terça-feira, 31 de julho de 2018

ENQUANTO A PGR JUNTO AO STF ACOBERTAM MINISTROS DO TCU E STJ.....DODGE 61, O CARRO VELHO DE TEMER, RECORRE DE DECISÃO DO STF QUE COLOCOU DIRCEU EM LIBERDADE


Dodge 61 diz que STF violou direitos da Lava Jato ao 
libertar Dirceu A procuradora-geral da República, carro de estimação de Temer na 
PGR, Dodge 61, recorreu da decisão da Segunda Turma do STF que colocou o ex-ministro José 
Dirceu em liberdade; segundo a PGR, o julgamento apresenta vícios no tocante as regras 
processuais e da fundamentação que lastreou o habeas corpus favorável a Dirceu.

Tabelas da Odebrecht são arquivadas sem investigação
Entregue por delatores da construtora Odebrecht, uma planilha com nomes e números de "valores de
passe" relacionados a 22 políticos e autoridades, incluindo dois ministros de cortes superiores, não
foi investigada pela PGR do Carro de estimação de Temer, (Dodge 61).
O documento acabou arquivado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no bojo de um inquérito que
apurou supostos pagamentos ao deputado federal Bruno Araújo (PSDB-PE).
A planilha foi encaminhada pelo delator João Antônio Pacífico Ferreira em dezembro de 2016 para
integrar o acordo de colaboração premiada homologado pelo STF em 2017.
Pacífico, 64, foi diretor-superintendente da Odebrecht nas regiões Norte e Nordeste. Ele era
responsável pelos relacionamentos políticos da empresa nas duas regiões do país, em especial
Pernambuco.
A planilha intitulada "Final JP" lista políticos e autoridades de Pernambuco, como Bruno Araújo, a
respeito de quem a PGR abriu o inquérito.
No final de 2016, Pacífico corroborou os dados da planilha, em depoimento prestado em Natal (RN).
Em junho, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e a Polícia Federal pediram 60 dias para
concluir a investigação, mas o ministro do STF Dias Toffoli mandou arquivar o caso. Argumentou
que o inquérito perdurava “por prazo significativo, com prorrogações sucessivas”.
Junto com o inquérito, foi arquivada a planilha. O depoimento de Pacífico foi gravado pela PGR em
vários vídeos. Ele falou sobre irregularidades em obras públicas, como as do Canal do Sertão e da
ferrovia Norte-Sul. Em nenhum momento, porém, foi indagado sobre outros nomes e inscrições na
mesma planilha que citava Bruno Araújo.
Identificados como “goleiros”, a planilha traz as prováveis referências ao ministro do STJ Francisco
Falcão, que presidiu o tribunal de 2014 a 2016, ao lado de um “valor de passe” de 200, ao ministro
do TCU (Tribunal de Contas da União) José Múcio e ao ex-ministro do TCU José Jorge, ambos ao
lado da inscrição 300.
Como os delatores também não foram indagados oficialmente sobre as inscrições, não há
confirmação sobre a natureza dos valores. (...)
Em tempo: Francisco Falcão foi corregedor do CNJ entre 2012 e 2014.

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