segunda-feira, 12 de junho de 2017

Morre uma das maiores lideranças da Transamazônica e Xingu


Uma perda irreparável
  
Morre em Altamira, um dos maiores empresários e pessoa que lutou pelo desenvolvimento e
fortalecimento do comércio local e regional.
Respeitado no meio social por ter pulso firme e carisma, Vilmar Soares esteve à frente da ACIAPA e 
em diversas organizações voltadas para a organização das empresas na cidade.
Com um currículo de trabalho e ações sociais em Altamira e Região, Vilmar conquistou amigos, 
respeito e acima de tudo espaço para atuar em inúmeras frentes de busca por recursos, investimentos 
e desenvolvimento da região Transamazônica e Xingu.
Com um currículo de trabalho e ações sociais em Altamira e Região, Vilmar conquistou amigos, 
respeito e acima de tudo espaço para atuar em inúmeras frentes de busca por recursos, investimentos 
e desenvolvimento da região Transamazônica e Xingu.
Vilmar foi internado com urgência no Hospital Regional com problemas sérios de diabetes, nas 
primeiras horas da manhã deste sábado (10), e infelizmente não conseguiu mais lutar contra a doença 
e faleceu já durante a noite.
Fica aqui nosso profundo pesar a um homem que deixou seu nome marcado na história de Altamira. 
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Vilmar Soares, uma das maiores lideranças das regiões Transamazônica e Xingu. O empresário de 54
anos morreu por insuficiência hepática.
Um dos grandes líderes da região, Vilmar atuou de forma ainda mais forte em nome da região. Em 
2009 criou o Fórum Regional de Desenvolvimento Econômico e Socioambiental da Transamazônica 
e Xingu (FORT Xingu), organização civil criada para estudar e criar alternativas com o objetivo de 
estimular e implantar modelos de desenvolvimento sustentável para a região composta pelos 11 
municípios que fazem parte das áreas de influência direta e indireta do Projeto AHE Belo Monte.
A frente do Fort Xingu fez com que a entidade acompanhasse as discussões sobre a construção de 
Belo Monte. E reivindicou investimentos em qualificação profissional para que, concluídas as obras, 
os moradores pudessem ter oportunidades de emprego.
Na luta por uma região melhor, o empresário concedeu centenas de entrevistas, sempre baseado em 
dados e mostrando conhecimento no que confiava. “Esse ano mais de quatrocentas empresas já 
chegaram aqui. E com o aumento da demanda, vem o aumento de preço”, disse em uma reportagem 
do Jornal Nacional em agosto de 2011.
Após um ano de início da construção de Belo Monte, Vilmar mostrou firmeza ao criticar a 
morosidade da aplicação das compensações socioambientais. “Os serviços de saúde e educação estão 
tão esgotados quanto o trânsito. A falta de luz é recorrente, e o lugar vive um boom imobiliário com 
construções e bairros inteiros que surgem em todas as partes”, contou em uma entrevista concedida a 
Agência France Press em junho de 2012.
Foi graças a pessoas como Vilmar Soares que se criou o Plano de Desenvolvimento Regional 
Sustentável (PDRS) do Xingu institucionalizado por meio do Decreto nº 7.340, de 21 de outubro de 
2010, cuja finalidade é implementar políticas públicas e iniciativas da sociedade civil que promovam 
o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida de mais de 400 mil pessoas que 
habitam os Municípios de Altamira, Anapu, Brasil Novo, Gurupá, Medicilândia, Pacajá, Placas, 
Porto de Moz, Pacajá, Senador José Porfírio, Uruará e Vitória do Xingu.
Talvez nem tudo tenha saído como Vilmar planejou, mas com certeza deixou um legado imensurável 
para o desenvolvimento regional da Transamazônica e Xingu.
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