Lagoa de chorume no lixão da Estrutural: liquido é 120 vezes mais nocivo que o esgoto
domésticoDouglas Rodrigues/Poder360
Biodigestão é melhor alternativa a lixões do que aterros, diz
especialista. Processo tem menos custo e pode ser feito em
menor escala Gás é convertido em energia, tanto para carros
quanto elétrica
PALOMA RODRIGUES e DOUGLAS RODRIGUES
A luta do Brasil para fechar seus lixões e construir aterros sanitários é uma corrida para o século 20. É o que diz a professora de gestão ambiental da USP, Sylmara Gonçalves Dias. Para ela, o mundo caminha para aplicar regras do século 21, onde o destino para os resíduos orgânicos é a biodigestão.
“A política do aterro amarra o município a pensar em 1 consórcio, mas há outras saídas”, diz Sylmara, completando:
“Pensamos em algo que favoreceu a indústria de limpeza urbana, porque eles têm a tecnologia de aterro e não querem perder o ganha pão, mas o aterro custa muito para o Estado.”
Já o processo de biodigestão é menos custoso, porque pode ser feito em menor escala. Ele ocorre em grandes tanques, que funcionam como uma panela de pressão, onde a matéria orgânica (restos de alimentos) é decomposta. Do procedimento é gerado 1 gás que pode ser convertido em energia, tanto para automóveis quanto elétrica. Como 60% do lixo produzido no país é resíduo orgânico, a matéria-prima para essa fonte de energia é imensa.
Alguns aterros no Brasil já utilizam o gás excedente do próprio tratamento do lixo no aterro:
“A geração de energia do biogás é uma tendência real”, diz o diretor da Estre –maior empresa de limpeza urbana do Brasil–, Gustavo Caetano.
Hoje, 2 dos 13 aterros da empresa captam o gás gerado na operação diária do lixo.
PALOMA RODRIGUES e DOUGLAS RODRIGUES
A luta do Brasil para fechar seus lixões e construir aterros sanitários é uma corrida para o século 20. É o que diz a professora de gestão ambiental da USP, Sylmara Gonçalves Dias. Para ela, o mundo caminha para aplicar regras do século 21, onde o destino para os resíduos orgânicos é a biodigestão.
“A política do aterro amarra o município a pensar em 1 consórcio, mas há outras saídas”, diz Sylmara, completando:
“Pensamos em algo que favoreceu a indústria de limpeza urbana, porque eles têm a tecnologia de aterro e não querem perder o ganha pão, mas o aterro custa muito para o Estado.”
Já o processo de biodigestão é menos custoso, porque pode ser feito em menor escala. Ele ocorre em grandes tanques, que funcionam como uma panela de pressão, onde a matéria orgânica (restos de alimentos) é decomposta. Do procedimento é gerado 1 gás que pode ser convertido em energia, tanto para automóveis quanto elétrica. Como 60% do lixo produzido no país é resíduo orgânico, a matéria-prima para essa fonte de energia é imensa.
Alguns aterros no Brasil já utilizam o gás excedente do próprio tratamento do lixo no aterro:
“A geração de energia do biogás é uma tendência real”, diz o diretor da Estre –maior empresa de limpeza urbana do Brasil–, Gustavo Caetano.
Hoje, 2 dos 13 aterros da empresa captam o gás gerado na operação diária do lixo.
Há 1 projeto a ser desenvolvido no próximo ano para que o aterro de Paulínia, em São Paulo, administrado pela Estre, também comece a receber motores para biodigestão. Serão 26, ao todo. A vantagem dessas estruturas é que podem ser empreendimentos menores e menos custosos, enquanto os aterros demandam muito dinheiro e exigem 1 volume grande de lixo para compensarem sua construção.
“Podemos fazer de forma descentralizada, em cada bairro, em pequenas cidades”, diz Sylmara. “Não precisamos de grandes monumentos para tratar nosso lixo.”
“Podemos fazer de forma descentralizada, em cada bairro, em pequenas cidades”, diz Sylmara. “Não precisamos de grandes monumentos para tratar nosso lixo.”
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