quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

OPOSIÇÃO VAI AO STF CONTRA PRESENTE BILIONÁRIO DE TEMER ÀS TELES


Líder da oposição, Lindbergh Farias (PT-RJ), e outros 12 senadores impetraram mandado de 
segurança contra o presente do governo de Michel Temer às empresas de telecomunicações, 
com entrega de patrimônio estatal físico avaliado em R$ 68 bilhões e perdão de multas 
avaliadas em R$ 20 bilhões; "A aprovação da doação às telefônicas teve processamento 
irregular, sua sanção por Temer será criminosa", denunciou o senador Roberto Requião 
(PMDB-PR), sobre o projeto de autoria do deputado Daniel Vilela (PMDB-GO), aprovado no 
último dia 6; "100 bilhões para as telefônicas e 49 anos de trabalho para o povo se aposentar. 
Temeridade?", coloca ainda Requião; o recurso foi distribuído no STF ao ministro Teori 
Zavascki, mas por conta do recesso, está nas mãos da presidente do Supremo, Cármen Lúcia

 247 - Senadores da oposição entraram com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal 
contra o projeto de lei do deputado Daniel Vilela (PMDB-GO), aprovado no último dia 6, que prevê 
um presente bilionário do governo Temer às empresas de telecomunicações.
O documento foi impetrado pelo líder da oposição, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), e outros 12 
senadores: Gleisi Hoffmann, Regina Sousa, Fátima Bezerra, Roberto Requião, Ângela Portela, 
Thieres, Reguffe, Paulo Rocha, Lídice da Mata, Humberto Costa e Vanessa Grazziotin.
O texto aprovado prevê a entrega de patrimônio estatal físico às empresas avaliado em R$ 68 bilhões 
e perdão de multas avaliadas em R$ 20 bilhões.
Nessa semana, o senador Roberto Requião fez duras críticas à iniciativa: "A aprovação da doação às 
telefônicas teve processamento irregular, sua sanção por Temer será criminosa". "100 bilhões para as 
telefônicas e 49 anos de trabalho para o povo se aposentar. Temeridade?", colocou ainda.
O recurso foi distribuído no STF ao ministro Teori Zavascki, mas por conta do recesso, está nas 
mãos da presidente do Supremo, Cármen Lúcia. Assista ao vídeo de Requião criticando o projeto de 
lei, que ele chama de "escândalo sem limite":
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