segunda-feira, 12 de junho de 2017

COM MEDO DE LULA, "SANTO" "PIB" E "MINEIRINHO" FECHAM COM O "POSTIÇO"


Cientes de que não teriam chances de vencer o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, três 
caciques do PSDB se uniram no abraço de afogados com Michel Temer; Geraldo Alckmin, 
Aécio Neves e João Doria agora usam a influência que têm dentro do partido para impedir o 
desembarque e sustentar Temer no Planalto; o objetivo é contar com o apoio do peemedebista 
da máquina do governo federal para as eleições de 2018, em que Lula lidera em todos os 
cenários nas pesquisas de intenção de voto. 

247 - Em troca de apoio as eleições de 2018 —em que as pesquisas de intenção de voto indicam que 
o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria o vencedor em todos os cenários—, três tucanos de 
peso decidiram se empenhar para sustentar Michel Temer no Planalto.
Geraldo Alckmin, Aécio Neves e João Doria já não escondem que manobram para dar sustentação 
ao peemedebista.
"O PSDB chega ao dia da reunião de sua Executiva com um forte movimento contrário ao 
desembarque da base do governo Michel Temer, diferentemente do que se via na semana passada, 
quando a debandada era a hipótese mais provável no partido. Segundo tucanos da cúpula, a 
tendência, hoje, é que não haja o rompimento com o Palácio do Planalto, mas que todos fiquem 
livres para se posicionarem como quiserem sobre o governo.
A possível permanência dos tucanos foi conseguida às custas de muitas conversas com o Palácio do 
Planalto, capitaneadas, principalmente, por pressões do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), 
que luta por sua sobrevivência política, e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, de olho nas 
eleições presidenciais de 2018", diz reportagem de Júnia Gama e Cristiane Jungblut em O Globo.
No Estado de S.Paulo, reportagem de Alberto Bombig e Pedro Venceslau tem a participação de 
Doria no "Fica Temer" como destaque.
"Para auxiliares de Temer, as pretensões eleitorais de Alckmin e Doria favorecem um entendimento 
deles com o Planalto neste momento. A dupla também receia que a saída do PSDB da base 
governista leve o partido automaticamente para a oposição, o que favoreceria o PT e deixaria o 
governador numa posição de isolamento político para 2018. A ambos ainda interessaria manter 
Temer no cargo, ainda que com baixa popularidade, até 2018, quando um dos dois poderá ser o 
candidato a presidente.
No PSDB, a compreensão é de que a substituição de Temer, via eleição indireta no Congresso, 
poderia abrir caminho para Rodrigo Maia (DEM-RJ) ser candidato e permanecer no cargo de 
presidente, o que elevaria o cacife eleitoral do partido dele para 2018 e dificultaria um entendimento 
com os tucanos. 
Até a noite deste domingo, 11, Doria e Alckmin trabalhavam fortemente pelas pretensões de Temer 
dentro do PSDB. Porém, ambos não querem tomar o carimbo de “fiador” de um presidente prestes a 
ser denunciado no Supremo Tribunal Federal. Por isso, a dupla aceita dar mais um crédito a Temer, 
mas com prazo de validade definido e sujeito a uma mudança de rumos, na dependência de eventuais 
“fatos novos” e decisões da Justiça."
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