Dupla da pesada
Jornal GGN - A coluna de Mônica Bergamo nesta sexta (8) aponta que fontes ligadas a Lava Jato acham que Rodrigo Janot dá tratamento diferenciado ao ex-procurador Marcelo Miller no escândalo da JBS. Hoje advogado em um escritório que ajudou no acordo de leniência da empresa de Joesley Batista, Miller é suspeito de ter cometido irregularidades no acordo de cooperação dos empresários.
"Advogados observam que, para os padrões da Lava Jato, a PGR foi cuidadosa com Miller. Dizem que por muito menos do que foi constatado nos grampos da J&F em relação a ele, o banqueiro André Esteves teve a casa invadida pela Polícia Federal e foi levado preso para Bangu 8, no Rio. Ele tinha sido citado em uma conversa de Delcídio do Amaral com Nestor Cerveró", apontou Bergamo.
Segundo a colunista, "a expectativa nos meios jurídicos é grande em relação ao caminho que Miller tomará. Investigado e sujeito a operações de busca e apreensão ou mesmo à prisão, ele poderia apontar o dedo de volta para a PGR (Procuradoria-Geral da República)."
Na PGR, há receio de que Miller diga que "fez tudo com o conhecimento dos ex-companheiros da Operação Lava Jato, hoje coordenada por Sérgio Bruno. A PGR diz que ninguém no órgão tinha conhecimento de que ele estaria ajudando a J&F na delação. Janot disse considerar os indícios sobre Miller 'gravíssimos'."
O ex-procurador, que está buscando advogados criminalistas que assumam a sua defesa, presta depoimento na PGR nesta sexta (8).
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