULO CONTRA HADDAD TEVE OBRA BILIONÁRIA SUSPENSA POR ELE


“TJSP arquiva procedimento investigatório criminal contra promotor Marcelo Milani”:

atuava de maneira distinta quanto ao governo estadual (PSDB) e o municipal à época (PT):http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:XjPqrRk3EVMJ:g1.globo.com/sao-
sp.html+&cd=6&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br  Aqui a matéria da Carta Capital indicando que 
Milani é suspeito em sua atuação quando o alvo é Tucano: 
Tirem suas conclusões...
O delator Ricardo Ribeiro Pessoa, controlador da UTC Participações, que firmou acordo de
colaboração premiada com a Procuradoria-Geral da República e é a principal fonte das acusações do
Ministério Público de São Paulo ao candidato a vice do PT, Fernando Haddad, teve um contrato
bilionário cancelado pelo petista assim que assumiu a prefeitura. Em fevereiro de 2013, o então
prefeito Haddad suspendeu a implantação de um túnel de 2,3 quilômetros ligando a Avenida Roberto
Marinho à Rodovia dos Imigrantes, uma obra da UTC em parceria com a Odebrecht contratada por
seu antecessor, Gilberto Kassab, que custaria 2,5 bilhões de reais aos cofres públicos.
De acordo com o promotor Wilson Tafner, a UTC teria pago, ao longo de 2013, mesmo ano em que
teve sua obra bilionária suspensa, dívidas da campanha eleitoral de Haddad com uma gráfica. Ele
pede a condenação do petista, o bloqueio de seus bens e a perda dos direitos políticos. Em entrevista
coletiva nesta terça-feira no Rio, o vice de Lula disse que a acusação não faz sentido. “Não entendo
por que a imprensa não pergunta ao Ministério Público o que eles querem com isso. Por que não
perguntam ao promotor: como é que depois do cancelamento de uma obra superfaturada alguém
faria um favor desses para um político?

Como é que o Ministério Público de São Paulo utiliza a delação de um empresário prejudicado por um político para tentar incriminar o mesmo político que o prejudicou? Não vale mais o princípio da suspeição?
Haddad demonstrou estranheza de que seja
justamente um empresário prejudicado por ele
em benefício dos cofres públicos que esteja
sendo utilizado pelo MP para acusá-lo. “O ex-
presidente da UTC, Ricardo Pessoa, é um
corrupto confesso. Sobre meu caso específico, ele
tinha razão para mentir. Com 44 dias de meu
governo, eu cancelei uma obra bilionária da UTC
e da Odebrecht, do túnel Roberto Marinho.
Cancelei porque meu secretário me trouxe a
informação de que essa obra estava
superfaturada”, disse Haddad.
“Eu pergunto: como é que um prefeito que cancela uma obra de um corrupto, bilionária, passa por
um constrangimento destes, ao invés de receber do Ministério Público os devidos agradecimentos
por ter salvado algumas centenas de milhões de reais? O que está por trás disto, faltando 45 dias para
a eleição?”, questionou. “O que tem de escândalo no governo do Estado durante 24 anos que o
PSDB atua em são Paulo, tem escândalo em todo canto, no metrô, na Dersa, na CPTM, na merenda,
não tem nada ali que pare em pé. E não há nada, nenhum procedimento. E justamente num caso onde
demonstrei que é possível governar com lisura, cancelando a obra, da Odebrecht e da UTC, que eram
sócias?”

Outra boa pergunta é: como é que o Ministério Público de São Paulo utiliza a delação de um
empresário prejudicado por um político para tentar incriminar o mesmo político que o prejudicou?
Não vale mais o princípio da suspeição? Será que os promotores não sabiam que Haddad cancelou a
obra do delator que agora utiliza para atacá-lo? Difícil, porque saiu em todos os jornais na época.
Confira:



As empreiteiras, como a UTC, estavam insatisfeitas com os cortes nas grandes obras feitos por
Haddad ao assumir a prefeitura. Matéria publicada pela Folha de S.Paulo em outubro daquele ano
dizia textualmente; “o diretor de uma grande entidade que reúne empreiteiras disse à Folha que o
setor estava preocupado. A gestão Haddad, em avaliações internas, havia feito um ‘freio de
arrumação’ para tentar colocar as finanças em ordem e não deveria priorizar as grandes obras.
Somente ‘pintava faixas no asfalto’, sobre as faixas exclusivas para os ônibus”.
Como se pode acreditar na seriedade de um Ministério Público que permite a empreiteiros acusar
um político que os fez lucrar menos?

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