quarta-feira, 21 de março de 2018

SERÁ QUE O JUDGE MURROW SABE O ENDEREÇO DO CEL. LIMA?

O laranja do ladrão presidente está em toda parte - menos em Curitiba... Danado!
Temer

A Polícia Federal (PF) encontrou, na sede da Eldorado Celulose, um registro das agendas do ex-
presidente da empresa José Carlos Grubisich que reforça as suspeitas de que o coronel reformado da 
Polícia Militar João Baptista Lima Filho tenha atuado em negociações relativas ao setor portuário. 
Lima já foi apontado como operador financeiro do presidente Michel Temer no porto de Santos. De 
acordo com o registro, Grubisich teria se encontrado com Lima em 28 de julho de 2015, um mês 
após o porto da Eldorado em Santos ser inaugurado. Procuradas, as defesas do coronel e do 
empresário informaram que não iriam comentar o episódio. 
Em sua delação premiada, o executivo do grupo J&F, controlador da JBS e da Eldorado, Ricardo 
Saud relata que as obras do porto para escoar a produção da fábrica da Eldorado foram embargadas 
pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) um mês após começarem, em 2015, e só 
teriam sido liberadas após ele procurar o então vice-presidente Temer. O peemedebista teria 
prometido interceder junto à diretoria da estatal. Na delação, Saud não cita o envolvimento do então 
presidente da Eldorado. Mas o registro do encontro na agenda de Grubisich reforça as suspeitas e 
abre uma nova linha de investigação sobre o episódio.
No site da Argeplan, empresa de engenharia do coronel Lima, não há nenhuma obra no Porto de 
Santos entre os projetos executados por ela, e tampouco a Eldorado ou a Codesp aparecem na lista de 
clientes da empresa. (...)

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