O Boca de Jacaré Geddel Vieira Lima, braço direito e batedor de Carteiras de Michel Temer,
falou à jornalista Cristiana Lôbo, da Globonews, e admitiu ter pressionado o ex-ministro
Marcelo Calero a liberar uma obra na Bahia, que segundo arquitetos e urbanistas, agride o
patrimônio histórico; segundo Geddel, "em tempos de crise, é preciso estimular investimentos
para animar a economia"; o problema é que Geddel tem uma unidade no imóvel e advogar em
causa própria representa o crime de advocacia administrativa, o 321 do Código Penal, com
pena de três meses a um ano de prisão, além de multa; Cristiana não se convenceu dos
argumentos de Geddel e postou, no Twitter, que é preciso agir "dentro das normas"; governo
Temer pode perder mais um ministro neste sábado.
Bahia 247 – O ministro Geddel Vieira Lima, braço direito de Michel Temer, confessou.
Ao falar com a jornalista Cristiana Lôbo, da Globonews, ele admtiu ter pressionado Marcelo Calero,
Bahia 247 – O ministro Geddel Vieira Lima, braço direito de Michel Temer, confessou.
Ao falar com a jornalista Cristiana Lôbo, da Globonews, ele admtiu ter pressionado Marcelo Calero,
agora ex-ministro da Cultura, a liberar um espigão em Salvador, que, segundo arquitetos e
urbanistas, agride o patrimônio histórico da capital baiana.
Segundo Geddel, "em tempos de crise, é preciso estimular investimentos para animar a economia."
O problema é que Geddel tem uma unidade no imóvel e advogar em causa própria representa o
O problema é que Geddel tem uma unidade no imóvel e advogar em causa própria representa o
crime de advocacia administrativa, o 321 do Código Penal, com pena de três meses a um ano de
prisão, além de multa.
"Foi logo que tomei posse, não demorou mais do que um mês. Depois desse recurso não tomei mais
conhecimento. Até que, no dia 28 de outubro, uma sexta-feira, por volta de 20h30, recebo uma
ligação do ministro Geddel dizendo que o Iphan estava demorando muito a homologar a decisão do
Iphan da Bahia. Ele pede minha interferência para que isso acontecesse, não só por conta da
segurança jurídica, mas também porque ele tem um apartamento naquele empreendimento. Ele disse:
'E aí, como é que eu fico nessa história?'", contou Calero, em entrevista publicada neste sábado (leia
aqui).
Cristiana não se convenceu dos argumentos de Geddel e postou, no Twitter, que é preciso agir
Cristiana não se convenceu dos argumentos de Geddel e postou, no Twitter, que é preciso agir
"dentro das normas". Ou seja: o governo Temer pode perder mais um ministro neste sábado.
Eis a redação do artigo 321 do Código Penal:
Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública,
Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública,
valendo-se da qualidade de funcionário:
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.
Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:
Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.
Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:
Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.
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