sexta-feira, 8 de setembro de 2017

TEMER E CUNHA COMPRARAM VOTOS DE DEPUTADOS NO GOLPE DE 2016, DIZ FUNARO


O golpe de 2016, contra a presidente Dilma Rousseff e contra a própria democracia brasileira, 
foi comprado; quem afirma é o corretor Lúcio Funaro, que disponibilizou os recursos para a 
operação; segundo revela em sua delação premiada, Funaro diz que Eduardo Cunha e Michel 
Temer se falavam diariamente às vésperas do impeachment; num belo dia, Cunha pediu 
dinheiro para comprar os votos necessários e Funaro viabilizou a operação; ação que pede a 
anulação do golpe está nas mãos do ministro Alexandre de Moraes, indicado por Temer para o 
Supremo Tribunal Federal.

247 – O aspecto mais relevante da delação premiada do corretor Lúcio Funaro não é a revelação de 
esquemas de corrupção na Caixa Econômica Federal, no FI-FGTS e em outros feudos ocupados pelo 
PMDB e pela turma de Michel Temer. Trata-se do roubo da própria presidência da República, com a 
compra de votos no impeachment fraudulento aceito por Eduardo Cunha.
O golpe de 2016, contra a presidente Dilma Rousseff e contra a própria democracia brasileira, foi 
literalmente comprado, diz Funaro, que disponibilizou os recursos para a operação.
Segundo revela em sua delação premiada, obtida pelo jornalista Robson Bonin, da revista Veja, 
Funaro diz que Eduardo Cunha e Michel Temer se falavam diariamente às vésperas do impeachment.
Num belo dia, Cunha pediu dinheiro para comprar os votos necessários e Funaro viabilizou a 
operação, liberando o dinheiro para a compra dos deputados da bancada de Cunha.
Atualmente, a ação que pede a anulação do golpe está nas mãos do ministro Alexandre de Moraes, 
indicado por Temer para o Supremo Tribunal Federal.
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