quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

JUÍZA CORAJOSA DESBLINDA ANGORÁ


Dra Formisano pede "desculpas" ao MT!   E dá lição ao "professor" de Direito Constitucional. 
Quá, quá quá!
Em nova decisão contra a nomeação de Moreira Franco para o cargo de ministro da Secretaria-Geral 
da Presidência, a juíza Regina Coeli Formisano, da 6º Vara Federal do Rio, pede desculpa a Michel 
Temer por seu parecer.
(...)
Ela afirma que um “magistrado não pode se trancar em seu gabinete e ignorar a indignação popular” 
para acolher a ação popular contra Moreira.
“Peço, humildemente perdão ao Presidente Temer pela insurgência, mas por pura lealdade as suas 
lições de Direito Constitucional. Perdoe-me por ser fiel aos seus ensinamentos ainda gravados na 
minha memória, mas também nos livros que editou e nos quais estudei. Não só aprendi com elas, 
mas, também acreditei nelas e essa é a verdadeira forma de aprendizado”.
Em seguida, Regina compara a atual nomeação de Temer ao que fez a ex-presidente Dilma Rousseff 
ao nomear Lula como ministro.
“Por outro lado, também não se afigura coerente, que suas promessas ao assumir o mais alto posto da 
Republica sejam traídas, exatamente por quem as lançou no rol de esperança dos brasileiros, que 
hoje encontram-se indignados e perplexos ao ver o seu Presidente, adotar a mesma postura da ex-
Presidente impedida e que pretendia também, blindar o ex-presidente Luiz Ignácio Lula da Silva”, 
diz a juíza. 

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A Advocacia-Geral da União havia informado que nesta quinta-feira (9) derrubou na Justiça a liminar que suspendia a nomeação de Moreira Franco como ministro da Secretaria-Geral da Presidência.
Nesta quarta (8), o juiz Eduardo Rocha Penteado, da Justiça Federal do Distrito Federal, determinou por meio de decisão liminar (provisória), a suspensão da ida de Moreira Franco para o ministério.
A ação com base na qual o juiz decidiu foi apresentada por três cidadãos na primeira instância da Justiça Federal em Brasília, sob a alegação de “desvio de finalidade” e “ofensa à moralidade”.
Eles argumentam que Moreira Franco foi nomeado pelo presidente Michel Temer, após a homologação da delação premiada da Odebrecht, para ganhar o chamado “foro privilegiado” – direito de ser investigado somente no Supremo Tribunal Federal (STF).  
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