Imparcial de Curitiba diz que "não faz sentido"...
No dia 16/V, o Conversa Afiada publicou nota em que a defesa do Presidente Lula questiona a
legitimidade dos papéis - inclusive uma suposta relação de e-mails - apresentados por Léo Pinheiro a
Sergio Moro, no âmbito da Operação Lava Jato.
Dizia um trecho da nota:
(...) Suposto e-mail de 2012 (página 17 da suposta relação de e-mails) faz referência a uma
Dizia um trecho da nota:
(...) Suposto e-mail de 2012 (página 17 da suposta relação de e-mails) faz referência a uma
reportagem do jornalista Fausto Macedo de 04/03/2016: (http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-
suposta comunicação datada de 2012 fazer referência a uma reportagem publicada em março de
2016? O que se chama de "registro de encontros" é um papel unilateral e sem origem.
Agora, Cristiano Zanin Martins, advogado de Lula, diz que Sergio Moro, o Imparcial de Curitiba,
não aceita apurar a falsidade desses documentos:
A defesa de Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao TRF4 para rever o ato do Juízo da 13ª Vara Criminal
Federal de Curitiba e determinar a instauração do incidente de falsidade documental e a realização
das provas necessárias para apurar a extensão das alterações realizadas no documento apresentado
por José Adelmário Pinheiro Filho nos autos da ação penal n. 5022040-92.2017.4.04.7000/PR.
A medida tem previsão no artigo 145 do Código de Processo Penal e a parte tem o direito de
A medida tem previsão no artigo 145 do Código de Processo Penal e a parte tem o direito de
submeter à perícia papéis juntados no processo, quando houver possibilidade de falsidade total ou
parcial do material.Os papéis foram apresentados por Pinheiro no dia 15/05/2017.
Há uma cadeia de supostos e-mails que, embora indiquem terem sido remetidos em 06/09/2012,
Há uma cadeia de supostos e-mails que, embora indiquem terem sido remetidos em 06/09/2012,
fazem referência a uma reportagem do portal do jornal O Estado de S. Paulo de 04/03/2016.
O magistrado reconheceu ter havido inclusão de conteúdo nos e-mails, mas diz, sem qualquer base,
O magistrado reconheceu ter havido inclusão de conteúdo nos e-mails, mas diz, sem qualquer base,
tratar-se de "comentário descritivo”, colocado por um advogado “provavelmente contratado pela
OAS ou por José Adelmário Piinheiro Filho”. Assim, segundo o juiz Sérgio Moro, o questionamento
sobre a autenticidade "não faz sentido".
Cristano Zanin Martins
Cristano Zanin Martins
____________________________________________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário